sábado, 4 de janeiro de 2025

Há 47 anos, em janeiro de 1978, Maria Bethânia lançava Álibi, oitavo álbum de estúdio da artista

Há 47 anos, em janeiro de 1978, Maria Bethânia lançava Álibi, oitavo álbum de estúdio da artista baiana. 🇧🇷
Maria Bethânia ganhou projeção nacional desde que entrou em cena em 1965, mas foi a partir de 1976 que a voz da artista começou a ser propagada pelas ondas populares das emissoras de rádio AM. O sucesso veio com a gravação de "Olhos Nos Olhos" (Chico Buarque) feita para o álbum Pássaro Proibido (1976), e seguiu-se com outro álbum de repercussão, Pássaro Da Manhã (1977), mas o estouro mesmo veio com Álibi, álbum que reúne a boa forma da artista no auge de seus 31 anos com um repertório coeso e certeiro.
Álibi, batizado com nome da canção inédita do então emergente compositor Djavan, foi produzido pela própria Bethânia com Perinho Albuquerque, autor dos arranjos orquestrais do álbum, e traz composições de sucesso como como "Sonho Meu", com participação da também baiana Gal Costa, "O Meu Amor", em dueto com Alcione, "Ronda", de Paulo Vanzolini, e "Explode Coração (Não Dá Mais Pra Segurar)", de autoria de Gonzaguinha, que se tornaria um dos maiores, ou talvez o maior sucesso da cantora.
Lançado no início de janeiro de 1978 pelo selo PolyGram/Philips, Álibi foi o primeiro disco de uma cantora brasileira a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas, enquanto o single da canção "Álibi" recebeu uma certificação de Disco de Ouro e vendeu mais de 785 mil cópias no Brasil. A obra deu início à fase de maior popularidade de Bethânia, com concertos lotados ao redor do Brasil durante a próxima década, e frequentemente é considerado a obra-prima da artista ao lado do álbum seguinte de Bethânia, Mel (1979).



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