A cor do riso
José Fernandes Castro / Francisco Seabra
Repertório de Carlos LeiteNem sempre um homem ri de felicidade
Nem sempre um homem chora de tristeza
Por vezes a ironia da verdade
Mistura sentimentos de nobreza
Há lendas consagradas na história
Descritas com o máximo rigor
Que falam dos que riem sem glória
E daqueles que choram por amor
Chorar, pode ser fruto natural
Do bem que vai ardendo alegremente
Sorrir, pode por vezes ser sinal
Do mal, que nos tortura amargamente
Portanto é importante disfarçar
O fogo que nos vai atormentado
É bem melhor sorrir do que chorar
E sabe bem cantar de quando em quando
Nem sempre um homem chora de tristeza
Por vezes a ironia da verdade
Mistura sentimentos de nobreza
Há lendas consagradas na história
Descritas com o máximo rigor
Que falam dos que riem sem glória
E daqueles que choram por amor
Chorar, pode ser fruto natural
Do bem que vai ardendo alegremente
Sorrir, pode por vezes ser sinal
Do mal, que nos tortura amargamente
Portanto é importante disfarçar
O fogo que nos vai atormentado
É bem melhor sorrir do que chorar
E sabe bem cantar de quando em quando
A cor dos olhos
Alves Coelho Filho / Joaquim Campos Silva *fado rosita*
Dizem que os olhos leais
Repertório de Francisco José
Olhos azuis, são ciúme
Olhos verdes, são traição
Os negros, têm queixume
Lá diz a velha canção
Se tens beleza na alma / Os teus olhos são leais
Muito embora haja quem diga / Que os castanhos valem mais
Azuis, verdes, ou castanhos / Que importância tem a cor
Os teus olhos só são belos / Se neles existe amor
Parece-me ser bem justa / Esta minha opinião
Nada tem a côr dos olhos / Com o nosso coração
A cor dos olhos
Domingos Gonçalves da Costa / Frederico de Brito *fado artilheiro*
Repertório de Hélder Moutinho
Repertório de Hélder Moutinho
Dizem que os olhos leais
São os castanhos, pois bem
Conheço uns olhos fatais
Que são castanhos também
Olhos pretos, negra cruz / Quem o disse concerteza
Não vê que a noite sem luz / Também tem sua beleza
Olhos azuis, falsidade / Errou quem isto escreveu;
Nunca pode haver maldade / Nuns olhos da cor do céu
Nos olhos verdes, cautela / Ninguém se deixe embalar
Lembra o mar e porcela / É irmã gémea do mar
Não há resposta acertada / Que traduza bem a cor
Dos olhos da nossa amada / Se andamos cegos de amor
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