quarta-feira, 30 de abril de 2025

Cats In Boots - Kicked & Klawed [1989]

 



A história do Cats In Boots junta o sonho de dois norte-americanos em aparecer nos holofotes do Hard Rock com uma dupla japonesa a fim de expandir horizontes. Tudo começou quando o vocalista Joel Ellis se mudou de Cleveland para Los Angeles, juntando-se ao Merry Hoax, grupo que contava com o baterista Randy Meers, músico com passagem pelo Black Oak Arkansas. Infelizmente, o sonho de um contrato e espaço na disputada cena local não aconteceu. Mas, de alguma forma, as demos da banda caíram nas mãos do guitarrista Takashi ‘Jam’ Ohashi, do conjunto Seiki Matsu, já com certa reputação na terra do sol nascente.

Convencido de que Ellis era o vocalista perfeito para sua proposta musical, Takashi voou até os Estados Unidos para encontrá-lo. Não foi difícil convencer o cantor a se mudar temporariamente para o Japão, levando Meers junto. Lá, completaram a formação com o baixista do Seiki Matsu, Yasuhiro ‘Butch’ Hatae e batizaram a nova empreitada de Cats In Boots. O EP Demonstration: East Meets West foi lançado em território asiático, obtendo grande repercussão, seguido de uma turnê de quatro meses pelo país com shows sempre lotados. O fato despertou atenção da EMI, que ofereceu um contrato de distribuição mundial.


Kicked & Klawed traz um quarteto apostando em um Hard/Rock and Roll direto, com muita influência do que acontecia na época. Dois singles foram lançados: a esporrenta “Shotgun Sally”, que abre o disco com a corda toda e a mais trabalhada “Her Monkey”, que lembra o Skid Row do primeiro disco – curiosamente, lançado no mesmo ano. Outros destaques vão para a suingada “Whip It Out” e a baladaça “Every Sunrise”, com forte pegada blueseira. Também vale citar “Judas Kiss”, uma daquelas que Steven Tyler adoraria interpretar em épocas gloriosas. “Heaven In A Heartbeat”, apesar do nome aparentemente inofensivo traz uma levada beirando o Heavy, com backing vocals gritados, além de momentos libidinosos (risos).

O disco acabou não rendendo o esperado, com exceção do Japão, onde os músicos continuavam sendo tratados como heróis por sua fiel legião de fãs – a faixa bônus não se chama “Tokyo Screamin’” à toa. Mas isso não foi o suficiente para manter a banda na ativa, especialmente após Joel Ellis se retirar para formar o excelente Heavy Bones, com Frankie Banali e Gary Hoey. Apesar do insucesso comercial, o Cats In Boots adquiriu status de cult e Kicked & Klawed é considerado uma pérola do Hard oitentista. Indispensável na coleção dos adeptos de um Rock sujo e vigoroso na medida certa!


Joel Ellis (vocals)
Takashi ‘Jam’ Ohashi (guitars)
Yasuhiro ‘Butch’ Hatae (bass)
Randy Meers (drums)

01. Shotgun Sally
02. Nine Live (Save Me)
03. Her Monkey
04. Whip It Out
05. Long, Long Way From Home
06. Coast To Coast
07. Every Sunrise
08. Evil Angel
09. Bad Boys Are Back
10. Judas Kiss
11. Heaven In A Heartbeat
12. Tokyo Screamin’


Wildside - Under The Influence [1992]

 



Mais uma pérola perdida do Hard Rock nos anos noventa. Under the Influence é o primeiro disco do Wildside, banda que surgiu no fim da popularidade do estilo na mídia e não teve sua grande chance de brilhar. Uma pena, pois o álbum é muito consistente, com um som que tem tudo para agradar fãs de Skid Row, Asphalt Ballet, Dangerous Toys e outros do gênero. Não é por menos que os caras conseguiram dois padrinhos de grande representatividade: Paul Stanley, que ajudou na composição das músicas e Andy Johns, produtor que já trabalhou com Van Halen, Led Zeppelin, Free, Chickenfoot e Cinderella, só pra citar alguns.

