A cantadeira ambulante
Pedro Homem de Melo / Jaime Santos *fado alfacinha*
Repertório de Teresa TaroucaA cantadeira ambulante / Canta-nos tão devagar!
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Os noivos passam - não cessa / O encanto dessa cantiga!
Tristeza que não castiga / Porque o amor é promessa
A cantadeira ambulante / Canta-nos tão devagar!
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Passam dois velhos – má sorte / A dor daquela cantiga!
Voz negra, voz inimiga / Onde há pronúncios de morte
A cantadeira ambulante / Canta-nos tão devagar!
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Passa um menino – tão brando / O som daquela cantiga!
E a canção da rapariga / Vai fugindo e vai brincando
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Os noivos passam - não cessa / O encanto dessa cantiga!
Tristeza que não castiga / Porque o amor é promessa
A cantadeira ambulante / Canta-nos tão devagar!
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Passam dois velhos – má sorte / A dor daquela cantiga!
Voz negra, voz inimiga / Onde há pronúncios de morte
A cantadeira ambulante / Canta-nos tão devagar!
Ao pé dela, nesse instante / Só para a ouvir cantar;
Passa um menino – tão brando / O som daquela cantiga!
E a canção da rapariga / Vai fugindo e vai brincando
A cantar é que te deixas levar
Letra e música de: José Mário Branco
Repertório de Camané
A cantar... a cantar é que te deixas levar
A cantar... tantas vezes enganada te vi
Ai Lisboa... quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
Lenço branco perdeste-te no cais
Pensaste "nunca mais", disseram-te "até quando"?
A cantar... fizeram-te calar
A dor que, para dentro, ias chorando
Tanta vez quiseste desistir
E vimos-te partir sem norte
A cantar... fizeram-te rimar
A sorte que te davam com má sorte
Tanta vez... p'ra te enganar a fome
Usaram o teu nome nas marchas da Avenida
A cantar... puseram-te a marchar
Enquanto ias cantando distraída
A cantar... deixaram-te sonhar
Enquanto foi sonhar à toa
A meu ver, fizeram-te esquecer
A verdadeira marcha de Lisboa
Repertório de Camané
A cantar... a cantar é que te deixas levar
A cantar... tantas vezes enganada te vi
Ai Lisboa... quem te dera estar segura
Que o teu canto é sem mistura
E nasce mesmo de ti
Lenço branco perdeste-te no cais
Pensaste "nunca mais", disseram-te "até quando"?
A cantar... fizeram-te calar
A dor que, para dentro, ias chorando
Tanta vez quiseste desistir
E vimos-te partir sem norte
A cantar... fizeram-te rimar
A sorte que te davam com má sorte
Tanta vez... p'ra te enganar a fome
Usaram o teu nome nas marchas da Avenida
A cantar... puseram-te a marchar
Enquanto ias cantando distraída
A cantar... deixaram-te sonhar
Enquanto foi sonhar à toa
A meu ver, fizeram-te esquecer
A verdadeira marcha de Lisboa
A carta do adeus
Maria L.Moniz Pereira / Mário Moniz Pereira
Repertório de Celeste Rodrigues
Eu vou escrever outra vez / Mais uma carta de adeus
Mais uma carta perdida / Errada como esta vida
Que eu agradeci a Deus
Porque foi Deus que te fez
Meu amor, tu não me vês
Só vês a carta que lês
Não vás portanto inventar
Que a estou escrevendo a chorar;
Se estou bem, ou se estou mal
Isso agora é quase igual
Nesta carta que aqui vês
Vê apenas o que lês
Eu já não posso ceder / Um dia tinha de ser
Um dia tinha de vir / Em que fosse eu a partir
Em que fosse eu a dizer
Meu amor, não pode ser
A carta chegou ao fim
E bem ou mal redigida
Leva tudo o que há de mim
Leva toda a minha vida
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