sábado, 3 de maio de 2025

Egberto Gismonti - Arvore (1973)

 

Continuamos com o festival da melhor música brasileira e nele continuamos revisando a dicografia deste enorme músico: "Árvore" é seu quinto álbum de estúdio, lançado em 1973, e que mistura de forma um pouco mais apreciável elementos da música contemporânea europeia com influências brasileiras, especialmente em suas composições instrumentais, mas sempre naquela mistura idiossincrática de influências do folk brasileiro, da música clássica e do jazz. Aqui você pode ouvir Gismonti no piano, violão, flautas de madeira, percussão e voz, combinados com uma pequena orquestra de cordas regida por Mario Tavares e um coral dirigido pelo próprio Gismonti.
 
Artista: Egberto Gismonti
Álbum: Arvore
Ano: 1973
Gênero: Jazz Latino
Duração: 31:50
Nacionalidade: Brasil



Estamos determinados a surpreender você e estamos aqui para provar isso, agora com um festival de pura genialidade musical de Egberto Gismonti! E este é particularmente um ótimo álbum... ouça-o com atenção e tenho certeza de que você me agradecerá. Que álbuns incríveis temos lançado ultimamente... bem, a verdade é que sempre lançamos álbuns incríveis.
O álbum se destaca por faixas como "Memória e Fado", que Gismonti posteriormente adaptou para outras versões e pode ser ouvida novamente em trabalhos subsequentes. 
 
É claro que, além de suas habilidades técnicas e composicionais, Gismonti é um mestre criador de atmosferas. Tudo isso, aliado ao seu comprometimento musical, o torna digno de ocupar essa órbita no sistema que é a ECM.
Sobre o álbum GISMONTI 1973, é provavelmente um dos melhores (embora quase todos sejam excelentes). Este álbum é provavelmente o melhor para entrar na obra de Gismonti dos anos 70. É uma introdução perfeita. Como sempre com Gismonti, é altamente sofisticado, criativo, inspirado e emocional. Ela tem um som um tanto "áspero" típico da maioria das obras de Gismonti do início dos anos 70, mas, paradoxalmente, continua muito elegante também. Por último, mas não menos importante, temos os vocais de Gismonti, que são tão emotivos e belos (e que podemos finalmente sentir falta em obras posteriores de Gismonti...). Portanto, este álbum é provavelmente a melhor escolha para se tornar um fã dos primeiros trabalhos de Gismonti (em vez de odiá-los!). Seria uma pena odiá-lo, pois, no final das contas, o trabalho inicial de Gismonti é certamente o mais fantástico e espirituoso que ele já fez.
Luigi


Um álbum que é uma paleta de emoções, em que a partir da bossa nova ele aborda músicas diversas e histórias diversas que sugerem eventos do passado e também um mundo imaterial que se sobrepõe ao nosso, oprimido, o que inclui também uma viagem onírica em "Variações sobre um Tema de Leo Brouwer". A percussão em "Salvador" prenuncia a colaboração de Gismonti com Nana Vasconcelos uma década depois.

E daqui você pode começar a ouvi-lo...


Em suma, estamos cada vez mais entrando no que mais tarde seria definido como um reino mais experimental, onde cada novo elemento adicionado forma um edifício que brilhará cada vez mais...

Bom dia, amigos cultos e escondidos! Iniciamos uma nova semana musical, sempre em busca de coisas raras, curiosas e necessárias para o nosso universo fonográfico e cultural. Não há apresentação rápida, porque você também não pode parar, aqui está o disco da página.
Vamos com Egberto Gismonti, compositor, multi-instrumentista e um dos compositores mais renomados, figura que proporciona mais apresentações. Temos esse álbum raro gravado em 1973, já relançado em CD, mas sempre difícil de encontrar. O álbum da árvore, como é mais conhecido, nos mostra uma fase em que o artista se divide. Começou a romper com algumas estruturas, criando composições ainda mais complexas, demonstrando uma forte tendência à criação instrumental. Sua música, que antes aparecia num estilo um tanto comercial, passou nos anos 70 e se tornou ainda mais comercial. Em um país como o Brasil, onde a qualidade da música popular é muitas vezes duvidosa, para um artista como Egberto, a melhor saída é o aeroporto, rumo aos lugares onde sua música é reconhecida. Mas nem por isso ele ocasionalmente abandona suas origens e sua terra. À primeira vista, ele é um artista genuinamente brasileiro e sua arte é igualmente internacional e, ao mesmo tempo, erudita, nunca perde sua referência verde e amarela. Egberto é talvez dois dos artistas mais completos da música brasileira. Este álbum conta com a colaboração de Geraldo Carneiro como letrista em todas as obras. Produzido por Milton Miranda e dirigido musicalmente pelo maestro Gaya. Um álbum, sem dúvida, dos seus melhores.
O arquivo contém dois versos, ambos em vinil e digitalmente para comparação. Confirme ou toque em…
Augusto TM
 

Aproveite o festival Gismontiano. Você pode ouvir este álbum no Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/album/4fq4wluNzzi1Mztz1AC54q
 
 
Lista de Temas:
01. Luzes Da Ribalta
02. Mémoria E Fado
03. Academia De Dança:
Dança Dos Homens
Dança Das Sombras
04. Tango
05. Foundo No Bar
06. Adágio
07. Variações Sobre Um Tema De Leo Brouwer
08. Salvador

Formação:
Egberto Gismonti / piano, guitarras, flautas, percussão, voz
Paulo Moura / saxofone
Novelli / baixo
Edson Lobo / baixo
Tenório Jr. / piano elétrico
Ion Muniz / flauta
Juan Capobianco / contrabaixo
Paul Kern / contrabaixo
 

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