DESERT ROSE BAND ''PAGES OF LIFE'' JANUARY 16 1990 40:11 ********** 01 - Story Of Love 02:33 (Steve Hill, Chris Hillman) 02 - Start All Over Again 04:31 (Steve Hill, Chris Hillman) 03 - Missing You 03:52 (Chris Hillman, Tom Russell, Richard Sellars) 04 - Just A Memory 03:32 (Chris Hillman, John Jorgenson) 05 - God's Plan 04:10 (Steve Hill, Chris Hillman) 06 - Darkness On The Playground 04:52 (Steve Hill, Chris Hillman) 07 - Our Baby's Gone 02:44 (Herb Pedersen) 08 - Time Passes Me By 03:00 (Steve Hill, Chris Hillman) 09 - Everybody's Hero 03:18 (Chris Hillman, Michael Woody) 10 - In Another Lifetime 04:51 (Steve Hill, Chris Hillman) 11 - Desert Rose 02:45 (Chris Hillman, Bill Wildes) ********** Bill Bryson/Bass Guitar Steve Duncan/Drums, Percussion Chris Hillman/Acoustic Guitar, Lead Vocals John Jorgenson/Acoustic Guitar, Electric Guitar, Mandolin, Backing Vocals Jay Dee Maness/Pedal Steel Guitar Herb Pedersen/Acoustic Guitar, Backing Vocals, Lead Vocals On 07
Sem dúvida nenhuma aqui temos uma OBRA PRIMA PROGRESSIVA. É um álbum que estabeleceu os padrões para o Rock nos dias de glória dos anos setenta. Os compassos de abertura de "Dancing with the moonlit knight" podem parecer estranhos à primeira vista, as logo se percebe sobre a qualidade da música que se inicia. Em relação aos trabalhos anteriores do GENESIS, "Selling England by the Pound" tem uma sensação um pouco mais suave, com mais teclados de coral de Tony Banks e a guitarra solo altamente melódica de Steve Hackett. "Dancing with the Moonlit Knight" abre o disco e define bem a cena, com um toque levemente Folk na seção de abertura e um final semelhante a "Tubular bells". No meio, Gabriel está em ótima forma vocal e liricamente, a faixa incorpora uma sucessão de jogos de palavras e trocadilhos.
Hackett tem espaço suficiente no álbum para adicionar um maravilhoso solo de guitarra em "Firth of Fifth", uma faixa que deve estar entre as melhores de todos os tempos do GENESIS. Desde a delicada introdução de piano tilintante, passando pelos vocais supremamente melódicos de Peter Gabriel enquanto ele trabalha em letras verdadeiramente poéticas, até a já mencionada performance virtuosa de Steve Hackett na guitarra solo, a faixa é a definição de Prog perfeito. Banks também tem muito espaço para mostrar suas habilidades no teclado, especialmente na longa faixa de encerramento "Cinema show". A estrutura e estilo desta faixa tem semelhanças com "Firth of Fifth", mas o resultado é um pouco diferente. Há uma sensação descontraída e atemporal na peça. Também está incluído aqui o primeiro single de sucesso do GENESIS, "I know what I like". Isso deu à banda seu primeiro gostinho do sucesso de singles, algo que eles desejavam cada vez mais com os álbuns posteriores. Phil Collins tem uma (na época rara) saída nos vocais principais em "More Fool Me". Embora seja uma faixa muito agradável, tem duração breve, e há pouca indicação do que viria dele vocalmente no futuro.
Abrindo o lado 2 "The Battle Of Epping Forest" é uma experiência memorável, e a peça mais longa deste álbum. Às vezes Gabriel usa vozes estranhas que é um pouco desconcertante, ele pode estar tentando enfatizar suas falas ou interpretar um personagem diferente. É uma peça que exibe musicalidade excelente, mas pode ser um pouco tediosa e repetitiva. "After The Ordeal" é um instrumental maravilhoso com ótima melodia e harmonia. Uma composição verdadeiramente sensível, onde Hackett mais uma vez brilha. "The Cinema Show" é novamente outra peça de destaque no álbum, tem um belo trabalho de guitarra, com uma abordagem muito gentil. As letras estão todas no início da música e comparam essencialmente uma mulher preocupada com a limpeza e a aparência e um homem tentando levar a mulher para a cama. Alguns dos melhores momentos do GENESIS de todos os tempos estão nessa peça, e ainda encontramos aquela sensação amanteigada e suave. Após uma seção instrumental impressionante onde Tony Banks mostra uma inspiração divina, a faixa flui para a reprise de "Dancing with the Moonlit Knight", com letras que fecham o álbum do jeito que começou, no verdadeiro estilo Prog, fazendo parecer que há um conceito ou história interessante por trás desse álbum.
