Existem situações onde o bom e velho ouvinte sente vontade de dar uns tabefes nos empresários engravatados por não investirem ou simplesmente não darem um contrato a uma banda. Senti isso quando ouvi o som do Lancelot Lynx pela primeira vez e isso se intensificou após entrevistá-los para o blog Van do Halen. Além de um som poderoso, os caras têm uma história muito legal.
Resumindo: o brasileiro Beto Kupper, vocalista e baixista, decidiu passar um tempo na Irlanda para observar o cenário musical do país. Apesar de decepcionado com o fato de apenas bandas de Indie Rock estarem nascendo por lá, Beto permaneceu no país e conheceu o baterista eslovaco Johnny Roz e o guitarrista polonês Michal Kulbaka, saindo daí o Lancelot Lynx.

O primeiro registro do grupo, um EP auto-intitulado, foi lançado em 2010 sob iniciativa independente. A abertura com Far Away impressiona por apresentar Hard Rock em sua essência, mas com um peso discreto. O refrão é digno de se berrar em arenas e tanto o instrumental quanto a voz de Kupper detonam. Em seguida, o momento mais valioso do play, Drifter, traz um meio termo entre o Hard e o Heavy Metal. Peso nos versos e no instrumental, mais um refrão grudento e ótimas linhas de guitarra.
Hot Mama retoma o Hard de forma safada, com vocais excelentes e grande performance dos músicos, notavelmente habilidosos. Fast Way é pesada, densa, mas traz um swing que é o grande diferencial da canção. O fechamento fica por conta da paulada 7th Circle - soturna, um pouco arrastada e com um instrumental muito bem trabalhado. E os camaradas ainda disponibilizaram uma faixa bônus exclusiva para a Combosa: Curragh Of Kildare, uma releitura pesada de uma balada centenária irlandesa.
Talvez o que mais tenha me conquistado no som do Lancelot Lynx é a mistura ideal entre o Hard Rock e o Heavy Metal que permeia a maioria das músicas. Poucas bandas, inclusive na década de 1980, conseguiram seguir essa proposta de forma tão magistral. Os caras prometem um full-length para o fim deste ano e garanto que não apenas eu, como todos os caros leitores da Combe do Iommi, aguardarão ansiosamente o álbum na íntegra.
01. Far Away
02. Drifter
03. Hot Mama
04. Fast Way
05. 7th Circle
Bonustrack:
06. Curragh Of Kildare
Beto Kupper - vocal, baixo
Michal Kulbaka - guitarra
Johnny Roz - bateria

Existem situações onde o bom e velho ouvinte sente vontade de dar uns tabefes nos empresários engravatados por não investirem ou simplesmente não darem um contrato a uma banda. Senti isso quando ouvi o som do Lancelot Lynx pela primeira vez e isso se intensificou após entrevistá-los para o blog Van do Halen. Além de um som poderoso, os caras têm uma história muito legal.
Resumindo: o brasileiro Beto Kupper, vocalista e baixista, decidiu passar um tempo na Irlanda para observar o cenário musical do país. Apesar de decepcionado com o fato de apenas bandas de Indie Rock estarem nascendo por lá, Beto permaneceu no país e conheceu o baterista eslovaco Johnny Roz e o guitarrista polonês Michal Kulbaka, saindo daí o Lancelot Lynx.

O primeiro registro do grupo, um EP auto-intitulado, foi lançado em 2010 sob iniciativa independente. A abertura com Far Away impressiona por apresentar Hard Rock em sua essência, mas com um peso discreto. O refrão é digno de se berrar em arenas e tanto o instrumental quanto a voz de Kupper detonam. Em seguida, o momento mais valioso do play, Drifter, traz um meio termo entre o Hard e o Heavy Metal. Peso nos versos e no instrumental, mais um refrão grudento e ótimas linhas de guitarra.
Hot Mama retoma o Hard de forma safada, com vocais excelentes e grande performance dos músicos, notavelmente habilidosos. Fast Way é pesada, densa, mas traz um swing que é o grande diferencial da canção. O fechamento fica por conta da paulada 7th Circle - soturna, um pouco arrastada e com um instrumental muito bem trabalhado. E os camaradas ainda disponibilizaram uma faixa bônus exclusiva para a Combosa: Curragh Of Kildare, uma releitura pesada de uma balada centenária irlandesa.
Talvez o que mais tenha me conquistado no som do Lancelot Lynx é a mistura ideal entre o Hard Rock e o Heavy Metal que permeia a maioria das músicas. Poucas bandas, inclusive na década de 1980, conseguiram seguir essa proposta de forma tão magistral. Os caras prometem um full-length para o fim deste ano e garanto que não apenas eu, como todos os caros leitores da Combe do Iommi, aguardarão ansiosamente o álbum na íntegra.
Resumindo: o brasileiro Beto Kupper, vocalista e baixista, decidiu passar um tempo na Irlanda para observar o cenário musical do país. Apesar de decepcionado com o fato de apenas bandas de Indie Rock estarem nascendo por lá, Beto permaneceu no país e conheceu o baterista eslovaco Johnny Roz e o guitarrista polonês Michal Kulbaka, saindo daí o Lancelot Lynx.

O primeiro registro do grupo, um EP auto-intitulado, foi lançado em 2010 sob iniciativa independente. A abertura com Far Away impressiona por apresentar Hard Rock em sua essência, mas com um peso discreto. O refrão é digno de se berrar em arenas e tanto o instrumental quanto a voz de Kupper detonam. Em seguida, o momento mais valioso do play, Drifter, traz um meio termo entre o Hard e o Heavy Metal. Peso nos versos e no instrumental, mais um refrão grudento e ótimas linhas de guitarra.
Hot Mama retoma o Hard de forma safada, com vocais excelentes e grande performance dos músicos, notavelmente habilidosos. Fast Way é pesada, densa, mas traz um swing que é o grande diferencial da canção. O fechamento fica por conta da paulada 7th Circle - soturna, um pouco arrastada e com um instrumental muito bem trabalhado. E os camaradas ainda disponibilizaram uma faixa bônus exclusiva para a Combosa: Curragh Of Kildare, uma releitura pesada de uma balada centenária irlandesa.
Talvez o que mais tenha me conquistado no som do Lancelot Lynx é a mistura ideal entre o Hard Rock e o Heavy Metal que permeia a maioria das músicas. Poucas bandas, inclusive na década de 1980, conseguiram seguir essa proposta de forma tão magistral. Os caras prometem um full-length para o fim deste ano e garanto que não apenas eu, como todos os caros leitores da Combe do Iommi, aguardarão ansiosamente o álbum na íntegra.
01. Far Away
02. Drifter
03. Hot Mama
04. Fast Way
05. 7th Circle
Bonustrack:
06. Curragh Of Kildare
Beto Kupper - vocal, baixo
Michal Kulbaka - guitarra
Johnny Roz - bateria


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