sexta-feira, 2 de maio de 2025

Juan Antonio Muriel - Caminar (2011)

 

O mais recente trabalho do cantor e compositor andaluz, depois de 24 anos sem lançar um álbum próprio, com algumas regravações de músicas que apareceram em seus primeiros discos e outras inéditas.

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FORMULA 3 ● Sognando E Risognando ● 1972 ● Itália [Rock Progressivo Italiano]

 


Lançado em 1972, "Sognando e Risognando", também conhecido como "Dreaming and Re-dreaming", é o trabalho mais memorável e atraente lançado pela FORMULA 3. É geralmente considerado sua obra-prima.

O título do álbum (e a faixa de abertura autointitulada de 10,42 minutos) deriva da canção unívoca de Lucio Battisti de seu álbum de 1972 "Umanamente Uomo: Il Sogno". E a música interpretada pela FORMULA 3 é a mesma. Eles reelaboraram os arranjos com aquele conhecido e apreciado trio de teclados poderosos e majestosos, guitarra nervosa (às vezes à la Young DEEP PURPLE) e bateria ardente. Battisti também esteve envolvido neste trabalho sendo o produtor (sob o famoso selo Numero Uno) e não apenas o compositor.

Em contraponto com a capa não tão bonita, a performance da banda é muito convincente e variada, com algumas referências evidentes ao ELP mas, ao mesmo tempo, alguns outros interlúdios pastorais. As melhores faixas aparecem na primeira metade do álbum: a faixa autointitulada e a longa instrumental "L'Ultima Foglia" (The Last Leaf) que tem cerca de 11,51 mns dividida em 3 partes: "L'Albero" (The Tree) ; "Non Mi Ritrovo" (Não consigo me encontrar) e "Final".

A segunda metade também é muito boa, mas não no mesmo nível, principalmente por conta da "Storia di un Uomo e di una Donna", mais papista e romântica. A propósito, os belos vocais de Alberto Radius merecem uma menção especial. A última começa imediatamente com uma forte e orgulhosa guitarra elétrica: a terceira suíte intitulada Aeternum (11,31 mns de duração) que é formada por: "Tema"; "Caccia" (Caça); "Interlúdio"; e "Final". Mais uma emocionante prova das mãos de mestre deste excelente trio.

Trabalho fortemente recomendado para quem quer entrar no fantástico mundo do cenário Prog-Rock italiano!

Tracks:
- Sognando E Risognando
01. Fermo al Semaformo (2:53)
02. Sognando (2:15)
03. La Stalla con I Buoi (4:10)
04. Risognando (1:19)
- L'Ultima Foglia
05. L'Albero (5:15)
06. Non Mi Ritrovo (4:21)
07. Finale (2:12)
08. Storia Di Un UomoE Di Una Donna (4:57)
- Aeternum
09. Tema (2:32)
10. Caccia (1:42)
11. Interludio (5:56)
12. Finale (1:18)
Time: 40:19

Musicians:
- Tony Cicco / drums, percussion, vocals
- Gabriele Lorenzi / Hammond organ, piano, Minimoog, electronics, bass, vocals
- Alberto Radius / electric & acoustic guitars, bass, vocals


FRAME ● Frame on Mind ● 1972 ● Alemanha [Heavy Prog/Krautrock/Heavy Psych Rock]

 


FRAME é mais uma dessas bandas alemãs desconhecidas por muitos e que lançou apenas este excelente trabalho. A capa do disco acusa ser uma banda de Krautrock mas ao contrário do que se imaginava, temos aqui um trabalho de Heavy Prog de primeira qualidade.

A banda abusa dos excelentes riffs de guitarra muito bem executados por Andy Kirnberger (primeiro guitarrista do PELL MELL)  que também conduz os vocais com maestria e muito bem acompanhado pelo exemplar tecladista Cherry Hochdorfer (que mais tarde, em 1978 também fez parte do PELL MELL, juntamente com o baterista Wolfgang Noel).

As faixas são muito bem arranjadas e executadas de uma forma bem pesada, toda a atmosfera presente nesse registro é de um êxtase essencial pra quem gosta de um som mais enérgico a lá BIRTH CONTROL.

A produção ficou por conta do alemão Dieter Diierks que trabalhou com bandas essenciais como ASH RA TEMPEL, NEKTAR e TANGERINE DREAM, e foi também o responsável pelo estouro do SCORPIONS, uma das bandas mais populares da Alemanha Oriental.