Como já dito anteriormente, sem dúvida este é definitivamente um dos maiores exemplos de Rock Progressivo, tem a maioria dos truques do livro e é uma das peças de Rock sinfônico mais fortes que você ouvirá. Quando este álbum foi lançado, foi uma progressão significativa tanto para o GENESIS quanto para o Rock em geral expondo todas as camadas da alma da banda e por isso não pode ficar fora de uma coleção respeitável de Prog.
INDISPENSÁVEL!
IMPRESCINDÍVEL!
OBRIGATÓRIO!
ALTAMENTE RECOMENDADO ☆☆☆☆☆
Tracks:
1. Dancing with the Moonlit Knight (8:04) ◇
2. I Know What I Like (In Your Wardrobe) (4:08)
3. Firth of Fifth (9:38) ◇
4. More Fool Me (3:10)
5. The Battle of Epping Forest (11:46) ◇
6. After the Ordeal (4:16) ◇
7. The Cinema Show (11:06) ◇
8. Aisle of Plenty (1:32) ◇
Time: 53:40
Musicians:
- Peter Gabriel / lead vocals, percussion, flute, oboe
- Steve Hackett / electric guitar, nylon acoustic guitar
- Tony Banks / keyboards (piano, Hammond, Mellotron, ARP Pro Soloist synth), 12-string guitar
- Mike Rutherford / bass, 12-string guitar, electric sitar
- Phil Collins / drums, percussion, lead (4) & backing vocals
GREENSLADE estava passando por um período extremamente prolífico em 1973 e durante o verão desse ano eles entraram novamente no Morgan Studios em Londres para gravar o segundo álbum intitulado, ''Bedside manners Are extra'' lançado novamente pela Warner Bros e contou com o excelente trabalho de Roger Dean na artwork. Musicalmente o período entre o primeiro e o segundo disco foi muito curto para qualquer um que esperava quaisquer mudanças particulares no estilo. Entretanto o novo trabalho contém Fusion/Canterbury Sound em algumas partes instrumentais de uma música britânica fortemente progressiva. É novamente focado em composições refinadas, elaboradas e diversificadas, fortemente impulsionado pela dupla de teclados realizados por Greensladee Lawson.
Embora não seja extremamente original, o som gira em torno de enormes quebras de órgão Hammond, enormes ondas de Mellotron, sintetizadores Moog e piano elétrico suaves com um toque jazzísticos, no entanto as estruturas globais permanecem em uma veia sinfônica com links para o som da GENESIS, FRUUPPe os primórdios de KING CRIMSON. Algumas faixas são lideradas por groovy agradáveis e instrumentais soltos com algum tipo de abordagem da banda COLOSSEUM, embora existam alguns duelos da dupla de teclados realmente surpreendentes, criando atmosferas bombásticas e furiosas.
O disco abre com a faixa-título: "Bedside Manners Are Extra" iniciando o disco belissimamente, uma música que fala à alma e ao mesmo tempo é "feliz" e "para cima", a emoção à flor da pele em um belo vocal desde o início. A voz de Dave Lawson é um dos destaques da trilha, junto com os teclados de Dave Greenslade e Tony Reeves no baixo. Uma música alegre e ao mesmo tempo cheio de melancolia (se isso é possível). "Pilgrims Progress", é um Rock Progressivo instrumental no melhor estilo Emerson, Lake and Palmer em "Hoedown", destaques para os teclados, a "dança" progressiva na escola do alemão TRIUMVIRAT. Se desenvolve em uma melodia agitada e alegre. Apresentada na linha "low-end", simples e muito bem tocada. A terceira faixa: "Tune To The Dream" começa como um "samba progressista" (é claro, de uma maneira inglesa), e então, as mudanças para uma linha vocal funcionam muito bem, os vocais de Dave Lawson são maravilhosos, e lhe deu uma gama de teclados e inspirado com timbres originais. Um teclado jazzificado (meio árabe) fecha esse trilha. "Drum Folk" se destaca pelo impacto de Andrew McCulloch (com um solo muito interessante lá, pelo meio da canção), e dá-lhe mais ondas de teclados, com o já conhecido trabalho de melodias que todo tecladista de valores "progressistas" deve ter, em seguida atravessa por uma sensação de estar na Terra do "Senhor dos Anéis" lembrando de terras distantes, quase 9 minuitos de muitos solos e melodias. A penúltima trilha, "Sunkissed You're Not", belo riff!, é mais uma vez a bela voz, com um refrão muito cativante! Uma das melhores do disco. O álbum fecha com "Chalkhill" e uma agradável introdução de baixo! seguida por uma bateria perfeita casando-se com o som do teclado de Dave Greenslade, que sabia muito bem como trabalhar os teclados deste disco.