O play já abre a todo vapor com “Hang on Lucy”, porrada Hard que parece ter saído diretamente de algum disco de Sebastian Bach e seus ex-companheiros. “Monkey See, Monkey Do” segue aquela levada do lado mais festeiro do estilo. “Just Another Night” é o baladão característico. “Lad in Sin” parece ter saído das sessões de gravação do Appetite for Destruction, de vocês sabem quem. Outra paulada vem em “Hair of the Dog”, que não, não é um cover de alguma famosa banda escocesa (risos). O momento violão volta em “Kiss This Love Goodbye”, abrindo espaço para a saideira arrasa-quarteirão em “Clock Strikes”, música escrita pelo Starchild.



O grupo ainda lançaria mais um trabalho – que fugia um pouco das características desse, tentando se adaptar ao momento – antes de se separar. Dos músicos envolvidos, apenas o guitarrista Brent Wood conseguiria algum destaque futuro na cena, ao integrar a banda solo de Vince Neil. O vocalista Drew Hannah atualmente leva a vida com uma produtora de filmes pornográficos (!!!). De qualquer modo, vale muito a pena conferir esse baita álbum e ficar imaginando o que o Wildside poderia ter oferecido aos fãs de um bom Hard Rock em uma ocasião mais propícia.

Drew Hannah (vocals)
Brent Wood (guitars)
Benny Rhynedance (guitars)
Marc Simon (bass)
Jimmy D. (drums)

01. Hang on Lucy
02. So Far Away
03. Monkey See Monkey Do
04. Just Another Night
05. Looks Like Love
06. Lad in Sin
07. Drunkin' Man's Blues
08. How Many Lies
09. Hair of the Dog
10. Heart-N-Soul
11. Kiss This Love Goodbye
12. Clock Strikes



ROCK AOR - Alan Gorrie - Sleepless Nights (1985)

 





País: Escócia
Estilo: Westcoast/AOR
Ano: 1985

Integrantes:

Alan Gorrie - vocals, bass, additional keyboards, drum programming
Ernie Watts - saxophone
Jerry Hey - saxophone
Gary Grant - trumpet
Jai Winding - acoustic piano
Randy Kerber - acoustic piano, synth, keyboards
Michael Boddicker - additional synths
David P. Bryant - synth, synth bass, backing vocals
Steve Tavaglioni - steiner solo
Gary Chang - fairlight sampling and programming
Jeff Bova - rhodes croma keyboards, bass
Jay Gruska - keyboards, synth, backing vocals
Larry Williams - keyboards, saxophone, synth bass
Dan Huff - guitars
Michael Landau - guitars
Michael Mugrage - guitars
Dennis Herring - guitars, drum programming
Nathan East - bass
John Robinson - drums
Paulinho da Costa - percussion
Joe Pizzulo - backing vocals
Joseph Williams - backing vocals
Alex Ligertwood - backing vocals
Michelle Gruska - backing vocals

Tracklist:

01. Up
02. Electric Between Us
03. Diary of a Fool
04. That Kinda Girl
05. I Can Take It
06. The Girl Upstairs
07. Sleepless Nights
08. The Age of Steam
09. In the Jungle





ROCK AOR - ALAN FREW - Hold On

 




País: Canadá
Estilo: Melodic Rock
Ano: 1994-2007

Tracklist:

01. You're the One
02. Healing Hands
03. It Always Feels the Same
04. Hold On
05. I am With You Tonight
06. Learning To Fly
07. So Blind
08. Once Upon a Time
09. Cloud 9
10. If Only I Could Dream
11. I Wonder Why
12. Falling at Your Feet (bonus track)





ROCK AOR - Alakran - Vagabundear (1989)

 




Alakran é uma banda Argentina de Hard/Heavy que surgiu na década de 80, mas precisamente em 86. Este é o primeiro álbum desta maravilhosa banda Sul-Americana que já abriu para Bon Jovi em 1990.
Vale a pena conferir. Perfeitooooooo!

