domingo, 3 de julho de 2022

BIOGRAFIA DE Eric Clapton


Eric Clapton


Eric Patrick Clapton CBE (Ripley30 de março de 1945) é um guitarristacantor e compositor britânico nascido na Inglaterra. Apelidado de Slowhand, ficou conhecido por ser um exímio guitarrista e por vezes considerado um dos melhores de todos os tempos.

Embora o seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira, Clapton sempre teve as suas raízes ligadas ao blues. Clapton foi considerado inovador pelos críticos em várias fases distintas de sua carreira, atingindo sucesso tanto de crítica quanto de público e tendo várias canções listadas entre as mais populares de todos os tempos, tais como "Layla", "Wonderful Tonight" e a regravação de "I Shot the Sheriff", de Bob Marley.

Em 2004 foi condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE).

Em 2011 foi eleito o 2° melhor guitarrista de todos os tempos pela revista Rolling Stone.[1]

Biografia

Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra. Foi criado pelos avós, Rose e Jack Clapp.

Em 1944, o sul da Inglaterra foi inundado pelas tropas americana e canadense. Assim, a exemplo de muitas cidades inglesas, Ripley foi povoada. Patrícia, sua irmã mais velha, na verdade sua mãe, aos 15 anos conheceu o verdadeiro pai de Clapton, Eduardo Fryer, um aviador Canadense com quem teve um breve caso. Em 1945, Clapton nasceu "em segredo" na casa onde foi criado pelos avós como filho, acreditando que eles eram seus pais, sem saber que a irmã mais velha era a sua mãe verdadeira até os nove anos de idade. Foi batizado como Eric, mas era tratado por Ric.[2]

Essa revelação marcou a infância de Clapton. A família melindrava em torno dos fatos sobre a sua origem, em uma comunidade rural onde todos se conheciam e "(...) as escolhas definidas dentro da família sobre como lidar com as minhas circunstâncias, e eu não era colocado a par de nenhuma delas (...)" Essa descoberta tornou-o fechado em si mesmo, além de não ter permissão para falar sobre o assunto: "Eu observava o código de segredo que existia na casa". Depois disso, Eric teve dificuldades nos estudos e tornou-se um garoto calado, tímido, solitário e distante da família. Na escola, o assunto que mais o interessava era a arte, e era comum ser repreendido em aula por ter os livros repletos de desenhos.[2]

Iniciou os primeiros estudos na Escola Primária da Igreja Anglicana de Ripley. Durante a catequese ouviu pela primeira vez os cânticos ingleses, entre eles Jesus Bids Us Shine, o seu favorito. Desde então, a música o distraía da realidade. Uma paixão que, no decorrer dos anos, passou a ser essencial em sua vida. O seu primeiro instrumento, a flauta doce, lhe proporcionou um prêmio ao tocar Greensleeves.

Apesar do ambiente confuso em casa, Eric Clapton se considerava um garoto de sorte sob o aspecto de que o ambiente rural na comunidade de Ripley proporcionava um mundo repleto de fantasias na companhia dos amigos e vizinhos, GuyStuart e Gordon.

Trabalhando como carteiro, aos treze anos de idade, ganhou seu primeiro violão da avó, Rose. Apesar da dificuldade inicial com o instrumento, influenciado por canções antigas de blues e com um pequeno gravador, Eric se esforçava para aprender até o ponto em que estivesse tocando igual aos artistas originais. Isso ajudou-o a desenvolver sua técnica e, em pouco tempo conseguiu dominar o instrumento.[2]

Ao completar o ensino básico, em 1962, Clapton fez um ano introdutório na Kingston School of Art, mas não concluiu o curso. Em janeiro de 1963, indicado pela namorada do guitarrista Tom McGuinness, e sua colega no curso de artes, ingressou na banda The Roosters. Seus ensaios eram no andar de cima de um bar e a guitarra, o teclado e o vocal iam no mesmo amplificador, pois não tinham muitos recursos. Chegaram a fazer algumas apresentações, e Eric permaneceu na banda até agosto do mesmo ano.[2]

Carreira

Ainda em 63, passou a integrar a banda Yardbirds, que começava a fazer sucesso na Grã-Bretanha. O empresário da banda e grande entusiasta do blues chamava-se Giorgio Gomelsky. Giorgio tinha aberto um lugar chamado CrawDaddy Club, no velho Station Hotel, em Richmond. A banda que tocava no local nas noites de domingo era a recém-formada Rolling Stones. Lá Eric conheceu Mick, Keith e Brian em seu período de gestação, quando tocavam apenas R&B. Entrou na banda Yardbirds depois de ser alertado por seu então amigo Keith Richards, do Rolling Stones de que o guitarrista Topham estava prestes a desistir da banda. Com o passar do tempo, os Yardbirds foram alternando seu estilo para o ritmo Pop, o que desagradava a Eric. Sendo assim, fiel às suas raízes no blues, recusou-se a seguir a direção escolhida pelo grupo, e acabou saindo em março de 1965. Após a saída de Clapton a banda ainda teria mais 2 grandes guitarristas como integrantes, sendo o primeiro Jeff Beck, e depois Jimmy Page. Depois de um tempo em empregos temporários, Eric entrou para a John Mayall & the Bluesbreakers, estabelecendo seu nome como músico de blues e inspirando o fanatismo de jovens que pichavam Londres com a inscrição "Clapton is God" ("Clapton é Deus") por toda parte.

