sábado, 2 de julho de 2022

Yusuf / Cat Stevens celebra 50 anos do disco icónico Tea for the Tillerman

 

Yusuf / Cat Stevens celebra 50 anos do disco icónico Tea for the Tillerman


Cinquenta anos depois do lançamento de “Tea for the Tillerman” (1970), o álbum multiplatinado que define uma era e que fez de Yusuf / Cat Stevens numa estrela foi reeditado com o título “Tea for the Tillerman2”.

“Como se o destino estivesse à espera de acontecer, parece que chegou o momento de voltar à mensagem de ‘T4TT2’”, afirmou Yusuf / Cat Stevens sobre a nova visão apresentada deste disco memorável.

Em “Tea for the Tillerman2”, Yusuf reformula as mesmas onze canções para uma nova era, com resultados dramáticos. Meio século e um universo inteiro de experiências desde que foram originalmente gravadas, “T4TT²” resulta numa bela reunião entre o artista e as canções que ajudaram a definir os melodiosos anos 1970.

O impacto de “Tillerman” embrenhou-se subtilmente no tecido da cultura popular, enquanto as suas canções ganharam uma vida própria através da sua utilização cada vez mais regular no cinema, na TV e em inúmeras reinterpretações de outros artistas.

A capa do álbum “T4TT²” ilustra a mesma cena pitoresca da “Hora do chá” que adornava o álbum original, cinquenta anos depois.

Tillerman regressou de uma expedição ao espaço, tendo descoberto um mundo que se tornou decididamente mais sombrio. As duas crianças ainda brincam ao seu lado… mas desta vez ouvem as músicas mais recente em streaming e fazem um FaceTime nos seus telemóveis.

O conceito de “Tea for the Tillerman2” resultou de uma conversa entre Yusuf e o seu filho de como se devia celebrar o 50.º aniversário do álbum. Isto deu origem à ideia de se reimaginar e regravar as canções e os resultados falam por si.

Paul Samwell-Smith foi contactado e foi logo reservada uma semana no La Fabrique Studio, no sul de França, durante o verão de 2019, próximo de St. Remi, onde Van Gogh pintou algumas das suas obras mais célebres. O estúdio em si carrega uma história muito rica, tendo sido uma fábrica para tingir as prestigiadas jaquetas vermelhas dos famosos hussardos de Napoleão, além de ter acolhido uma das maiores coleções de clássicos do cinema francês e discos de vinil. Providencialmente, toda a experiência foi filmada.

A história de um marco na carreira de Yusuf / Cat Stevens

A maioria das 11 canções foi escrita por um jovem Cat Stevens de 22 anos, quando se movia pelo Soho, no final dos anos 1960, mas agora estes temas são cantados e tocados depois de uma vida de introspeção, crescimento e em que o músico desenvolveu novas perspetivas sobre a vida.

Vistas como algumas das melhores canções da sua época, ou de qualquer outra época, estas canções mantêm, novamente, os seus próprios méritos, enquanto refletem uma nova luz cintilante nas gravações originais, ampliando a sua relevância contínua e colocando-as no vocabulário das grandes composições.

“Embora as minhas aventuras na composição nunca se tenham limitado a ‘Tillerman’, as canções desse álbum definiram-me e apontaram o caminho para a viagem misteriosa da minha vida. Desde aquelas sessões nos Morgan Studios, Willesden, em 1970, que ‘Tillerman’ cresceu e desenvolveu a sua própria ‘gravitas’ e influência na história da música e como a banda sonora da vida de tantas pessoas. Como se o destino estivesse à espera de acontecer, parece que chegou o momento de voltar à mensagem de ‘T4TT2’.” – Yusuf / Cat Stevens

Em “Tea for the Tillerman2”, Yusuf reúne-se aos principais “atores” do álbum original – o produtor Paul Samwell e o guitarrista Alun Davies. A eles, juntaram-se Bruce Lynch no baixo, membro da banda de Yusuf desde meados dos anos 1970.

O guitarrista Eric Appapoulay e o multi-instrumentista Kwame Yeboah na percussão e teclados representam a atual banda ao vivo de Yusuf, sendo apoiados por Jim Cregan na guitarra e Peter Vettese nos teclados. As gravações contaram com o engenheiro de som David Hefti, que trabalha com Yusuf em estúdio e ao vivo há quase dez anos.

