sábado, 2 de julho de 2022

Artistas de Rock Progressivo Italiano


 

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Biografia

  • Anos de atividade

    1970 – 1972 (2 anos)

  • Local de fundação

    Rome, Roma, Lazio, Itália

  • Membros

    • Luigi Calabrò (1970 – 1972)
    • Richard Benson (1970 – 1972)

Buon Vecchio Charlie é uma banda italiana de rock progressivo sinfônico, considerado por muitos uma das melhores. Tem apenas um álbum gravado em 1971, que curiosamente só foi lançado em 1992, ou seja, mais de vinte anos depois.

Com fortes influências clássicas e um toque de jazz, Buon Vecchio Charlie conseguiu um produzir um som altamente qualificado, digno do berço progressivo italiano.


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Premiata Forneria Marconi, conhecido também como PFM, é um grupo musical de rock progressivo italiano, muito popular desde os anos 1970, dentro e fora da Itália, notadamente no Reino UnidoEstados UnidosJapão e Brasil, entre outros países. Entre os chamados cânones, os grandes grupos italianos de estilo semelhante naquele período, Banco del Mutuo Soccorso e Le Orme, se rivalizam na preferência dos fãs e especialistas, equivalendo-se na complexa amplitude do trabalho, sendo consideradas referências mundiais no estilo rock progressivo.

Musicalmente, PFM é aparentado com grupos como Genesis, com a linha progressiva do Pink Floyd e com os primeiros trabalhos do King Crimson. Mas a banda soube desenvolver um estilo próprio, ao longo de décadas, graças aos notáveis dotes técnicos e artísticos dos seus componentes.

História

I Quelli

A Premiata Forneria Marconi é para todos os efeitos a evolução musical e artística do grupo I Quelli, um banda que, na segunda metade dos anos 1960, destacava-se na discografia italiana, pela qualidade, a preparação e a técnica instrumental de seus componentes. O baterista Franz Di Cioccio, o guitarrista Franco Mussida, o tecladista Flavio Premoli e o baixista Giorgio Piazza, componentes do grupo, eram entre os mais requisitados músicos de sala italianos. Tocavam para MinaLucio BattistiFabrizio De André e tantos outros.

Foram seus dotes técnicos que permitiram aos componentes de criar um algo mais luxuoso e diferente, no panorama musical italiano. No fim dos anos 1960, o rock procurava novas formas, atingindo quase todos os outros gêneros musicais. O rock progressivo, que dava os primeiros passos, principalmente na Inglaterra, reclamava grandes dotes instrumentais e técnicos. Impunham-se, portanto, grupos formados por excelentes instrumentistas, muitos dos quais se tornaram os maiores expoentes da história do gênero, que viria enriquecer-se graças à influência da música clássica, do folk e do jazz, entre outras vertentes. Esse ambiente se demonstrou ideal para os componentes do grupo I Quelli. Era a ideia do progressivo, de comunicar-se principalmente com os instrumentos, mesmo porque a evolução da técnica instrumental do rock permitia alargar o horizonte musical da canção, incluindo outras formas - a suíte, a sinfonia e até mesmo, a ópera lírica.

O novo início: I Krel

A reviravolta decisiva, em 1970, foi o abandono da forma canção para passar para composições de talho mais elaborato. I Quelli enfim mudaram para I Krel, baseado no nome de um planeta presente no conto "Il verdetto", de Arthur J. Cochran). A banda criou três canções, duas publicadas em um 45 rotações (Fin che le braccia diventino ali/E il mondo cade giù, com letras de Vito Pallavicini para ambos as músicas e colaborações de Umberto Balsamo para a melodia de E il mondo cade giù. Além disso, em uma compilação publicada pela gravadora Ricordi, dedicada às canções do Festival de Sanremo daquele ano como (Pa' diglielo a ma' , apresentada por Ron em dupla com Nada Malanima e arranjada pelo Krel em versão muito mais rock que a original.

Formação da Premiata Forneria Marconi

Fundamental foi a passagem de Krel para Premiata Forneria Marconi, o encontro de parte dos quatro músicos com o violinista e flautista Mauro Pagani, proveniente do grupo Dalton, durante a gravação do disco La buona novella, de Fabrizio De André.

O virtuosismo, o cuidado dedicado ao arranjo e a improvisação eram os elementos que o grupo, o qual já incluía Pagani, apprendia do King Crimson, do Jethro Tull e dos expoentes do novo rock ou música pop, como era também chamada na Itália com uma acepção muito diferente da atual.

Continuando a trabalhar como turnista e session men e a participar de projetos variados, Franz Di Cioccio passou a fazer parte por algum tempo da Equipe 84. I Krel naquele período se dedicava completamente ao desenvolvimento de uma nova linguagem musical. Visto que a sua casa discográfica não lhes dava espaço, decidiram seguir Lucio Battisti, Mogol e outros que abandonaram a Ricordi e fundaram uma etiqueta independente, a Número uno.

Com a passagem à nova gravadora, fez-se necessário que o grupo mudasse também de intitulação. Entre tantas propostas, a escolha recaiu a Isotta Fraschini e a Forneria Marconi. Escolheram o segundo nome de uma padaria da cidade de Chiari, em Bréscia, frequentada por Pagani, à qual depois acrescentaram o adjetivo "Premiata". Segundo os discográficos o nome era longo demais, mas a objeção do grupo sustentou que se era uma denominação difícil de recordar, pior seria para esquecer. Com efeito, a escolha foi acertadíssima. Era bastante avançada, de tom mais empenhado no que diz respeito aos nomes das bandas da era beat.

