O renomado e premiado tecladista gaúcho, conhecido nos quatro cantos do mundo, foi membro fundador da banda Apocalypse no início dos anos 80, lançando quinze álbuns oficias ao longo de quase quarenta anos de carreira, fazendo com que o sul do Brasil se tornasse ainda mais prestigiado no gênero, pelo talento irretocável de suas composições e instrumentações impecáveis.
Pessoalmente falando, tenho extrema admiração e respeito pelo músico em questão que, com toda sua vocação, consegue abranger de forma magistral o uso de complexas timbragens de sintetizadores em lindas composições sinfônicas com uma elegância instrumental que poucos conseguem imprimir.
O novo álbum, Moment In Paradise, foge um pouco das composições eletrônicas e melódicas tão aclamadas por Fritsch. Neste trabalho, ele procura incluir instrumentações mais voltadas para o Fusion de forma mais experimental com certa ênfase nos pianos mesclados ao Moog, Clavinet , Hammond e Rhodes. Além, claro da clássica cozinha baixo/bateria que dá um toque a mais ao disco como um todo.
Vale lembrar que além de músico, Fritsch também possui uma carreira acadêmica onde leciona na UFRGS em Trilha Sonora, Música Eletrônica e Computação Musical na graduação e no Programa de Pós-graduação em Música e foi o idealizador do Centro de Música Eletrônica do Instituto de Artes da UFRGS – complexo de laboratórios dedicado à composição musical auxiliada por computador.
Foto: Daniel Motta |
Disponibilizo abaixo o release oficial do álbum enviado pelo próprio Eloy Fritsch ao Progrockvintage como forma de divulgação ao impecável trabalho produzido com muita maestria.
"O compositor e tecladista Eloy Fritsch irá lançar nas plataformas digitais o novo CD Moment in Paradise. Neste décimo quarto álbum solo o tecladista gravou doze novas músicas, incluindo a suíte "High Places"; formada por quatro partes em estilo instrumental fusion.
Será um álbumdiferente dos anteriores, muito diversificado e com uma variedade de ideias e harmoniasmodernas provenientes do Jazz. A composição “Moment in Paradise” é no estilo sinfônico eprocura recriar a imagem da capa do álbum que representa o compositor ainda criança navegando em seu bote sobre um caminho de teclado que leva a um lugar de sonhos e fantasias.
O álbum ainda traz a composição “Silver Dream”, uma homenagem ao tecladista Keith Emerson do grupo inglês ELP, que faleceu em 2016, uma das influências de Fritsch para compor esse disco. Fritsch comenta: “Este álbum é bem diferente do anterior Journey to the Future lançado em 2019. Ao invés de ser melódico e eletrônico baseado em sintetizadores, o novo disco é rock e fusion, com uma variedade maior de solos e improvisos nas músicas. Na maioria das composições, além de bateria e baixo, eu uso sons de piano e outros teclados clássicos como o Clavinet, Rhodes Fender, órgão Hamond e Minimoog”.
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