sábado, 2 de julho de 2022

BIOGRAFIA DOS Genesis


Genesis

Genesis é uma banda britânica de rock formada em 1967, quando os seus fundadores Anthony PhillipsPeter GabrielMike Rutherford e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. O grupo alcançou enorme sucesso nas décadas de 1970, 1980 e 1990, e com aproximadamente 130 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, é considerada uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos.[6]

Sua carreira tem duas fases musicais diferentes. Na fase inicial com Peter Gabriel como vocalista, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais tornaram-na uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready" do álbum Foxtrot de 1972, além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. Com a saída de Peter em 1975 e sendo substituído nos vocais por Phil Collins, no final da década de 70 e a partir dos anos 80, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, tornando-a mais acessível para a cena musical.

Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil CollinsMike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material.[7]

História

A presença marcante de Peter Gabriel nos palcos foi um dos fatores de sucesso da primeira fase da banda. Na foto, o músico em concerto, 1978

Era Peter Gabriel

O Genesis gravou o seu primeiro álbum From Genesis to Revelation em 1968 depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo álbum conceptual juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação.

A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval, Anthony Philips deixou a banda em 1970 a seguir ao lançamento de Trespass devido a episódios de medo do palco e uma pneumonia que o afastou do grupo por pouco tempo mas suficiente para perder de vez o ritmo com os demais membros.[8] A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando o baterista John Mayhew no acordo, segundo fontes não confirmadas, devido ao estilo exagerado de tocar. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme.

Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o álbum conceptual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974.

Era Phil Collins

Steve Hackett deixou o Genesis em 1977. Na foto, o músico em 2005

Peter Gabriel deixou a banda em 1975 a seguir à digressão de divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo escreveram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum solo de Gabriel, Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis.

Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo na digressão de 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal.

Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Rutherford assumiu as guitarras ao seu estilo, mas para os shows foi contratado o guitarrista Daryl Stuermer, unindo-se a Thompson como membro permanente nas turnês. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção.

Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objetos normais em qualquer grande espectáculo.

Dois anos depois de lançar Abacab, em 1981, o álbum Genesis ainda trazia algumas composições próximas no progressivo como "Mama" e "Home by the Sea", esta conhecida pelas duas versões, uma delas totalmente instrumental. Em 1986 é lançado Invisible Touch, até então o maior sucesso de vendas do público, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Hits como "Invisible Touch", "Tonight Tonight Tonight", a romântica "In too Deep" e "Throwing It All Away" pegam de assalto as paradas de sucessos de todo o mundo, além do bem-sucedido videoclipe de "Land of Confusion" na MTV. Nos fins dos anos 1980 e princípios de 1990, a banda tocava regularmente em grandes estádios por todo o mundo e em Julho de 1987, tornaram-se mesmo os primeiros a tocar quatro noites seguidas no estádio de Wembley. O álbum We Can't Dance é lançado em 1991 seguido de exposição maciça na MTV graças aos hits ''I Can't Dance", "Jesus He Knows Me" e "Non Son Of Mine" além de gigantesca turnê em 1992. O nome do álbum, segundo a banda, foi uma auto-sátira fazendo referência à concorrência despropositada que tinham nas paradas de sucesso frente ao fenômeno das boy bands que dominavam o cenário.[9] Embora Invisible Touch seja o disco mais emblemático dos Genesis, We Can't Dance terminou por ser o mais vendido e detém a 77ª posição entre os álbuns com maior número de vendas no mundo.[10]

Com a saída de Collins, Ray Wilson é escolhido para o substituir. Na foto, o músico em concerto, 2006

Era Ray Wilson

Desde que lançou seu álbum Face Value em 1981, Collins tornou-se uma super estrela, ao manter paralelamente uma enorme carreira a solo, na produção, como actor televisivo, designadamente na série Miami Vice, tocando bateria como convidado em digressões de Robert Plant e Eric Clapton, fazendo-o ter cada vez menos tempo para os Genesis. Muitos terão visto o dobrar dos sinos da banda quando Collins abandonou oficialmente o grupo em 1996. Banks e Rutherford continuaram e elegeram o ex-Stiltskin Ray Wilson para o substituir. O álbum Calling All Stations vendeu bem em toda a Europa mas não teve grande sucesso nos Estados Unidos, onde o hip-hop, o rock alternativo e o teen pop suplantavam o rock clássico nas tabelas de vendas. Por este motivo o grupo cancelou uma digressão que estava planeada para esse país.

Para todos os efeitos a banda dispersou-se, mas os seus membros individualmente continuaram a manter contatos regulares e não puseram de parte a eventualidade de uma reunião. Tony Banks diz que a banda está a descansar, e Collins, que entretanto começou a perder a audição de um ouvido, diz estar esperançado que a formação original, incluindo Gabriel possam vir a tocar juntos outra vez.