Um fato curioso a salientar é que disco com certeza é que ele foi gravado ao vivo em estúdio, como algumas imperfeições aparecem no disco e não foram "maquiadas", o que pode ser bem interessante.
SUPER RECOMENDADO!!!
Tracks:
1. Bedside Manners Are Extra (6:16)
2. Pilgrim's Progress (7:12)
3. Time to Dream (4:46)
4. Drum Folk (8:44)
5. Sunkissed You're Not (6:27)
6. Chalkhill (5:24)
Time: 38:49
Bonus tracks on 2018 remaster:
7. Time to Dream *
8. Bedside Manners Are Extra *
9. Pilgrim's Progress *
* BBC Radio One "Sounds of the Seventies", October 31, 1973
Aqui temos "Remember The Future", o quarto álbum da banda NEKTAR e o mais Progressivo até então. Possui fortes elementos do Space-Rock que dominou os álbuns anteriores e um ar Floydiano, sobretudo nos vocais. O tema do disco é baseado na ficção científica e gira em torno de um menino que pode conversar com extraterrestres. A despeito da duração das faixas, "Remember The Future" tornou-se um sucesso nas rádios, inclusive nos Estados Unidos, e incentivou o relançamento dos álbuns anteriores da NEKTAR.
Roye Albrighton foi a força motriz desta banda. Seu jeito habilidoso de tocar guitarra preparou a mesa para seus companheiros. Cada gravação é excelente e uma prova de sua importância para a história do Rock Progressivo, qualquer ouvinte do gênero certamente apreciará este paraíso musical em mais de uma vez. Existem algumas passagens progressivas um pouco estranhas como, por exemplo, o final da Parte Um e os momentos mais intensos e memoráveis lembram fortemente WISHBONE ASH, uma boa referência não?
Felizmente "Remember the future" foi relançado em 2002 e em seguida uma outra edição em 2004 com uma qualidade de som muito melhor baseada nas fitas originais. Eles também adicionaram 3 faixas bônus - temos apenas novas edições do material existente: uma versão mais curta chamada "Remember the Future ("Made in Germany" edit)", "Lonely Roads" como a seção final de Parte I e "Let it Grow" o mesmo da Parte II.
ALTAMENTE RECOMENDADO!
Tracks:
1. Remember the Future - Part I (16:38) :
a) Images of the Past
b) Wheel of Time
c) Remember the Future
d) Confusion/
2. Remember the Future - Part II (18:55) :
e) Returning Light
f) Questions and Answers
g) Tomorrow Never Comes
h) Path of Light
i) Recognition
j) Let It Grow
Total: 35:33
Bonus tracks on 2002 remaster:
3. Let It Grow (radio edit) (3:50)
4. Loney Roads (radio edit) (2:19)
Bonus tracks on 2004 remastered reissue:
3. Remember the Future ("Made in Germany" edit) (9:51)
O LP original tem uma faixa de cada lado de um álbum duplo. Ao contrário de "Close to the Edge", neste caso cada faixa é uma única peça completa, ou seja, as músicas não são compostas de subseções nomeadas individualmente. A história por trás do conceito é adequadamente obscura e indulgente, a inspiração sendo tirada de uma "nota de rodapé extensa na página 83 da "Autobiografia de um Iogue" de Paramhansa Yoganada".
