30 anos de “In Utero”: A visceralidade do Nirvana.

 Para muitos, inclusive eu, o ”In Utero” é o disco favorito da carreira do Nirvana. E de fato é um trabalho muito grandioso, com muitos elementos fantásticos e marcou de vez o talento desse trio de Seattle que mudou o Rock da década de 90. Hoje esse clássico do grunge está completando 30 anos! Vamos conversar sobre ele!

Em 1991 o Nirvana explodiu para o mundo com o lançamento de ”Nevermind”, que marcou a década de 90 e o Grunge, rendendo turnês, exposição midiática, prêmios e uma fama muito além da esperada para a banda e principalmente Kurt Cobain. E foi em 1993 que o mundo conheceu ”In Utero”, o sucessor disco de inéditas e infelizmente último disco da banda.

Neste novo disco, a banda iria na contramão do sucesso anterior, no sentido de não embarcar em composições populares, focados nas massas e sim indo direção a visceralidade total, introspecção e letras ainda mais desesperançosas. A produção do disco é fantástica, tudo soa forte, claro e isso é perfeito.

De um forma bem crua, o Nirvana rendeu ótimas composições por aqui como ”Scentless Apprentice”, visceral ao extremo. ”Heart Shaped Box” acompanha um clipe perturbador e também é das melhores composições da banda. A polêmica ”Rape Me” também vale destaque, ”Dumb” é ótima, assim como ”All Apologies” que encerra o disco de forma melancólica e grandiosa.

”In Utero” ficou marcado como o último trabalho de estúdio do Nirvana, hoje a maior parte dos fãs o considera a grande obra prima da banda e eu concordo com isso. E infelizmente não tivemos mais nenhum trabalho da banda após ele pois poucos meses depois, pois Kurt Cobain faleceu e a banda encerrou as atividades. Fica a grande homenagem nos 30 anos de seu lançamento!