A cor dos olhos que gosto
Alexandre Fontes / António Severino
Repertório de António SeverinoA cor dos olhos que eu gosto
Estão comigo dia a dia;
São os mais lindos aposto
Nunca me dão um desgosto
Deles só tenho alegria
Eles são a minha luz / Encanto dos olhos meus
O seu olhar me seduz / São também a minha cruz
Que me foi dada por Deus
Todos os dias eu beijo / Seus olhos com fé sentida
Outros assim eu não vejo / De vê-los sinto desejo
Juntos de mim toda a vida
Tão brilhantes tão formosos / Têm p’ra mim raro brilho
Esses olhos misteriosos / Tão belos e amorosos
São os olhos dos meus filhos
Estão comigo dia a dia;
São os mais lindos aposto
Nunca me dão um desgosto
Deles só tenho alegria
Eles são a minha luz / Encanto dos olhos meus
O seu olhar me seduz / São também a minha cruz
Que me foi dada por Deus
Todos os dias eu beijo / Seus olhos com fé sentida
Outros assim eu não vejo / De vê-los sinto desejo
Juntos de mim toda a vida
Tão brilhantes tão formosos / Têm p’ra mim raro brilho
Esses olhos misteriosos / Tão belos e amorosos
São os olhos dos meus filhos
A correr
Manuela de Freitas / Alain Oulman *o pião*
Repertório de Camané
Corre a gente decidida / P'ra ter a vida que quer
Sem repararmos que a vida / Passa por nós, a correr
Às vezes até esquecemos / Nessa louca correria
Porque motivo corremos / E p'ra onde se corria
Buscando novos sabores / Corre-se atrás de petiscos
Quem corre atrás de valores / Corre sempre grandes riscos
E dá prazer escorraçado / Correr de forma diferente
Há quem seja acorrentado / Por correr contra a corrente
Num constante corropio / Já nem sequer nos ocorre
Que a correr até o rio / Chegando ao mar, também morre
Ou atrás do prejuizo / Ou à frente da ameaça
Corremos sem ser preciso / E a correr a vida passa
Percorrendo o seu caminho / Correndo atrás do sentido
Há quem dance o corridinho / Eu canto o fado corrido
E o que me ocorre agora / P'ra não correr qualquer p'rigo
É correr daqui p'ra fora / Antes que corram comigo;
Vou correr daqui p'ra fora / Antes que corram comigo
A cruz
Manuel Andrade / Pedro Rodrigues *fado primavera*
Repertório de Maria João Quadros
Aquela cruz de pau-santo
Onde um Cristo de marfim
Se contorce em agonia
Faz-me lembrar tanto, tanto
Essa cruz que trago em mim
Essa cruz pesada e fria
De mil rosas coloridas
Era o caminho trilhado / Que o teu olhar me mostrou
Fizeram-se as rosas feridas
E o caminho desolado / Num calvário se tornou
O vento levou-me tudo
E a sua suave brisa / Tornou-se em dorido pranto
Consola-me, quedo e mudo
Esse Cristo que agoniza / Em sua cruz de pau-santo
Repertório de Maria João Quadros
Aquela cruz de pau-santo
Onde um Cristo de marfim
Se contorce em agonia
Faz-me lembrar tanto, tanto
Essa cruz que trago em mim
Essa cruz pesada e fria
De mil rosas coloridas
Era o caminho trilhado / Que o teu olhar me mostrou
Fizeram-se as rosas feridas
E o caminho desolado / Num calvário se tornou
O vento levou-me tudo
E a sua suave brisa / Tornou-se em dorido pranto
Consola-me, quedo e mudo
Esse Cristo que agoniza / Em sua cruz de pau-santo
Sem comentários:
Enviar um comentário