quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Recordando Clássicos: Foxtrot por Genesis


 Desta vez atacamos com o Genesis, voltamos ao ano de 1972 onde é lançado o querido Foxtrot, quarto álbum da banda e o segundo após a chegada do Phil Collins e Steve Hackett ao grupo, foi gravado e publicado durante o ano de 1972, quando a carreira da banda estava em ascensão.

A banda aumenta ainda mais sua parcela de teatralidade e a leva a um patamar que vai além da música, captando isso em suas apresentações ao vivo, pois com o lançamento desta placa Peter Gabriel já começava a subir no palco disfarçado enfrentando inúmeros personagens e intercalando várias facetas até dentro de um mesmo tema em alguns dos casos, como em Supper's Ready , como se a demonstração de maestria e brilho que transmitiam auditivamente com aquele corte já não fosse tão deslumbrante por si só.

Enquanto você lê, ouça o tema da Ceia Pronta:

Foxtrot foi o primeiro álbum do Genesis a entrar no topo das paradas do Reino Unido, chegando ao 12º lugar, e marcou o ponto de partida de uma longa e bem-sucedida carreira para o grupo. Na Itália o sucesso foi ainda maior, pois alcançou o 1º lugar no ranking.

Foxtrot se tornaria um clássico desde os primeiros dias do Genesis. Desenvolve os conceitos musicais já definidos no trabalho anterior. A última música, Supper's Ready , se destaca, com duração superior a 20 minutos, que colocou o Genesis como um dos grupos progressivos mais importantes da época, ao lado de bandas como King Crimson, Emerson, Lake & Palmer, Yes ou Pink Floyd.

Musicos:

  • Tony Banks – Órgão, Mellotron, piano, piano elétrico, violão de 12 cordas, backing vocals
  • Steve Hackett – Guitarra elétrica, violão de 12 cordas e solo de 6 cordas.
  • Phil Collins – Bateria, percussão e vocais.
  • Peter Gabriel – Vocal Principal, Flauta, Oboé, Bumbo, Tambourine.
  • Mike Rutherford – Baixo, pedalboards, violão de 12 cordas, violoncelo, backing vocals

É neste momento que Peter Gabriel começa a aparecer em vários disfarces em actuações ao vivo, com as quais o grupo adquire uma notoriedade que não tinha até então, criando o que mais tarde viria a ser chamado de "Rock Teatral" ou "Rock Artístico". » .

 

Se quiser, pode ouvir o álbum completo aqui:

Tracklist:

1. Watcher of The Skies – 7:19
2. Time Table – 4:45
3. Get’ Em Out By Friday – 8:35
4. Can-Utility and the Coastliners – 5:43
5. Horizons – 1:38
6. Supper’s Ready – 22:58
I. Lover’s Leap
II. The Guaranteed Eternal Sanctuary Man
III. Ikhnaton and Itsacon and Their Band of Merry Men
IV. How Dare I Be So Beautiful?
V. Willow Farm
VI. Apocalypse in 9/8 (co-starring the delicious talents of Gabble Ratchet)
VII. As Sure as Eggs is Eggs (Aching Men’s Feet)

Foxtrot representa uma das maiores amostras do Rock Progressivo, e seu fechamento sempre pode deixar o selo de qualidade. Este foi o Genesis realmente comprometido com a música e com a intenção de transmitir algo realmente grande. Uma autêntica joia intemporal mas simplesmente irrepetível.

Toninho Horta e Robertinho Silva fazem show inédito


Toninho Horta e Robertinho Silva
Toninho Horta e Robertinho Silva

O guitarrista ganhador do Grammy Latino e um dos maiores percussionistas do mundo se apresentam no festival Copacabana in Concert, na Sala Municipal Baden Powell.

O festival Copacabana in Concert recebe duas lendas vivas da música brasileira em um show inédito. Toninho Horta convida Robertinho Silva para subir ao palco da Sala Municipal Baden Powell no domingo, dia 06 de novembro, a partir das 19h30. No repertório, clássicos e novidades da carreira do guitarrista e compositor ganhador do Grammy Latino, além de histórias do duo.  