Ele largou os Bluesbreakers em 1966 e então formou o Cream (nome designado por Eric), um dos primeiros "power trios" do rock, com seus amigos Jack Bruce e Ginger Baker, este, a pedidos de Eric a Jack Bruce. Estes eram seus amigos de festas que aconteciam em suas casas, nas quais era comum que todos bebessem e fumassem quantidades maciças de droga, enquanto escutavam sons de blues. Clapton e esses amigos tornaram-se tão próximos que resolveram entre si formar um grupo e tocar juntos, já que tinham os gostos semelhantes entre si. Foi nessa época que Eric começou a se desenvolver como cantor, embora Bruce, um dos melhores vocalistas do rock, fizesse a maioria dos vocais.

No final de 1966 o status de Clapton como melhor guitarrista da Grã-Bretanha foi abalado com a chegada de Jimi Hendrix. Hendrix compareceu a uma das primeiras apresentações do Cream, no London Polytechnic em 1 de outubro de 1966, e tocou uma jam com a banda durante "Killing Floor". O líder de Cream ficou chocado ao ver as extrovertidas e irreverentes brincadeiras que Jimi fazia durante a apresentação. Nunca havia visto algo parecido. Eric imediatamente percebeu que havia ganho um imbatível adversário, cujo carisma era igualado somente por sua incrível técnica na guitarra. Os primeiros shows de Hendrix no Reino Unido foram assistidos pela maioria dos astros da música britânica, incluindo Clapton, Pete Townshend e os Beatles. A chegada do americano teria um impacto profundo e imediato na próxima etapa da carreira de Clapton. O público só pensava no recém-chegado americano Hendrix.

Fim do Cream

Embora o Cream seja apresentado como um dos melhores grupos de sua geração, a banda teve vida curta. As lendárias brigas internas - especialmente entre Bruce e Baker - aumentaram a tensão entre os três integrantes, levando ao fim do trio. Outro fator significante foi uma crítica pesada da revista Rolling Stone de um dos shows do Cream, o que afetou Clapton profundamente.

Goodbye, álbum de despedida da banda, apresentava faixas ao vivo gravadas no Royal Albert Hall, assim como a versão de estúdio de "Badge", composta por Eric e George Harrison.

A amizade próxima dos dois resultou na performance de Clapton em "While My Guitar Gently Weeps", lançada no White Album dos Beatles. Ao acompanhar de perto o sofrimento da esposa de Harrison, Pattie Boyd, que vivia abandonada em razão do interesse do marido pela cultura hindu, Eric acabou se apaixonando. E o sofrimento por amar a mulher de seu melhor amigo o inspiraria a Bonnie and Friends. Ele tornou-se amigo íntimo de Delaney Bramlett, que o encorajou a voltar a compor e a cantar.

Solo

Usando a banda de apoio de Bramletts e um elenco estelar de músicos de estúdio, Clapton lançou seu primeiro disco solo em 1970, que trazia uma de suas melhores composições: "Let It Rain".

Apropriando-se da seção rítmica do Delaney & Bonnie – Bobby Whitlock (teclado, vocais), Carl Radle (baixo) e Jim Gordon (bateria) – ele formou uma nova banda com a intenção de contrastar com o culto de "estrelismo" que crescera a sua volta e mostrar Clapton como um integrante no mesmo patamar dos demais. Isto tornou-se ainda mais evidente com a escolha do nome – Derek and the Dominos – que veio de uma piada nos bastidores do primeiro show da banda.

Trabalhando no Criterion Studios em Miami com o produtor Tom Dowd, a banda gravou um brilhante álbum duplo, hoje em dia considerado como a obra-prima de Clapton: Layla and Other Assorted Love Songs. A maioria do material, incluindo a faixa título, foram inspirados pelo conto árabe Majnun e Layla e mostravam o grande amor não declarado de Clapton por Patti Harrison. "Layla" foi gravada em duas sessões distintas; a seção de abertura na guitarra foi gravada primeiro, e para a segunda seção, o baterista Jim Gordon compôs e tocou o elegante trecho ao piano.

Mas a tragédia marcou o grupo durante sua breve carreira. Durante as sessões, Clapton ficou devastado com a notícia da morte de Jimi Hendrix; a banda gravou uma versão tocante de "Little Wing" como um tributo a ele, adicionando-a ao álbum. Um ano depois, Duane Allman, guitarrista da banda The Allman Brothers morreu em um acidente de motocicleta. Contribuindo mais para o sofrimento de Clapton, o álbum Layla receberia somente algumas poucas críticas neutras quando de seu lançamento.

