A tagarela
Saudade dos Santos / Popular *arranjos de Carlos Macedo*
Repertório de Carlos Macedo
A minha guitarra, agora
Passou a ser tagarela
Tem uma corda que chora
E as outras riem-se dela
Trinando à sua maneira
Quando a cantar se desgarra
Faz-me lembrar a cigarra
A guitarra cantadeira
Trinar não lhe dá canseira
Ninguém vibra como ela
No vão da minha janela
Canta o fado a toda a hora
A minha guitarra, agora
Passou a ser tagarela
Gosta do Fado Corrido
Do Menor, do Mouraria
Canta o fado noite e dia
E às vezes solta um gemido
E nesse planger sentido
Quem ouvir a tagarela
Há-de reparar que nela
Por vezes, a dor aflora
Tem uma corda que chora
E as outras riem-se dela
A tal
Nóbrega e Sousa / Jerónimo Bragança
Repertório de Tony de Matos
Repertório de Tony de Matos
Tu é que és a tal
A tal p'ra quem nasci
Tu és o meu segredo
Tu és o meu bruxedo
Tu és o meu bruxedo
Toda a vida esperei por te ver
Toda a vida te quis sem saber
Mas agora sei... tu és a tal
Vem, eu estou aqui
Amor, eu estou aqui
Os teus olhos serão os meus olhos
Os teus passos serão os meus passos
Os teus beijos serão os meus beijos
Os teus braços serão os meus braços
Vem minha alma
Tenho a vida à tua espera
Teus olhos verdes
São a minha primavera
Tu é que és a tal
Que Deus me destinou
Tu és tudo o que eu penso
Vem, porque te pertenço
Toda a vida esperei por te ver
Toda a vida te quis sem saber
Tu és a tal
A tantos de tal
Artur Ribeiro / Joaquim Campos *fado alexandrino*
Repertório de Fernando Farinha
Foi a tantos de tal de mil e não sei quantos
Que unimos nossas bocas num beijo desmedido
Tudo o que era banal passou a ter encantos
Fomos crianças loucas num sonho proibido
E assim nesta loucura do mesmo amor profundo
Ambos, ano após ano, a rir das das convenções
Fomos tomando aos poucos lugar ao sol no mundo
Por cada desengano, fizemos mil canções
Alheios ao passado e firmes no presente
Caminhamos sem medo em chão cruel e duro
Nosso amor indicava que o caminho eraem frente
E em frente caminhamos, em busca do futuro
E hoje que essa vitória ganhamos, por desejo
Em nosso lar, juntinhos, sem tristezas nem pranto
Sorrimos para o mundo, fiéis àquele beijo
Tudo o que era banal passou a ter encantos
Fomos crianças loucas num sonho proibido
E assim nesta loucura do mesmo amor profundo
Ambos, ano após ano, a rir das das convenções
Fomos tomando aos poucos lugar ao sol no mundo
Por cada desengano, fizemos mil canções
Alheios ao passado e firmes no presente
Caminhamos sem medo em chão cruel e duro
Nosso amor indicava que o caminho era
E
E hoje que essa vitória ganhamos, por desejo
Em nosso lar, juntinhos, sem tristezas nem pranto
Sorrimos para o mundo, fiéis àquele beijo
Dado a tantos de tal de mil e não sei quantos
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