Mineiro de Belo Horizonte, o guitarrista e compositor Toninho Horta tem mais de 50 anos de carreira e cerca de 30 discos solos gravados. Considerado um dos maiores guitarristas do mundo, homenageado em mais de 80 canções e com apresentações em mais de 40 países, fez parte do histórico Clube da Esquina e foi gravado por grandes nomes da música, como Milton Nascimento e Nana Caymmi. Homenageado recentemente pela Berklee College of Music, uma das mais importantes escolas de música do mundo, venceu o Grammy Latino 2020 na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira com o álbum duplo “Belo Horizonte”, parceria com a Orquestra Fantasma.

Carioca de Realengo, Robertinho Silva é um dos maiores nomes da percussão no mundo e ajudou a definir a linguagem brasileira para a bateria. No início da década de 1970, fundou o grupo Som Imaginário com Wagner Tiso, Zé Rodrix, Tavito, entre outras figuras consagradas, e acompanhou por mais de três décadas Milton Nascimento. Entre os ícones da música com quem já tocou destacam-se Chico Buarque, Gal Costa, Gilberto Gil, Moacyr Santos, Sarah Vaughan, Wayne Shorter, George Duke e Ron Carter. 

Copacabana in Concert

Iniciativa das produtoras Amanda Bravo e Nina Lima, o Festival Copacabana in Concert foi criado com o propósito de reconectar o público aos grandes nomes da música popular brasileira em encontros inéditos, sempre na Sala Municipal Baden Powell, que fica na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360. Os ingressos custam a partir de R$ 45 e estão à venda pelo site Sympla.

Serviço:

Festival Copacabana in Concert: Toninho Horta convida Robertinho Silva

Quando: Domingo, dia 06 de novembro de 2022

Abertura do Foyer com serviço de Bar: 17h30m

Início do show: 19h30  

Local: Sala Municipal Baden Powell – Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Copacabana.

Ingressos: a partir de R$ 45.

Venda presencial na bilheteria da Sala Municipal Baden Powell sem taxa de conveniência: no dia do evento, a partir das 17h (somente em dinheiro)

Venda online: https://www.sympla.com.br/evento/toninho-horta-convida-robertinho-silva/1735130 

Informações: (21) 96800-8683

Classificação etária: 14 anos

Inéditas de Francis Hime na Sala Cecília Meireles

 

Dia 6 de novembro, um novo espetáculo de Francis Hime ganha o palco da Sala Cecília Meireles. No novo show “Inéditas Francis Hime”, o maestro, arranjador e compositor apresenta seu novo trabalho, que reúne temas instrumentais compostos sob medida para o formato piano solo. Os temas inéditos farão parte do álbum “Estuário das canções”, a ser lançado dia 11 de novembro.

“O show vai traçar um painel da minha relação com este meu companheiro, o piano, com quem convivo desde os seis anos de idade. Do disco inédito, vou tocar quatro temas: Canção para Raphael RabelloCanção para Luiz EçaPara Olivia e Um rio”, antecipa Francis Hime.

O espetáculo contará com a participação especial de Hugo Pilger no cello, acompanhando Hime em um momento especial: “Vamos tocar juntos Abertura, suíte de vários temas meus mais conhecidos, como Atrás da porta, Minha Trocando em miúdos”, pontua.

O novo show de Francis Hime terá ainda versões de piano solo para “Meu caro amigo”, “Passaredo” e “Sem mais adeus”, clássicos de seu repertório, além de “Olha Maria”, umas das composições de Tom Jobim que Francis mais gosta (composta em parceria com Chico Buarque e Vinícius de Moraes).

A apresentação na Sala Cecília Meireles antecipa a chegada de  “Estuário das canções”, álbum 100% instrumental e autoral de Francis Hime, reunindo 12 dos 40 temas da nova safra do compositor.