Enfim o FRAME realizou um grande disco, uma excelente pedida para quem gosta de ouvir um som calcado no Krautrock e no Heavy Progressivo recheado de órgãos.

Faixas:
01. Frame Of Mind (4:13)  ◇
02. Crusical  (4:03)
03. All I Really Want Explain  (11:21)
04. If  (5:11)
05. Winter  (5:41)  ◇
06. Penny For An Old Guy (3:12)
07. Childrens Freedom  (2:35)
08. Truebsal  (0:19)
Duração: 36:07

Músicos:
• Andy Kirnberger: guitars, vocals, piano
• Cherry Hochdorfer: organ, piano, mellotron, spinet
• Peter Lotz: bass, vocals, percussion
• Dieter Becker: vocals, percussion
• Wolfgang Claus: drums, percussion



FRUMPY ● By The Way ● 1972 ● Alemanha [Heavy Prog]

 


Devido à diferenças musicais, Kravetz deixou a banda no início de 1972 para trabalhar com Udo Lindenberg & das Panikorchester e também para gravar um álbum solo sendo substituído por Erwin Kama, que já havia tocado com MURPHY BLEND. O curioso é que Kama aparece em várias das faixas do terceiro álbum "By The Way", porém foi "expulso" no meio da gravação em março 1972, quando Kravetz voltou à banda.

A força motriz do álbum continua sendo Inga Rumpf junto com o seu poderoso trabalho de guitarra deslumbrante. Um destaque vai para a faixa "Singing Songs" teve um um grande sucesso em alguns países com algumas rádios transmitindo a música com regularidade. A canção tem uma ótima combinação de Blues e Rock e um toque de pop também. A parte que compreende abertura rítmica de violão com movimentos vocais vem crescendo na parte mais pesada, com impressionante trabalho de guitarra e teclados pulsantes de Kravetz. O baixo desempenha papel importante também.
 
A faixa-título "By The Way" é um Rock com os toques de Blues, e performance enérgica da banda. Mais uma vez, o vocal único de Inga acrescentou uma característica musical chave neste álbum.

Tracks:
01. Goin' To The Country (3:40)
02. By The Way (8:51) ◇
03. Singing Songs (7:02)
04. I'm Afraid Big Moon (6:25)
05. Release (8:50)
06. Keep On Going (5:25)
Time: 39:33

Musicians:
- Inga Rumpf / vocals, guitar
- Jean-Jacques Kravetz / keyboards
- Karl Heinz Schott / bass
- Carsten Bohn / drums

  

FUSIOON ● Fusioon ● 1972 ● Espanha [Eclectic Prog]

 


FUSIOON é um quarteto espanhol de Barcelona formado por Manuel Camp (piano e teclados), Jordi Camp (baixo), Santi Arisa (bateria) e Marti Brunet (guitarras e sintetizadores). Na primeira metade dos anos 70, o Fusioon lançou três álbuns intitulados "Fusioon I" (1972), "Fusioon II" (1974) e "Minorisa" (1975).

Esse primeiro álbum autointitulado "Fusioon" parece um ensopado de bom gosto com elementos clássicos, Folk, Jazz e sinfônicos. As canções têm ecos de KING CRIMSON (guitarra Fripperiana), como em alguns momentos de "Ya se van los pastores", algumas peças clássicas dramáticas como a estonteante "Negra Sombra" que tem um som muito próximo ao FOCUS e algumas flautas aqui e lá perto de JETHRO TULL, e LE ORME/EKSEPTION/ELP (órgão Hammond), mas as ideias musicais são ótimas e os músicos tocam forte com muitas quebras surpreendentes e solos emocionantes e interação. O destaque é "Danza del molinero" (Manual de Falla) com um piano brilhante, uma seção rítmica compacta, um violino de som andaluz, uma guitarra elétrica ardente e poderosas ondas de Hammond, culminando em um grand finale. Todos os membros da banda são excelentes músicos, mas impressiona o trabalho de baixo de Jordi Camp, um ótimo exemplo de que um baixista pode ser muito mais do que apenas uma parte da seção rítmica, um grande baixista mesmo!

Esta é uma banda a descobrir! Todo fã de Rock Progressivo deve ficar satisfeito com este trabalho devido aos estilos musicais variados e a excelente musicalidade...Fãs de GENTLE GIANTFOCUSKING CRIMSON tem um motivo a mais para adquirir essa obra.