Com grande coragem e intuição, a Premiata Forneria Marconi, também graças ao empresário Franco Mamone e a Francesco Sanavio, iniciou uma profícua atividade como grupo de abertura dos concertos italianos de algumas das grandes bandas estrangeiras da época, como Procol HarumYes e Deep Purple. Foi através desses encontros que a PFM se fez conhecer pelos apaixonados do rock.

Em 1971, participaram da primeira edição do Festival di Musica d'Avanguardia e di Nuove Tendenze, de Viareggio, com a canção La carrozza di Hans, vencendo a edição empatados com Mia Martini e o grupo musical Osanna.

A experiência discográfica

Em 1971, sai o primeiro disco do PFM, o single Impressioni di settembre/La carrozza di Hans, que foi sucedido no ano seguinte pelo álbum Storia di un Minuto. A música Impressioni di Settembre, de Franco Mussida e Mauro Pagani com texto de Mogol se tornou logo uma das maiores peças da banda, além de um clássico da música italiana. O grupo decidiu iniciar o disco diretamente do estúdio para não perder o impacto e a energia transmitida nas já célebres exibições ao vivo.

Nesse álbum pela primeira vez foi utilizado na Itália o Minimoog. Ao que consta, naquele tempo tampouco o PFM poderia tê-lo, mas o grupo conseguiu o empréstimo do único exemplar de posse do importador italiano.

O primeiro álbum teve um grande sucesso e foi louvado muito pelos críticos. No fim de 1972, saiu o segundo, Per un amico. A música era mais complexa, elaborada, mais próxima ao rock progressivo que era tocado na Inglaterra. Em 20 de dezembro daquele ano, durante um concerto em Roma para a apresentação do novo álbum, a Premiata Forneria Marconi foi escoltada pelo baixista e cantor Greg Lake, do Emerson Lake and Palmer, que entusiasta, os levou para Londres à sede da Manticore ao encontro do letrista e inspirador do King Crimson e, posteriormente produtor do Roxy MusicPeter Sinfield.

O sucesso internacional

Peter Sinfield decide escrever as letras em inglês das peças da Premiata e de produzi-los para o mercado internacional. Decide ainda reduzir o nome da banda para PFM, mais fácil e pronunciável para os anglófonos. Em janeiro de 1973, Franco Mussida e seus companheiros voltaram a Londres para gravar o primeiro álbum internacional no Command Studio, uma edição em língua inglesa, do segundo disco, Per un amico, intitulada Photos of Ghosts e publicada pela Manticore. As primeiras exibições ao público inglês deixaram a crítica local bastante fria, pois considerava que o grupo era por demais italiano. Apesar disso, o single Celebration (versão inglesa de È festa) obteve um notável sucesso radiofônico graças ao belíssimo riff de sintetizador que se tornou a marca de fábrica do grupo. Em 26 de agosto, o grupo se exibiu com grande sucesso ao Reading Festival, o mais importante evento rock inglês da época. No mesmo dia se exibiram o Genesis e os franceses Magma.

Após a exibição de ReadingPhotos of Ghosts entrou no hit-parade britânico, além do americano da Billboard. A PFM foi assinalada como um dos grupos revelações do ano nos referendos mais importantes da cena musical britânica, o Melody Maker e o New Musical Express. A atividade live internacional se tornou frenética. A PFM rodou por toda a Europa com Peter Sinfield e o saxofonista Mel Collins.

Em 1973, o baixista Giorgio Piazza foi substituído como Patrick Djivas, proveniente do Area, que se uniu ao grupo pouco antes da gravação do terceiro álbum, L'isola di niente, ocorrida em 1974 em Londres. Também desse disco foi realizada uma versão inglesa, The World became the World, que foi lançada pela Manticore no mercado americano. A PFM partiu também para o seu primeiro tour americano, o qual foi registrado, em 1974, no primeiro disco live oficial do grupo, Cook, publicado na Itália como Live in Usa.

Cook entrou rapidamente na classificação da Billboard. O tour do qual o disco aludia permitiu ao grupo tocar por mais de 50 datas nos Estados Unidos e de se exibir em concertos transmitidos pela televisão. Foi esse o momento mágico da PFM, o grupo rock italiano que obteve maior êxito no mundo. Após quatro meses de ininterrupta atividade na América ao lado de Peter Frampton, com o qual dividiam o management, ao fim da série de concertos registrou o fortunadíssimo Frampton Comes Alive), os componentes começaram a ter saudades de casa e voltaram à Itália antes de ter completado o necessário percurso para conquistar definitivamente mundo.

Em 1975 entrou na banda o cantor Bernardo Lanzetti. A PFM, de fato, não tinha um vocalista. Todos, mais ou menos por vez, se dedicavam aos vocais, mas tratava-se de um defeito de tornar o grupo um pouco anônimo, já que as grandes bandas da época possuíam um front man, possivelmente dotado de uma grande voz e de presença carismática. Além disso, o novo cantor tinha vasto conhecimento da língua inglesa, tendo estudado nos Estados Unidos. Com Lanzetti, o grupo iniciou o novo disco, o quarto, intitulado Chocolate Kings. Ao fim do tour promocional do disco, dessa vez realizado somente em versão inglesa, a PFM tocou no Royal Albert Hall de Londres diante da Rainha. Naquele período, o grupo obteve um grande sucesso, também comercial, no Japão, no qual fez uma série de apresentações. Em seguida, a PFM voltou aos Estados Unidos e ao Reino Unido para um novo tour. Chocolate Kings, acolhido rapidamente no exterior, teve grande sucesso no mercado britânico. Particularmente infeliz, foi por um certo ponto de vista promocional, a escolha de uma imagem da bandeira americana presente na capa do disco.

