Um bom fadista, numa revista com galhardia
Sempre que canta põe na garganta mais melodia
Deve cantar sem vacilar, uma cantiga
Num lindo fado muito arrastado à moda antiga
Não é actor, mas tem valor, nobreza e calma
Quando a cantar sabe arrancar pedaços de alma
Um bom fadista é um artista perante o povo
Deve mostrar, quando a cantar, um estilo novo
O fado antigo é um amigo por nós eleito
Ninguém o esquece, pois bem merece todo o respeito
Dizem agora que o fado outrora era canalha
E foi cretino por ser do signo de quem trabalha
Sempre que canta põe na garganta mais melodia
Deve cantar sem vacilar, uma cantiga
Num lindo fado muito arrastado à moda antiga
Não é actor, mas tem valor, nobreza e calma
Quando a cantar sabe arrancar pedaços de alma
Um bom fadista é um artista perante o povo
Deve mostrar, quando a cantar, um estilo novo
O fado antigo é um amigo por nós eleito
Ninguém o esquece, pois bem merece todo o respeito
Dizem agora que o fado outrora era canalha
E foi cretino por ser do signo de quem trabalha
Disse-te em ondas verdades
António Cálem / José Lopes *fado Lopes*
Repertório de António de Noronha
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Disse-te em ondas verdades
Que foram morrer na areia
Falei de amor e saudade
Numa noite em maré cheia
Só as gaivotas voltaram
O resto ficou no mar
Os olhos que te sonharam
Não mais te podem sonhar
Por isso esta praia nua
Que eu vim encontrar depois
Não sei se um dia foi tua
Nem se foi de nós os dois
Repertório de António de Noronha
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Disse-te em ondas verdades
Que foram morrer na areia
Falei de amor e saudade
Numa noite em maré cheia
Só as gaivotas voltaram
O resto ficou no mar
Os olhos que te sonharam
Não mais te podem sonhar
Por isso esta praia nua
Que eu vim encontrar depois
Não sei se um dia foi tua
Nem se foi de nós os dois
Desilusão
Henrique Rego / Joaquim Campos *alexandrino*
Repertório de Ercília Costa
Quando deixei meu lar a minha mãe chorava
Vencida pela dor do nosso apartamento
E eu sorria então; meu peito suspirava
Por outro lar feliz, sem pranto e sem tormento
Mas a desilusão quebrou o meu encanto
Como o acordar quebra o sono mais profundo
P’las ruas da desgraça eu arrastei o meu pranto
E tornei-me da noite um astro vagabundo
Um dia fui bater ao lar abandonado
E achei a solidão na casa onde nasci
E desde então me fiz remorso dum passado
Repleto de afeição, que por amor vendi
Repertório de Ercília Costa
Quando deixei meu lar a minha mãe chorava
Vencida pela dor do nosso apartamento
E eu sorria então; meu peito suspirava
Por outro lar feliz, sem pranto e sem tormento
Mas a desilusão quebrou o meu encanto
Como o acordar quebra o sono mais profundo
P’las ruas da desgraça eu arrastei o meu pranto
E tornei-me da noite um astro vagabundo
Um dia fui bater ao lar abandonado
E achei a solidão na casa onde nasci
E desde então me fiz remorso dum passado
Repleto de afeição, que por amor vendi
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