Drogas e álcool

Clapton em 1984.

O esfacelado grupo resolveu iniciar uma turnê norte-americana. Apesar da admissão posterior de Clapton de que a turnê ocorreu em meio a uma verdadeira orgia de drogas e álcool, aquilo acabou resultando em um poderoso álbum ao vivo, In Concert. Mas o grupo se desintegraria pouco tempo depois em Londres, na véspera da gravação de seu segundo LP de estúdio. Embora Radle tenha continuado a trabalhar com Clapton por vários anos, a briga entre Eric e Bobby Whitlock foi aparentemente feia, e eles nunca mais voltariam a tocar juntos. Outra trágica nota de rodapé para a história do Dominos foi o destino de seu baterista Jim Gordon, que sofria de esquizofrenia não-diagnosticada – anos depois, durante um surto psicótico, ele mataria a própria mãe a marretadas, sendo confinado em um hospício, onde permanece até hoje.

Apesar de seu sucesso, a vida pessoal de Clapton encontrava-se em estado deplorável. Além de sua paixão por Pattie Boyd-Harrison, ele parou de tocar e se apresentar e tornou-se viciado em heroína, o que resultou em um hiato em sua carreira. A única interrupção notável desse hiato foi sua participação no Concerto para Bangladesh - organizado por George Harrison - e, depois, pelo "Rainbow Concert", organizado por Pete Townshend do The Who para ajudar Clapton a largar as drogas.

Clapton devolveu a gentileza ao interpretar o "Pregador" na versão cinematográfica de Tommy em 1975; sua aparição no filme (tocando "Eyesight To The Blind") é notável pelo fato de ele estar claramente usando uma barba falsa em algumas sequências – o resultado de ele impensadamente raspar sua barba entre as gravações.

Relativamente limpo novamente, Clapton começou a organizar uma nova e forte banda, que incluía Radle, o guitarrista George Terry, o baterista Jamie Oldaker e as backing vocals Yvonne Elliman e Marcy Levy. Eles viajaram em turnê ao redor do mundo, posteriormente lançando o soberbo E.C. Was Here (1975).

Clapton lançou 461 Ocean Boulevard em 1974, álbum mais enfatizado nas canções ao invés de sua técnica na guitarra. Sua versão de "I Shot The Sheriff" foi um grande sucesso, sendo importante ao apresentar o reggae e a música de Bob Marley para um público mais extenso. Ele também promoveu o trabalho do cantor-compositor-guitarrista J. J. Cale.

Eric continuou a gravar e a fazer turnês regulares, mas a maioria de seu trabalho desta época foi deliberadamente mais calmo, fracassando em obter a mesma repercussão do início de sua carreira.

Clapton em 1977.

Controvérsias

Em 1976 Clapton foi o centro de polêmicas devido a acusações de racismo, ao protestar contra a imigração crescente durante um show em Birmingham. Clapton disse que a Inglaterra estava "se tornando superpopulada" e implorou para que a plateia votasse em Enoch Powell para impedir que a Grã-Bretanha virasse uma "colônia negra". Seus comentários motivariam diretamente a criação do evento Rock Against Racism. Anos mais tarde, em sua autobiografia, Clapton afirma não se lembrar do episódio e afirma estar sob influência de drogas e bebida durante a declaração, e defende-se dizendo que não faria sentido que fosse racista, afinal, todos os seus grandes ídolos eram negros. Nesta mesma época, seu nome começou a aparecer em álbuns lançados no Japão como "Eric Crapton" ("Crap" significa "fezes", em inglês), embora isso seja provavelmente mais um caso de "engrish" do que de malevolência. Em 2018, o guitarrista, durante uma sessão de perguntas e respostas para promoção de seu documentário biográfico "Eric Clapton: Life In 12 Bars", afirmou que, após mais de 40 anos desde o ocorrido, ainda sente vergonha por seus comentários. "Sabotei tudo com o que me envolvi. Estava tão envergonhado de quem eu era, um tipo de 'semi-racista', o que não fazia sentido. Metade dos meus amigos eram negros, namorei uma mulher negra e defendi a música negra", afirmou Eric.[3][4]

O final da década de 1970 viu um Clapton com dificuldades de se acertar com a música popular, causando uma recaída no alcoolismo que o levou a ser hospitalizado e depois internado para um período de convalescença em Antígua, onde ele mais tarde apoiaria a criação de um centro de reabilitação existente até hoje, chamado Crossroads Center, e, mais tarde, criou um evento chamado Crossroads Guitar Festival, que visava arrecadar dinheiro para contribuir com o tratamento dos dependentes de drogas. Em 1985 Clapton conheceu Yvone Khan Kelly, com quem ele começaria um relacionamento. Eles tiveram uma filha, Ruth, que nasceu no mesmo ano. Clapton se divorciaria de Yvone Khan Kelly em 1988.