Serviço:

Domingo, dia 06, às 18 horas

Sala Cecília Meireles

Largo da Lapa, 47 – Centro

TREM DAS MINAS (Raul Boeira - Volume I)

 

Raul Boeira - Volume I





Faixas:

01 - O poder da benzedura (Raul Boeira)
02 - Negro Coração (Alegre Corrêa - Raul Boeira)
03 - Oferenda (Raul Boeira)
04 - Doutor Cipó (Raul Boeira)
05 - Na beira do rio (Raul Boeira)
06 - Pro pandeiro não cair (Raul Boeira)
07 - Minha reza (Raul Boeira)
08 - Castelhana (Raul Boeira)
09 - Com o azul nos olhos (Mário Falcão - Raul Boeira)
10 - Tataravô (Raul Boeira)
11 - Laranjeira (Raul Boeira)
12 - Clariô (Alegra Corrêa - Raul Boeira)


Oscar Anton lança parceria musical com Ana Gabriela

 

O cantor e compositor francês Oscar Anton se une à cantora e compositora Ana Gabriela em uma poética bossa. “saudade” tem trechos em português, francês e inglês e faz parte do single duplo “postcard from Rio”. Este é o novo capítulo de um projeto especial de Anton que tem sido construído ao redor do mundo.


Deixando seu quarto depois de dois anos em isolamento pandêmico com um álbum chamado “Home of Sanity” e rodando o mundo em um projeto especial de “postcards”, ele tem feito canções com artistas locais, sempre buscando uma sonoridade que transmita também o local. Depois de Milão, Berlim, Madri, Istambul, Amsterdã, Paris, Los Angeles e Nova York, ele chega ao Brasil com uma parceria com Ana Gabriela. O single feito na Alemanha (“grapejuice ft FIL BO RIVA”) tem mais de 3 milhões de streams; o da Itália (“Cheerios ft VV”), mais de 1 milhão. A série completa tem mais de 7,7 milhões de audições.

Cantora e compositora brasileira conhecida por músicas como “No Escuro” (com Anavitória), “Frase Certa” e “Não Te Largo, Não Te Troco”, Ana é uma das artistas que mais cresce no país atualmente, com mais de 150 milhões de ouvintes só no Spotify. Juntos, eles escreveram a faixa que foi produzida por Anton. A outra música, que dá nome ao single duplo, é uma carta de Anton para si próprio acompanhada por uma melodia ao piano.

“postcard from Rio” e todas as faixas da série estão disponíveis nas plataformas de música.


NO BAIRRO DO VINIL

 O Primeiro de Maio


Em Maio de 1974, celebrou-se pela primeira vez em Portugal após longos anos de interregno, o Primeiro de Maio, cinco dias após a Revolução dos Cravos, num clima de verdadeira tensão, onde eram esperados alguns confrontos e reacções provindas de sectores não familiarizados com as novas ideias que rapidamente emergiam após a recente revolução de Abril. No entanto, contrariamente ao esperado, as celebrações do dia 1 de Maio em Portugal, acabaram por ser pacíficas, transformando-se numa verdadeira manifestação espontânea e numa festa da união popular e dos trabalhadores portugueses.
O mote “O povo unido jamais será vencido” foi repetido vezes sem conta por milhares de manifestantes no conjunto global de manifestações que se deram um pouco por todo o país. Associada a este evento, a Emissora Nacional transmitiu durante mais de 6 horas de emissão uma reportagem contínua sobre o evento através dos seus emissores regionais, da Madeira e dos Açores e ainda através do Rádio Clube de Moçambique e da Emissora Oficial de Angola. Ainda sobre a égide do Movimento das Forças Armadas, a manifestação do 1.º de Maio de 1974, foi uma das primeiras manifestações da liberdade de expressão em Portugal após o 25 de Abril de 1974. Conforme se refere no pequeno texto escrito na capa gatefold do disco vinil que regista para a posterioridade esse momento, aquele dia tratou-se, sem dúvida, de “uma jornada de luta por uma vida melhor” de todos os trabalhadores portugueses, os quais, de acordo com a legislação em vigor à época, lutavam por direitos que embora hoje sejam constitucionalmente reconhecidos como fundamentais, na altura nem sequer existiam e que, certamente, começaram a materializar-se nas manifestações de massas do 1.º de Maio.
Aos microfones da Emissora Nacional, falaram várias personalidades, trabalhadores, ex-presos políticos e até ex-músicos exilados (como é o caso de Luís Cília, cuja voz também é possível ouvir neste disco), num relato radiofónico impressionante, sobretudo para as gerações mais novas, as quais poderão , através deste registo, fazer um esforço imaginativo de memória, recuando atrás no tempo e tendo a percepção da realidade portuguesa nos dias que imediatamente se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Excertos dessas seis horas de emissão foram registados em disco, sendo hoje, no dia em que se comemoram 36 anos após o registo desse conteúdo discográfico, o momento ideal para partilharmos com os nossos ouvintes a memória desse dia.