A formação clássica gravou em 1999 uma nova versão de "Carpet crawlers" (embora o tivessem feito separadamente) para um Greatest Hits, e a maioria dos membros originais envolveram-se na edição de Archive, uma compilação em duas caixas de CDs.

Phil Collins em concerto, 2005

Reunião da banda

Alguns pronunciamentos de Collins, Hackett e Gabriel no final de 2005 sobre um provável retorno do grupo e um encontro entre os membros da banda na Suíça em janeiro de 2006 estimularam as especulações dos fãs do grupo acerca de um possível regresso. Apesar de um desmentido da produtora da banda sobre esse fato, rumores sobre uma possível reunião em meados de 2007 circularam na Internet durante quase todo o ano de 2006.

Após muita especulação sobre a reunião, Tony Banks, Phil Collins e Mike Rutherford anunciaram a turnê de reunião "Turn It On Again" em 7 de novembro de 2006, quase quarenta anos após a formação da banda. Foi confirmado que a primeira parte da turnê seria na Europa, em doze países, começando em HelsinkiFinlândia em Junho de 2007 e terminou em RomaItália em Julho. A turnê então seguiu para os Estados Unidos para mais vinte concertos, encerrando-se em Outubro de 2007.

A ideia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para The Lamb Lies Down on Broadway. A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião.[11] Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico expressa, inclusive, desejo de sucesso na reunião do Genesis.[12] Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler).

Seguindo o embalo da volta aos palcos, a banda e o produtor Nick Davis relançaram álbuns antigos em 2007 no formato box-set pela Virgin Records, de Trespass a Calling All Stations, no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente.

Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê europeia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.).

Em março de 2020 a banda retoma as atividades e anuncia uma turnê européia, o anúncio foi feito através das redes sociais dos integrantes oficiais. Contudo, as datas das apresentações, que a princípio seriam em novembro e dezembro de 2020, foram adiadas devido à pandemia de COVID-19.[13] Novas datas foram marcadas para os meses de setembro a dezembro de 2021. Essa turnê deverá ser a última da banda, e Phil Collins chegou a afirmar que a banda não iria mais continuar depois de 2021.[14] Não obstante, mais datas foram confirmadas para 2022, com shows a serem realizados na Alemanha, na França e nos Países Baixos.[15] A última apresentação da banda foi em Londres, em 26 de março de 2022. Nesse dia, Phil Collins anunciou que não irá mais fazer shows.[16]

Trabalhos relacionados

  • 1975 - Voyage of the Acolyte é um álbum a solo de Steve Hackett, mas para muitos é quase um álbum dos Genesis. Participam Hackett, Mike Rutherford e Phil Collins juntamente com John Hackett (flauta, sintetizador ARP, sinos), Nigel Warren-Green (violoncelo), Robin Miller (oboé, corne inglês), John Acock (Mellotron, acordeon, piano) John Gustafson (baixo) e Sally Oldfield (voz).

Inspiração e influências

Uma ampla variedade de estilos musicais influenciaram a banda, desde a música clássica ao rock e jazz. Tony Banks inspirava-se em Alan Price do The Animals, citando que ele foi a primeira pessoa que me fez tomar conhecimento do órgão no contexto do rock.[17] Outros organistas influentes para Banks incluem Matthew Fisher (Procol Harum). Influências clássicas incluem RachmaninovRavelMahler e Shostakovich.

Vários contemporâneos como The BeatlesThe Rolling Stones e Simon and Garfunkel também afetaram o som da banda. Collins citou Buddy Rich e Mahavishnu Orchestra, enquanto a carreira anterior de Gabriel com o Genesis foi influenciada pela música de Nina Simone e King Crimson.[18] Os arranjos musicais do primeiro álbum From Genesis to Revelation foram influenciados pelo trabalho de Moody BluesFamily e Bee Gees.

Como um grupo que influenciou o crescimento do movimento rock progressivo, o Genesis vem sendo citado como uma influência para várias outras bandas do estilo como CamelKansas, Redrick Sultan, It Bites, IQHappy the ManMarillionOpethAnge e Goblin. Várias bandas de tributo como Re-Genesis, The Musical Box e In the Cage foram criadas para apresentar materiais antigos da banda da era Peter Gabriel.