No começo dos anos 1990, a tragédia voltaria a atormentar a vida de Clapton em duas ocasiões. No dia 27 de agosto de 1990 o guitarrista Stevie Ray Vaughan (que estava em turnê com Eric) e dois membros de sua equipe de apoio morreram em um acidente de helicóptero. No ano seguinte, em 20 de março de 1991, Conor, filho de quatro anos de Clapton com a modelo italiana Lori Del Santo, morreu depois de cair da janela aberta de um apartamento no 53º andar do edifício "Galleria Condominiums", na 117 East 57th Street, em Nova York.[5][6]

Um instantâneo da dor de Clapton pôde ser visto com a canção "Tears In Heaven", e posteriormente nas canções "My Father's Eyes" (Pilgrim, 1998) e "Circus Left Town" (Pilgrim, 1998).

Clapton em 2006.

O músico é negacionista da pandemia Covid 21. Numa entrevista, Clapton afirmou acreditar que aqueles que se vacinaram contra a covid-19 foram alvo de hipnose, uma teoria de Mattias Desmet, professor de psicologia clínica da Universidade de Gent (Bélgica), denominada de “hipnose de massas”. A teoria ficou conhecida depois de ter sido falada no podcast do comediante e apresentador Joe Rogan ew negada por vários académicos, nomeadamente Stephen Reicher, que é professor de psicologia social da Universidade de St. Andrews.[7]

Slowhand ressurgindo

Assim como MTV Unplugged (vencedor do Grammy em 1993), seu álbum From The Cradle traziam várias versões de antigos sucessos do blues, dando destaque a seu estilo econômico no violão. Em 1997, ele gravou um álbum de música eletrônica sob o pseudônimo de TDF, Retail Therapy, terminando o século XX com aclamadas parcerias com Carlos Santana e B. B. King.

Em 1999, Clapton, então com 54 anos, conheceu a artista gráfica Melia McEnery, 25, em Los Angeles enquanto trabalhava em um álbum com B. B. King. Eles se casaram em 2002 e tiveram três filhas, Julia Rose (2001), Ella May (2003) e Sophie, nascida em 2005.

Tão conhecido quanto Clapton é o seu costume de usar uma variedade de guitarras. No começo de sua carreira, ele usava uma Gibson Les Paul do final dos anos 1970, sendo parcialmente responsável pela reintrodução do estilo original da Les Paul pela Gibson.

Mais tarde, Clapton começou a usar Stratocasters da Fender. A mais famosa de todas as suas guitarras foi Blackie, montada com pedaços de várias Strats e que ele usou até os anos 1990. Depois, por medo de danificá-la, guardou em casa, e não a levou mais aos palcos. Por fim, Clapton se desfez da "Blackie" por US$ 959 500 no leilão organizado pela Christie's de Nova York, em benefício do centro de reabilitação Crossroads.

Em 1988, Clapton foi honrado pela fábrica de guitarras Fender com a introdução de uma Stratocaster feita sob medida para ele, juntamente com Yngwie Malmsteen. Aquelas foram as primeiras guitarras modeladas para artistas na famosa série "Signature" da Stratocaster, que desde então incluiu modelos para Jeff BeckBuddy Guy e Stevie Ray Vaughan, entre outros.

Em 1999, Clapton levou a leilão parte de sua coleção de guitarras para levantar fundos para o Crossroads, centro de reabilitação para viciados que ele fundou na Antígua em 1997. O montante total conseguido no leilão pela Christie’s foi de US$ 7 438 624.

Em 3 de novembro de 2004, Clapton é condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE).

Em outubro de 2007, seu livro autobiográfico ("Clapton: the autobiography"), foi publicado. Ele foi editado em 12 idiomas.

Luta contra neuropatia periférica

O músico inglês Eric Clapton, revelou em recente entrevista à revista "Classic Rock Magazine" que sofre de neuropatia periférica, doença que afeta o sistema nervoso, os movimentos de pés e mãos e provoca dificuldade para tocar guitarra. Sobre tocar seu instrumento, o guitarrista, considerado um dos maiores de todos os tempos, comentou: "Quer dizer, é um trabalho difícil às vezes, o lado físico disso ficar velho, é duro. É difícil tocar guitarra e tive de entrar em acordo com o fato de que não vou melhorar".

Clapton detalhou como ficou sabendo que tinha neuropatia periférica, doença que afeta especialmente extremidades, como mãos, pés e braços.

"Tive muita dor ao longo do último ano. Começou com uma pequena na parte inferior das costas, e depois evoluiu para o que chamam de neuropatia periférica, que é quando você sente como se estivesse levando choques descendo para a perna", afirmou.

"E tive de descobrir como lidar com isso e outras coisas que vêm com o envelhecimento."