No retorno à Itália, Mauro Pagani, cansado das contínuas viagens e desejoso de iniciar um percurso musical pessoal, deixou o grupo para empreender a carreira solo. Com a saída de Pagani termina, de fato, o período de maior criatividade e sucesso da banda.

Nesse ínterim, o interesse pelo gênero rock progressivo começou a calar velozmente. Quase todas as grandes bandas inglesas e americanas iniciaram uma curva descendente do ponto de vista artístico e da popularidade. Também a PFM ressentiu-se do novo clima que levaria o grupo em poucos meses a adotar o punk rock e a new wave.

A nova aventura ao exterior

O grupo decidiu tentar novamente sua sorte no mercado americano após a saída de Chocolate Kings. Assinaram um contrato com a Elektra Asylum, em Los Angeles. Na Califórnia os componentes ouviram e absorveram muita nova música, em particular, o jazz-rock. Durante os ensaios para o novo álbum conheceram o violinista californiano Greg Bloch que participou da gravação do quinto disco, saído em 1977, e intitulado Jet Lag, o qual contém Traveler, música de estilo bem similar do praticado pelo Genesis.

Com Jet Lag a PFM fundou a sua própria etiqueta discográfica, a Zoo Records. Em todo caso, esse disco de atmosfera vagamente jazz agradou favoravelmente a crítica americana e seria o último do período internacional da banda.

Em 1978, sai Passpartù, cantado em italiano, que levou a sonoridade do grupo a uma dimensão mais tradicional dedicada ao público e ao mercado nacional. A reviravolta musical e artística do grupo criou alguns problemas com Bernardo Lanzetti que abandonou a banda pouco depois, passando a se dedicar à carreira solista e percorrendo, ao menos inicialmente, a estrada musical mais americana da anterior encarnação da PFM.

Em concerto com Fabrizio De André

Em 1979, a PFM encontrou novamente Fabrizio De André, com o qual havia colaborado ainda no tempo de I Quelli para a realização do álbum La nuova novella. O grupo acompanhado do cantor genovês realizou um tour que deu origem a um excelente disco duplo ao vivo. Ficou célebre, por exemplo, a versão progressiva de Il pescatore. O aprendizado com De André foi importantíssimo para a banda que começou a dedicar maior atenção às letras e ao aspecto comunicativo da própria música. O poli-instrumentista Lucio Fabbri havia se juntado ao elenco, enquanto Franz Di Cioccio assumiu o papel de vocalista e líder. O ex-baterista teve a companhia de Walter Calloni, que em seguida, se tornou membro efetivo do grupo.

O novo sucesso italiano

Em 1980, foi lançado Suonare suonare, fruto dessa nova encarnação musical e estilística. O disco angariou bom êxito na Itália e a PFM conseguiu retomar um ângulo de popularidade com o rock progressivo que até então era considerado ultrapassado. Após a saída do álbum, Flavio Premoli, cansado da vida na estrada, deixou a banda sem ser substituído, ao menos até a saída de Miss Baker, cujo tecladista era Vittorio Cosma.

Também o álbum sucessivo Come ti va in riva alla città, de 1981), teve um discreto sucesso. A música é orientada a um rock mais imediato em consonância com os anos 1980. Finalmente são os componentes que passam a compor as músicas. Franz Di Cioccio, já consagrado como líder, se torna a personificação dessa nova imagem da PFM. Por muitos aspectos Suonare suonare e Come ti va in riva alla città antecipam a afirmação do rock italiano em Vasco Rossi e outros artistas. Do longo tour, que teve boa presença de público, foi lançado um álbum live intitulado Performance, o quarto depois de Cook e os dois com De André, que foi lançado em 1982.

Em 1984, é lançado Pfm? Pfm!, que obteve bom sucesso graças a Capitani coraggiosi, mas os fãs tradicionais ficaram decepcionados com o excessivo uso da tecnologia. O sucessivo Miss Baker (1987) teve ainda menos sorte dado o momento de cansaço do grupo, que decidiu se separar por longo tempo. Esse álbum assinalou a volta de Mauro Pagani como co-autor em algumas músicas.

Os anos de silêncio e o tão sonhado retorno

A PFM em Modena a 25 de julho de 2007

Após a experiência não exaltante do último disco, em 1987, os membros da PFM decidiram, de comum acordo, de não tocar mais em público e cada membro procurou novos estímulos em colaborações pessoais ou na experiência solística. Porém, oficialmente, o grupo nunca se dissolveu.

Alguns anos depois, começaram a circular boatos de um possível retorno às cenas. Em 1996, saiu o quadruplo CD celebrativo 10 Anni Live - 1971-1981, antologia dos bootleg gravados no curso dos anos composta por um material muito interessante para os apaixonados desde a origem do grupo, quando faziam apresentações cover de King Crimson e Jethro Tull ao período de Suonare Suonare.