País: Argentina
Estilo: Hard/Heavy
Ano: 1989

Integrantes:

Ricky El Griego - drums
Mario Ian - vocals
Pablo Finger - keyboards
Sergio León - guitars
Yulie Ruth - bass

Tracklist:

01. Vagabundear
02. No Dejes de Brillar
03. Siempre Pienso En Vos
04. Alguien Nos Divide
05. Vas a ser un Dominado
06. Enciendelo
07. Entre Cielo, Tierra y Mar
08. Rock and Roll is Action
09. En Nadie Confio






Johnnie Taylor – 1973 – Taylored in Silk

 



Com Don Davis por trás do painel, Taylor seguiu seu maravilhoso ' One Step Beyond ' com outra coleção divina de Southern Soul com um toque de Detroit.

Seu antecessor teve seus momentos poderosos de melancolia, mas "Taylored in Silk" eleva a melancolia um pouco mais. Uma sensação de saudade de um amor perdido predomina em todo o álbum; batidas fortes ou jams funk não estão presentes aqui. O tema do álbum? Traição, ser traído, arrependimentos, saudade da outra mulher, saudade da esposa.

“ We're Getting Careless With Our Love ” é impulsionada por uma batida de blues puro, mas à medida que flui, cordas vibrantes, clavinete quente e metais suaves deixam traços da influência de Don Davis. Uma melodia pensativa, ricamente orquestrada, mas que ainda mantém aquela pegada rítmica sulista.

Faixas
A1 We’re Getting Careless With Our Love 4:01
A2 Starting All Over Again 4:13
A3 Cheaper to Keep Her 3:25
A4 Talk to Me 5:42
B1 I Believe in You (You Believe in Me) 5:07
B2 One Thing Wrong With My Woman 3:55
B3 I Can Read Between the Lines 3:55
B4 This Bitter Earth 4:29

Os colegas de gravadora da Stax, Mel e Tim, fizeram um grande sucesso com ela, mas eu realmente prefiro a interpretação de Taylor da comovente " Starting All Over Again "; é aquela voz estrondosa dele, junto com os backing vocals chorosos, que fazem desta a versão definitiva para mim. Arrepiante...

Cheaper to Keep Her ", por outro lado, é uma das músicas mais irônicas e pessimistamente humorísticas de Johnnie. Com uma batida vibrante e jazzística, o Filósofo do Soul aborda questões como traição, divórcio e pensão alimentícia. A faixa mais simples deste disco.
Talk to Me ", o final do lado A, é um pouco polida e cadenciada demais para o meu gosto, mas a voz poderosa de Taylor não pode ser abafada pelos arranjos autoritários.
Muito mais atraente é a deliciosamente groovy " I Believe in You (You Believe in Me) ", o segundo maior sucesso de Taylor até hoje. Uma ode adorável e calorosa ao amor e ao compromisso, carregada por um groove delicioso e adoçada por uma enxurrada de flautas, cordas vibrantes e vocais de apoio contagiantes.

Mas esse é o único indício de otimismo aqui: " One Thing Wrong With My Woman " é uma balada de cortar o coração, cantada de forma suave, mas dolorosa, sufocada por uma orquestração melancólica, suave, mas agridoce. A verdadeira trilha sonora para ter seu bebê arrancado dos seus braços e direto para a história (e para o futuro de outra pessoa), como um saco de papel levado pelo vento. Vocal de cortar o coração, especialmente no final.

I Can Read Between the Lines " é a continuação perfeita e cansativa. JT soa desanimado nesta balada com arranjos incríveis, mesmo que a bateria forneça um groove altamente sincopado.

Que melhor maneira de encerrar um álbum como esse do que mergulhar naquela obra consagrada e consagrada, " This Bitter Earth "? Consumada e consagrada, talvez, mas nunca ouvi uma versão mais fascinante, bem estruturada e esplendidamente orquestrada dessa música em nenhum outro lugar. Além dos vocais magnificamente testemunhais de Taylor, as cordas e os instrumentos de sopro, em especial, são certeiros. Um final ótimo e relaxante para um álbum lindamente triste.