Phil Collins foi o primeiro artista a fazer um cover de uma canção do Genesis, "Behind The Lines", incluída como terceira faixa de Face Value. Durante apresentações solo, Gabriel executou The Lamb Lies Down on Broadway e Back in NYC enquanto Hackett apresentou "In That Quiet Earth", "Los Endos", "Horizons" e "Blood On The Rooftops". Hackett também apresentou "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" em turnês solo e com o supergrupo GTR em 1986. Ray Wilson realizou o maior número de canções da banda durante concertos solo. Em seus dois álbuns solo ao vivo, Live e Life and Acoustic, podem ser encontradas "Carpet Crawlers", "Follow you Follow me", "I Can't Dance", "The Lamb Lies Down on Broadway", "No Son of Mine", "Shipwrecked" e "Mama". Jeff Buckley retrabalhou em "Back in NYC" em um álbum póstumo lançado em 1998, Sketches for My Sweetheart the Drunk. A banda sueca de death metal In Flames fez um cover de "Land of Confusion" no seu EP Trigger, assim como o Disturbed em Ten Thousand Fists. Houve, também, um cover de Mama da banda brasileira de power metal, Angra.

Capas de álbuns

As capas de álbuns dos álbuns do Genesis incorporaram uma arte complexa para refletir os temas presentes nas composições. Seu primeiro álbum, From Genesis to Revelation era todo preto com o texto Genesis escrito em uma fonte gótica e verde no topo à esquerda. as capas foram modificas ao longo dos lançamentos. Os três álbuns seguintes tiveram suas capas desenvolvidas pelo artista gráfico Paul Whitehead (da Charisma Records). A capa de Foxtrot é talvez a mais popular entre os fãs; é mostrada uma figura feminina em um vestido vermelho e com uma cabeça de raposa. Whitehead alegou em entrevista que a inspiração para a personagem surgiu em na canção "Foxy Lady" de Jimi Hendrix.[19] Após Whitehead mudar-se para Los Angeles, o Genesis assinou com a famosa agência Hipgnosis, cujos artistas haviam criado capas conceituadas, como Dark Side of the Moon do Pink Floyd e Houses of the Holy de Led Zeppelin. A primeira capa da Hipgnosis para a banda foi para The Lamb Lies Down on Broadway, contanto pela primeira vez com um modelo masculino, representando o personagem "Rael", protagonista da história do álbum.

No resto da década de 1970, vários artistas da Hipgnosis contribuíram com capas para os álbuns de estúdio do Genesis. A capa de Trick of the Tail é uma representação de vários personagens no álbum. A começar por Duke, os álbuns da banda apresentavam caricaturas desenvolvidas pela Bill Smith Studios. O álbum mais famoso da banda, Invisible Touch, apresentava a arte de Assorted Images, previamente desenvolvidas para capas de álbuns de Duran Duran e Culture Club. A capa de We Can't Dance apresenta o trabalho de Felicity Bowers. As capas de Calling All Stations e da compilação Turn It on Again: The Hits foram desenvolvidas pela Wherefore Art?.

Críticas

As raízes do rock progressivo tornaram o Genesis diferente de seus contemporâneos do rock como Led Zeppelin ou Black Sabbath. Inclusive, um artigo na Q Magazine trata de um quadrinho de 1977 de Ray Lowry de fãs "adormecidos, moribundos, [ou] comatosos com o nome da banda mostrado em uma cartaz sobre o palco, onde se lê "GENESNOOZE".[20][21]

Muito do criticismo com a banda na década de 1970 era centrado por volta de todo o rock progressivo no geral, que para muitos era considerado "intelectual" e "pretensioso". As aparições teatrais de Gabriel eram consideradas incoerentes para muitos fãs do rock, inclusive para alguns fãs da banda. Isso foi exemplificado nas apresentações ao vivo de suporte do último álbum com o vocalista na banda, The Lamb Lies Down on Broadway, desenvolvido independentemente por Gabriel; é uma obra difícil de se entender e aceitar, o que causou atrito com os outros membros do Genesis.

A transição da banda de tocar longas e complexas composições para um material mais compacto e "comercial" também não foi bem recebido pela crítica. Uma revisão de And Then There Were Three relatou "em resumo, esta composição é sombra mais pálida das realizações anteriores do grupo. O prejuízo não é somente irreversível, foi largamente endossado: ...And Then There Were Three... é o primeiro disco de ouro do Genesis nos Estados Unidos".[22] Phil Collins é geralmente criticado pela transformação da banda do rock progressivo para o rock comercial e pop, num estilo muito similar ao que ele desenvolveu em sua carreira solo.

