Começamos o ano à pouco tempo,mas o ano anterior foi muito complicado do início ao fim para mim e acredito que para muitos também, por razões diversas que passam desde as questões políticas e econômicas, e a pandemia.
Para tanto, nada melhor do que voltar bem no tempo, pelo menos uns quarenta anos para nos deparar com o ELP, isso mesmo, o Emerson Lake & Palmer, em plena forma, com tudo o que tem de direito.
E por estar plena forma, nada melhor do que se exibir em um festival de música, mais precisamente em Puerto Rico, regado a muito sol caribenho, intitulado, “The Mar Y Sol Festival '72”, mostrando como se faz e se executa música de verdade.
E por estar plena forma, nada melhor do que se exibir em um festival de música, mais precisamente em Puerto Rico, regado a muito sol caribenho, intitulado, “The Mar Y Sol Festival '72”, mostrando como se faz e se executa música de verdade.
O mais interessante neste tipo de álbum e especificamente com o ELP é que quando estão sob os holofotes, tudo pode acontecer e o improviso comanda o espetáculo, portanto não é de se admirar uma exibição da música Tarkus, na íntegra durando 23 minutos ou mesmo eles estarem executando a música Rondo com seus mais de 18 minutos sempre dando uma nova dimensão a estas músicas.
Álbum de poucas e longas músicas, tudo o que um fundamentalista xiita progressivo como eu aprecia, logicamente recheado de muito virtuosismo e dedicação, notadamente registrado em cada nota, com Keith Emerson destruidor sobre seus teclados, sempre retirando tudo que um Moog Modular pode oferecer e Greg Lake com sua tradicional e poderosa voz e elegância ao empunhar seu baixo ou guitarra e claro, o não menos poderoso Carl Palmer a aplicar toda a sua fúria em sua antológica bateria com a sabedoria dos grandes percussionistas que o precederam.
Bem, o ELP é uma das bandas mais manjadas do Rock Progressivo, portanto, não adianta ficarmos nos alongando em elogios e rasgações de seda, pois realmente eles não precisam disto há muito tempo, mas vale a pena comentar este álbum em questão por não fazer parte da discografia oficial da banda e creiam, a gravação está ótima, com qualidade muito acima do que tenho escutado, dando para perceber detalhes sutis e muito interessante nas músicas.
Para começar, antes que a resenha acabe, o nome deste álbum é “Emerson, Lake & Palmer - Live At The Mar Y Sol Festival '72”, gravado na cidade Vega Baja, Puerto Rico entre os dias 1 a 3 de abril de 1972 e logicamente por tratar-se um festival, outros nomes de peso também estiveram por lá como, B.B. King; Black Sabbath; Faces, Dave Brubeck, Almann Brothers Bands, Alice Cooper; Osibisa e tantos outros que prestigiaram este evento.
Muito bem, quanto às músicas, lógico, só tem pérolas, pois além das citadas logo acima, temos também, Hoedown, Take a Pebble, Lucky Man, Piano Improvisation (sensacional) e pasmem, Pictures At An Exhibition sendo apresentada em um festival de rock, só mesmo sendo loucos e gênios, mas como eles se enquadram nas duas categorias, está tudo certo e podem crer, deu tudo certo.
ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!
ELP
Keith Emeson;
GregLake;
Carl Palmer
Tracks:
01.Hoedown
02.Tarkus
03.Take A Pebble
04.Lucky Man
05.Piano Improvisation
06.Pictures At An Exhibition
07.Rondo
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