A tarde já morreu nesta varanda
Diogo Clemente / Fernando Freitas *fado pena*
Repertório de Raquel TavaresA tarde já morreu nesta varanda
As sombras que se alongam, vão morrer
Depois da tarde, surge a noite branda
Ao certo, tudo surge sem se ver
Tal como a madrugada me surgia
Surgiste como um beijo arrematado
Por alguém que chegou e que partiu
De mim p'ra mim, e em mim ficou parado
Alguém que certamente me adivinha
No ante dos dizeres que nunca digo
Que trás o mar nos braços á noitinha
E tem-me o corpo inteiro como abrigo
Por ver em cada noite uma viagem
Como água que a saudade me alivia
Eu quero estar contigo nesta margem
E fico na varanda até ser dia
As sombras que se alongam, vão morrer
Depois da tarde, surge a noite branda
Ao certo, tudo surge sem se ver
Tal como a madrugada me surgia
Surgiste como um beijo arrematado
Por alguém que chegou e que partiu
De mim p'ra mim, e em mim ficou parado
Alguém que certamente me adivinha
No ante dos dizeres que nunca digo
Que trás o mar nos braços á noitinha
E tem-me o corpo inteiro como abrigo
Por ver em cada noite uma viagem
Como água que a saudade me alivia
Eu quero estar contigo nesta margem
E fico na varanda até ser dia
A tasca da Marinela
Letra e música de Manuel Alcobia
Repertório de António Pinto Basto
Na tasca da Marinela
Repertório de António Pinto Basto
Na tasca da Marinela
Canta-se o fado vadio
E eu canto ás vezes com ela
E eu canto ás vezes com ela
Fadinhos ao desafio
Serve ás mesas com tal proa
Serve ás mesas com tal proa
Mas nunca vai na cantiga
Muitos dizem que ela é boa
Sózinha, a Marinela
Muitos dizem que ela é boa
Que ela é boa rapariga
Um caldo verde
Um caldo verde
E uma rodela de chouriço
Venha lá isso, venha lá isso
Mais um pastel de bacalhau
Venha lá isso, venha lá isso
Mais um pastel de bacalhau
Mas bem quentinho
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha de lá o canjirão
Venha de lá o canjirão
Desse bom vinho
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
E enquanto o vinho escorrega
E o caldo verde fumega
Vai um fado trinadinho
E enquanto o vinho escorrega
E o caldo verde fumega
Vai um fado trinadinho
Que hoje a malta é do castiço
Venha lá isso
Venha lá isso
Venha lá isso
Sózinha, a Marinela
Nunca se vê namorar
Se alguém se mete com ela
Se alguém se mete com ela
Diz que sim, mas a brincar
Se há conversas atrevidas
Se há conversas atrevidas
Ela não acha piada
E ali, sem meias medidas
E ali, sem meias medidas
Corre com tudo á estalada
A tasca do Florindo
Letra de Artur Soares Pereira
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A tasca do Florindo
Na Rua do Sol a Chelas
É tasca com tradições
Entro lá, fico sorrindo
Sempre que remiro aquelas
Velhinhas recordações
Duas mulheres ao balcão
A Tia Inácia e a Maria
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A tasca do Florindo
Na Rua do Sol a Chelas
É tasca com tradições
Entro lá, fico sorrindo
Sempre que remiro aquelas
Velhinhas recordações
Duas mulheres ao balcão
A Tia Inácia e a Maria
Sempre prontas a atender
Com a maior prontidão
Toda aquela freguesia
Com a maior prontidão
Toda aquela freguesia
Que vai jogar e beber
Ao sábado, é já fatal
Há sempre uma almoçarada
Ao sábado, é já fatal
Há sempre uma almoçarada
Menu farto e variado
A tasca vira arraial
Aonde a rapaziada
A tasca vira arraial
Aonde a rapaziada
Come, bebe e canta o fado
Depois de cantar e rir
Bem comidos, bem bebidos
Depois de cantar e rir
Bem comidos, bem bebidos
Gargantas limpas, sem pó
Uns vão p’ra casa curtir
Outros ficam entretidos
Uns vão p’ra casa curtir
Outros ficam entretidos
A jogar o dominó
E quando a tasca fechar
O dia ninguém o sabe
E quando a tasca fechar
O dia ninguém o sabe
Porque ninguém adivinha
Quase que posso jurar
Vamos ter muita saudade
Quase que posso jurar
Vamos ter muita saudade
Daquela tasca velhinha
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