Tracks:
01. Danza Del Molinero (4:33)
02. Ya Se Van Los Pastores(5:16)
03. Ses Porqueres (3:13)
04. Pavana Espanola (3:01)
05. Negra Sombra (3:44)
06. En El Puerto De Pajares (4:13)
07. Rima Infantil (3:37)
08. El Cant Del Ocells (4:15)
Time30:52

Musicians:
- Santi Arisa / drums
- Marti Brunet / guitar, synthesizers
- Jordi Camp / bass
- Manel Camp / piano, keyboards



GARYBALDI ● Nuda ● 1972 ● itália [Rock Progressivo Italiano]

 


A história do GARYBALDI começa com o quarteto GLEEMEN de Gênova. A banda é bastante típica para grupos Progressivos italianos, geralmente evitando as influências sinfônicas fortemente inclinadas que a maioria de seus compatriotas escolhia e contando com um som baseado em guitarra pesada e frequentemente trilhando o Hard Rock. Seu primeiro álbum de 1970, ainda é considerado hoje como uma jóia de colecionadores de todo o mundo, embora vá surpreender um pouco os Progheads com seu som dos anos 60 e as principais influências de Hendrix.

Em 1971 decidem alterar o nome da banda para GARYBALDI (algum herói do final do século XIX na Ligúria e na vizinha Provença francesa), e então começaram a gravar mais dois álbuns com as mesmas influências fortemente inclinadas de Hendrix, mesmo que os teclados também sejam presentes). O líder do grupo, além de cantor e guitarrista, era Bambi Fossati, e no primeiro single sob a nova denominação, "Marta Helmuth", se lê "desde hoje não nos chamamos mais I Gleemen, somos i Garybaldi." Ao single "Marta Helmuth/Corri corri corri" seguiu a publicação do primeiro álbum do grupo, intitulado "Nuda", de clara inspiração Hendrixiana mas com evidentes influxos Progressivos, em particular, na música "Moretto da Brescia". A capa foi realizada por Guido Crepax.

Como seria a música de Jimi Hendrix se ele fosse italiano? A pesada influência de BAND OF GYPSIES na música de GARYBALDI parece ser exatamente isso e esse bom guitarrista, "Bambi" Fossati dá uma bela resposta. Uma guitarra wha-wha introduz a linha de "Maja Desnuda" (também o nome de uma obra de Goya) e vai na linha de Hendrix como em "Manic Depression". A presença de um solo de hammond enriquece bastante e os solos e riffs de Fossati são incríveis. Em "Decomposizione, Preludio e Pace" a guitarra é altamente torturada, psicodelismo puro.

Alguns momentos são de grande paz como na faixa "Febbraio 1700", onde as mãos de Bambi deslizam suavemente pelo braço da guitarra, acariciando o instrumento. A quarta faixa, "L' Ultima Graziosa" é  bem criativa e agitada, bem nos moldes do final dos anos 60. O destaque do disco vai para "Moretto da Brescia": parte a) "Goffredo" e parte c) "Dolce Come Sei Tu" que têm um distinto toque italiano com melodias sutis, piano, órgão e guitarras bem trabalhadas que a aproxima um pouco do clássico Progressivo Psicodélico/Sinfônico.

Este disco pode padecer de criatividade, não é exatamente Progressivo (se em algum momento pode ser considerado) mas a música que fazem é tocante, de muita competência e é difícil ficar parado. 

Tracks:
01. Maya Desnuda (6:08)
02. Decomposizione, Preludio E Pace (1:55)
03. 26 Febbraio 1700 (7:20)
04. L'Ultima Graziosa (5:22)
05. Moretto Da Brescia:
      a. Goffredo (6:15)
      b. Il Giardino Del Re (9:16)
      c. Dolce Come Sei Tu (5:19)
Time: 41:35

Musicians:
- Bambi Fossatti / guitars, vocals
- Angelo Traverso / bass
- Maurizio Cassinelli / drums, vocals
- Lio Marchi / keyboards





GENESIS ● Foxtrot ● 1972 ● Reino Unido [Symphonic Prog]

 


Realizado em 6 de outubro de 1972, "Foxtrot" é nada menos que uma obra-prima do GENESIS e facilmente ganha seu lugar como um dos dez álbuns de Rock Progressivo favoritos de todos os tempos.