Entre as causas possíveis da neuropatia periférica, está o consumo excessivo de álcool.

Discografia

Ver artigo principal: Discografia de Eric Clapton
Álbuns de estúdio

 

Pink Floyd finalmente lançará reedição de 'Animals' em setembro

 


Pink Floyd - Animals 2018 remix

Os míticos Pink Floyd vão finalmente lançar, concretamente em Setembro, a reedição do clássico álbum ' Animals '.

Ele o faz depois de superar problemas de entendimento entre David Gilmour , Nick Mason e Roger Waters , porque este último propôs uma publicação com um roteiro que incluía uma série de notas muito críticas com seus colegas na hora de relembrar como foi o processo de gravação e composição. . do disco.

O remix de 'Animals', que foi feito em 2018, será lançado pela gravadora Warner Music e Sony Music fora da Europa em 16 de setembro, com uma versão Deluxe, esta já disponível em 7 de outubro.

Será a primeira vez que o álbum de 1977 será lançado em mixagem 5.1 Surround Sound. Quanto aos formatos, haverá um CD padrão, outro LP em vinil (com capa desdobrável), e também Blu-ray, SACD e Deluxe Gatefold.

A versão Deluxe Gatefold inclui vinil, CD, áudio Blu-ray, áudio DVD e o agora famoso livro de 32 páginas. Este livreto apresenta fotografias inéditas da sessão de fotos da capa do álbum, juntamente com imagens no palco e memorabilia da banda.

A icônica tampa com as chaminés de uma conhecida fábrica britânica foi modernizada e atualizada para a ocasião. Foi feito pelo próprio Aubrey 'Po' Powell , sócio de Storm Thorgerson nos estúdios de design Hipgnosis, artistas de capas originais de álbuns clássicos do Pink Floyd.

Origem da polêmica

David Gilmour & Roger Waters no concerto em Kiddington, Oxfordshire

A polêmica com esta versão reeditada surgiu há apenas um ano, em junho de 2021, quando Gilmour vetou sua publicação devido às notas que incluía, como lembrete. No final, apesar de sua decepção, Waters concordou em lançar o remix de 'Animals' sem incluir o encarte, coordenado por Mark Blake . Neles, o baixista e compositor explicava que Gilmour pouco contribuía com material composicional naquela fase da banda, mesmo sendo um grande guitarrista, algo que ele admite e elogia em seu ex-parceiro.

Entre as reprovações que Waters faz a Gimour estão algumas declarações que o guitarrista fez em 1982 ao jornalista David Fricke em uma entrevista sobre como os sons da caixa registradora da mítica música 'Money' haviam sido gravados.

Na entrevista, Gilmour contou, segundo Waters, com pouca clareza, como fez as gravações e conseguiu os efeitos de mixagem. Waters diz que é tudo besteira: "A razão pela qual tudo o que David Gilmour está dizendo aqui para David Fricke soa como rabiscos é porque é isso que é, porra de rabiscos. Ele não tem a menor ideia do que está falando." Por quê? a porra da cadeira, não estava lá quando eu fiz aquele loop de fita SFX para 'Money' no estúdio que eu dividia com minha esposa Judy no fundo do nosso jardim.

Steve Hackett lançará 'Genesis Revisited Live: Seconds Out & More' em setembro


O lendário guitarrista Steve Hackett lançou um álbum de estúdio no ano passado, 'Surrender of Silence', e agora está de volta, mas com um show ao vivo dedicado à música de sua ex-banda Genesis .

Especificamente, anuncia 'Genesis Revisited Live: Seconds Out & More', que reflete sua recente turnê no Reino Unido em 2021, que comemorou precisamente o álbum ao vivo do Genesis 'Seconds Out'.

Para conhecer o material, podemos ver o vídeo da música 'Squonk' executada no palco, que mostramos nestas linhas.

O lançamento será em 2 de setembro para o CD-Blu-Ray-DVD e em 25 de novembro para o formato vinil (Gatefold 180g 4LP+2CD).

Neste show ao vivo vamos ouvir Steve e sua banda tocando 'Seconds Out' na íntegra e em sequência, além de uma seleção de material solo incluindo faixas do álbum 'Surrender of Silence'

Comentando sobre o álbum, Hackett comentou: "Estou tão animado para estrear meu show 'Seconds Out & More', uma noite espetacular com uma banda em chamas rasgando aquela música mágica que mistura o verdadeiro espírito do Genesis com uma nova abordagem virtuosa e som extraordinário sob luzes incríveis. Este show é um banquete para os ouvidos e os olhos. O melhor de muitos mundos."

'Genesis Revisited Live: Seconds Out & More' estará disponível em 2 CDs + Blu-ray limitados e 2 CDs + DVDs limitados, ambos com som surround 5.1, documentários de bastidores e vídeos promocionais.