Integrantes

Linha do tempo

Discografia

Álbuns de estúdio

Álbuns ao vivo

Compilações

  • 1998 - Genesis Archive - 1967-1975
  • 1999 - Turn It On Again - The Hits
  • 2000 - Genesis Archive #2 - 1976-1992
  • 2004 - The Platinum Collection
  • 2007 - Turn It On Again - The Hits: Tour Edition

Videografia

  • 1976 - Genesis in Concert - Lançado em VHSCD e DVD (na versão remasterizada de A Trick Of The Tail).
  • 1982 - Three Sides Live - Lançado em VHS e LD.
  • 1984 - The Mama Tour - Lançado em VHS e LD.
  • 1988 - Invisible Touch Tour - Lançado em VHS, LD e DVD (como Live at Wembley Stadium).
  • 1992 - The Way We Walk - Live in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD.
  • 2001 - The Genesis Songbook - Lançado em DVD.
  • 2005 - The Video Show - Lançado em DVD.
  • 2008 - When In Rome 2007 - Lançado em DVD.














BIOGRAFIA DE GABRIELA SCHAAF

Gabriela Schaaf

Gabriela Schaaf (Basileia1960), é uma cantora suíça radicada em Portugal que fez parte da Banda do Casaco. Em 1979 ficou em segundo lugar no Festival da Canção.

Biografia

Gabriela Schaaf, nasceu em Basileia na Suíça em 1960. Em 1971 mudou-se com os pais para Portugal passando a morar no Porto, onde frequentou o Colégio Alemão. [1][2][3]

Lá conhece o maestro e músico José Calvário que a convida a fazer audições que a integrar a Banda do Casaco como vocalista. [2] Tem apenas 17 anos quando em 1977, grava três dos temas do disco da banda Hoje há Conquilhas Amanhã Não Sabemos, sendo País: Portugal um deles. [4][5][6]

Quando Nuno Rodrigues e António Avelar de Pinho saem da banda e trocam a editora Imavox pela Valentim de Carvalho ela vai com eles. [6][7] São eles os autores do tema do seu primeiro single a solo, Põe os Teus Braços à Volta de Mim, editado pela Decca Records em Maio de 1978 que é bem sucedido. [4][1][2]

Em 1979, concorre ao Festival RTP da Canção com a canção Eu só quero e fica em segundo lugar. [2][8] Volta a concorrer em 1986 com o tema Cinza e Mel e e volta a não ganhar. Regressa ao festival em 2017 desta vez como júri. [9][3]

No mesmo ano grava e lança o álbum Vídeo que é editado pela EMI e do qual faz parte o tema Homem Muito Brasa, que contribuiu fortemente para a sua popularidade em Portugal e cujo videoclip conta com a participação de Herman José[4][6][1] Em 2015, a versão da banda Seda foi incluída na banda sonora da telenovela A Única Mulher emitida pela TVI[10][11]

Faz uma pausa da carreira e vai viver para Nova Iorque, onde dá aulas de alemão e português e tem aulas de jam-session com o pianista Peter Allen[3] É durante período que em 1982, grava o album Outra Vez. Este novo disco incluía o tema Leva-me ao cinema escrita por Carlos Tê e foi produzido pelo baterista Jerry Marotta e Nuno Rodrigues da Banda do Casaco. [6][1][4]

Regressa a Portugal em 1985 e no ano seguinte grava o single Only A Fool gravado em Bath nos Landsdown Studios, e que apenas tem canções cantadas em inglês. Apesar do ultimo fôlego dado por este ultimo álbum, abandona a carreira artistica e muda-se para Zurique onde se instala definitivamente. [3][1][4]

Discografia Seleccionada

A sua discografia é composta por: [12][13][14][3]

Albúns

Singles

  • 1978 - Põe os Teus Braços à Volta de Mim, single editado pela Decca
  • 1979 - O Amor é Mais, single editado pela EMI
  • 1980 - Homem Muito Brasa, single editado pela EMI [20]
  • 1982 - Leva-me Ao Cinema, single editado pela EMI

Compilações

  • 1997 - Põe os Teus Braços à Volta de Mim, Colecção Caravela editada pela EMI [3]

 





VENDAS DE DISCOS EM PORTUGAL 2010

 