A primeira faixa: "The Revealing Science of God, Dance of the dawn" inicia o lado um. Provavelmente, esta é a melhor das quatro faixas. Anderson está em ótima forma vocal, tão bem quanto esta faixa tem as passagens mais vocais das quatro. Os teclados de Wakeman são dominantes por toda parte, embora de forma bastante incomum, isso ocorre na forma de camadas de sintetizador arrebatadoras para a banda construir, em vez de uma performance virtuosa. No final, ele se solta e desliza em um de seus solos de sintetizador de tirar o fôlego. Há uma beleza e uma atmosfera nesta peça que a diferencia das outras. "The Remembering, High the Memory" é bastante semelhante em estrutura à primeira faixa. Mais uma vez, os teclados de Wakeman estão muito em evidência, e Anderson é chamado para o vocal com frequência. A composição geral não é tão forte quanto a anterior, porém chega bem próximo. Há uma seção maravilhosa no meio do caminho, que tem uma sensação oceânica, os sintetizadores de Wakeman mergulhando cada vez mais fundo, antes de Andersonpuxar as coisas de volta para a melodia principal para uma conclusão edificante.
A faixa que abre o segundo disco, "The ancient, Giants under the Sun" é a única que, de uma certa maneira, não faz a diferença. A primeira metade consiste basicamente em Steve Howe praticando suas escalas na guitarra solo. Se a faixa tivesse começado quando ele a trocou pela acústica no meio do caminho, o álbum teria se beneficiado imensamente. A última metade da faixa apresenta um belo dueto de Howe e Anderson, o resto da banda tendo pouca participação nesta seção. Liricamente, a música é uma das mais pungentes e acessíveis de Anderson, complementando perfeitamente o belo solo de violão de Howe. A faixa final, "Ritual, Nous Sommes Du Soleil" é um pouco mais difícil que as duas primeiras, com uma seção de percussão dinâmica, que é particularmente impressionante ao vivo, onde muitas vezes é estendida. Inicia muito bem com abertura ambiente e a voz poderosa de Jon Anderson. A composição é complexa, mas havia peças onde a música construía em torno de batidas regulares que nos aliviam a imitar a melodia. Steve toca o longo trabalho de guitarra sustentado combinado com alguns preenchimentos durante a transição. Alan toca maravilhosamente, acentuando o movimento para outros segmentos. Chris tem um desempenho no estilo solo (toca como uma melodia) durante as mudanças de segmento - para uma passagem mais silenciosa, por exemplo.
A capa do álbum é uma daquelas famosas criações de Roger Dean e certamente deve estar entre as melhores. "Tales..." teve uma edição remasterizada e estendida e luxuosamente embalada incluindo uma introdução instrumental para "Revealing Science of God" (não lançada anteriormente), além de duas execuções de estúdio completas dessa faixa e "The Ancient" (que inclui uma versão elétrica de a segunda metade dessa faixa). Essas faixas adicionais são interessantes, mas não essenciais.
Definitivamente "Tales from Topographic Oceans" é controverso e aberto a críticas, mas para muitos fãs e Proggers é um dos melhores trabalhos do YES.
RECOMENDADO ☆☆☆☆
Tracks:
Disc 1:
1. The Revealing Science of God - Dance of the Dawn (20:27)
2. The Remembering - High the Memory (20:38)
Time: 41:05
Disc 2:
3. The Ancient - Giants Under the Sun (18:34)
4. Ritual - Nous sommes du Soleil (21:35)
Time: 40:09
Total Time:81:14
Bonus tracks on 2003 Elektra remaster:
5. Dance of the Dawn (studio run-through) (23:35) *
6. Giants Under the Sun (studio run-through) (17:17) *
* Previously unreleased
Musicians:
- Jon Anderson / lead vocals, harp, cymbals, percussion
- Steve Howe / electric 6- & 12-string, steel & acoustic guitars, electric sitar, backing vocals
- Rick Wakeman / grand piano, RMI Electra-Piano, Minimoog, Mellotrons, Hammond C3, pipe organ
- Chris Squire / acoustic & electric basses, timpani, backing vocals
- Alan White / drums, piano (4), vibes, Minimoog, Moog drum, tubular bells, percussion
Esse segundo álbum do PASSPORTe do ás da saxofone Klaus Doldinger vem na sequência de uma banda, que em 1971, ainda tentava encontrar sua direção. Ao contrário do Jazz-Rock eletrônico mais refinado dos próximos álbuns, o som aqui está mais próximo do Fusion puro, e surpreendentemente descolado vindo de um quarteto de jovens alemães de aparência tão desalinhada.