Clique no Play para ouvir um excerto do video

Trio norueguês, Freedumb compartilha álbum “Social Hangover”

 

O trio norueguês de punk rock/hardcore Freedumb está de volta do hiato Covid, com o novo álbum “Social Hangover” pela Fucking North Pole Records. “Social Hangover” é a mais variada do Freedumb até hoje e musicalmente abrangendo desde hardcore com elementos de black metal até punk rock mais melódico. A equipe de produção do Post-Modern Dark Age de Hans Tømmerholen é reforçada com o co-produtor Bjarte Lund Rolland (Kvelertak) que ajudou a escolher as músicas do álbum e trabalhar com os arranjos nas pré-produções. Obra de SBAM (NOFX, Pennywise, Fat Wreck).














Freedumb foi iniciado em Moss, Østfold em 2003 por Torstein Eriksen (Norsk Råkk, Friksjon) Ole Vanem (Knuste Ruter, Hevn) Thomas Walland Hansen (The Supervisors) e o álbum de estreia “The Freedumb Curse” foi lançado em Tonehjulet Kräftpest em 2010. Em 2011 Walland Hansen saiu da banda e Kim Trøbråten (FORK) o substituiu como guitarrista. “Feeding The Tapeworm” saiu em 2016 e foi apoiado por uma turnê abrangente e Ole Vanem deixou a banda no final da turnê. Em 2017, o local de Moss, Petter Cindahl (Bits Between, Your Epitaph), foi recrutado como novo baterista e a banda iniciou as sessões de gravação de “Post-Modern Dark Age”.

Em outubro de 2017, a banda recebeu a notícia chocante da morte de Petter Cindahl e Freedumb foi colocado em espera. Em 2018, Freedumb e o produtor Hans Tømmerholen (também Bits Between) retomaram as sessões de gravação e terminaram o álbum que foi lançado pela Big Day Records em setembro de 2019. Arne-Magnus Fjelle (Blodstrupmoen) se juntou à banda em 2018 e Freedumb começou a trabalhar em novas músicas ideias que se materializariam como o álbum “Social Hanover” em 2022.

Infamous Stiffs faz punk rock com EP “Lockdown Live”

 

Os roqueiros punk do SoCal (Califórnia), Infamous Stiffs, estão de volta com um EP ao vivo de seis músicas, “Lockdown Live”, seu segundo lançamento na Riot Records/Golden Robot Records, disponível para pré-encomenda/adicionar/salvar, com o novo single Kill for the Sound ( Live) já está disponível junto com o videoclipe da faixa.















Feito em 2021 no auge da pandemia global de Covid 19 no famoso Alex’s Bar em Long Beach, Califórnia, “Lockdown Live” é o que acontece após um ano sendo isolado.

Repleto de energia reprimida e agressão, os resultados desta experiência falam por si. Atraente, duro e implacável, “Lockdown Live” oferece uma perspectiva em tempo real das músicas e do estado atual das coisas. É uma coisinha para mastigar durante esses tempos de incerteza e a crise que todos enfrentamos.

“Lockdown Live” (EP) segue o álbum Infamous Stiffs 2021, “Kill for the Sound”, que foi lançado em digital e vinil. Obtenha uma cópia do álbum de vinil na GRR Store.

SOBRE O INFAMOUS STIFFS: Formado em 2019 no sul da Califórnia, os membros do Infamous Stiffs passaram décadas tocando punk rock ‘n’ roll em várias encarnações… Um ataque implacável de ganchos e sacudidelas infecciosos altos que farão você se mexer!

Infamous Stiffs são: Scotty Wilkins (Vocs), Jim Perrault (Bass), Mark Pananides (Guitarra), John Gilhooley (Guitarra) e Ryland Steen (Bateria).

