Ano: 7 de agosto de 2020 (CD 7 de agosto de 2020)
Gravadora: Ear Music (Alemanha), 0214135EMU
Estilo: Hard Rock
País: Londres, Inglaterra
Duração: 51:38
Formato: FLAC Faixas 16/44,1 kHz
Tamanho: 388 MB
Não há como negar que 2020 foi um ano absolutamente insano, então por que não dobrar a dose de caos com o 21º álbum absurdamente extravagante dos titãs do hard rock de Hertford, Deep Purple?Quarenta e oito anos após o lançamento do clássico absoluto "Smoke On The Water" e com tantas mudanças na formação que fariam o The Fall (ou as Sugababes - escolha de acordo com seu gosto pessoal) parecerem insignificantes, o Deep Purple conseguiu navegar pelas águas turbulentas de toda a história do heavy metal e sempre sair vitorioso (brigas internas à parte).Repleto de riffs decadentes, teclados que remetem a casas assombradas e os vocais gloriosamente exagerados do vocalista Ian Gillan, "Whoosh!" não é apenas uma prova de sua longevidade, mas talvez um dos álbuns mais estupidamente divertidos e absurdamente bobos do ano - e, nossa, todos nós precisamos de um pouco de diversão agora, não é mesmo?Gillan ofereceu a seguinte explicação deliciosamente absurda para o título do álbum: "Whoosh é uma palavra onomatopaica que, vista por uma extremidade de um radiotelescópio, descreve a natureza transitória da humanidade na Terra; e, pela outra extremidade, de uma perspectiva mais próxima, ilustra a carreira do Deep Purple." Aprofundar-se tanto no significado de "Whoosh!" não é necessário - este é um álbum que pode e deve ser apreciado sem muita reflexão.A dramática faixa de abertura, "Throw My Bones", define o tom com um solo de guitarra digno de ser tocado sem camisa no topo de um penhasco tempestuoso. E a música termina em fade out! Há quanto tempo você não ouve uma música terminar em fade out?! O fato de o Deep Purple não se importar com nada é inegavelmente parte do apelo deste disco – ele é, ao mesmo tempo, totalmente fora de sintonia com os tempos modernos e exatamente o tipo de coisa que precisamos para aliviar um dos piores anos da nossa história.Embora o rockabilly agressivo de "What The What" possa ter exagerado um pouco no piano boogie-woogie, "Nothing At All" é uma balada de rock vibrante e atemporal, daquelas que arrasam nas pistas de dança de rock do mundo todo, enquanto a imponente "No Need To Shout" mostra de onde o Guns N' Roses tirou todas as suas ideias. Já a absolutamente emblemática "The Long Way Round" é presença garantida no som do carro na próxima vez que ficarmos presos no trânsito na M4 a caminho de Slough.Claro, "Whoosh!" pode não soar como algo que foi criado em 2020, mas considerando os últimos meses que tivemos, talvez isso seja uma coisa boa.
01. Jogue Meus Ossos (03:39)02. Solte a Arma (04:23)03. Somos todos iguais no escuro (03:44)04. Absolutamente nada (04:42)05. Não precisa gritar (03:30)06. Passo a Passo (03:34)07. O quê o quê (03:32)08. O Caminho Mais Longo (05:39)09. O Poder da Lua (04:08)10. Possibilidade de Remissão (01:38)11. Homem Vivo (05:35)12. E o Endereço (03:35)13. Dançando enquanto durmo (03:53)
Não há como negar que 2020 foi um ano absolutamente insano, então por que não dobrar a dose de caos com o 21º álbum absurdamente extravagante dos titãs do hard rock de Hertford, Deep Purple?
Quarenta e oito anos após o lançamento do clássico absoluto "Smoke On The Water" e com tantas mudanças na formação que fariam o The Fall (ou as Sugababes - escolha de acordo com seu gosto pessoal) parecerem insignificantes, o Deep Purple conseguiu navegar pelas águas turbulentas de toda a história do heavy metal e sempre sair vitorioso (brigas internas à parte).
Repleto de riffs decadentes, teclados que remetem a casas assombradas e os vocais gloriosamente exagerados do vocalista Ian Gillan, "Whoosh!" não é apenas uma prova de sua longevidade, mas talvez um dos álbuns mais estupidamente divertidos e absurdamente bobos do ano - e, nossa, todos nós precisamos de um pouco de diversão agora, não é mesmo?
Gillan ofereceu a seguinte explicação deliciosamente absurda para o título do álbum: "Whoosh é uma palavra onomatopaica que, vista por uma extremidade de um radiotelescópio, descreve a natureza transitória da humanidade na Terra; e, pela outra extremidade, de uma perspectiva mais próxima, ilustra a carreira do Deep Purple." Aprofundar-se tanto no significado de "Whoosh!" não é necessário - este é um álbum que pode e deve ser apreciado sem muita reflexão.
A dramática faixa de abertura, "Throw My Bones", define o tom com um solo de guitarra digno de ser tocado sem camisa no topo de um penhasco tempestuoso. E a música termina em fade out! Há quanto tempo você não ouve uma música terminar em fade out?! O fato de o Deep Purple não se importar com nada é inegavelmente parte do apelo deste disco – ele é, ao mesmo tempo, totalmente fora de sintonia com os tempos modernos e exatamente o tipo de coisa que precisamos para aliviar um dos piores anos da nossa história.
Embora o rockabilly agressivo de "What The What" possa ter exagerado um pouco no piano boogie-woogie, "Nothing At All" é uma balada de rock vibrante e atemporal, daquelas que arrasam nas pistas de dança de rock do mundo todo, enquanto a imponente "No Need To Shout" mostra de onde o Guns N' Roses tirou todas as suas ideias. Já a absolutamente emblemática "The Long Way Round" é presença garantida no som do carro na próxima vez que ficarmos presos no trânsito na M4 a caminho de Slough.
Claro, "Whoosh!" pode não soar como algo que foi criado em 2020, mas considerando os últimos meses que tivemos, talvez isso seja uma coisa boa.
01. Jogue Meus Ossos (03:39)
02. Solte a Arma (04:23)
03. Somos todos iguais no escuro (03:44)
04. Absolutamente nada (04:42)
05. Não precisa gritar (03:30)
06. Passo a Passo (03:34)
07. O quê o quê (03:32)
08. O Caminho Mais Longo (05:39)
09. O Poder da Lua (04:08)
10. Possibilidade de Remissão (01:38)
11. Homem Vivo (05:35)
12. E o Endereço (03:35)
13. Dançando enquanto durmo (03:53)



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