Steve Hackett foi acompanhado nesta turnê por Roger King (piano e teclados), Rob Townsend (sax, flauta e percussão), Jonas Reingold (baixo), Nad Sylvan (vocal) e Craig Blundell (bateria). Como convidada especial na noite da gravação estava Amanda Lehmann.

Pink Floyd: os projetos de trilha sonora fracassados ​​de 'A Clockwork Orange' e 'Dune'

 

Há muitos mitos e boatos sobre esses assuntos. Vamos resumir toda a verdade sobre os projetos fracassados ​​do Pink Floyd para estar na trilha sonora dos filmes cult 'A Clockwork Orange' e 'Dune'.

Quanto ao primeiro, esta é a verdade: a realidade é que o grupo sempre se declarou fã do diretor Stanley Kubrick após o mítico filme de ficção científica '2001: Uma Odisseia no Espaço' (1968).

O Pink Floyd sempre se declarou um seguidor desse gênero cinematográfico e Kubrick logo repetiu o projeto em grande estilo com 'A Clockwork Orange' (1971).

Bem, a verdade é que o próprio Kubrick tentou contratar o grupo na época, ainda imerso na psicodelia e no space-rock. Ele queria que sua música ' Atom Heart Mother ', a longa suíte que foi lançada no álbum de mesmo título, fizesse parte da trilha sonora de 'A Clockwork Orange'.

Mas, sem surpresa, ele encontrou uma recusa um tanto arrogante do Pink Floyd, já que o motivo de seu 'não' foi uma birra por ter sido descartado do projeto da trilha sonora de '2001: Uma Odisseia no Espaço'.

Segundo o portal 'Indie Hoy', o próprio Nick Mason , muitos anos depois, acabou admitindo que foi uma decisão errada decorrente da arrogância da juventude.

Ele reconheceu isso em uma entrevista à revista 'Uncut', onde o baterista revelou que Kubrick recebeu a porta pelo motivo mencionado acima, por não estar em '2001: A Space Odyssey'.

Mason admitiu que foi "um gesto um pouco mesquinho" e que sua postura "soa um pouco presunçosa", embora ele argumente que eles eram muito jovens e inconscientes, vencidos pelo orgulho e corações em vez de cabeças.

'duna'

Quanto a 'Duna', sua ausência se deve, na verdade, ao fato de o Pink Floyd, que conheceu o romance homônimo de Frank Herbert (1965), ter contratado o franco-chileno Alejandro Jodorowsky para a trilha sonora, já que o ator, criador, multidisciplinar artista e também diretor, teve o grande e ambicioso projeto de fazer uma versão para o cinema.

Como você sabe, essa versão para a tela grande estava envolta em lenda e nunca poderia ser feita, devido à longa duração e aos altos custos necessários para a produção, que nunca foram aceitos como tal por nenhum estúdio.

'Dune' acabou sendo dirigido em um projeto menor e malsucedido por David Lynch em 1984, embora tenha sido reconhecido como um filme cult, com Sting no elenco.

A maior parte da trilha sonora foi composta pela banda de rock Toto , além de uma única música contribuída por Brian Eno .

Remake de 'Duna'



Coisas que a vida tem, enfim, o diretor canadense Denis Villeneuve vai lançar em 2021 o desejado remake em grande estilo e com enormes meios de produção. A título de curiosidade, embora o Pink Floyd não seja o autor da banda sonora, o músico escolhido, Hans Zimmer , incluiu uma versão de uma música da banda, a lendária 'Eclipse' de 'The Dark Side of the Moon', entre os temas do referido BSO.

Os 20 melhores álbuns de rock progressivo de 2020

 

melhores álbuns de rock progressivo 2020

'Rock-Progresivo.com' reconhece anualmente os melhores álbuns de rock progressivo e após pedir o voto dos leitores com o objectivo de reconhecer as melhores obras do ano 2020 - lista que publicámos recentemente -, oferecemos-lhe a nossa lista dos 20 melhores álbuns, escolhidos pelo conselho editorial.

Aqui estão os 20 escolhidos:

20. Kansas - 'A Ausência de Presença'

O mais recente trabalho dos lendários roqueiros do Kansas , 'The Absence of Presence', foi lançado em julho após atrasos devido à pandemia e foi mais um salto na eterna renovação de uma banda à prova de fogo.

19. Aviso do Destino - 'Dia Longo, Boa Noite'

Os metalheads americanos Fates Warning , referência fundamental no metal progressivo internacional, regressaram neste difícil 2020 com mais um álbum que os seus fãs gostaram muito e que preza pela grande qualidade composicional.

18. Simon Collins - 'Tornar-se Humano'

Simon Collins ganhou para ser considerado algo mais do que o filho mais velho de Phil Collins , principalmente porque construiu uma carreira que pouco a pouco prospera e após a tentativa fracassada de ter uma banda sólida, Sound of Contact, decide escrever sozinho. Este 'Becoming Human' foi um grande exercício musical.

