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Quando o Rival Sons surgiu há alguns anos, as comparações com o Led Zeppelin foram imediatas devido à enorme influência da banda de Jimmy Page no som do quarteto californiano. Some-se a isso um vocalista com o timbre agudo que lembrava Robert Plant, um guitarrista voador com riffs influenciados por Page e um baterista que fazia questão de emular com perfeição os timbres do saudoso John Bonham, e o pacote estava completo.
Tudo isso pra dizer que temos um novo herdeiro nessa dinastia. O Greta Van Fleet vem de Michigan e lançou no final de abril o seu segundo EP, Black Smoke Rising. A sonoridade é um hard blues que bebe direto da fonte do Led Zeppelin, de maneira até mais explícita que o Rival Sons. O disquinho tem apenas quatro músicas, todas excelentes, e que mostram que o grupo possui potencial para fazer muito barulho nos próximos anos.
Formado pelos irmão Joshua (vocal), Jacob (guitarra) e Samuel Kiszka (baixo e teclado), mais o baterista Daniel Wagner, o Greta Van Fleet entrega um rock puro e repleto de energia, que lembra muito os primeiros álbuns da banda de Page e Plant. A sensação é de estar ouvindo canções vindas diretamente do Led Zeppelin II, e isso é um tremendo elogio.
Os principais pontos para isso tudo são a voz e a interpretação de Joshua. O rapaz soa como uma versão mais jovem de Robert Plant, incluindo na receita as explosões vocais típicas do Golden God. A semelhança chega a ser assustadora - ouça “Flower Power” e comprove.
Curiosamente, a única faixa em que a banda consegue se distanciar do universo do Led Zeppelin é a que batiza o disco. A música que dá nome ao EP é um hard meio funkeado e com cheiro de estrada, onde o quarteto tenta trilhar um caminho com mais personalidade e alcança um bom resultado.
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