quarta-feira, 26 de abril de 2023

Os 5 álbuns fundamentais para entrar no universo do Magma

 

Com certeza o Magma não é uma banda qualquer, as composições que eles oferecem são sem dúvida uma viagem profunda e emocionante em todos os sentidos. Uma vez que você decide prestar atenção nele e entrar neste mundo cheio de sons e estímulos, não há como voltar atrás. Vai mudar tudo o que você pensa sobre música, é algo único no gênero, difícil de digerir às vezes. A música deles não é algo de todos os dias, pois para entender a proposta desse grande grupo é preciso dar toda a atenção e ouvir com atenção o que eles oferecem. 

Em seu tempo eles foram contra tudo, não é à toa que são considerados dentro do estilo "Rock in Opposition", criando assim um novo gênero musical que funde primorosamente rock progressivo, jazz, ópera, soul, funk e tudo o que a música envolve. . 

 Selecionamos 5 álbuns do Magma e em poucas palavras contaremos um pouco sobre eles para que você possa se apresentar a Zeuhl e ao planeta Kobaïa.

1.- Magma, relançado como Kobaïa (1970).

É após a morte de John Coltrane que Christian Vander criou a proposta criativa de Magma, repleta de paisagens sonoras e complexidades musicais.

Aqui nasce o Zeuhl, este álbum conta a história de “Kobaïa”, um planeta fictício onde se instala um grupo de refugiados em fuga da Terra.


2.- Mekanïk Destructïw kömmandöh (1973)

Seu terceiro álbum, o mais reconhecido e aclamado por seus fãs. Um trabalho impecável, como todo álbum do Magma. É complexo e perfeitamente executado. Sem dúvida, esta é uma das maiores obras musicais criadas na história do rock progressivo, da música de vanguarda e do jazz fusion. 


3.- Üdü Wüdü (1976)

Sendo o sexto trabalho composicional e o único com pouca participação do fundador da banda, este álbum marca um claro trabalho de transição, uma proposta diferente dentro deste universo de sonoridades que é o Zeuhl. É difícil de engolir, mas se você quer conhecer essa banda e sua história, tem que ouvir. Funk, sons étnicos e africanos preenchem este álbum.


4.-Attahk (1978)

O oitavo álbum da banda marca uma diferença em relação aos trabalhos anteriores, que se caracterizam pela sonoridade Zeuhl, aqui, como em "Üdü Wüdü", encontraremos muito jazz fusion, funk e soul.

Com este álbum conseguem atrair um público maior. É um trabalho perfeitamente realizado com cada nota em seu lugar.

 





5.- Ëmëhntëhtt-Ré (2009)

Este álbum é o terceiro capítulo da trilogia Köhntarkösz (1974), conta-nos como esta personagem encontra o túmulo do imperador assassinado Ëmëhntëhtt-Ré milhares de anos depois. A obra é dividida em um tema composto por 4 partes juntamente com dois cortes, "Finehrarium Kanht" e "Sehe". 



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