A festa do fado
Letra e música de Alice Pimenta
Repertório da autora
Eu sonhei em tempos idos
E aspirei ser feliz
Ninguém matou meus sentidos
E eu tenho aquilo que quis
Fiz um tapete d’esperança
Que de mansinho pisei
Já deixei de ser criança
Mas p’ra mim o sonho é rei
Versos ao fado, eu canto
P’ra não sofrer de amor
Com este encanto a vida é melhor
P’ra não ter dissabores
Pois por enquanto meu mal é d’amores
Vou cantando uma cantiga
E ao vento que passa, digo
O teu conforto me abriga
Quero ir passando contigo
Ao sol belo e majestoso
Peço que deixe brilhar
Aquele ser já idoso
Que teima em se enamorar
A fiandeira
Letra de Frederico de Brito
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Moreninha feiticeira
Chamavam à fiandeira
Porque tinha luz no olhar
Quando na roca fiava
Cantigas d’amor cantava
Que até fazia chorar
Num serão, ao desafio
A fiar horas a afio / O seu coração fiou
Com o fuso dos desejos
Fiou um fuso de beijos / E já nunca mais cantou
Pôs-se a fiar amarguras
Conheceu as falsas juras / Em que se tinha fiado
Sentiu a alegria presa
Adoeceu de tristeza / E pôs a roca de lado
Quando a neve no caminho
Lembrava montes de linho / E o inverno era tristonho
Lá morria a fiandeira
Que fiara a vida inteira / Na roca branca d’um sonho
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Moreninha feiticeira
Chamavam à fiandeira
Porque tinha luz no olhar
Quando na roca fiava
Cantigas d’amor cantava
Que até fazia chorar
Num serão, ao desafio
A fiar horas a afio / O seu coração fiou
Com o fuso dos desejos
Fiou um fuso de beijos / E já nunca mais cantou
Pôs-se a fiar amarguras
Conheceu as falsas juras / Em que se tinha fiado
Sentiu a alegria presa
Adoeceu de tristeza / E pôs a roca de lado
Quando a neve no caminho
Lembrava montes de linho / E o inverno era tristonho
Lá morria a fiandeira
Que fiara a vida inteira / Na roca branca d’um sonho
À flor da pele
Letra e musica de Jorge Fernando
Repertório do autor
Entreabro lentamente, o que mais escondo
Que o negro à flor da pele, é flor da vida
Presumo que me queres e me vais pondo
À mercê de uns tremores, a pele despida
Que misteriosa dor me vem ao ser
Dos confins de mim, p’ra me tomar
Que faz que esta ansiedade dê prazer
E eu não pare do teu corpo procurar
As nossas bocas cegam p’ra não ver
Por onde se passeiam endoidadas
E as mãos tremendo num ávido querer
Acariciam as formas despertadas
E quando dentro em mim, longe me tocas
Num fundo precipício além da mente
Reduzo-me a um suspiro ao som das bocas
P’ra me voltar a ser tão lentamente
Repertório do autor
Entreabro lentamente, o que mais escondo
Que o negro à flor da pele, é flor da vida
Presumo que me queres e me vais pondo
À mercê de uns tremores, a pele despida
Que misteriosa dor me vem ao ser
Dos confins de mim, p’ra me tomar
Que faz que esta ansiedade dê prazer
E eu não pare do teu corpo procurar
As nossas bocas cegam p’ra não ver
Por onde se passeiam endoidadas
E as mãos tremendo num ávido querer
Acariciam as formas despertadas
E quando dentro em mim, longe me tocas
Num fundo precipício além da mente
Reduzo-me a um suspiro ao som das bocas
P’ra me voltar a ser tão lentamente
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