terça-feira, 7 de maio de 2024

Dom Salvador e Abolição – Som, Sangue e Raça – 1971

 

dom salvador

[01] Uma vida (Arnoldo Medeiros, Dom Salvador)
[02] Guanabara (Arnoldo Medeiros, Dom Salvador)
[03] Hei! Você (Getúlio Côrtes, Nelsinho)
[04] Som, sangue e raça (Marco Versiani, Dom Salvador)
[05] Tema pro Gaguinho (Dom Salvador)
[06] O Rio (Arnoldo Medeiros, Dom Salvador)
[07] Evo (Pedro Santos, Dom Salvador)
[08] Numbre one (Dom Salvador)
[09] Folia de reis (Paulo Silva, Jorge Canseira)
[10] Moeda, reza e cor (Marcos Versiani, Dom Salvador)
[11] Samba do malandrinho (Dom Salvador)
[12] Tio Macrô (Arnoldo Medeiros, Dom Salvador)

Dom Salvador – piano
Darcy – trumpet, flugel
Jose Carlos – guitar
Luiz Carlos – drums, vocal
Maria – vocal
Nelsinho – percussion, vocal
Oberdan – alto sax, flute
Rubens – contrabass
Serginho – trombone

“Este não é apenas um disco seminal, recuperado pelo trabalho meticuloso do titã pesquisador Charles Gavin. É um estuário. Todos os rios negros que formaram o funk/hip hop nativo confluem para ele. Comandado pelo pianista paulista Salvador Silva Filho, o Dom Salvador, Som, Sangue e Raça, de 1971, um ano depois da explosão de Tim Maia, cataliza a formação bossa nova & jazz do lider com rhythm & blues de integrantes como o saxofonista Oberdã Magalhães, sobrinho do mestre do samba enredo Silas de Oliveira e futuro líder da Banda Black Rio, que desde o grupo Impacto 8 (entre outros Robertinho Silva, bateria, Raul de Souza, trombone) já vinha tentando agregar MPB com Stevie Wonder & James Brown. Entram ainda na mistura samba, sotaque nordestino e até o lado negro gato da Jovem Guarda representado pela presença autoral de Getúlio Cortes (irmão do posterior Gerson King Combo, o nosso James Brown cover) em Hei Você!, uma das faixas mais destacadas. Além destes elementos e da presença de Rubão Sabino (baixo), que ainda se assinava Rubens, do baterista Luis Carlos (outro que integraria a Black Rio), o disco arregimenta o trompete e flugelhorn do músico de sinfônica Darcy no lugar do original Barrosinho (mais um fundador da BR), que estava excursionando durante a gravação, mas seria o titular da banda.

Egresso do Beco das Garrafas e a caminho dos EUA, para onde se mudaria em definitivo ainda nos 70, Dom Salvador liderou o Copa Trio ao lado do baixista Gusmão e do batera Dom Um Romão. O grupo serviria de suporte para as decolagens de Elis Regina e Jorge Ben (antes do Jor), entre outros. Formou também o Rio 65 Trio com o baterista Edison Machado. O noneto Abolição (aí incluído o vocal de sua esposa, Mariá) foi uma saída para o desgastado formato trio da bossa nova.”

Texto do grande jornalista Tárik de Souza retirado do site cliquemusic.

Banda sensacional na fusão samba/bossa nova com soul e funk, fora toques jazzisticos, de baião entre outras coisas.
Além do sensacional pianista Dom Salvador, temos na banda o grande Rubão Sabino que tocou com Erasmo e Gilberto Gil, entre outros e 2 futuros integrantes da espetacular Banda Black Rio, o líder e saxofonista Oberdan e mais o Luis Carlos Batera.

MUSICA&SOM

Deixo vocês como uma rara apresentação em vídeo da banda com a grande Elis Regina

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