No álbum de estreia, The Clockworks juntam às histórias que contam as influências que os guiam, dos Pulp Fiction a Fleabag, de Zadie Smith a Edward Hopper. Escreveram incessantemente durante 2022, elaborando diligentemente o que viria a ser este álbum de estreia. Lançado de forma independente pela sua própria editora Life and Times Recordings, “Exit Strategy” é um trabalho de amor de 13 canções, gravado nos Abbey Road Studios e no Love Electric, com ajuda na produção de Bernard Butler dos Suede.
O álbum divide-se em duas metades (divididas literalmente pelos dois lados da edição em vinil), intituladas “Galway” e “London”, e apresenta uma banda multifacetada, que se esforça e explora os limites da sua filosofia.
“Exit Strategy” gira em torno de um protagonista que se muda de Galway para Londres em busca de sentido, certo de que, como personagem principal do filme da sua própria vida, a solução está em mudar o seu ambiente e agir como alguém que não é. Tanto um espelho como um portal, o álbum promete encontros com chefes manipuladores, agências de publicidade maléficas, um pacto quebrado para fugir para a Austrália, confrontos com a lei, namorados traidores, jovens drogados, mágoas, paranóia, ansiedade nas redes sociais e um cantor bêbado vestido de Jesus. É um álbum que joga com as emoções, que oscila entre a ironia e a sinceridade, de que o nostálgico/eufórico primeiro single Westway é paradigmático.
Com o lançamento de “Exit Strategy”, The Clockworks criaram um mundo para ser explorado, analisado e decifrado, mas acima de tudo para ser sentido. Para descobrir no dia 9 de março, no Music Box.
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