Cinquenta anos depois, as canções de “T4TT2” são tão prementes como sempre o foram. O álbum fala de novo sobre a preocupação pelo mundo natural e examina alguns dos nossos relacionamentos mais profundos, geração a geração, sustentados por um desejo de união espiritual num mundo materialista imprevisível e cada vez mais dividido.

A vida e a carreira de Yusuf / Cat Stevens viram-no seguir um caminho sem limites e, no entanto, a humanidade central da sua mensagem permaneceu consistente, irradiando um acompanhamento musical caloroso e reconfortante à busca de paz e compreensão entre os povos e em harmonia com a natureza.

Estes valores sentem-se não só através da música de Yusuf, mas também podem ser vistos nos seus esforços altruístas, como é o caso do projeto Peace Train.

Numa era muito volátil e repleta de incertezas, é necessário recuperarmos estes valores e com “Tea for the Tillerman2” toda uma nova geração irá descobrir, novamente, este álbum. Como T. S. Eliot escreveu:

“Não deixaremos de explorar e, ao término da nossa exploração deveremos chegar ao ponto de partida e conhecer esse lugar pela primeira vez.”

O áudio do single ‘Where Do The Children Play?‘ está disponível AQUI.

BIOGRAFIA DE Erasmo Carlos


 

Erasmo Carlos




Erasmo Esteves OMC (Rio de Janeiro5 de junho de 1941), conhecido artisticamente como Erasmo Carlos, é um cantorcompositoratormúsicomulti-instrumentista e escritor brasileiro. Um dos pioneiros do rock brasileiro, nos anos 60 fez parceria com o cantor e compositor Roberto Carlos, compondo várias músicas juntos, que gravavam em seus discos em carreira solo.[2]

Biografia

Anos 50 e 60

Nasceu no bairro da Tijuca na Zona Norte do Rio de Janeiro, de mãe solteira, vindo a conhecer seu pai, somente aos 23 anos de idade.[4]

Erasmo conhecia Sebastião Rodrigues Maia – que mais tarde ficaria conhecido como Tim Maia – desde a infância. Entretanto, a amizade só viria na adolescência por conta do gosto pelo rock and roll.

Erasmo Carlos. Arquivo Nacional.

Em 1957 Tim Maia montou a banda The Sputniks, junto com Tim, Arlênio Lívio, Wellington Oliveira e Roberto Carlos. Após uma briga entre Tim e Roberto, o grupo foi desfeito. Wellington desistiu da carreira musical e o único remanescente era Arlênio, que no ano seguinte resolveu chamar Erasmo e outros amigos da Tijuca, Edson Trindade (que tocou violão no grupo Tijucanos do Ritmo, em que Tim Maia tocava bateria) e José Roberto, conhecido como "China" para formarem o grupo vocal "The Boys of Rock".

Por sugestão de Carlos Imperial o grupo passou a se chamar The Snakes. O grupo acompanhava tanto Roberto quanto Tim Maia em seus respectivos shows. Roberto precisava da letra para a canção Hound Dog, sucesso na voz de Elvis Presley, e Arlênio Lívio apresentou Erasmo a Roberto, afirmando que Erasmo teria a letra, pois era um grande fã de Elvis. Roberto descobriu outras afinidades com Erasmo. Além de Elvis, ambos gostavam de Bob NelsonJames DeanMarlon BrandoMarilyn Monroe, e torciam para o Vasco da Gama.

Quando fazia parte do The Snakes, Tim Maia ensinou Erasmo a tocar violão. O The Snakes chegou a acompanhar o cantor Cauby Peixoto em sua inusitada passagem pelo rock, na gravação de "Rock and Roll em Copacabana" de 1957 e no filme "Minha Sogra é da Polícia" (1958), em que o cantor interpreta a canção "That's Rock" composta por Imperial.[5]