Vendas de discos 2010


O Mesmo de Sempre - Tony Carreira
Discos mais vendidos em 2010
1 - O Mesmo de Sempre - Tony Carreira
2 - Morangos Com Açúcar (Vive O Teu Talento) - Banda Sonora (Farol)
3 - Dois Selos E Um Carimbo - Deolinda
4 - Viver A Vida (Internacional) - Banda Sonora (Vidisco)
5 - The Fame - Lady Gaga
6 - The E.N.D. - Black Eyed Peas
7 - Anual Mix Summer 2010 - Vários (Vidisco)
8 - Anual Mix 2010 (Mixed By DJ Fernando) - Vários (Vidisco)
9 - Longe - Pedro Abrunhosa & Comite Caviar
10 - Crazy Love - Michael Bublé
11 - Canção Ao Lado - Deolinda
12 - The Resistance - Muse
13 - Viver A Vida - Banda Sonora (Vidisco)
14 - Leva-Me Aos Fados - Ana Moura
15 - Morangos Com Açúcar (Escola de Talentos) - Banda Sonora (Farol)
16 - My World - Justin Bieber
17 - Toda A Escolinha de Música - Escolinha de Música
18 - Now 22 - Vários (EMI/Sony/Universal)
19 - O Melhor de Beto - Beto
20 - Morangos Com Açúcar (Escola de Talentos 3) - Banda Sonora (Farol)
21 - Greatest Hits - Bon Jovi
22 - Sale El Sol - Shakira
23 - Project - D'ZRT
24 - The Element Of Freedom - Alicia Keys
25 - Fado Tradicional - Mariza
26 - Morangos Com Açúcar Vol. 12 - Banda Sonora (Farol)
27 - O Coliseu - João Pedro Pais
28 - Now 21 - Vários (Universal/Sony/EMI)
29 - Anos 80 - Vários (Vidisco)
30 - Também Eu - Leandro
31 - Ao Vivo No Coliseu de Lisboa - Mickael Carreira
32 - Rua da Saudade - Rua da Saudade
33 - Terra - Mariza
34 - O Homem Que Sou - Tony Carreira
35 - Perfil - Paulo Gonzo
36 - Amália Hoje - Hoje
37 - Ministry Of Sound The Annual 2010 - Vários (Vidisco/Farol)
38 - Amália Hoje Ao Vivo No Coliseu - Hoje
39 - Orbital Mix 6 Mixed By DJ Fernando - Vários (Vidisco)
40 - Now 23 - Vários (Sony/EMI/Universal)
41 - Pai da Criança - Chave D'Ouro
42 - Lua Vermelha - Banda Sonora (Iplay)
43 - Caribe Mix 2010 - Vários (Vidisco)
44 - Can't Be Tamed - Miley Cyrus
45 - Três Cantos Ao Vivo - José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto
46 - Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti - Carlos do Carmo e Bernardo Sassetti
47 - I Am Sasha Fierce - Beyoncé
48 - One Love - David Guetta
49 - Luar - Rita Guerra
50 - Best Of Dance Beats You… - Vários (Vidisco)

Discos que ocuparam os primeiros lugares ao longo do ano de 2010

3--Project - DZRT [3#1]
4--The E.N.D. - Black Eyed Peas [4#1]
I AM Sasha Fierce - Beyoncé [#2]
Perfil - Paulo Gonzo [#3]
1--Soldier Of Love - Sade [1#1]
4--Luar - Rita Guerra [4#1]
Vinicius de Moraes - Vinicius de Moraes [#3]
1--Façam O Favor de Ser Felizes - Raul Solnado [1#1]
1--Em Fuga - Tiago Bettencourt & Mantha [1#1]
2--Sticky & Sweet - Madonna [2#1]
My World - Justin Bieber [#2]
2--Longe - Pedro Abrunhosa [2#1]
4--Dois Selos e Um Carimbo - Deolinda [4#1]
Toda a Escolinha de Música - Escolinha de Música [#2]
Pesadelo Em Peluche - Mão Morta [#3]
1--Amália Hoje Ao Vivo - Hoje [1#1]
Duetos - Ivete Sangalo [#3]
3--Ao Vivo No Coliseu de Lisboa - Mikael Carreira [3#1]
Lights & Darks - Rita Redshoes [#2]
4--Can't Be Tamed - Miley Cyrus [4#1]
2--Symphonicities - Sting [2#1]
Resistance - The Muse [#2]
1--The Suburbs - Arcade Fire [1#1]
1--Pai da Criança - Chave d'Ouro [1#1]
1--The Final Frontier - Iron Maiden [1#1]
4--O Melhor de Beto - Beto [4#1]
The Fame - Lady GaGa [#3]
1--A Thousand Suns - Linkin Park [1#1]
Songs From The Road - Leonard Cohen [#4]
2--Do Amor e dos Dias - Camané [2#1]
1--O Coliseu - João Pedro Pais [1#1]
Guitar Heaven - Santana [#3]
2--Sale El Sol - Shakira [2#1]
Come Around Sundown - Kings Of Leon [#3]
In And Out Of … - Robin Williams [#4]
3--Greatest Hits - Bon Jovi [3#1]
Crazy Love - Michael Bublé [#5]
Carlos do Carmo & Bernardo Sassetti - Carlos do Carmo & Bernardo Sassetti [#2]
Ao Vivo No Coliseu de Lisboa - Leandro [#4]
5--O Mesmo de Sempre - Tony Carreira [5#1]
Fado Tradicional - Mariza [#2]

Galardões

- Três Platinas

O Mesmo de Sempre - Tony Carreira

- 2 Platinas

Morangos Com Açúcar Vive O Teu Talento - Banda Sonora (Farol)

