Há 47 anos, em janeiro de 1978, Maria Bethânia lançava Álibi, oitavo álbum de estúdio da artista baiana.
Maria Bethânia ganhou projeção nacional desde que entrou em cena em 1965, mas foi a partir de 1976 que a voz da artista começou a ser propagada pelas ondas populares das emissoras de rádio AM. O sucesso veio com a gravação de "Olhos Nos Olhos" (Chico Buarque) feita para o álbum Pássaro Proibido (1976), e seguiu-se com outro álbum de repercussão, Pássaro Da Manhã (1977), mas o estouro mesmo veio com Álibi, álbum que reúne a boa forma da artista no auge de seus 31 anos com um repertório coeso e certeiro.
Álibi, batizado com nome da canção inédita do então emergente compositor Djavan, foi produzido pela própria Bethânia com Perinho Albuquerque, autor dos arranjos orquestrais do álbum, e traz composições de sucesso como como "Sonho Meu", com participação da também baiana Gal Costa, "O Meu Amor", em dueto com Alcione, "Ronda", de Paulo Vanzolini, e "Explode Coração (Não Dá Mais Pra Segurar)", de autoria de Gonzaguinha, que se tornaria um dos maiores, ou talvez o maior sucesso da cantora.
Lançado no início de janeiro de 1978 pelo selo PolyGram/Philips, Álibi foi o primeiro disco de uma cantora brasileira a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas, enquanto o single da canção "Álibi" recebeu uma certificação de Disco de Ouro e vendeu mais de 785 mil cópias no Brasil. A obra deu início à fase de maior popularidade de Bethânia, com concertos lotados ao redor do Brasil durante a próxima década, e frequentemente é considerado a obra-prima da artista ao lado do álbum seguinte de Bethânia, Mel (1979).
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