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| Philip Glass |
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| Peter Oundjian |
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| Robert McDuffie |
Intitulado como The American Four Seasons, o Concerto para Violino nº 2 de Philip Glass, estreou mundialmente em Toronto no dia 9 de dezembro de 2009, com o violinista Robert McDuffie, para quem Philip Glass havia composto a obra, acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Toronto sob a regência de Peter Oundjian.
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| Marin Alsop |
Independente de como seriam as ligações entre a obra de Vivaldi e a sua música, Glass lançou-se ao trabalho.
Quando o Philip Glass apresentou a obra a Robert McDuffie, notou que sua interpretação das estações era algo diferente de Glass. Desta forma o compositor apresenta isso como uma oportunidade para o ouvinte fazer sua própria interpretação.
Os títulos dos movimentos não oferecem pistas sobre qual deles representa Primavera, Verão, Outono ou Inverno, com o compositor acolhendo outras interpretações tanto dos músicos quanto dos ouvintes sobre qual estação refere-se cada um deles.
A pedido de McDuffie o concerto foi escrito para violino solo; cordas e sintetizadores, ao invés de cravo.
A ideia original era denominar cada um dos movimentos com o nome das estações, mas ambos não chegaram ao consenso, tanto que no segundo movimento, o violinista imaginava a representação de uma beleza gelada enquanto Glass pensava no vento refrescante do verão com pessoas deitadas na grama ao sol.
Em vez da cadência típica encontrada na maioria dos concertos de violino, este apresenta peças solo para o violino que antecipa a cada um dos movimentos, assim sendo temos como forma final do concerto uma obra em quatro andamentos, separados por três “canções”, com um Prelúdio antes do Primeiro movimento.
O compositor também informou que estes poderiam ser tocados separadamente.
McDuffie considera Glass como o Vivaldi americano pela semelhança entre os seus estilos, ao passo que considera o Padre Ruivo como o primeiro minimalista do mundo.
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| Kremetata Baltica |









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