sexta-feira, 7 de abril de 2023

Crack The Sky – Animal Notes (1976/Lifesong)


Sabe aquela que falou que uma banda ia saindo em meados dos anos 70 e parece que vai comer tudo nos EUA, e no final nada? Bem, esses eram Crack The Sky. Músicos renomados no final dos anos 60 que em 1975 lançaram um álbum de estreia autointitulado para grande surpresa e deleite da crítica. A proposta merecia. Arty hard rock em todo o seu esplendor. Era para ser aumentado em "Animal Notes" (1976) e "Safety in Numbers" (1978). Deixando uma tremenda vida antes de sua primeira separação. Nada menos do que haverá até três paradas-arranca mais. A última de 96 até o presente, na qual continuam e já contabilizam trinta discos. Muitas mudanças de membros e estilos. Vamos nos concentrar nos anos 70. Crack The Sky foi uma banda de seu tempo. Um compêndio maravilhoso, bom demais para ser verdade, de Max Webster, City Boy, Mr. Big e, acima de tudo, Queen.

John Palumbo (vocais, teclados), Rick Witkowski e Jim Griffiths (guitarras e vocais), Joe Macre (baixo, vocais) e Joey D'Amico (bateria, vocais). Todo mundo canta, atenção. Isso diz muito.

"We Want Mine" captura o charme da arte do meio-oeste à la Styx, REO Speedwagon ou Angel e o eleva aos altares do subgênero. E com uma raia dixieland-New Orleans incluída. "Animal Skins", sem perder o aroma da Costa Oeste, acrescenta uma melodia oriental que tanto gostavam Mr. Mercurio ou Jaimito Zeppelino. Um tema que seria perfeito em "No Quarter" de Page/Plant (inclui orquestra de cordas). Mas este é um disco de hard rock, não vamos esquecer. E "Wet Teenager" tem, como todo o álbum. Mixado em hard prog das guitarras May / Curulewski e harmonias diretas desses grupos, (você deve saber do que estou falando).

Outra preciosidade com nuances inesgotáveis ​​é "Maybe i can enganar Everybody (Tonight)" (6'00), que se liga a pomposas naves fantasmagóricas esquecidas como Alpha Centaury, Zon ou Bighorn. Paradigma de como deve ser uma grande música de Pomp rock com letras maiúsculas. Uma ode ao bom gosto fazendo hard rock. Isso ninguém fez. 

Virando-se, "Rangers at Midnight" (7'34) ofereceu mais um épico melódico de Queen/Elton John. Com uma parede vocal e aproximações instrumentais bombásticas que tocaram na mesma liga que The Mark & ​​​​Clark Band - Carnegie, Jim Steinman-Meat Loaf-Todd Rundgren's Utopia, Andy Pratt ou Benny Mardones. A sequência já era ininterrupta. "Virgin .... no" é a Rússia encontra o Angel encontra o Mr. Big (Reino Unido). Todos aqueles nostálgicos por "A Day at the Races"... já ouviram "Invaders from Mars"? Ou o "Play On" final?!!!.......



Se você ignorar uma banda que suava abrindo para Styx, Supertramp, Rush, Foreigner, ELO, Yes, ZZ Top, Kansas, Edgar Winter, Frank Zappa, Boston ou Heart no auge de suas carreiras, você merece a condenação eterna. para "Bohemian Rhapsody" até o fim dos tempos.


        

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