Nos tempos da juventude também conheceu, Jorge Ben Jor,[6] na época conhecido como Babulina e Wilson Simonal, que também foi agenciado por Carlos Imperial. Erasmo resolveu adotar o nome Carlos no nome artístico em homenagem ao Roberto Carlos e a Carlos Imperial e com esse nome lançou o compacto que seria de grande sucesso, com a música O Terror dos Namorados, com a novidade do Órgão Hammond de Lafayette, que também era seu amigo e da Turma do Bar Divino na Tijuca. Com a chegada da bossa nova, Erasmo também se deixou influenciar pelo gênero. Roberto chegou a se tornar crooner cantando bossa nova, bastante influenciado por João Gilberto. Nesse período, Erasmo compôs "Maria e o Samba", cantado por Roberto na boate onde era crooner.[7] Antes de seguir carreira solo, Erasmo fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps. Participou efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda, onde tinha o apelido de Tremendão, tentando se diferenciar de Elvis, por mais que este fosse seu ídolo. Seus maiores sucessos como cantor nessa fase foram "Gatinha Manhosa" e "Festa de Arromba".

Em 1966, Erasmo compõe com Roberto o sambalanço "Toque o Balanço", gravado por Elza Soares.[8]

Também em 1966, Erasmo, Eduardo Araújo e Carlos Imperial foram acusados de corrupção de menores, sendo contudo inocentados. Com o término do programa, entrou em crise, mas conseguiu se recuperar com a ajuda de seu parceiro Roberto Carlos e de sua esposa, Narinha. Nessa fase de transição fez sucesso cantando "Sentado à Beira do Caminho" e "Coqueiro Verde", primeiro samba-rock gravado por Erasmo. Roberto e Erasmo eram criticados por cantar e compor rock e de serem americanizados. Erasmo chegou a dividir uma apartamento no bairro do Brooklin em São Paulo com Jorge Ben Jor, apontado como um dos criadores do estilo,[9] .

O disco Erasmo Carlos e os Tremendões já é um trabalho transitório na carreira do artista. O LP, de 1969, traz interpretações muito peculiares de canções de compositores da MPB, como "Saudosismo", de Caetano Veloso e "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, lançada no filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, em que Erasmo atua com Roberto e Wanderléa) e "Teletema" (canção originalmente interpretada por Regininha, sucesso por ter sido tema da novela Véu de Noiva, da Rede Globo), de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, além da primeira gravação de "Sentado à Beira do Caminho".

Anos 70

Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléa no filme “Roberto Carlos e o diamante cor de rosa”, 1970.[10] Arquivo Nacional.

Na década de 1970, Erasmo assina com a Polydor. A primeira metade da década mostra o Tremendão num estilo bem diferente da Jovem Guarda. Influenciado pela cultura hippie e pelo soul, lança Carlos, Erasmo em 1971. O disco, que abre com "De Noite na Cama", escrita por Caetano Veloso especialmente para ele, traz um polêmica ode à maconha.

O existencialismo prossegue em seus outros LPs dos anos 70: Sonhos e MemóriasProjeto Salva Terra e Banda dos Contentes. "Sou uma Criança, Não Entendo Nada", "Cachaça Mecânica" e "Filho Único" são algumas canções de destaque no período. Pelas Esquinas de Ipanema, seu LP de 1978, inclui uma impactante canção que denuncia o descaso do homem com a ecologia: "Panorama Ecológico".

Participou dos filmes Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora (1971), de Roberto Farias; e Os Machões (1972), dirigido por Reginaldo Faria, que também atuou no filme. Em 1975 aparece em show ao vivo no documentário Ritmo Alucinante, registro do festival de rock Hollywood Rock, realizado no mesmo ano, no Rio de Janeiro.

Anos 80

Erasmo Carlos. Arquivo Nacional.

Erasmo Carlos começa os anos 80 com um projeto ambicioso. Erasmo Convida é um pioneiro projeto no Brasil. Foram doze canções interpretadas em dueto com artistas como Nara LeãoMaria BethâniaGal CostaWanderléaA Cor do SomAs FrenéticasGilberto GilRita LeeTim MaiaJorge Ben e Caetano Veloso. A faixa de abertura do álbum foi a que teve maior destaque nas rádios: a regravação de "Sentado à Beira do Caminho", com a participação do parceiro Roberto Carlos nos vocais.