No ano seguinte, dez anos depois do último trabalho inédito, a PFM retornou com o álbum Ulisse, de 1997), o qual seguiu com uma série de ótimos concertos ao vivo. Trata-se de um disco conceitual dedicado ao tema da viagem, inspirado no poema homérico. As letras foram escritas por Vincenzo Incenzo.

Em 1998, saiu o duplo álbum live www.pfmpfm.it: il Best, baseado no tour do disco precedente que consagrou o grupo ao seu pleno sucesso. Da formação fazem parte Franz Di Cioccio, Patrick Djivas, Franco Mussida e Flavio Premoli, o qual retornara após 17 anos, acompanhados no tour pelo baterista de suporte Roberto Gualdi, que sempre colabora com a PFM, do australiano Phil Drummy, nas flautas, e por Stefano Tavernese, no violino.

Em 2000, sai o disco Serendipity que testemunha a vontade do grupo de continuar a produzir música e de experimentar novas ideias.

Em 2002, a PFM mudou a parte gerencial passando a ser orientada por Iaia De Capitani. A banda partiu logo para uma longa série de concertos em todo o mundo que culminou, em 2002, com o retorno ao Japão, no qual o grupo já conseguira um enorme sucesso 25 anos antes. O evento foi celebrado também com o lançamento de um outro duplo álbum ao vivo, intitulado Live in Japan 2002, um disco que demonstra como a PFM possuía ainda a sua grande força comunicativa e a capacidade de emocionar o público nas exibições ao vivo, que sempre foi um ponto de força. O álbum contém também uma preciosa surpresa para os fãs do rock progressivo, a esplêndida Sea of Memory cantada por Peter Hammill, já cantor do Van der Graaf Generator. Além dos quatro membros "oficiais", a formação deste álbum incluiu Lucio Fabbri e o baterista Pietro Monterisi, que substituíra Roberto Gualdi, que por empenhos pessoais, não pôde participar da turnê nipônica.

Em 29 de agosto de 2003, no âmbito da manifestação "Siena: la città aromatica", organizada todos os anos por Mauro Pagani, o grupo se reuniu na formação "clássica" para um concerto na Piazza del Campo de Siena. A gravação desse concerto foi publicada em um CD em 20 de janeiro de 2004, acompanhada também de um DVD. Curiosamente, a lista de músicas do CD e do DVD coincidem apenas parcialmente. Algumas músicas presentes em um, faltam no outro, e vice-versa.

Para o vigésimo-quinto aniversário do histórico tour de 1979, em 2004, a banda começou um tour cujo nome era PFM canta De André, no qual rendia homenagem ao velho amigo e colega falecido cinco anos antes, e a experiência dividida no palco.

Para o novo tour mundial, em 2005, a PFM esteve pela primeira vez no Brasil, passando por São PauloRio de Janeiro e Belo Horizonte, além de Bethlehem, na Pensilvânia para a participação a "Noite das Lendas", um evento especial dedicado a um grande artista ou grupo da cena mundial. A PFM depois se exibiu na capital do México, com dois concertos consecutivos com bastante presença de público, e no Canadá.

Em 2005, o grupo lançou um novo projeto, Dracula, uma ópera-rock baseado em modelos de amplo respiro como Tommy, do The Who, e a o célebre Jesus Cristo Superstar, de Andrew Lloyd Webber. Em 14 de outubro de 2005 saiu o novo Dracula Opera Rock, com uma seleção de 11 músicas baseadas na obra e interpretados pelo grupo. Em 4 de março de 2006 estreou o debuto teatral, produzido por David Zard.

No ano de 2006 a banda alternou dois espetáculos: PFM canta De André e Stati di immaginazione. Nascido de uma ideia de Iaia De Capitani, manager do grupo desde 2002Stati di Immaginazione é um álbum no qual o grupo toca e improvisa através de alguns vídeos, na construção de um personalíssimo e magnífico percurso, no qual a música se torna o meio de acompanhar os espectadores ao interno das filmagens. Desse modo, a música, nas intenções, ultrapassa o papel de trilha sonora para assumir um momento poético e de criatividade instantânea.

Na primavera de 2006, Flavio Premoli deixa novamente a PFM e é substituído pelo tecladista Gianluca Tagliavini, que havia tocado com a banda no tour americano, em 2005, e no ano seguinte na Coreia do Sul e Japão nos primeiros meses de 2006. Em 14 de novembro saiu o duplo álbum CD+DVD Stati di immaginazione, gravação em estúdio das novas músicas apresentadas no homônimo tour em todo o ano. É o primeiro depois da segunda saída de Premoli, que, no entanto, figura como autor de duas músicas. Como membros efetivos são creditados somente Mussida, Djivas e Di Cioccio, com Lucio Fabbri, tendo voltado como convidado especial e Gianluca Tagliavini como externo.

Em 2009, colaboraram no disco de Claudio BaglioniQ.P.G.A., na faixa L'ultimo sogno.

Em 18 de fevereiro de 2009, a PFM se exibe, pela primeira vez em sua história, no Festival de Sanremo. O grupo é convidado como hóspede para homenagear os dez anos de partida de Fabrizio De André, que naquele dia teria completado 69 anos. São executadas as canções Bocca di Rosa e Il pescatore junto a dois famosos atores italianos, Claudio Santamaria e Stefano Accorsi.