Jerry Lee Lewis além de ‘Great Balls of Fire’

 

Morreu na última sexta-feira (28 de outubro) um dos pioneiros do Rock, Jerry Lee Lewis, aos 87 anos. Foi o último dos pioneiros do gênero a nos deixar, dois anos depois de Little Richard, cinco após Chuck Berry e 45 depois de Elvis Presley.

Jerry Lee Lewis nasceu em Ferriday, Louisiana, em 1935. Inspirado pelos bares de honky-tonk que frequentava contra a vontade de sua mãe, o superstar em estágio embrionário começou a desenvolver o som frenético que inspirou nomes como Elton John e John Lennon (este último beijou seus pés quando se encontraram na década de 1970).

Seu hit ‘Great Balls of Fire’ é amplamente conhecido, sem dúvida uma das primeiras músicas que nos vêm à mente quando pensamos nos primórdios do Rock N’ Roll.

Todavia, essa composição, marcada na cultura pop até hoje (apareceu no grande sucesso de bilheteria do ano, “Top Gun: Maverick”, assim como em seu predecessor “Top Gun: Ases Indomáveis”) tem a companhia de outros grandes momentos no repertório da já saudosa Fera do Rock, que você lembrará logo abaixo.

‘Whole Lot of Shakin’ Goin’ On’ (1957)

Foi o primeiro sucesso de Lewis, com sua batida boogie-woogie, que é marcado por um súbito e arrasador solo de piano .


‘High School Confidential’ (Live, 1964)

Performance energética gravada no Star-Club em Hamburgo, na Alemanha, onde os Beatles haviam feito história. Aqui parece que ele está disposto a esmagar cada nota no piano.

‘She Was My Baby (He Was My Friend)’ (1964)

Aqui ele evoca suas raízes da Louisiana nesse R&B no estilo de Nova Orleans sobre uma namorada roubada e – acrescentando insulto à injúria – um carro roubado.

‘Another Place Another Time’ (1968)

Essa já se inclui na fase em que se reinventou na música Country – após o escândalo causado por ter se casado com sua prima, Myra Brown, de apenas 13 anos, que o baniu das paradas de sucesso nas rádios americanas. Apesar da mudança de estilo, suas características ainda são facilmente reconhecíveis.

‘I Can Still Hear the Music in the Restroom’ (1975)

A música escrita por Tom T. Hall ganhou adorno do piano espalhafatoso de Lewis no refrão.

‘That Kind of Fool’ (1975)

Esse country se refere à reputação de homem selvagem de Lewis. “O velho Jerry Lee deveria ter sido esse tipo de tolo”, ele canta, depois de explicar que é incorrigível; anos depois, ele cantaria com Keith Richards.


‘Who Will the Next Fool Be’ (1979)

Escrita por Charlie Rich, foi amplamente regravada por cantores de soul antes de Lewis gravá-la em seu álbum autointitulado de 1979, com uma banda de estúdio que incluía o guitarrista de Elvis Presley, James Burton. Lewis reforça o tom ressentido por trás desse blues.

‘Over the Rainbow’ (1980)

Que tal a clássica canção tema de “O Mágico de Oz” transformada em uma valsa country, em que Lewis usa sua voz desgastada pela estrada para fazer aquele arco-íris parecer muito distante? Destaque, obviamente, para o piano, sempre inspiradíssimo, dando personalidade e brilho para a versão.

Disco Imortal: The Doors - The Soft Parade (1969)

 Disco Imortal: The Doors - The Soft Parade (1969)

Elektra, 1969

"Quando tudo mais falhar / Podemos arrancar os olhos dos cavalos / E fazê-los dormir e chorar", Jim Morrison recita no final da música que dá título ao quarto álbum do The Doors: The Soft Parade.

Nos primeiros meses de 1969, vários singles dessa longa duração foram lançados. Por um lado, havia “Touch Me”, que originalmente seria chamado de “Hit Me” de acordo com Robbie Krieger e que teve que ser alterado, porque Jim achou o título um pouco político para o que era e, portanto, , outra foi “Wishful Sinful”, uma balada com conotações muito melódicas. As duas composições foram obra do guitarrista e teriam sucesso diferente, já que “Touch Me” (com um solo magnífico do saxofonista Custis Amy)  para surpresa dos próprios Doors  alcançou o número 3 nos Estados Unidos e “Wishful Sinful ” foi bastante rebaixado em 44.

