Alma y Vida Vol. 5 (1976): Moretto deixa o grupo para trabalhar em outro projeto que o colocará em um papel mais importante: Alas. Osvaldo Lacunza entra em seu lugar para cuidar dos sopros (apenas em shows ao vivo), deixando os teclados exclusivamente nas mãos de Mellino. A ausência de Moretto é perceptível e o álbum parece um retrocesso em relação ao anterior. No entanto, tem várias músicas boas, como a instrumental "Ritmo Loco Baraj", uma jam intensa, e "Mercado del Reptil", um rock com riff e arranjos clássicos de sopro. Mas o álbum contém fundamentalmente duas grandes baladas, a excelente "Del Escenario Tablas Largas", que explora diferentes passagens musicais, e sobretudo a impressionante "Le Daré Su Mano a Dios", onde Carlos Mellino demonstra por que é um dos melhores cantores da história do rock argentino. Depois de gravar este álbum, Mellino decidiu sair para seguir carreira solo. O grupo continuou por um curto período e depois se dissolveu.
– Por que havia uma parte do movimento nacional de rock nos anos 70 que não gostava deles?
Villalba: – Houve toda uma manipulação política, dentro da qual havia jornalistas que começaram a nos criticar porque não queríamos ir ao último BA Rock.
Baraj: – É assim. O que o Pelo disse foi sagrado. Tudo isso fez com que parte do público do rock nos chamasse de “comerciais”.
Salvador: – Outro exemplo seria o show na Ópera com Vox Dei, Manal e Arco Iris. Fomos os primeiros a tocar e eles começaram a assobiar para nós, porque ver e ouvir um saxofone e um trompete naquele momento era muito estranho. No entanto, no meio do assobio, um cara da plateia se levantou e gritou para outro: “Cala a boca, surdo”.
Mellino: – Naquele dia, subimos na ponta e saímos do banco. Nos festivais de rock daquela época, ninguém era perdoado, porque todos tinham seus fãs. E o trompete e o saxofone não eram incorporado ao rock nacional. Impor uma formação com muitos caras com um estilo totalmente diferente e adaptá-la à realidade foi um desafio formidável. Na Ópera, quando a cortina subiu e a banda começou a tocar, nossa história mudou. Hoje, acho que nossa música estava 10 anos à frente do que estava sendo feito na época, basicamente porque fomos influenciados pela música de fusão que Chicago estava fazendo nos Estados Unidos. Tínhamos uma certa vantagem porque estávamos apenas nos afastando do formato acústico ou baixo-guitarra-bateria. Adicione a isso o fato de que nos comportamos bem, não causamos problemas e fomos profissionais.
Carlos Mellino: Voz, teclados
Bernardo Baraj: Saxofones, flauta transversal
Juan Barrueco: Guitarras
Gustavo Moretto: Sopros, teclados (No Volume 4)
Carlos Villalba: Baixo
Alberto Hualde: Bateria
01- Sin rendición, el jugador
02- Cadenet
03- Fábula del superratón y el pueblo
04- Ajedrez
05- Alguien llega, alguien se va
06- Salven a Sebastián
Temas- Volumen 5:
01- Transparencia de niña
02- Bruja de septiembre
03- Monta en la ternura
04- Ritmo loco Baraj
05- Mercado del reptil
06- Le dare su mano a dios
07- Hijo este es el parque de diversiones
08- Vidala para tres
09- Del escenario tablas sueltas
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