 

MUSICA&SOM ☝


Carl Carlton – 1974 – Everlasting Love

 



Carl Carlton começou sua carreira musical como Little Carl Carlton em sua cidade natal, Detroit, em 1964, pela Lando Records. Um de seus primeiros lados, "Nothing No Sweeter Than Love", um favorito do Northern soul, pode ser encontrado no CD Cream of Vintage Soul, Vol. 1, de 1999, da Life on Mars/BMG, e no álbum Detroit Soul Party, da Popcorn. Seu cover de " Everlasting Love " (um sucesso de Robert Knight) foi sua grande descoberta no pop no outono de 1974. Essa faixa e seu verso mais lento, " I Wanna Be Your Main Squeeze ", foram produzidos por Papa Don (James & Bobby Purify, "I'm Your Puppet"). O restante do álbum, produzido por Bob Monaco, consiste principalmente de remakes habilmente arranjados.

Os singles seguintes foram " Morning, Noon and Night " e " Smokin' Room ". Carlton também faz um cover de " La La Song ", escrita por Leon Heywood, que escreveu e produziu seu único single de ouro, "She's a Bad Mama Jama". " Everlasting Love " está em Duke-Peacock's Greatest Hits, Party Starter Level 1: The Classics, Pure Disco, Vol. 2, Soul Hits of the 70s: Didn't It Blow Your Mind, Vol. 13, e ABC's of Soul, Vol. 2: Classics From the ABC Records Catalog 1969-1974, entre outros.

Faixas
A1 Everlasting Love 2:33
A2 Morning, Noon And Night 4:00
A3 I Wanna Be Your Main Squeeze 3:04
A4 Our Day Will Come 3:02
A5 La La Song 3:30
B1 Signed Sealed And Delivered 3:30
B2 Hurt So Bad 3:27
B3 Smokin’ Room 3:34
B4 Lonely Teardrops 4:15

Carlton nasceu em Detroit, Michigan, e começou sua carreira em meados da década de 1960 como “Little Carl” Carlton. [2]  Foi uma jogada de marketing para capitalizar algumas semelhanças vocais com Stevie Wonder, que gravou sob o nome de “Little Stevie Wonder” no início da década de 1960. 

Em 1968, Don D. Robey contratou Carlton para a gravadora Back Beat Record , que Robey havia fundado em 1957. Logo após assinar com a gravadora, Carlton mudou-se para Houston, Texas, para ficar mais próximo de sua nova gravadora. Seu primeiro single com a gravadora, "Competition Ain't Nothing", tornou-se um grande sucesso na cena soul do norte do Reino Unido após seu lançamento pela gravadora UK Action.

Carlton finalmente viu grande sucesso nos Estados Unidos com uma versão cover de " Everlasting Love ", de Robert Knight. Essa música alcançou a sexta posição em 1974 na  Billboard  Hot 100 dos EUA e a 11ª posição na   parada de R&B da Billboard . Everlasting Love   é um clássico atemporal que tocou os corações de milhões de ouvintes ao redor do mundo. Lançada em 1974, essa música se tornou um hino de amor e afeição, ressoando com pessoas de todas as gerações. A letra fala de um amor profundo e eterno que transcende o tempo e o espaço, capturando a essência de uma conexão verdadeiramente autêntica. A música foi regravada por vários artistas ao longo dos anos. Algumas interpretações notáveis ​​incluem versões de Gloria Estefan, U2 e Love Affair.

Lançado em 1974, o álbum traz nove faixas de um cantor que atravessou décadas e estilos. "La La Song" , "Smokin' Room" e "Hurt So Bad" são algumas das faixas de destaque, além de sua versão de " Signed, Sealed, Delivered " , de Stevie Wonder .

MUSICA&SOM ☝


Destaque

PEROLAS DO ROCK N´ROLL - PROG/FUSION - RAINBOW BAND - Rainbow Band

Grupo da Dinamarca formado em København em 1970 e que só lançou um álbum em 1970 com esse nome, logo depois o grupo ficou sabendo que havia...