“Tell All the People” foi adicionado à lista de singles californianos, mas não convenceu muito a crítica especializada. Os problemas de Morrison com álcool e drogas (ele já estava misturando cocaína com licor) estavam destruindo a banda e os constantes atrasos lhe trouxeram vários problemas com Paul Rotchild. Além disso, o 'Rei Lagarto' continuou a fazer seus projetos paralelos, como literários e poéticos, que ele mesmo financiou e os que teve com sua produtora Hiway Productions, através de filmes e sequências experimentais, relegando sua banda a um segundo ou terceiro avião.

A quarta placa estava se tornando um inferno para os nativos de Veneza e Morrison não entendeu isso, que continuou evitando a realidade e os problemas baseados em drogas e bebidas destiladas.

O trabalho de composição de cada música foi ficando para a mesma pessoa que fez "Light My Fire" um sucesso e pela primeira vez os créditos das músicas "Songs by The Doors" foram trocados para as individuais. O antepenúltimo álbum do grupo foi feito sem muita intervenção do seu vocalista, que só vinha nas horas vagas para gravar as partes que lhe correspondiam. Da mesma forma, duas faixas de autoria completa de Morrison como “Shaman's Blues” e “The Soft Parade” serviram para economizar os 86 mil dólares que foram gastos nela. Nessas canções é perceptível a marca dos poemas que o frontman vem escrevendo ultimamente e ele expressa seu grande talento na composição homônima do álbum, e isso revela a complexidade tanto das estrofes quanto das constantes mudanças de ritmo que a peça final do álbum implicado. LP.

"Wild Child" pode ser a música que The Doors melhor conseguiu como grupo neste trabalho, apesar de ser inteiramente de autoria de Morrison, devido ao som que revelou quais os acordes, arpejos e diferentes gamas tonais que eles usariam estaria em placas subseqüentes como Morrison Hotel e LA Woman.

Bill Siddons, empresário da banda, estava preocupado com as poucas apresentações que estavam em andamento para apresentar o álbum e quando mais shows foram adicionados, os produtores exigiram um depósito de 5 mil dólares para que Morrison e companhia providenciassem as apresentações. No entanto, os problemas que o episódio de Miami trouxe, fizeram com que Jim Morrison mudasse completamente e imprimiu um halo de inquietação em tudo que envolvia trabalhar com os criadores de “Break on Through”. Devido aos poucos shows que a banda estava realizando, foram acrescentadas duas apresentações que agradeceram com apresentações magníficas, como as de Toronto e Cidade do México. Este último também foi muito polêmico devido aos problemas que o atual presidente do México, Gustavo Díaz Ordaz, que aplicava muita burocracia, colocou na época. exagerado — baixar várias apresentações, mas pelo fanatismo de um de seus filhos pela banda americana conseguiu fazer algumas e de passagem conhecer a boemia e as áreas típicas do Distrito Federal.

O Soft Parade significou longos nove meses de gravação, onde o trabalho em equipe foi desenvolvido de forma terrível. O correlativo, a teatralidade e a poesia que Morrison vinha fazendo junto com sua família foram um tanto ofuscados por essa placa, pois só tinha conotações de sentimento e estilo, em que a imprensa especializada e a crítica os faziam sentir. Apenas algumas músicas poderiam chegar à fama neste LP lançado em 18 de julho de 1969 e uma ótima introdução a um poema feito música como "The Soft Parade": "Quando eu estava lá no seminário, havia havia uma pessoa lá que apresentou a proposta de que você pode pedir ao Senhor com oração, pedir ao Senhor com oração, pedir ao Senhor com oração. Você não pode pedir ao Senhor com oração!” ("Quando eu estava no ensino médio, tinha uma pessoa lá que insistia em propor que você pode pedir ao Senhor com orações, pedir ao Senhor com orações, pedir ao Senhor com orações. Você não pode pedir ao Senhor com orações!").

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