Uma excelente variedade de material confere a este álbum um valor de repetição infinito. É verdade que nem tudo funciona, mas é divertido mesmo que não nos importemos. Pessoalmente, não gosto muito de 'I'm in Love with My Car' ou '39', mas adoro as miniaturas de music hall 'Lazing on a Sunday Afternoon' e 'Seaside Rendezvous'. Há também duas grandes faixas subestimadas do Queen, a cruel 'Death on Two Legs' e a comovente 'Love of My Life'. Há também aquele épico progressivo inchado e com várias partes... 'The Prophet's Song'. 'Bohemian Rhapsody' deixa tudo bem. Uma mistura então, mas gloriosamente.
Um rato de esgoto em decomposição numa fossa de orgulho...
Se Queen II foi o álbum que mudou as minhas expectativas em relação à banda e me fez valorizá-las de uma forma mais imensa, foi com A Night at The Opera que tudo tomou um rumo violento. Este álbum foi a redescoberta de um universo que estava adormecido, a dimensão da sua atuação e a enorme visão da banda fizeram com que tudo vivido até então mudasse radicalmente e com ele TUDO fosse para outro plano. Agora que estou mais velho, a visão que tenho deste álbum é um pouco diferente. Posso dizer que o álbum tem um gosto requintado, uma sonoridade muito à frente do seu tempo, e o mais curioso de tudo é que quanto mais o tempo passa. , meu Deus, mais gosto tem. É um trabalho digno e memorável. Aqui minhas impressões.
Como já mencionei, o Queen é uma banda com um som à frente do seu tempo; Seu conceito na década de 70 foi um pouco “incompreendido”, mas não subestimado. A banda apresenta uma performance muito ostensiva, glamorosa e com uma visão muito ART. Este trabalho consegue exercitar uma postura estilizada que se projeta sob um manto de ar progressivo, sem dúvida o álbum parece ser um híbrido entre Queen II e Sheer Heart Attack. O conceito aqui é diferente e isso pode ser percebido a cada faixa do álbum, não dá para ficar tão preso ao seu trabalho, é um álbum RE-DON-DO, um monstro lendário e um trabalho atemporal não importa como você olhe nisso. Seu conceito é tão eclético cheio de nuances gêneros e texturas por um lado encontramos músicas pseudo-progressivas como Prophet's Song ou Bohemian Rhapsody por outro com abordagens de music-hall ou cabaret como Lazing on a Sunday Afternoon e outras com peças tão estranhas e interessantes como I'm in Love With My Car. Realmente uma obra muito “excêntrica”, deslumbrante e rodeada daquela atmosfera que nos quer dar. Rainha. Ouvir o disco novamente foi uma experiência muito prazerosa, poderia falar um pouco mais sobre esse trabalho, mas o que eu diria seria mais do mesmo, por isso encerro "a sessão" por hoje e convido vocês a redescobrirem o novo mixagens deste álbum. Até nos vermos novamente.
Mini fato:
*A primeira música do álbum "Death on two legs (Dedicated to...)", uma música de Freddie Mercury, foi escrita para o empresário anterior da banda, Jack Nelson, e sua gravadora anterior, que foram considerados pelos membros. da banda como "sugadores de sangue" o que o motivou a considerar iniciar ações judiciais que não se concretizaram graças ao argumento da EMI de que a música não dá nomes.
01. Death on Two Legs (Dedicated to...)
02. Lazing on a Sunday Afternoon
03. I'm in Love With My Car
04. You're My Best Friend
05. '39
06. Sweet Lady
07. Seaside Rendezvous
08. Prophet's Song
09. Love of My Life
10. Good Company
11. Bohemian Rhapsody
12. God Save the Queen
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