Em 2010, saiu o novo álbum A.D. 2010 - La buona novella, uma reinvenção com novos arranjos e com o acréscimo de alguns breves intermezzos instrumentais, do álbum La buona novella, de Fabrizio De André, no qual tocaram I Quelli, com a participação de Mauro Pagani. Em seguida, I Quelli e Pagani se uniram para dar vita ao grupo I Krel, que se tornou posteriormente a Premiata Forneria Marconi.[1][2]

Ainda em 2010, em 9 de novembro, a PFM participa do festival progressivo Prog Exibition no Teatro Tendastrisce, em Roma, tocando algumas músicas junto a Ian Anderson, do Jethro Tull, defronte a um público de milhares de pessoas, obtendo um sucesso estrepitoso.

Para o futuro é previsto o progeto PFM in CLASSIC. O grupo deverá fazer uma releitura com novos arranjos e improvisações das composições dos maiores compositores clássicos como Ludwig van BeethovenWolfgang Amadeus Mozart e Giuseppe Verdi, com a participação da Orquestra Sinfônica de Savona.

Em 18 de fevereiro de 2011, a PFM participa como convidada do 61º Festival de Sanremo na noite dedicada aos duetos, interpretando com Roberto Vecchioni a música Chiamami ancora amore[3] música que no dia seguinte seria decretada vencedora da manifestação. A exibição de Vecchioni com a PFM resultará também na mais votada da noite.[4] O dueto visto no palco antecipa uma colaboração que parte do Festival e levará a um projeto futuro que verá novamente a PFM junto a Roberto Vecchioni.[5]

Em 22 de fevereiro de 2011, a PFM publica uma caixa contendo o melhor da própria produção dedicada a Fabrizio de André, intitulada Amico Faber. No seu interior foram inseridos PFM canta De André (CD+DVD), A.D. 2010 - La buona novella (CD), um livreto de 16 págine com fotos inéditas, tiradas por Guido Harari e três estampas também inéditas de De André.[5]

Em 14 de maio de 2011 no Auditorium Parco della Musica di Roma - Sala Sinopoli - no âmbito da VI Jornada Nacional da Doença Oncológica promovida pela FAVO, o grupo se exibe, na formação Franz Di Cioccio, Franco Mussida, Patrick Djivas, Lucio Fabbri, Gianluca Tagliavini, Roberto Gualdi, em um concerto dividido em duas partes distintas. Na primeira é proposto o repertório PFM canta De André com os maiores sucessos de Fabrizio De André magistralmente interpretados e arranjados pela PFM. Na segunda parte são executados os maiores sucessos do grupo que pode tranquilamente se definir internacional.

Em 1º de fevereiro de 2014 a PFM se apresenta na Mostra Internacional de Rock Progressivo, que aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, Brasil.

Integrantes

Membros atuais

  • Franz Di Cioccio - batteria, percussões e voz
  • Patrick Djivas - basso
  • Franco Mussida - guitarra, voz
  • Lucio Fabbri - violino, teclado e guitarra

Colaboradores habituais

  • Gianluca Tagliavini - teclado
  • Roberto Gualdi - baterista secundário
  • Piero Monterisi - baterista secundário

Ex-componentes e ex-colaboradores

  • Flavio Premoli - teclado, voz
  • Giorgio Piazza - baixo
  • Mauro Pagani - flauta, violino e voz
  • Bernardo Lanzetti - voz
  • Gregory Bloch - violino
  • Stefano Tavernese - violino
  • Walter Calloni - baterista secundário
  • Vittorio Cosma - teclado
  • Sergio Pescara - baterista secundário
  • Lucrezio de Seta - baterista secundário
  • Roberto Colombo - teclado
  • Damiano Della Torre - teclado
  • Lucio D'Angelo - teclado

Cronologia da formação

Discografia

Álbuns de estúdio

Álbuns ao vivo

Ver também



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Biografia

  • Anos de atividade

    1969 – 1979 (10 anos)

  • Membros

    • Augusto Cirla
    • Guido Cirla
    • Guido Gabet
    • Mario Cirla
    • Massimo Parretti

Alussa Fallax é uma banda da cena italiana que infelizmente produziu uma única obra prima. Seu álbum "Intorno Alla Mia Cattiva educazione" é um prog sinfônico com flautas, Mellotron e belas passagens de violão. Lembra bem o estilo do Locanda delle Fate, embora com passagens mais escuras.


Universo do Vinil

 

Maior fabricante de discos de vinil do mundo bate recorde de vendas

A planta de prensagem fabrica discos desde 1951 e também opera com fábricas na América do Norte. A GZ Media, além do vinil, produz CDs, DVDs e embalagens, mas o bolachão é o responsável por cerca de 65% da receita do grupo e emprega 1.800 pessoas.

Imagem fonte: site GZ Media

Para saber mais sobre a GZ Media, veja essa matéria do UV: A GZ Media: a maior fábrica de vinil do mundo

O grande ano da GZ Media

A GZ Media segue seu crescimento junto com o “renascimento” do vinil na última década. Apesar da popularidade e do acesso instantâneo à mídia digital e sites de streaming fáceis de usar, como iTunes da Apple e Spotify, Michal Sterba, executivo-chefe da empresa, disse à Reuters durante um tour pela fábrica, que 2020 “foi um ano recorde, embora as vendas da empresa tenham caído no começo do bloqueio (por motivos de segurança sanitária) no início do ano passado, a demanda disparou no segundo semestre”.

