A cidade a horas mortas
José Guimarães / Manuel dos Santos
Repertório de Fernando João~
Almas vencidas na cidade a horas mortas
Vidas perdidas sem saber p’ra onde vão
Em cada rua há sempre um vulto qualquer
Um homem, uma mulher
Amantes da solidão
Do candeeiro da esquina
Densa névoa esconde a luz
Parece uma lamparina
A iluminar uma cruz;
Essa cruz de tanta vida
Que não tem luz, não tem nada
Quanta verdade escondida
Nas sombras da madrugada
Passos marcados batem nas pedras da rua
Olhos cansados vagueando ao Deus dará
As horas mortas são refúgio dos sem nada
Que encontram na madrugada
O que o dia não lhes dá
Vidas perdidas sem saber p’ra onde vão
Em cada rua há sempre um vulto qualquer
Um homem, uma mulher
Amantes da solidão
Do candeeiro da esquina
Densa névoa esconde a luz
Parece uma lamparina
A iluminar uma cruz;
Essa cruz de tanta vida
Que não tem luz, não tem nada
Quanta verdade escondida
Nas sombras da madrugada
Passos marcados batem nas pedras da rua
Olhos cansados vagueando ao Deus dará
As horas mortas são refúgio dos sem nada
Que encontram na madrugada
O que o dia não lhes dá
À cidade do labor
Silvestte José / Manuel maria Rodrigues *marcha do manel maria*
Repertório de Angelo Oliveira
São João sem ser o santo
É uma cidade de encanto
Trabalhadora e ordeira
Não falo dum São qualquer
Pra que fiquem a saber
É São João da Madeira
Bem perto do litoral
Capital de Portugal / Na indústria do calçado
Quem tiver cabeça ao léu
Cá encontra algum chapéu / Pois aqui è fabricado
È concelho bem pequeno
No entanto atinge o pleno / Olhando ao nível de vida
Cidade nova onde abunda
Emblema idolatrado
Muito industrializado / O povo lhe tem amor
Que cá passa nunca esquece
Esta terra se conhece / Pelo seu grande labor
Desde sempre ganhou fama
E acendeu sua chama / Que mantém viva a madeira
Dum São João laborioso
Operário voluntarioso / Com trabalho de primeira
A cidade saudade
Rodrigo Serrão / Casimiro Ramos *fado três bairros*
Repertório de Kátia Guerreiro
Quando as pedras do caminho
Vão chorando de mansinho
Por te ver já de partida
E a cidade estende os braços
Com saudade dos teus passos
Ao fundo de uma avenida
Fica tudo tão diferente
Pára o tempo e de repente / Toda a cidade é só minha
Presa na margem do rio
Sou como um barco vazio / Rumo ao futuro, sozinha
E as palavras que eu invento
Na tristeza do momento / De te ver partir agora
São palavras, são carinhos
São os restos dos espinhos / Do nosso amor que demora
E a cidade entristecida
Dorme à noite recolhida / Porque a lembrança sorri
Como quem esperaem ternura
Que um dia à nossa procura / Possas voltar sempre aqui
Por te ver já de partida
E a cidade estende os braços
Com saudade dos teus passos
Ao fundo de uma avenida
Fica tudo tão diferente
Pára o tempo e de repente / Toda a cidade é só minha
Presa na margem do rio
Sou como um barco vazio / Rumo ao futuro, sozinha
E as palavras que eu invento
Na tristeza do momento / De te ver partir agora
São palavras, são carinhos
São os restos dos espinhos / Do nosso amor que demora
E a cidade entristecida
Dorme à noite recolhida / Porque a lembrança sorri
Como quem espera
Que
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