A marca do meu fado
José Fernandes Castro / Custódio Castelo *fado custódio*
Repertório de José Ferreira (ao vivo)A marca do meu fado é esta dor
Que teima em revelar-se lentamente
E quase faz morrer um grande amor
Que quero conservar eternamente
A marca do meu fado é a saudade
Que tenho, dos momentos que vivi
O fogo dum amor já muito tarde
É chama que só arde para ti
A marca do meu fado é a tristeza
Que sinto, porque estás longe de mim
Agora, meu amor, tenho a certeza
Que tudo tem princípio meio e fim
Agora neste fado em solidão
Procuro a redenção do meu pecado
Na dor deste poema de paixão
Encontro sempre a marca do teu fado
Que teima em revelar-se lentamente
E quase faz morrer um grande amor
Que quero conservar eternamente
A marca do meu fado é a saudade
Que tenho, dos momentos que vivi
O fogo dum amor já muito tarde
É chama que só arde para ti
A marca do meu fado é a tristeza
Que sinto, porque estás longe de mim
Agora, meu amor, tenho a certeza
Que tudo tem princípio meio e fim
Agora neste fado em solidão
Procuro a redenção do meu pecado
Na dor deste poema de paixão
Encontro sempre a marca do teu fado
A marca do tempo
José Fernandes Castro / Raul ferrão *fado carriche*
Repertório de Nano Vieira
No rosto, a marca do tempo
Determinando a idade
Na força do pensamento
O pulsar da mocidade
Sou verso que se não lê
Sou alma no esquecimento
Olhando p'ra mim, se vê
No rosto a marca do tempo
Tenho nos cinco sentidos
A cor da minha verdade
Tenho sonhos proibidos
Determinando a idade
Tenho mil paixões floridas
Soprando a alma do vento
Tenho força de mil vidas
Na força do pensamento
Ao tempo que vai surgir
Imponho a minha saudade
Quero de novo sentir
O pulsar da mocidade
A marcha da Bica
Frederico de Brito / Alves Coelho
Repertório de Fernando Farinha
Hoje a marcha sai, mas que reinação
Vem o bairro inteiro que eu já sei
Olha como vai cá o meu balão
Belo companheiro que arranjei
Quando a Bica tem que mostrar quem é
Tem sempre alegria até ao fim
À rua não vem quem lhe bata o pé
Onde ela chegar é sempre assim
Que rica que vai a Bica
Vai com tal graça
Repertório de Fernando Farinha
Hoje a marcha sai, mas que reinação
Vem o bairro inteiro que eu já sei
Olha como vai cá o meu balão
Belo companheiro que arranjei
Quando a Bica tem que mostrar quem é
Tem sempre alegria até ao fim
À rua não vem quem lhe bata o pé
Onde ela chegar é sempre assim
Que rica que vai a Bica
Vai com tal graça
E tem um certo não sei quê
Lisboa, hoje enfeitou-a
Fez dela agora
Que linda que ela é ainda
Por onde passa
Por onde passa
Até alegra quem a vê
Lisboa, hoje enfeitou-a
Fez dela agora
Um arraial de amor e fé
Foi posta naquela encosta
Só quem lá mora
Foi posta naquela encosta
Só quem lá mora
É que conhece o que ela é
Rosas aos montões, arcos e balões
Ai como ela ficou, ai Jesus
Eu ia apostar que o próprio luar
Até cá na Bica tem mais luz
Quem tem mal d'amor, seja lá qual for
Vá até á Bica devagar
Mas cuidado sim, que a Bica é assim
Pode qualquer dia lá ficar
Rosas aos montões, arcos e balões
Ai como ela ficou, ai Jesus
Eu ia apostar que o próprio luar
Até cá na Bica tem mais luz
Quem tem mal d'amor, seja lá qual for
Vá até á Bica devagar
Mas cuidado sim, que a Bica é assim
Pode qualquer dia lá ficar
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