Foi mais além, afirmando que “muitas pessoas começaram a adquirir seus próprios sistemas de áudio e passaram a comprar discos de vinil provavelmente porque ficavam em casa e não haviam tantas outras opções, como shows, pubs e bares” e que “no momento, os discos de vinil estão passando de nichos de mercado de colecionadores de música, amantes da música e audiófilos para uma base de consumidores mais ampla que representa uma geração jovem que encontrou o caminho do vinil”. E ele espera que a receita suba para 4,7 bilhões de coroas em 2021.

O vinil no mundo em 2020

Nos Estados Unidos – o maior mercado de vinil do mundo – 27,5 milhões de LPs foram vendidos em 2020, 46% a mais que em 2019, de acordo com a empresa de dados de consumo Statista. A empresa de dados de vendas de música MRC disse que 51 álbuns venderam pelo menos 50.000 cópias nos Estados Unidos – ante apenas 23 em 2019 com o LP mais vendido do ano, Harry Styles ‘Fine Line, vendendo 232.000 cópias.

SINFONIAS DE AÇO - BARCELOS - ROCK CITY

 

“A Scene called Barcelos” é uma webseries documental que mergulha na história musical recente da cidade de Barcelos através de três episódios diários durante o festival Milhões de Festa de 2015.
O objectivo? Procurar a energia que está por detrás do forte movimento cultural Barcelense, desde os anos 90 até hoje. Como é que esta cidade, longe de ser um grande pólo urbano, conseguiu germinar tanto talento e materialização? Tudo isto parece precisamente ser causa e consequência de um dos mais míticos festivais do underground português, o Milhões de Festa.

Numa viagem pelo passado e pelo presente, contada na primeira pessoa pelos pioneiros das bandas que moldaram a scene que hoje é chamada “a Seattle portuguesa”, pode descobrir-se a inusitada riqueza cultural da cidade que abriga o mítico festival Milhões de Festa.
O Sinfonias de Aço recorda agora a série documental, até porque pode dar-se o caso de alguns ainda não a terem visto quase dois anos depois.

Um forte abraço ao Pedro Jarnac de Freitas e Joaquim Quadros pela oportunidade de poder colaborar neste documento.

O 1º episódio documenta a génese das movimentações tectónicas do panorama cultural Barcelenses.

“Barcelos era um Vulcão que expelia bandas cá para fora” é a frase-chave do episódio inaugural, “Infection”, no qual se ouvem testemunhos sobre a música experimental e iconoclasta que se fazia na cidade nos anos 90.
Teenagers ensaiavam, trocavam K7s - qualquer coisa muito forte parecia ter nascido e estar a crescer exponencialmente.

A Scene Called Barcelos - 1/3 Infection from Pedro Jarnac Freitas on Vimeo.

O 2º episódio explora o boom de movimentações sónicas e culturais Barcelenses.

Com o Milhões de Festa a dar os primeiros passos, tudo parece ganhar forma no segundo episódio, “Explosion”.
Como o nome indica, retrata-se aqui o culminar de uma semente plantada pela comunidade musical Barcelense: a Lovers & Lollypops de Fua começa a lançar discos e o Milhões faz acontecer momentos inesquecíveis com Mark E Smith ou Earthless enquanto cimenta uma presença inclusiva, que namorisca com vários estilos, do rap ao metal, passando pela electrónica.

A Scene Called Barcelos - 2/3 Explosion from Pedro Jarnac Freitas on Vimeo.

O 3º e último episódio parte para a conclusão natural deste fenómeno local de reverberação global.

No episódio final de “A Scene called Barcelos”, chega-se à conclusão que há uma inegável relação simbiótica entre a scene e o festival Milhões de Festa: alimentam-se mutuamente.
Artistas locais, influenciados pela força fundadora das bandas dos 90s, influenciam agora, por sua vez, as novas gerações. Barcelos é uma espécie de Meca do verdadeiro underground, onde não há cartazes e concertos todos os dias – mas há gente que, ao pegar na guitarra para combater o tédio, sem reparar, vai escrevendo mais uma linha da história da inovação sónica global.



Piscina do Milhões de Festa


Um mês depois do desaparecimento do autor deste projecto, Rui Loureiro, o Sinfonias de Aço traz para recordação a demo "anOther visiOn" de If You Are Alone. Fica na secção "Barcelos - Rock City", também porque a cena barcelense muito deve ao Rui.

If You Are Alone - Another Vision

Mais um trabalho a solo do Rui Loureiro, este gravado em Janeiro de 2002 nos estúdios Rec'n'Roll com produção do próprio e de Luis Barros.
Todas as letras são da autoria de Rui Loureiro, assim como todas as vozes e a interpretação de todos os temas.
Miguel Gomes (ex-Oratory e Waterland) executa o solo de guitarra em "Big Liar", original dos Tarântula e que apareceu na colectânea de tributo "20 Anos de Tarântula - Tributo", edição da Recital Records.

O Rui faleceu no dia 9 de Agosto de 2015, vítima de doença prolongada.

1. anOther VisiOn (3:36)
2. dO it (2:32)
3. sOnar (6:10)
4. angel withOut wings (4:06)
5. Big Liar (Tarântula) (5:02)


Primeira demo dos barcelenses One Diffusion, datada de 1998. Mais tarde chamaram-se Karandiru.

Ah-Doc

Demo gravada em Setembro de 1998 nos estúdios Euterpe, na Vila das Aves, com produção de Carlos Lima, dos Ecos da Cave. A banda era então formada por Dejair (voz), Ricardo (baixo), Job (guitarra) e Paulinho (bateria). Lançaram mais uma demo - que a seu tempo aqui traremos - e um EP, já sob o nome de Karandiru. Com os dois nomes participaram em inúmeros concertos, concursos e festivais, com destaque para o Cellos Rock na Barragem de 2000, na noite de Primitive Reason e um dia antes da final do nosso desencanto do Euro 2004.

