terça-feira, 1 de agosto de 2023

DISCOGRAFIA - RABIH ABOU-KHALIL Prog Folk • Lebanon

RABIH ABOU-KHALIL

Prog Folk • Lebanon

Biografia de Rabih Abou-Khalil
Nasceu em Beirute, Beirute, Líbano, em 17 de agosto de 1957

O flautista e tocador de oud com formação clássica Rabih Abou-Khalil mudou-se para a Alemanha durante a guerra civil do Líbano em 1978. Após seus estudos na Academia de Música de Munique, Abou -Khalil gravou alguns álbuns como flautista com pouca aclamação. Ele voltou ao oud com a formação de uma banda em turnê em 1986 que incluía o famoso baixista da banda de jazz do Oregon, Glen Moore, e o ex-saxofonista de Miles Davis, Sonny Fortune, entre outros.

Nos anos que se seguiram a esse esforço inicial, Abou-Khalil seguiu uma longa carreira marcada por inúmeras colaborações com músicos de jazz, folk e étnicos de renome mundial e regional. Sua música transcende qualquer estilo único, tendo sido creditada em vários momentos como abrangendo jazz, folk do Oriente Médio, klezmer, cigana e música clássica moderna.


Seu lançamento mais recente marca um retorno às suas raízes, com um grande esforço solo apresentando sons folk acústicos étnicos oud e sua marca registrada irreverente, música global que ignora normas políticas, religiosas e sociais em favor de celebrar as ricas texturas da música e vida. Hoje Abou-Khalil reside e grava em Munique e no sul da França.

Rabih Abou-Khalil é inegavelmente um músico mundial, enquanto seu estilo eclético, instrumentação tradicional e composições inovadoras são uma prova de uma mente criativa. Ele merece um lugar no ProgArchives para esses talentos.

RABIH ABOU-KHALIL discografia



RABIH ABOU-KHALIL top albums (CD, LP, MC, SACD, DVD-A, Digital Media Download)

0.00 | 0 ratings
Compsitions & Improvisations (with Michael Armann)
1982
4.91 | 4 ratings
Bitter Harvest
1984
3.97 | 9 ratings
Between Dusk And Dawn
1987
3.50 | 4 ratings
Nafas
1988

3.08 | 3 ratings
Roots & Sprouts
1990
3.67 | 3 ratings
Al-Jadida
1991
4.27 | 29 ratings
Blue Camel
1992
3.09 | 3 ratings
Tarab
1993

4.17 | 6 ratings
Arabian Waltz
1996
4.50 | 2 ratings
Yara (OST)
1998
3.60 | 7 ratings
The Cactus Of Knowledge
2001
4.50 | 2 ratings
Il Sospiro
2002

3.09 | 4 ratings
with Joachim Kühn & Jarrod Cagwin: Journey To The Centre Of An Egg
2005
4.67 | 3 ratings
Songs For Sad Women
2007


4.50 | 2 ratings
Em Português
2008
4.00 | 2 ratings
Trouble In Jerusalem
2010

3.96 | 6 ratings
Bukra
1989  

3.83 | 6 ratings
The Sultan's Picnic
1994
4.33 | 3 ratings
Morton's Foot
2003
4.50 | 2 ratings
Hungry People
2012
0.00 | 0 ratings
The Flood and The Fate of The Fish
2019

RABIH ABOU-KHALIL Live Albums (CD, LP, MC, SACD, DVD-A, )

4.00 | 2 ratings
Odd Times
1997

RABIH ABOU-KHALIL Videos (DVD, Blu-ray, VHS)

0.00 | 0 ratings
The Cactus of Knowledge
2001

RABIH ABOU-KHALIL Boxset & Compilations (CD, LP, MC, SACD, DVD-A, )

0.00 | 0 ratings
Rabih Abou-Khalil
2003
4.00 | 1 ratings
SELECTION
2009

Disco Imortal: The Black Crowes – Shake Your Money Maker (1990)

Immortal Record: The Black Crowes - Agite seu fabricante de dinheiro (1990)

Def American, 1990

Foi a surpreendente estreia desses desconhecidos corvos negros, porém, o álbum foi lançado em 1990, ano em que a explosão do grunge abalou tudo e os olhares da mídia e dos fãs estavam voltados para essa direção. Os anos oitenta deixaram-nos vestígios cada vez mais esbatidos do som mais puro e clássico do blues hardrock, sujo e fiel às raízes como aconteceu nos anos setenta com grandes nomes como The Rolling Stones ou Led Zeppelin.

Quase como uma tábua de salvação desse espírito vem The Black Crowes e esta muito mais do que uma grande estreia. Desde a abertura percebemos imediatamente a ênfase em recapturar aquele som com duas joias como 'Twice As A Hard' e 'Jeauulous Again', onde heavy blues guitar e slide guitars estão na ordem do dia, somados ao sujo mas eficaz Chris Robinson voz e alguns pianos de boogie impecáveis ​​que imediatamente nos levam de volta à volátil era dos anos setenta, em 'Could I've Been So Blind' acontece exatamente a mesma coisa.

E é que o revival do estilo foi total, e talvez tenham sido "pioneiros" nisso que continuou a acontecer ao longo dos anos com expoentes como The Black Keys, Rival Sons ou Greta Van Fleet. Os irmãos Robinson com suas roupas hippies, incluindo calças de elefante, entraram nessa era dos anos 90, ponto zero, quase em grande estilo. As baladas do álbum são tremendas: 'Sister Luck', linda em seus arranjos e composição; e destaque com 'She Talk To Angels', liricamente e musicalmente chocante contando a comovente história de uma garota viciada que se refugia nas drogas para mitigar a dor da perda de seu filho. Provavelmente o melhor do álbum e o clímax emocional do álbum.