- Platina

The E.N.D. - Black Eye Peas
Viver A Vida Internacional - Banda Sonora (Som Livre/Vidisco)
Pai da Criança - Chave d'Ouro
O Melhor de Beto - Beto
The Fame - Lady GaGa
Crazy Love - Michael Bublé
Dois Selos e Um Carimbo - Deolinda
Fado Tradicional - Mariza

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Editado pela Farol, "O Mesmo de Sempre" de Tony Carreira obteve já três discos de platina e um de ouro, equivalente a 70 mil exemplares vendidos. Tony Carreira que foi o artista que mais vendeu em 2008, volta a liderar as vendas, depois de em 2009 ter sido destronado pelo grupo Hoje.

O trio da frente da tabela anual de vendas divulgada hoje pela AFP inclui ainda "Dois Selos e um Carimbo", dos Deolinda, editado pela EMI, em terceiro lugar.

O quarto lugar é ocupado pela banda sonora "Viver a Vida – Internacional", da Vidisco, e no quinto lugar surge Lady Gaga com "The Fame", da editora discográfica Universal Music.

No sexto lugar colocou-se o álbum "The E.N.D. (The Energy Never Dies)", dos Black Eyed Peas, da Universal Music.

Em sétimo está o álbum "Anual Mix Summer 2010", logo seguido por "Anual Mix 2010 – Mixed by DJ Fernando", ambos da Vidisco.

"Longe", de Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, com a chancela da Universal Music, é o nono classificado, e "Crazy Love", do canadiano Michael Bublé, editado pela Warner Music, é o décimo.

Nos 50 álbuns, cerca de metade são de artistas nacionais com Tony Carreira, Mariza, os Hoje e os Deolinda a bisarem a presença.

O líder da tabela, Tony Carreira, marca também presença no 34.º lugar com "O Homem Que Sou". Quanto os outros "repetentes" da tabela, Mariza ocupa o 25.º lugar com "Fado Tradicional", editado no final do ano, e o 33.º com "Terra".

Além de "Dois Selos e Um Carimbo", no 3.º posto, os Deolinda com "Canção ao Lado" ocupam também o 11.º.

Os Hoje ocupam o 36.º e o 38.º lugares, respetivamente com "Amália Hoje" (o disco que foi o mais vendido em 2009) e "Amália Hoje – Ao Vivo no Coliseus dos Recreios".

Numa tabela em que estão ausentes artistas de outros países de Língua Portuguesa, como Brasil, Angola e Cabo Verde, entre os portugueses refira-se a presença de Beto, falecido a 23 de maio do ano passado, com o álbum "O melhor de Beto" no 19.º lugar.

Tony Carreira é também o campeão em discos de platina alcançados, com o álbum "O Homem Que Sou", editado pela Farol distinguido com sete platinas.

Em termos de galardões, o intérprete é seguido de perto por Mariza, com os reeditados álbuns "Fado em Mim" (2002) e "Fado Curvo" (2003), com seis platinas cada.

Destak/Lusa, 07/01/2011


Venda de música em Portugal volta a cair

 
As vendas de música em Portugal revelaram uma nova descida de facturação de 18 por cento no ano passado, menos dois milhões de euros, comparando com 2009, segundo dados da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), escreve a agência Lusa.

De acordo com o levantamento de mercado que a AFP realiza anualmente, as editoras discográficas facturaram no ano passado 30,4 milhões de euros com a venda de música em formato físico e digital, através vendas de CD, vinis e descarregamentos pagos pela Internet.

Em 2009 esta facturação tinha atingido os 32,8 milhões de euros, contra 39,9 milhões de euros em 2008 e 44,5 milhões de euros em 2007. Estes números revelam uma perda consecutiva nos últimos anos.

Do total facturado em 2010, 25,4 milhões de euros são relativos à venda de álbuns, correspondente a pouco mais de 5 milhões de exemplares (menos 571 mil do que em 2010).

O segmento que registou uma ligeira subida foi o do vinil, mais 3.991 unidades vendidas que no ano passado, em que duplicaram as vendas relativamente a 2009. Em 2010 foram comprados 14.127 vinis contra 10.136 em 2009.

No que toca ao mercado digital, que entre 2008 e 2009 registou uma quebra de 26 por cento - a única registada no mercado comunitário europeu e mercado associado - voltou a descer 11,3 por cento em 2010, segundo os dados da AFP.

Relativamente a repertórios, a venda dos artistas nacionais é ligeiramente superior aos internacionais, respectivamente, 35,5 por cento e 34,6 por cento do total vendido. Em terceiro lugar surgem as compilações (27,3 por cento) e em quarto o repertório clássico (2,44 por cento).