Ainda faltava um certo foco nesta fase inicial e embrionária da sua carreira. Seriam necessários mais alguns álbuns para que a tecnologia alcançasse as ambições de Doldinger, a julgar pelo critério do conjunto limitado de teclados deste álbum: principalmente primitivo pianos elétricos e clavinetes, com algumas execuções modestas de sintetizadores e uma pequena flauta mellotron não creditada. A própria banda ainda precisava de um ajuste fino. A voz magra e limpa de Doldinger marca registrada do saxofone tenor/soprano é, como sempre, o eixo em torno do qual tudo funciona, mas a formação clássica do PASSPORT não surgiria até o álbum "Looking Through", dois anos depois. Em retrospecto, o elo fraco aqui talvez seja o baterista Brian Spring, um músico útil para a época, mas não páreo para a ágil pirotecnia de seu substituto, o incrível Curt Cress.
A música mostra uma vitalidade juvenil que ainda pode ser revigorante, desde o otimismo, a energia de bater os dedos da abertura do álbum "Mandragora" para a cortina brincalhona mais próxima "The cat from Katmandu"). "Fairy Tale" é uma luxuosa melodia tradicional bem conhecida, com uma vibração bossa-nova, e o solo de órgão exagerado de John Mealing sobre o lento e pesado tema "Registration O" não estaria fora de lugar em uma gravação inicial do CAN ou AMON DÜÜL. O lado B do álbum em particular estende-se mais, com espaço extra permitido para improvisação aberta.
Faixas:
01. Mandragora (3:46)
02. Nexus (5:23)
03. Fairy tale (7:32)
04. Get yourself a second passport (4:03)
05. Registration O (9:24)
06. Horizon beyond (6:46)
07. The cat from Katmandu (4:38)
Músicos:
• Klaus Doldinger: saxes soprano e tenor, piano elétrico, sintetizador
Wolfe - lead vocals Billy J. - guitars, keyboards, backing vocals Keith Sinnott - bass, backing vocals Adam Scott - drums, backing vocals
Tracklist:
01. Blame It On Love 02. Don't Say No 03. Never Gonna Love You 04. The Candle Burns 05. Lonely Heart 06. Forever 07. Only The Young 08. United States of Anarchy 09. Back Home 10. Insane
Kevin Jones - lead vocals Ed McCrary - lead guitars Steve Smith - bass, guitars Paul Wilson - drums
Tracklist:
01. Open Your Eyes 02. Strange Fascination 03. Lookin' For Love 04. Lovin' is Easy 05. You & Me 06. Never Let You Go 07. Live Forever 08. Far Away [live] 09. We Can Change the World 10. C'Mom Everybody [live] 11. Caught [Teri DeSario cover] 12. One More Time [live] 13. Crazy Woman [live]
Sharpie Smile (Dylan Hadley e Cole Berliner, do Kamikaze Palm Tree) estouram com seu primeiro álbum completo – um disco pop contemporâneo exuberante e energizante, construído com uma produção eletrônica minimalista/máxima emocionante + sentimentos profundos. …Kamikaze Palm Tree lançou dois álbuns. O segundo deles se chamava Mint Chip e foi lançado pela Drag City em 2022. Isso faz sentido. Mint Chip é o tipo de álbum que deveria ser lançado pela Drag City, a gravadora de Chicago que vem produzindo um fluxo constante de música erudita excêntrica desde o início dos anos 90. Em Mint Chip , o Kamikaze Palm Tree se estabeleceu em melodias um pouco mais viciantes e amigáveis do que as que povoaram seu álbum de estreia de 2019, Good Boy . …Haldey e Berliner tinham um novo projeto em andamento…
...uma dupla pop relativamente medíocre conhecida como Sharpie Smile, que continuava lançando músicas pela Drag City. Eles pegaram o nome Sharpie Smile do título de uma música antiga e particularmente estridente do Kamikaze Palm Tree, e tudo nessa troca de nome soou alarmante. As mesmas pessoas e até a mesma gravadora estavam envolvidas, mas a mudança sonora entre os dois projetos foi chocante e abrupta.