Temas na demo:
1. Never Cry (2:54)
2. Scream (2:18)
3. Perseguição (3:12)
4. Revolução (3:46)
5. Enigma (5:00)


Foi no SWR - Barroselas Metalfest XVI, a 26 de Abril de 2013. Desta vez trago-vos o concerto integral dos barcelenses The Ransack filmado em multicâmara. Eu sou mais do que um pai, eu sei. A verdade é que eu não vi este concerto no local e se alguns de vocês também não o viram, pois aqui está o remédio quase dois anos depois.

The Ransack
Foto: www.festivalphoto.net

Este acaba por ser ainda um concerto de promoção ao álbum "Bloodline", onde o Shore (voz e guitarra), Zeus (bateria), Jay (baixo) e Loki (guitarra) erguem bem alto a cena barcelense, particularmente no que diz respeito ao som mais pesado.
Divirtam-se. O concerto está todo aí em baixo.



BIOGRAFIA DE Frodo

Frodo

 BIOGRAFIA

Manuel Cardoso formou os Tantra que duraram de 1976 até 1981. No álbum "Humanoid Flesh", de 1981,  passou a utilizar o alter-ego Frodo.

Notabiliza-se como produtor de nomes como Iodo, Street Kids, TNT e Adelaide Ferreira, entre outros.

Com o nome Frodo lançou a solo, ainda em 1981, o single "Machos Latinos". No ano seguinte foi editado o LP "Noites de Lisboa"Frodo que contava com a participação de António José Almeida e Pedro Luís, seus colegas nos Tantra.

Pouco tempo depois lança o disco "Zbaboo Dança", uma produção independente editada através da Edisom, onde volta a cantar em inglês. O registo é apresentado num formato invulgar que incluía um LP e um máxi-single ("Sedução"). 

Está parado cerca de três anos de forma a a instalar o seu estúdio de gravação. Produz grupos como THC e Urb, entre outros.

Como Manuel Cardoso lançou um  máxi-single com "Dancing in the Air" no lado A e "Pleasure And Pain" e "Fado Triste" no lado B.

Formou depois os Samurai, grupo de Rock FM, que lançou um álbum homónimo em 1987. Gravaram ainda um segundo disco mas que não chegou a ser editado.

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Teresa Salgueiro, ainda antes dos Madredeus, chegou a gravar com Manuel Cardoso o tema "?".

DISCOGRAFIA

(COM OS TANTRA)

Novos Tempos/Alquimia da Luz (Single, Valentim de Carvalho, 1976)
Mistérios e Maravilhas (LP, Valentim de Carvalho, 1977)
Holocausto (LP, Valentim de Carvalho, 1978)
Humanoid Flesh (LP, Valentim de Carvalho, 1981)
Terra (CD, Ed. autor, 2003)
Live Ritual (CD, Ed. autor, 2003)

(FRODO)

Machos Latinos/Heróis da Noite (Single, Vadeca, 1981)
Noites de Lisboa (LP, Vadeca, 1982)
Zbaboo Dança (Máxi+LP, Edisom, 1982)

(MANUEL CARDOSO)

Dancing in The Air (Máxi, Materfonis, 1986)
Dancing in The Air/Pleasure And Pain (Single, Materfonis, 1986)

(COM OS SAMURAI)

Samurai (LP, Discossete, 1987)

NO RASTO DE...

Manuel Cardoso dedicou-se durante algum tempo à produção de bandas e à composição de música para publicidade. Actualmente é director de estúdio de pós-produção de filmes. Mais recentemente formou os Everness (com Guilherme da Luz). Os Tantra regressaram em 2003 com a edição dos álbuns "Live Ritual" e "Terra".






DISCOS FUNDAMENTAIS

 

Chris Squire - Fish Out Of Water (1975) RIP



All songs written by Chris Squire.
01. Hold Out Your Hand - 4:13
02. You By My Side - 5:00
03. Silently Falling - 11:27
04. Lucky Seven - 6:54
05. Safe (Canon Song) - 14:57

- Chris Squire - vocals, basses, 12-string electric guitar
- Bill Bruford - drums, percussion
- Mel Collins - saxophones
- Jimmy Hastings - flute
- Patrick Moraz - organ, bass synthesizer
- Barry Rose - pipe organ
- Andrew Pryce Jackman - acoustic & electric pianos, orchestration
- Julian Gaillard - strings
- John Wilbraham - brass
- Jim Buck - horns
- Adrian Brett - woodwind
- David Snell - harp
- Nikki Squire - backing vocals
 

Mott the Hoople - The Hoople (1974) RIP - Dale "Buffin" Griffin

 All tracks written by Ian Hunter except where noted.
01. The Golden Age Of Rock 'N' Roll - 3:24
02. Marionette - 4:59
03. Alice - 5:16
04. Crash Street Kidds - 4:29
05. Born Late '58 (Peter Watts) - 3:57
06. Trudi's Song - 4:22
07. Pearl 'N' Roy (England) - 4:25
08. Through The Looking Glass - 4:33
09. Roll Away The Stone - 3:07
Bonus:
10. Where Do You All Come From (single B-side) (Ian Hunter, Dale Griffin, Mick Ralphs, Peter Watts) - 3:24
11. Rest In Peace (single B-side) - 3:52
12. Foxy, Foxy (single A-side) - 3:28
13. (Do You Remember The) Saturday Gigs (single A-side) - 4:17
14. The Saturday Kids (work in progress mixes) - 6:01
15. Lounge Lizzard (aborted single B-side) - 4:16
15. American Pie/The Golden Age Of Rock 'N' Roll (live from Broadway) (Don McLean, Ian Hunter) - 4:15

