Ekseption foi uma banda holandesa que ficou famosa no fim dos anos 60 e início dos anos setenta pela forma única de combinar temas de compositores eruditos com rock e jazz contemporâneo, fazendo um som dominado por teclados, trompete e sax virtuosos.
A História do Ekseption começa quando eles ganharam o primeiro lugar no “Loordrecht Jazz Festival” de 1968, sendo premiados com um contrato com a gravadora Philips. Por sugestão de Rick van der Linden, tecladista da banda, eles decidiram gravar versões rock da “5ª Sinfonia” de Beethoven e “Sabre Dance” de Khachaturian. Inicialmente o single, denominado “The Fifth” não chamou muita atenção, porém três meses após, repentinamente, começou a vender “como água”, e a formula base para o então famoso Ekseption estava estabilizada: música erudita com rock sinfônico e jazz. Nesta senda, seguindo o sucesso do single, foi lançado o primeiro disco auto titulado em 1969, contendo interpretações de rock e jazz de temas clássicos, dois covers e apenas uma música de autoria da banda.
No segundo álbum, Beggar Julias Time Trip (1970), Rick van der Linden tornou-se o líder artístico da banda, sendo o responsável por arranjar e compor as músicas. Este álbum, diferente do anterior, é majoritariamente autoral, com apenas quatro reconstruções de compositores clássicos. Outra novidade em relação ao debut foi a presença (mesmo que pequena) de um vocalista Michel van Dijk (que posteriormente se juntou ao Alquin). Ainda em 1970, foi lançado o terceiro disco, denominado simplesmente de “Ekseption 3”, contando agora com os vocais de Steve Allet, mesclando reconstruções e composições próprias.
O quarto álbum, “00:04” de 1971, mostra um Ekseption mais próximo do rock sinfônico, tocando lado a lado com a Royal Philarmonic Orchestra a peça central do álbum: “Piccadilly Sweet”, uma suíte composta para orquestra e banda de rock por Rick van der Linden. Os próximos dois álbuns, “5” de 1972 e “Trinity” de 1973, mostram uma banda madura com sua própria e distinta música.
Porém, após o “Trinity”, Rick van der Linden sai do Ekseption (forma o Trace), e com ele vai junto a identidade da banda. O sucessor de Rick, Hans Jansen, tem um estilo bem diferente deste, levando a banda para uma sonoridade mais próxima do fusion, o que se verifica nos álbuns seguintes “Bingo” (1974), “Mindmirror” (1975) e “Back to the Classics” (1976). Assim, o Ekseption não conseguiu repetir o sucesso dos discos anteriores, o que ocasionou o fim da banda (tendo alguns ex-membros formado o Spin).
Em 1978 Rick van der Linden reuniu o Ekseption novamente, gravando o disco “Ekseption ‘78”, porém nessa época o Rock Sinfônico já não estava mais na moda e o álbum foi um fracasso comercial. Rick ainda tentou, sem sucesso, voltar com o Ekseption em 1981, com o álbum “Danse Macabre”, e em 1989, com “Ekseption ‘89”.
Integrantes.
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Ekseption foi uma banda holandesa que ficou famosa no fim dos anos 60 e início dos anos setenta pela forma única de combinar temas de compositores eruditos com rock e jazz contemporâneo, fazendo um som dominado por teclados, trompete e sax virtuosos.
A História do Ekseption começa quando eles ganharam o primeiro lugar no “Loordrecht Jazz Festival” de 1968, sendo premiados com um contrato com a gravadora Philips. Por sugestão de Rick van der Linden, tecladista da banda, eles decidiram gravar versões rock da “5ª Sinfonia” de Beethoven e “Sabre Dance” de Khachaturian. Inicialmente o single, denominado “The Fifth” não chamou muita atenção, porém três meses após, repentinamente, começou a vender “como água”, e a formula base para o então famoso Ekseption estava estabilizada: música erudita com rock sinfônico e jazz. Nesta senda, seguindo o sucesso do single, foi lançado o primeiro disco auto titulado em 1969, contendo interpretações de rock e jazz de temas clássicos, dois covers e apenas uma música de autoria da banda.
No segundo álbum, Beggar Julias Time Trip (1970), Rick van der Linden tornou-se o líder artístico da banda, sendo o responsável por arranjar e compor as músicas. Este álbum, diferente do anterior, é majoritariamente autoral, com apenas quatro reconstruções de compositores clássicos. Outra novidade em relação ao debut foi a presença (mesmo que pequena) de um vocalista Michel van Dijk (que posteriormente se juntou ao Alquin). Ainda em 1970, foi lançado o terceiro disco, denominado simplesmente de “Ekseption 3”, contando agora com os vocais de Steve Allet, mesclando reconstruções e composições próprias.
O quarto álbum, “00:04” de 1971, mostra um Ekseption mais próximo do rock sinfônico, tocando lado a lado com a Royal Philarmonic Orchestra a peça central do álbum: “Piccadilly Sweet”, uma suíte composta para orquestra e banda de rock por Rick van der Linden. Os próximos dois álbuns, “5” de 1972 e “Trinity” de 1973, mostram uma banda madura com sua própria e distinta música.
Porém, após o “Trinity”, Rick van der Linden sai do Ekseption (forma o Trace), e com ele vai junto a identidade da banda. O sucessor de Rick, Hans Jansen, tem um estilo bem diferente deste, levando a banda para uma sonoridade mais próxima do fusion, o que se verifica nos álbuns seguintes “Bingo” (1974), “Mindmirror” (1975) e “Back to the Classics” (1976). Assim, o Ekseption não conseguiu repetir o sucesso dos discos anteriores, o que ocasionou o fim da banda (tendo alguns ex-membros formado o Spin).
Em 1978 Rick van der Linden reuniu o Ekseption novamente, gravando o disco “Ekseption ‘78”, porém nessa época o Rock Sinfônico já não estava mais na moda e o álbum foi um fracasso comercial. Rick ainda tentou, sem sucesso, voltar com o Ekseption em 1981, com o álbum “Danse Macabre”, e em 1989, com “Ekseption ‘89”.
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