"Underground pop" como conceito parece contraditório, já que o termo "pop" implica popularidade, mas qualquer pessoa que preste atenção à música hoje em dia sabe que não é o caso. Pop é um gênero musical que pode ou não ser realmente popular. A popularidade real pode ou não estar entre seus objetivos artísticos ou comerciais. Desde o álbum homônimo de Robyn, já se passaram duas décadas de artistas que usam o vocabulário do pop para fazer declarações pessoais estranhas, vertiginosas, e essa pequena e estranha faixa é uma das coisas mais consistentemente empolgantes que temos hoje em dia. Com Sharpie Smile, Dylan Haldey e Cole Berliner entraram nessa conversa, e sua versão dela nunca soa como uma piada. A voz calma e cristalina de Hadley é mais adequada para melodias limpas e diretas do que para qualquer coisa que o Kamikaze Palm Tree estivesse fazendo, e Hadley e Berliner têm um talento especial para o tipo de produção brilhante e simplificada que você agora pode criar em casa em um laptop. A versão deles dessa música faz sentido emocionalmente, e eles nunca parecem estar sacrificando as idiossincrasias que eles exibem com sua antiga banda.
Se o Sharpie Smile está atrás da bolsa de 100 gecs, não dá para saber. As letras não são um pastiche. São evocações elípticas e poéticas de desgosto e saudade. Lágrimas aparecem em peso, assim como imagens aquáticas. Se você olhar a folha de letras que vem com o álbum, ela tem muito "OOOOOooOooOOOOH" e "AAAAAOAOOaooaaaaaaaAAAAoo", o que pode sugerir que tudo isso é uma gafe elaborada. No contexto, porém, isso funciona mais como uma admissão de que um suspiro prolongado e sem palavras, às vezes alimentado por múltiplos filtros vocais distorcidos, pode significar pelo menos tanto quanto uma linguagem real. Hadley canta com uma precisão de olhos claros que lembra Caroline Polachek, e os teclados piscantes e tontos me lembram de uma Magdalena Bay menos estratificada, ou de uma versão mais elaborada de Paper Television do Blow . O Sharpie Smile não está tentando fazer discos do Max Martin na garagem. Em vez disso, eles buscam uma sensação de brilho psicodélico, e criaram um belo exemplo dessa forma.
Em "The Slide", o Sharpie Smile constrói uma balada com ondas estrondosas de subgraves e guitarras tão intensamente tratadas que soam como teclados. "Disappears" tem ondas ecoantes de vocais e bateria multitrack que soluçam e gaguejam, às vezes ameaçando explodir em um estrondo estrondoso que nunca chega. "New Flavor" é uma festa de electro-pop bloop que faz mais do que flertar com sons de clube. Em "So Far", o harpista Leng Bian se junta ao grupo para ajudar a ornamentar uma faixa que já tem breakbeats de drum 'n' bass vibrantes por toda parte. Não há nada de maximalista nessas faixas. O Sharpie Smile não está tentando martelar você com um significante de gênero hiperativo após o outro. Em vez disso, suas faixas se desenrolam com uma graça sem pressa. Quando uma bateria quebrada ou um solo de guitarra suave no estilo dos anos 80 aparece, parece que está lá porque a música pedia, não porque o Sharpie Smile está tentando enfiar um monte de merda em um recipiente muito pequeno.
Jakko M. Jakszyk, mais recentemente conhecido como vocalista e guitarrista da lendária banda de rock progressivo King Crimson, retorna com seu novo álbum solo Son of Glen . O disco é uma espécie de complemento ao seu aclamado livro de memórias Who's The Boy With The Lovely Hair?, lançado em outubro de 2024, e explora muitos dos temas e assuntos abordados no livro. Jakko comenta: “Uma narrativa de fantasia romântica baseada no que descobri sobre meu pai verdadeiro depois de décadas de busca infrutífera por ele. Glen Tripp era um aviador americano radicado no Reino Unido que se apaixonou por uma cantora irlandesa de cabelos escuros. E aqui estava eu, muitos e muitos anos depois, repetindo o que ele havia feito ao me apaixonar por outra. E se ele estivesse me observando e me guiando de 'longe'?”
A notável habilidade de Jakko para compor canções é evidente em Son Of Glen, já que suas letras elegíacas refletem sobre nossa fixação com a nostalgia e a condição humana, e ainda assim, onde ótimas composições, pathos e poesia seriam suficientes para saciar a maioria dos ouvintes, não podemos esquecer que Jakko é (de forma um tanto invejável) também um guitarrista fenomenal, cantor excepcional e multi-instrumentista, cuja produção precisa e habilidade para criar paisagens sonoras espaciais gloriosas levam seu arsenal de talentos e habilidades a um lugar onde é mais do que justificado dizer que não há ninguém como Jakko, fazendo tudo o que ele faz, com a proficiência que ele faz.