No ano seguinte, o LP Mulher tem uma grande repercussão com as canções "Mulher (Sexo Frágil)" (escrita com sua mulher, Narinha), "Pega na Mentira" e "Feminino Coração de Deus" (de Sérgio Sampaio). O sucesso na mídia, que continuou com Amar Pra Viver ou Morrer de Amor (1982), trouxe uma cobrança para Erasmo: assim como o parceiro Roberto Carlos (no auge do sucesso), ele deveria lançar um trabalho inédito todos os anos. "Lentinha, para tocar no rádio", como disse o cantor ao relembrar seus discos na época. Embora seja a década com mais lançamentos de trabalhos novos, Erasmo tem algumas ressalvas sobre os seus discos a partir da segunda metade da década - Buraco Negro (1984), Erasmo Carlos (1985), Abra Seus Olhos (1986) e Apesar do Tempo Claro... (1988). O disco de 1988 seria seu último na Polydor (selo da Polygram, mais tarde Universal Music).

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que numa participação especial diminuta, no coro da versão brasileira de "We Are the World", o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África, ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca d'Água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto, criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

Em 1989, ele ainda faria o álbum ao vivo Sou uma Criança, com participações de Leo Jaime e dos grupos Kid Abelha e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados e lançado pela pequena gravadora SBK.

Anos 90

Nos anos 90, o trabalho de Erasmo apareceu de forma bissexta na canção. Além de sempre assinar com Roberto Carlos as canções feitas para seus discos anuais, ele lançou dois discos. Homem de Rua, lançado pela Sony Music em 1992, chegou a ter repercussão com a faixa-título, que fez parte da trilha da telenovela De Corpo e Alma, mas a canção era tema do personagem Bira de Guilherme de Pádua, que, ao lado da esposa Paula Thomaz, assassinou a atriz Daniella Perez, filha da autora da novela Glória Perez. Por conta desse acontecimento, Erasmo em respeito a atriz, nunca mais cantou essa música. Outra gravação de destaque foi "A Carta", na qual Erasmo cantou com Renato Russo.

Em 1995, ele voltou a ter destaque nas comemorações dos trinta anos da Jovem Guarda, que rendeu discos e shows. No ano seguinte, Erasmo gravou o álbum É Preciso Saber Viver, com regravações de canções de seu repertório. O destaque foi para "Do Fundo do Meu Coração", dueto com Adriana Calcanhotto.

Em 26 de dezembro de 1995, sua ex-esposa Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha morreu de parada cardiorrespiratória, aos 49 anos, depois de ingerir cianeto. Narinha tinha uma ponte de safena e havia tentado o suicídio duas vezes. A primeira, com um tiro, e outra, ao ingerir uma alta dose de tranquilizantes. Narinha era paisagista e morava sozinha num apartamento em São Conrado, no Rio de Janeiro. O casal estava divorciado havia quatro anos, depois de um casamento de treze.[11]

Século XXI

Erasmo Carlos durante show em 2016.

Somente em 2001 Erasmo voltaria a lançar um disco novo. Pra Falar de Amor traz interpretações dele para canções apenas suas, além de canções de Kiko Zambianchi e Marcelo Camelo. O destaque é "Mais um na Multidão", dueto com Marisa Monte e de autoria de Erasmo Carlos, Marisa Monte e Carlinhos Brown. No ano seguinte, ele lançou seu primeiro DVD ao vivo, além de um CD duplo.

No início de 2004, ele lançou seu trabalho mais autoral: Santa Música, com doze canções de autoria apenas de Erasmo Carlos. Além da faixa-título, destaca-se a faixa "Tim", feita em homenagem a Tim Maia. Em 5 de fevereiro de 2004, sua mãe Maria Diva Esteves faleceu aos 83 anos devido a complicações de diabetes e isquemia.[12]

Em 2007, Erasmo novamente lançou um disco no qual recebe convidados. Erasmo Convida, Volume II apresenta novos encontros musicais em que Erasmo interpreta parcerias dele com Roberto. Adriana Calcanhotto, Lulu SantosSimoneMarisa MonteMilton Nascimento e as bandas Skank e Los Hermanos estão entre os convidados. A faixa de maior destaque nas rádios é "Olha", cantada com Chico Buarque, e tema da novela das 21 horas, Paraíso Tropical, da Rede Globo.