O álbum começa com a poderosa "Watcher of the Skies", e há uma sensação de poder e majestade no mellotron de abertura de Tony Banks e nas linhas de órgão de "igreja" que dão o tom para o excelente material que está por vir. A bateria de Collins e o baixo de Rutherford então se elevam insistentemente na mixagem, a música realmente começa a se mover, a inimitável guitarra elétrica de Hackett acrescenta o que talvez seja o elemento mais essencial, e o muitas vezes imitado, mas raramente igualado, Peter Gabriel aborda apaixonadamente um Deus obsoleto cuja criação humana o ultrapassou e não precisa mais dele ou o reconhece, pois estende seu domínio às estrelas.

A graciosa "Time Table" a seguir oferece uma pausa equilibrada da intensidade de "Watcher", enquanto o adorável piano de Banks e algumas letras verdadeiramente poéticas que ponderam sobre a aparente impermanência da honra e da beleza formam um interlúdio que prepara o palco para o magistral "mini épico" que é "Get 'em Out by Friday". Esta "Ópera Progressiva" de oito minutos e meio oferece um exemplo delicioso de por que o GENESIS foi indiscutivelmente o primeiro entre uma seleta companhia de bandas de Rock Progressivo que estavam demonstrando o quão longe essa nova música poderia ir, enquanto Gabriel mudava de papéis para contar uma história. de um futuro orwelliano sombrio, onde um governo todo-poderoso controla todos os aspectos da vida de seus cidadãos - até mesmo em seu tamanho. Uma música maravilhosa e tão boa quanto qualquer outra no superlativo catálogo inicial do GENESIS!

Agora uma jóia muitas vezes esquecida que é "Can-Utility and the Coastliners", e que tem o poder para fazer ​​embaçar os olhos. (A letra conta a história do rei inglês medieval Canute, que, diz a lenda, tentou comandar as marés, apenas para aprender os limites de seu poder terreno e a loucura de seu orgulho.) A qualidade dessa composição é inacreditável e a seção intermediária instrumental é o ponto alto deste lado. Percussão soberba de Collins conduz uma seção rítmica sólida abaixo de teclados oníricos em direção ao nirvana musical! MAGNÍFICA!!!!!

Em seguida, os ouvidos são acalmados por um exemplo curto, mas bonito, da maestria de Hackett no violão clássico em "Horizons", antes da magnum-opus do álbum (e possivelmente da banda), a magnífica e alucinante suíte de vinte e três minutos, "Supper's Ready". Esta é a música que muitos fãs do GENESIS citam como sua favorita de todos os tempos, e merecidamente! Aqui Gabriel e companhia, em uma peça de Prog tão fantástica quanto já foi lançada, abordam nada menos que um "trabalho" do que o capítulo final, obtuso e apocalíptico da Bíblia, o Livro do Apocalipse. Gabriel e seus companheiros de banda, como "anjos" elétricos (Revelations diz que o "arcanjo Gabriel" anunciará o fim deste mundo e a batalha pelo próximo! Hmmm ....) nos conduzem através do "Christian Ragnarok". Com "os guardas de Magog fervilhando ao redor", 666 (a Besta, ou anticristo) se junta à briga, até que Cristo, "Senhor dos Senhores, Rei dos Reis" volte "para conduzir seus filhos para casa, para levá-los à nova Jerusalém." À medida que a música chega ao seu final emocional e a guitarra assombrosa de Hackett ecoa no fade-out, você pode ser perdoado por pensar "Se isso é o apocalipse, traga-o!" O fim da palavra nunca soou tão bem!

Se você possui essa obra magnífica, recomendo que ouça novamente essa arte avassaladora em breve! Se você nunca ouviu este disco incrível, mas gosta do Rock Progressivo clássico, não há nada melhor do que comprar um exemplar agora. Este é um álbum para levar para o abrigo antiaéreo; uma trilha sonora adequada para o fim do mundo. "Foxtrot" é um exemplo luminoso das alturas elevadas das maiores obras de seu gênero.

