A balada de João Saramago
Letra e música de Paco Bandeira
Repertório de Alfredo Guedes
De lenço ao pescoço, chapéu dasabado
Samarra curtida de pele de borrego
Cansado da jeira, João Saramago
Risca a pederneira, acende um cigarro
Caminha por veredas a passo marcado
Um velho costume que tem de soldado
Pensa de maneira no país mudado
Que o tempo correndo, eu sempre parado
Já se vê ao longe o monte do guizo
João Saramago ensaia um sorriso
Entra na rotina, senta-se à lareira
No burro de azinho à espera da ceia
Deita-se com ela, não pode haver nada
Que o filho mais velho já ouve e já fala
Rompe a mdrugada, pega no machado
Que vida lixada, João Saramago
A Beatriz da Ribeira
António Vasconcelos / Eugénio Pepe
Repertório de Anabela
A Betraiz da Ribeira
Era a vendedeira com maior cartaz
Num corpo esguio, travessa
Virava a cabeça a qualquer rapaz
Mal rompia a magrugada
A sua chegada era um festival
Ela era a luz da Ribeira
Era a mais brejeira que o sol e o sal
Ó Ribeira, ó Ribeira
Levanta a voz e apregoa
No mercado da Ribeira
Estão as mulheres mais bonitas de Lisboa
Ó Ribeira, ó Ribeira
Grita alto o teu pregão
Venham todos à Ribeira
Ver as mulheres que cá estão, que belas são
Bravia e cheia de brio
O fado vadio era todo seu
Na Grande Noite do Fado
Cantou e deu brado lá no Coliseu
Deixou de ser vendadeira
Hoje é cantadeira, percorre o país
E a malta diz na Ribeira
Vai ser a primeira, que seja feliz
Repertório de Anabela
A Betraiz da Ribeira
Era a vendedeira com maior cartaz
Num corpo esguio, travessa
Virava a cabeça a qualquer rapaz
Mal rompia a magrugada
A sua chegada era um festival
Ela era a luz da Ribeira
Era a mais brejeira que o sol e o sal
Ó Ribeira, ó Ribeira
Levanta a voz e apregoa
No mercado da Ribeira
Estão as mulheres mais bonitas de Lisboa
Ó Ribeira, ó Ribeira
Grita alto o teu pregão
Venham todos à Ribeira
Ver as mulheres que cá estão, que belas são
Bravia e cheia de brio
O fado vadio era todo seu
Na Grande Noite do Fado
Cantou e deu brado lá no Coliseu
Deixou de ser vendadeira
Hoje é cantadeira, percorre o país
E a malta diz na Ribeira
Vai ser a primeira, que seja feliz
À beira da minha rua
João Monge / Popular *fado menor*
Repertório de Mísia
À beira da minha rua
Bateu um mar pequenino
Era regaço da lua
À beira do meu destino
Dobrei a voz com as mágoas / E dela fiz um barquinho
São águas senhor, são águas / Deixai este meu caminho
Fechei os olhos ao mar / Que ele me leve a perder
Este jeito de cantar / Tem esta forma de ver
Tão longe vai o barquinho / Que até o mar continua
Parte e regressa sózinho / À beira da minha rua
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