A Universal Music volta a ser a editora que mais facturou com as vendas de música, com uma quota de 24,2 por cento do mercado nacional.

À Universal segue-se a Farol (16,3 por cento) e em terceiro a Sony Music (15,9 por cento), seguida de muito perto pela EMI Music (15,2 por cento).

Vidisco (11,8 por cento), Espacial (8,1 por cento), iPlay (6,0 por cento), Warner Music (1,3 por cento) e Ovação (0,8 por cento) dividem o restante mercado.

TVI24/Lusa, 11/03/2011

'Panda vai à escola' lidera as vendas de 2010

“Panda Vai à Escola – Volume 2” lidera a tabela, logo seguido pelo DVD “U2 360 at The Rose Bowl”, dos U2, e em terceiro “Panda Vai à escola – Volume 3”, todos editados pela Universal Music.

No quarto posto ficou “Panda vai à Escola” e no quinto “Estádio do Restelo 2009”, dos Xutos & Pontapés, ambos com a chancela da Universal Music.

Nos 50 mais discos vendidos entre DVD em nome próprio e de vários intérpretes, 28 são portugueses, e entre estes a maioria é de músicas infantis.

Além dos 1.º, 3.º e 4º lugares, a série “Panda Vai Escola” ocupa ainda o 6.º com “O Espetáculo ao vivo” (Festival Panda) e o 43.º posto com “Festival Panda – O Espetáculo ao vivo”. A tabela integra também vários volumes das séries “Carochinha”, “Músicas Infantis”, “Caixinha de Sonhos”, “Jardim de Infância” e o DVD “Bebé Lilly”, no 8.º e Serafim e Companhia com “Brincar a Vida Inteira” no 13.º lugar.

O DVD “Ruca uma aventura no Campo” colocou-se em 16.º, logo seguido por “Músicas Infantis”, do Coral Infantil de Setúbal (17.º lugar), e “Vem Brincar com o Gombby” no 38.º.

Entre os infantis registe-se ainda "A todos um Bom Natal”, de vários artistas, no 12.º posto, Os Pintainhos com o DVD “Há Festa na Quinta”, em 33.º lugar, e “Escolinha da Música 2”, no 34.º posto.

O violinista francês André Rieu é o único que ocupa três posições na tabela: no 14.º posto com “A Midsummer Night’s Dream – Live in Maastricht”, no 26.º com “Live in Mastricht 3” e no 44.º com “I Lost My Heart in Heidelberg”, segundo a AFP.

Entre os 50 DVD, alguns artistas bisam presença, caso de Mariza com “Terra em Concerto” (10º) e “Concerto em Lisboa” (25.º) e da brasileira Ivete Sangalo com “Duetos” (28.º) e “Ao vivo no Madison Square Garden” (45.º).

Além de Ivete, a outra presença brasileira é de Alexandre Pires no 41.º posto com “Em Casa ao Vivo”.

Entre os portugueses, Tony Carreira que foi o artista que mais CD vendeu em 2010 com o álbum “O mesmo de sempre”, surge em 49.º na tabela de DVD com “Tony Carreira ao Vivo no Pavilhão Atlântico”.

Outros portugueses que marcam presença entre os 50 DVD mais vendidos são José Cid com “Ao vivo no Campo Pequeno” (20.º), as Just Girls com “Ao Vivo no Campo Pequeno” (30.º), e André Sardet em 46.º com “Mundo de Cartão ao Vivo”.

Madonna com “Celebration – The Vídeo Collection” fecha os primeiros 50 mais vendidos no ano passado, uma tabela que entre os artistas estrangeiros integra ainda Tokio Hotel no 48.º com “Humanoid City Live”, Nirvana no 47.º com “Live at Reading”, Pink Floyd com “P.U.L.S.E.” (42.º), e o DVD “Tour of The Universe? Barcelona 20/21.1” dos Depeche Mode no 40.º posto.

“Live in Bucarest” de Michael Jackson ficou no 35.º lugar, “Greastest Hits” dos Bon Jovi em 29.º e os Dire Straits em 9.º com “Alchemy Live”.

Destak/Lusa, 07/11/2011












Como Chico Buarque deu o nome a banda Radiohead

 Com a expressão 'Radio Cabeça', Chico Buarque influenciou artistas internacionais.

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Chico Buarque e Thom Yorke. (Foto: RollingStoneBr/GettyImages)

Na canção “O Último Blues” de Chico Buarque, lançada em 1985, o personagem da letra vê uma mulher dançando blues em seu quarto. Por ser imaginação, Buarque diz na faixa que a cena acontece em sua “Rádio cabeça.” Na época, o vocalista David Byrne, da banda Talking Heads, ouviu a canção e adorou a expressão. No ano seguinte, escreveu a música “Radio Head” do disco True Story  (1986).