17. Ànteros - '...e em paz as trevas'

Os catalães Ànteros , outra grande aposta da editora Aloud, demonstram mais uma vez porque são uma das melhores bandas e não só a nível nacional, mas também que a sua aposta entre o death melódico e o progressivo proporciona uma sonoridade que vale muito a pena. Um grande futuro os espera.

16. John Petrucci - 'Velocidade Terminal'

O regresso do guitarrista John Petrucci à carreira a solo 15 anos depois de se dedicar exclusivamente ao Dream Theater deixou-nos um interessante registo de música instrumental, como esperado, onde mais uma vez tenta distanciar-se da sonoridade da sua banda. Sem dúvida, a colaboração de Mike Portnoy como baterista no álbum foi mais do que apenas um fato mórbido, mas um tremendo luxo que deu origem à subsequente reunião de Liquid Tension Experiment , outro grande projeto de Petrucci.

15. Mark Kelly - 'Maratona de Mark Kelly'

Estreia solo marcante tantos anos depois do tecladista Mark Kelly , que está no Marillion desde a década de 1980, mas nunca havia apostado em nada fora do grupo. Sem ser uma maravilha, o disco deixa momentos muito bons embora tenha altos e baixos. Se for o começo de algo que Kelly desenvolve depois, fica muito bom...

14. Revolução da Razão Pura - 'Eupnéia'

Mais um dos retornos que tivemos em 2020 e que tem sido muito atrativo. A Revolução Britânica da Razão Pura retornou após uma década de silêncio e 'Eupnea' mais do que satisfez seus fãs. Eles ainda não são uma banda com grande público, mas merecem esse lugar na lista.

13. Os Reis das Flores - 'Ilhas'

Se há uma banda e um artista que entra no grupo dos mais prolíficos e incombustíveis, há a sueca Roine Stolt e os seus The Flower Kings . Nem mesmo o confinamento poderia com seus planos, muito pelo contrário: álbum duplo apenas um ano após outro álbum duplo que foi 'Waiting for Miracles'. Além disso, ele teve tempo para retornar ao Transatlântico e compor o novo trabalho, que sai em 2021.

12. Sumac - 'Que você seja segurado'

A banda de post-metal canadense-americana voltou apenas 2 anos depois de 'Love in Shadow' e nos deixou essa outra joia em sua curta discografia. 'May You Be Held' mais uma vez nos deixa com a essência do melhor pós-metal. Para quem não os conhece, é uma formação composta por antigos e atuais membros do Isis, Círculos Russos, Batistas. ..

11. Peixe - 'Weltschmerz'

O grande e irrepetível Dereck Dick 'Fish' diz que este é o seu último álbum. Que é retirado Acreditamos nele? Pois bem, além de concordar que fazer música progressiva dá pouco dinheiro e muitas dores de cabeça e às vezes até dívidas -diz o Anathema- , ele assinou este 'Weltschmerz' com sabor de despedida. É um trabalho com altos e baixos, como sempre com ele, mas realmente muito marcante e com luxos como a balada 'Garden of Remembrance'.

10. Sigur Ros - 'Magia do Corvo de Odin'

Ultimamente, poucos esperavam o post-rock e os islandeses progressivos, mas sim... eles voltaram com tudo com um álbum puramente folk ambientado na mitologia escandinava com muitas referências aos deuses vikings. É moda e o Sigur Rós não perdeu a oportunidade de lançar este disco com base orquestral e cheio de luxos.

9. Oranssi Pazuzu - 'Mestarin Kynsi'

Uma lacuna importante é feita no top 10 pelos finlandeses Oranssi Pazuzu com seu pós-black metal verdadeiramente original. Este 'Mestarin Kynsi' é realmente complexo em seu som e eles mais uma vez nos surpreenderam com sua capacidade de produção.

8. Jakko Jakszyk - 'Segredos e Mentiras'

O membro do King Crimson nos deu este ano um álbum que poucos esperavam ou até acreditavam que seria discreto. Uma coisa deve ser admitida: pouca promoção e pompa para lançá-lo, mas é realmente uma jóia de Jakko Jakszyk nestes tempos em que a complexidade e o bombástico parecem ser mais apreciados. Aqui está o requinte do simples


7. Neal Morse - 'Sola Gratia'

Ele é um daqueles músicos que nunca param, haja pandemia ou não. Neal Morse lançou outro álbum em 2020, este assinado solo, sem a The Neal Morse Band , embora eles realmente tenham muito em comum, é claro. Claro, é dedicado novamente ao seu tema favorito: religião. Morse dedicou este outro álbum à figura histórica de Martinho Lutero , figura chave para protestantes e evangélicos, como é o seu caso. E atenção, porque este ano ele também já tentou trabalhar com o retorno da Transatlantic ...