- Ian Hunter - vocals, rhythm guitar, acoustic guitar (06), piano (09), arranger, producer
- Ariel Bender - lead guitar, slide guitar (05), vocals
- Peter "Overend" Watts - lead vocals (05), bass, 12-string guitar (05), rhythm guitar (05), arranger (05), producer
RIP - Dale "Buffin" Griffin - drums, producer
- Morgan Fisher - piano (01), organ (03), synthesizer (03,04,09), Leslie piano (06)
+
- Howie Casey - tenor saxophone (01-03,07)
- Rockin' Jock McPherson - tenor saxophone (01,02,07), baritone saxophone (02,07)
- Barry St. John, Sue Glover & Sunny Leslie - backing vocals (01,06,08)
- Tippin's Toilet Trio - handclaps (01)
- Mike Hurwitz - cello (02)
- Lynsey De Paul - backing vocals (03,09)
- Mick Ralphs - backing vocals (07), rhythm guitar (09)
- Graham Preskett - orchestral arranger & conductor (08), tubular bells (08)
- Thunderthighs (Karen Friedman, Dari Lalou & Casey Synge) - backing vocals (09)

Eagles - Eagles (1972)



01. Take It Easy (Jackson Browne, Glenn Frey) – 3:29
02. Witchy Woman (Don Henley, Bernie Leadon) – 4:09
03. Chug All Night (Glenn Frey) – 3:13
04. Most Of Us Are Sad (Frey) – 3:33
05. Nightingale (Jackson Browne) – 4:04
06. Train Leaves Here This Morning (Gene Clark, Bernie Leadon) – 4:07
07. Take The Devil (Randy Meisner) – 3:59
08. Earlybird (Bernie Leadon, Randy Meisner) – 2:59
09. Peaceful Easy Feeling (Jack Tempchin) – 4:16
10. Tryin' (Randy Meisner) – 2:52

- Glenn Frey – lead guitar, slide guitar, harmonica, keyboards, lead vocals (01,03,09)
- Don Henley – drums, guitar, lead vocals (02,05)
- Bernie Leadon – lead guitar, mandolin, banjo, lead vocals (06,08)
- Randy Meisner – bass, guitar, lead vocals (04,07,10)



David Bowie - Space Oddity (1969)



Tracks:
All tracks written by David Bowie.
01. Space Oddity - 5:12
02. Unwashed And Somewhat Slightly Dazed - 6:09
03. Letter To Hermione - 2:29
04. Cygnet Committee - 9:29
05. Janine - 3:19
06. An Occasional Dream - 2:53
07. The Wild Eyed Boy From Freecloud - 4:46
08. God Knows I'm Good - 3:14
09. Memory Of A Free Festival - 7:06

Personnel:
- David Bowie - arranger, vocals, 12-string guitar, stylophone, kalimba, Rosedale electric chord organ
- Keith Christmas, Mick Wayne - guitars
- Tim Renwick - guitars, flutes, recorders
- Herbie Flowers, Honk - bass
- John Cambridge, Terry Cox - drums
- Paul Buckmaster - arranger (01), cello
- Rick Wakeman - mellotron, electric harpsichord
- Benny Marshall And Friends - harmonica

David Bowie - David Live (1974)


Tracks:
All songs written by David Bowie except where noted.
CD1:
01. 1984 - 3:23
02. Rebel Rebel - 2:42
03. Moonage Daydream - 5:08
04. Sweet Thing / Candidate / Sweet Thing (Reprise) - 8:35
05. Changes - 3:35
06. Suffragette City - 3:45
07. Aladdin Sane - 4:59
08. All The Young Dudes - 4:15
09. Cracked Actor - 3:25
10. Rock 'N' Roll With Me (David Bowie, Warren Peace) - 4:18
11. Watch That Man - 5:03
CD2:
01. Knock On Wood (Eddie Floyd, Steve Cropper) - 3:29
02. Here Today, Gone Tomorrow (Leroy Bonner, Joe Harris, Marshall Jones, Ralph Middlebrooks, Dutch Robinson, Clarence Satchell, Gary Webster) - 3:40
03. Space Oddity (bonus) - 6:27
04. Diamond Dogs - 6:25
05. Panic In Detroit (bonus) - 5:41
06. Big Brother / Chant Of The Ever-Circling Skeletal Family - 4:11
07. Time - 5:22
08. The Width Of A Circle - 8:11
09. The Jean Genie - 5:19
10. Rock 'N' Roll Suicide / Band Intro - 4:47

Personnel:
- David Bowie - vocals
- Earl Slick - guitar
- Michael Kamen - electric piano, Moog, oboe, arranger
- Mike Garson - piano, mellotron
- Herbie Flowers - bass
- Tony Newman - drums
- Pablo Rosario - percussion
- David Sanborn - alto saxophone, flute
- Richard Grando - baritone saxophone, flute
- Gui Andrisano, Warren Peace - backing vocals
- Tony Visconti - producer, engineer



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