Anos mais tarde, em 1991 na Inglaterra, uma banda chamada “On a Friday”, começava a fazer sucesso. Após os integrantes se encontrarem com o representante da gravadora e assinarem um contrato de seis discos, foi pedido para que o nome do grupo fosse mudado. A banda passou a se chamar Radiohead, inspirado no título da canção dos Talking Heads. E assim surge uma influência indireta do cantor brasileiro com a banda britânica.

A história foi contada pelo próprio Chico Buarque em entrevista à Rolling Stone Brasil em 2011. Ao ser perguntado sobre a música brasileira fora do país, Chico afirma que sua influência internacional existe de outra forma. A declaração contada em entrevista veio de uma partida de futebol em Lisboa, onde Phil Selway, baterista do Radiohead, estava presente.

Selway ficou no banco de reservas e Chico Buarque disse: "Escuta, não fica aí de cara feia porque o nome da sua banda é roubado de uma música minha."

O cantor ainda explica: "O David Byrne [Talking Heads] ouviu a 'rádio cabeça' que contém o verso 'na Rádio Cabeça', quando foi lançado o disco Ópera do Malandro(1985). Ele esteve aqui e cantou 'A Volta do Malandro' no Canecão. Ele deve ter achado que era uma expressão que se usava muito no Brasil e fez a música lá dele 'Radio Head', de True Stories (1986), que deu origem ao Radiohead." 

 

Radiohead muda de nome

Desde o oitavo álbum, A Moon Shaped Pool(2016) a banda passou por hiatos e não houve novos trabalhos. Apenas durante a quarentena da pandemia do Covid-19, em 2020, os integrantes se reuniram para fazer algumas apresentações ao vivo transmitidas pelo YouTube

Em maio deste ano, Tom Skinner (baterista), Thom Yorke (vocalista) e Greenwood (guitarrista) formaram o The Smile e lançaram o disco A Light for Attracting Attention (2022) como um projeto paralelo. O álbum traz  um rock vigoroso, violento, que há muito tempo não saia do universo do Radiohead



 

Gilberto Gil: Qual é música mais tocada do cantor?

 Em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil, Ecad listou músicas mais tocadas do ícone da MPB.

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Gilberto Gil (Foto: Reprodução / Twitter)

"Vamos fugir (give me your love)" é a música mais tocada de Gilberto Gil no Brasil. Músico completou 80 anos, e ostenta carreira de grandes sucessos na MPB, além de composições marcantes.

Levantamento foi feito pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), detentor de um dos maiores bancos de dados sobre música na América Latina. Foram consideradas reproduções no rádio, TV, internet e música ao vivo nos últimos 10 anos.

"Aquele abraço", "A novidade", "Não chore mais" e "Palco" completam o ranking das cinco mais ouvidas. Gil também se destaca como compositor, e entre as músicas mais gravadas por outros artistas estão: "Lamento sertanejo," "Aquele abraço", "Palco", "Expresso 2222" e "Vamos fugir (give me your love)."

Foram analisadas 784 músicas e 2.529 gravações no banco de dados do Ecad. Mais de 70% dos rendimentos de cantor foram provenientes dos segmentos de TV, rádio e shows, segundo o levantamento.

Confira o ranking completo das músicas mais tocadas de Gilberto Gil nos últimos 10 anos:

1 - Vamos fugir (give me your love) - Gilberto Gil / Liminha

2 - Aquele abraço - Gilberto Gil

3 - A novidade - João Barone / Herbert Vianna / Gilberto Gil / Bi Ribeiro

4 - Não chore mais - Vincent Ford / Gilberto Gil

5 – Palco - Gilberto Gil

6 - Toda menina baiana - Gilberto Gil

7 - Lamento sertanejo - Gilberto Gil / Dominguinhos

8 - A paz - João Donato / Gilberto Gil

9 - Andar com fé - Gilberto Gil

10 – Drão - Gilberto Gil

11 - Abri a porta - Gilberto Gil / Dominguinhos

12 – Estrela - Gilberto Gil

13 – Esotérico - Gilberto Gil

14 - Tempo rei - Gilberto Gil

15 - Se eu quiser falar com deus - Gilberto Gil

16 - Sítio do pica pau amarelo - Gilberto Gil

17 – Cálice - Chico Buarque / Gilberto Gil

18 – Bananeira - João Donato / Gilberto Gil

19 - Expresso 2222 - Gilberto Gil

20 - Divino maravilhoso - Caetano Veloso / Gilberto Gil

Destaque

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Em 27/12/1967: Leonard Cohen lança o álbum Songs of Leonard Cohen Songs of Leonard Cohen é o álbum de estreia do cantor, poeta e compositor ...