Também para esta estreia gloriosa está um cover do clássico 'Hard To Handle' de Otis Redding, com uma dose de energia e frescor neste caso para abalar até o próprio Redding em seu túmulo. Essa música foi a porta de entrada para as rádios e para os olhos da mídia e dos fãs, e merecidamente, de resto, um ótimo cover que não perde força, mas tem mais preciosidades para resenhar, o gospel e os coros femininos foram outro conceito que os irmãos Robinson trouxeram de novo, e que ao longo dos anos marcaria uma marca característica na banda; 'Seeing Things' é um exemplo claro disso. Rock 'n' roll em seu extrato mais puro volta à vida também com 'Struttin Blues' ou 'Stare It Cold', com um fechamento vertiginoso e intenso, diga-se de passagem.

Para não ficar aquém dos elogios, vale destacar o som bem conseguido da placa, e é que o "'dream team" que a equipe de produção tinha era dotado de gênios dos knobs como Rick Rubin, Brendan O 'Brien e Kevin Shirley, que seriam tão relevantes em seus trabalhos freelance daqui em diante.

Os Black Crowes cumpriram plenamente sua missão de reviver os sons vintage do rock 'n' roll e mais do que isso, encheram o estilo de vigor. Talvez a qualidade deste álbum o tenha prejudicado muito em sua carreira, pois para muitos nunca conseguiram superar a tremenda vara que ele deixou para trás. Por tudo isso e o que significou para a história dos corvos, merecidamente mantemos este álbum na seção de álbuns imortais.

 

Disco Imortal: Creedence Clearwater Revival – Willy and the Poor Boys (1969)

Immortal Record: Creedence Clearwater Revival – Willy and the Poor Boys (1969)

Registros de fantasia, 1969

A verdade era difícil diferenciar qual é o álbum mais clássico ou o mais imortal desta tremenda banda da cidade de El Cerrito, Califórnia.

1969 foi um ano extremamente produtivo para os CCRs, o número de canções escritas naquela época foi impressionante, precedido por dois excelentes álbuns como Green River e Bayou Country . Perfeitamente eles poderiam ter feito algo mais ambicioso como unir as infindáveis ​​composições em um ótimo disco duplo, mas a qualidade e, bem, a gravadora Fantasy Records também preferiu comercialmente, para não dar bobeira.
A escolha tem a ver mais do que tudo com o simples facto de destas três joias esta ter sido de longe uma das mais bem trabalhadas, os americanos estavam no auge da sua lucidez composicional e a revisão das faixas está mais do que demonstrada.

Vamos ao álbum em questão, e que melhor canção para abrir do que 'Down On The Corner', dando conta desde o início do espírito de consciência sócio-política de que se alimentaria este álbum, uma melodia serena infestada de pedra. Hitazo e peça fundamental ao longo de décadas para a banda e rock clássico em geral.
Si la banda termina su nombre con la palabra 'revival' no es por nada, la concepción del grupo siempre estuvo centrada en rememorar lo mejor del rock n' roll de los cincuentas y en 'It Come Out Of The Sky' se hace mas latente que nunca. Em 'Cotton Fields', original do lendário bluesman Leadbelly, eles fazem uma espécie de música praiana que os Beach Boys já adorariam. O solo de gaita de John Fogerty junto com a guitarra rítmica de seu irmão Tom serve como um bom prelúdio para aquele baterista que vem anunciando algo assustador, é a sombria 'Feelin Blue', que leva todo o tempo do mundo para avançar um passo furtivo até que ele encontra seu fadeout final correspondente.

A fusão de folk, country, blues e rock & roll que este álbum nos proporciona torna-se mágica na execução destes génios, 'Fortunate Son', uma das canções de protesto mais comentadas da história. nos ossos e de passagem dá um tapa na cara do Tio Sam, da burguesia e do abuso de poder exercido pelo governo e pelos militares americanos da época.
A sulista 'Don't Look Now' soa desde o início com Fogerty com um falsete que facilmente nos lembra Elvis Presley. Eis mais um dos aclamados grandes clássicos da banda: 'The Midnight Special', sem ser uma música que apele aos dons virtuosos dos californianos, cumpre sua missão graças aos seus refrões e refrões cativantes. Não é o caso da instrumental 'Side Of The Road', onde a mão de John Fogerty reencontra o blues e aliás acende uma das luzes mais altas do disco, com solos antológicos como só ele soube fazer ao longo de toda a carreira. .

Para terminar fechamos esta magnum opus com 'Effigly', uma música de outra dimensão, para quem não está satisfeito com os êxitos da banda, percebemos que é aqui que estão as verdadeiras preciosidades, uma introdução com uma melodia sombria e uma guitarra de blues que persiste tocando com os refrões e que encontra seu clímax total no final com um solo incrível que é desligado novamente por um fade out que talvez nunca quiséssemos que aparecesse. Este é um broche de ouro com todas as suas letras.

Como dissemos, é muito provável que não concordemos com aquele que é o melhor álbum da banda, mas neste trabalho encontramos o Creedence mais do que inspirado. Talvez seja o ano, o outono ou o imenso feriado que infelizmente mais tarde se diluiria, mas este conjunto de canções geniais, sem dúvida, faz dele um clássico imortal.

 


Destaque

PEROLAS DO ROCK N´ROLL - PROG/FUSION - RAINBOW BAND - Rainbow Band

Grupo da Dinamarca formado em København em 1970 e que só lançou um álbum em 1970 com esse nome, logo depois o grupo ficou sabendo que havia...