Tracks:
01. Watcher of the Skies (7:19) ◇
02. Time Table (4:40)
03. Get 'em Out by Friday (8:35) ◇ 
04. Can-Utility and the Coastliners (5:43) ◇
05. Horizons (1:38)
06. Supper's Ready (22:58): ◇
      a. Lover's Leap
      b. The Guaranteed Eternal Sanctuary Man
      c. Ikhnaton and Itsacon and Their Band of Merry Men
      d. How Dare I Be So Beautiful?
      e. Willow Farm
      f. Apocalypse in 9/8 (featuring the delicious talents of Gabble Ratchet)
      g. As Sure as Eggs Is Eggs (Aching Men's Feet)
Time: 50:53

Musicians:
- Peter Gabriel / lead vocals, flute, oboe, tambourine, bass drum
- Steve Hackett / guitars (electric, acoustic 6- & 12-string)
- Tony Banks / organ, Mellotron MKII, piano & electric piano, 12-string guitar, backing vocals
- Mike Rutherford / bass, bass pedals, 12-string guitar, cello, backing vocals
- Phil Collins / drums, percussion, backing vocals


DE Under Review Copy (CULTO DA IRA)

 

CULTO DA IRA

Grupo do Porto formado por Lourenço Rocchi (voz), Miguel Pais (bateria), Rui Martins Pereira (baixo) e Miguel Assis (guitarra). Participaram no 1º concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous, tendo-se classificado na terceira posição. O seu tema "Testamento", gravado em 8 de Julho de 1984, surge incluído na primeira compilação da Dansa do Som. Foram considerados uma das revelações de 1984 para o programa "Som da Frente" de António Sérgio. A sonoridade praticada era marcadamente influenciada pelo pós-punk britânico, com uma acentuada vertente derivada da música goth. Lourenço Rocchi foi posteriormente vocalista dos Fado Colorado, enquanto Miguel Pais virá a integrar os Johnny Johnny e os Pippermint Twist. Outros músicos passaram pelo projecto: Pedro Saraiva (posteriormente vocalista dos X-Position, China Clube e Dr Sax) ou Jorge Paxá (bateria, mais tarde membro dos Entes Queridos). 

COMPILAÇÕES 

  
AO VIVO NO ROCK RENDEZ VOUS 1984 [LP, Dansa do Som, 1984] 

CASSETES 
Demo Tape 1984 (4 Temas, 13:18) 
Rock Rendez Vous, Lisboa 1985 (6 Temas, 20:06) 



POEMAS CANTADOS DE CAETANO VELOSO














 Outro Retrato

Caetano Veloso


Minha música vem da

Música da poesia de um poeta João que

Não gosta de música


Minha poesia vem

Da poesia da música de um João músico que

Não gosta de poesia


O dado de Cabral

A descoberta de Donato


O fato, o sinal

O sal, o ato, o salto:


Meu outro retrato


Padrão

Caetano Veloso


O esforço é grande e o homem é pequeno.

Eu, Diogo Cão, navegador, deixei

Este padrão ao pé do areal moreno

E para diante naveguei.


A alma é divina e a obra é imperfeita.

Este padrão sinala ao vento e aos céus

Que, da obra ousada, é minha a parte feita:

O por-fazer é só com Deus.


E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.


E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma

E faz a febre em mim de navegar

Só encontrará de Deus na eterna calma

O porto sempre por achar.


DISCOGRAFIA - ANATHEME Post Rock/Math rock • France

 

ANATHEME

Post Rock/Math rock • France

Biografia do Anatheme:
ANATHEME (Anathème) é um trio de post-rock formado em 2003 em Nancy, França.

A música do ANATHEME é baseada no som clássico do post-rock com guitarra, com ênfase em solos de guitarra enérgicos e bateria e baixo agressivos (como no lançamento de 2009) ou solos acústicos (como no lançamento de 2006, mais alternativo). Harmonias vocais, partes faladas e delicados momentos de silêncio proporcionam variações no caminho para momentos catárticos de clímax. A banda é altamente recomendada para fãs de MOGWAI, 65DAYSOFSTATIC ou EXPLOSIONS IN THE SKY.



ANATHEME discografia

ANATHEME top albums (CD, LP, )

0.00 | 0 ratings
Ecchymoses & Convulsions
2006
0.00 | 0 ratings
Tes Nerfs, Ses Caresses
2009


Destaque

David Bowie - Scary Monsters (1980)

  01.   It's No Game   (4:20) 02.  Up the Hill Backwards  (3:15) 03.  Scary Monsters (And Super Creeps)  (5:13) 04.   Ashes to Ashes   (...