Também em 2007, Erasmo compôs a faixa de abertura de SóNós, o segundo disco-solo da vocalista do Kid AbelhaPaula Toller.

No dia 5 de junho de 2009, no dia em que completou 68 anos, Erasmo lançou, pela sua gravadora Coqueiro Verde, o CD Rock 'n' Roll, uma homenagem ao gênero que mais o influenciou, com doze composições próprias, sendo sete em parceria: Nando Reis (em "Um beijo é um tiro" e "Mar vermelho"), Nelson Motta (em "Chuva ácida" e "Noturno Carioca"), Chico Amaral (em "Noite perfeita" e "A guitarra é uma mulher"), e Liminha e Patrícia Travassos (em "Celebridade"). Destaque também para "Olhar de Mangá", na qual Erasmo cita nomes de 52 personalidades femininas (reais ou fictícias). A canção é inspirada nas expressões faciais usadas nos quadrinhos japoneses (os chamados mangás).[13] No mesmo ano, publicou a autobiografia Minha Fama de Mau publicada pela Editora Objetiva.[14] O livro seria adaptado em um filme homônimo em 2019, com Erasmo interpretado por Chay Suede.

Em 2010, Erasmo compôs em parceira com Eduardo Lages e Paulo Sérgio Valle um samba enredo para a GRES Beija-Flor, que anunciou um enredo sobre Roberto Carlos para 2011.[15] porém, o samba composto por Erasmo não passou nas eliminatórias,[16] A canção escolhida foi "A Simplicidade de um Rei", que tem como um dos co-autores, JR Beija-Flor, filho do intérprete da Escola, Neguinho da Beija-Flor.[17]

Erasmo lançou um novo disco intitulado Sexo em agosto de 2011. Em 2013 a faixa "Além do Horizonte" foi tema da novela homônima das 19 horas, também da Rede Globo. Em 2014, é lançado Gigante Gentil, seu terceiro disco consecutivo só com músicas inéditas.[18] O disco venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.[19] Em 14 de maio de 2014, seu filho Alexandre Pessoal, também cantor e compositor, morreu aos quarenta anos de idade, vítima de morte cerebral causada por um acidente de moto em 7 de maio. Ficou em coma induzido, porém não resistiu ao tratamento e faleceu.[20][21]

Em março de 2015, o deputado federal Tiririca foi condenado a pagar uma indenização a Erasmo e Roberto Carlos por parodiar a música O Portão nas eleições de 2014.[22] Em junho do mesmo ano, Erasmo lançou o DVD Meus Lados B, só com músicas "lado B" de seu repertório.[23]

No dia 29 de agosto de 2018, Erasmo foi indicado ao Grammy Latino: Prêmio Excelência Musical da Academia Latina de Gravação. Já no dia 13 de novembro de 2018, em Four Seasons Hotel, em Las Vegas, foi homenageado e então recebeu o prêmio, insigne de "à excelência musical". Ganhou também o prêmio UBC em 9 de outubro em 2018, pela "União Brasileira dos Compositores", como o "compositor brasileiro do ano". Foi feita também uma homenagem em forma de documentário, em que vários artistas atuais e clássicos compareceram, como Gilberto GilLudmilla, entre outros.[24]

Seu álbum ...Amor É Isso foi eleito o 10º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil,[25] e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[26]

Em dezembro de 2019, lançou o EP Quem Foi Que Disse Que Eu Não Faço Samba..., dedicado a canções de sambasambalanço e samba rock compostas ao longo de sua carreira.[27][28][8]

Em 2020, assina contrato com a Netflix, como ator protagonista no longa-metragem Modo Avião, juntamente com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021 lança o álbum O futuro pertence à... Jovem Guarda com oito canções dos anos 60.[29]

Filmografia

Cinema

AnoTítuloPapelNota
1970Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosaele mesmo
1971Roberto Carlos a 300 Quilômetros por HoraPedro Navalha
1972Os MachõesTelecoErasmo foi vencedor do Troféu APCA como melhor coadjuvante masculino.
1984O Cavalinho AzulCowboy
2018Paraíso Perdido[30]José
2020Modo AviãoGermanoFilme Original Netflix

Discografia

Álbuns de estúdio
Ao vivo



Destaque

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