6. Nick D'Virgilio - 'Invisível'

É outro caso como o de Jakko Jakszyk : pouca pompa para seu lançamento e promoção, sem uma banda por trás. Mas o fato é que o grande músico Nick D'Virgilio , além do Cirque du Soleil, Genesis, Big Big Train..., tem tempo para compor sozinho e assinar este autêntico disco com seu nome. É outra das surpresas do ano.

5. Solstafir - 'Crepúsculo sem fim do amor codependente'

Os islandês Sólstafir , digamos claramente, são uma das melhores bandas do planeta, e mesmo assim falta fama e estar na linha de frente. É uma pena, porque álbum após álbum nunca para de nos agradar e eles nunca decepcionam. 'Endless Twilight of Codependent Love' é simplesmente brutal e tem músicas que tiram sua alma. O must have do ano.

4. Haken - 'Vírus'

Tem sido um dos álbuns favoritos do ano mas no nosso teve muita concorrência e está satisfeito com esta boa posição #4, embora tenha ficado fora do pódio. Haken surpreendeu este ano com um lançamento em estúdio quando não era esperado, já que no final de 2018 eles lançaram outro, 'Vector'. Mas sim, eles vieram com um novo trabalho, 'Virus', supostamente por acaso, sem serem condicionados pela pandemia do coronavírus, mas o fato é que era ideal para nos acompanhar musicalmente em pleno confinamento, lá na primavera... nunca desilude, embora apresente alguns sintomas de esgotamento das ideias e do som.

3. Reino Obsidiano - 'Máquina de Carne'

Surpresa para muitos? Pode ser, mas aqui estão os catalães Obsidian Kingdom , o segundo grupo nacional a estar na nossa lista de melhores do ano, cale a boca. 'Meat Machine' significou seu retorno após 4 anos de silêncio e uma renovação quase completa de sua formação. Os novos ares agressivos e crus em seu som têm sido ótimos para a banda de Edgar Merigó , que trabalha sob o pseudônimo de Rider G. Omega . Não perca!

2. Dor da Salvação - 'Pantera'

Mais um daqueles que nunca decepciona ao longo dos anos, ao longo das décadas... Daniel Gildenlöw retomou sua Dor da Salvação com o retorno de Johan Hallgren e a saída de seu substituto temporário, Ragnar Zolberg ... coisa neste álbum, 'Panther', onde seu líder ousou mais com novos sons eletrônicos, e combiná-los com sua fórmula original de metal progressivo o deixou com outro grande trabalho.

1. Pendragon - 'Amor sobre o medo'

E aqui está o nosso número 1... Os caras de Nick Barrett estavam um pouco desconectados desde o irregular 'Men Who Climb Mountains' (2014), lançando shows ao vivo e material de compilação. Mas seu retorno foi íntimo, muito pacífico, misturando seu antigo estilo neo-prog com algo mais metal, mas, em essência, é um trabalho íntimo de Barrett que ele poderia perfeitamente assinar sozinho. Álbum cheio de sentimento, soa às vezes muito alegre e ingênuo, mas com uma qualidade indiscutível. Um dos melhores trabalhos de sua discografia e, claro, o melhor do ano de 2020 para nós...


POEMAS CANTADOS DE MARTINHO DA VILA

Martinho da Vila

 Já Fiz Promessa

Martinho da Vila


Eu já fiz promessa e é pra vencer

Pra vencer

Nós vamos vencer

Acendendo velas, entrei na corrente

Bola pra frente

A gente vai ganhar

E comemorar, gol

E comemorar, gol

E comemorar, gol

Deitar e rolar

E comemorar, gol

E comemorar, gol

Cantando, gritando

Dançando e pulando

No palco e no chão

É de alegria

Que se vai chorar

O futebol é a nossa paixão

Bem como Deus quer

Eu vou pintar a cara

E vou cair no frevo

Até o sol raiar

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Torcer e vibrar

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Torcendo, vibrando e lacrimejando de tanta emoção



João e José

Martinho da Vila


Ô João, ô João

Seu chará batizou Cristo

Cristo batizou João

Lá no Rio de Jordão... lá no Rio de Jordão


Se João também soubesse

Quando em junho é seu dia

Viria do céu pra Terra

Todo cheio de alegria

Soltando foguetes joão

Fazendo festejos

E tanta fogueira

Que queimava o mundo

Diz a lenda

Que queimava o mundo


Por falar em mundo João

Como vai o mundo João

Esse nosso mundo João

Que é de todo mundo João

Anda João, vamos João, diga João

Fala


Não tá mole não, José

Esse mundo louco

A televisão mostra sempre um pouco

Bala de canhão e bomba de troco

Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão

Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão

Mas a salvação José, é nossa Rosa do Povo

Que dá ao povão

Horizonte novo

Jogo de Barão é Rosa do Povo

O nosso sambão é Rosa do Povo

Esse seu sorriso, José, é Rosa do Povo

O Vasco, o Mengão, é Rosa do Povo

Rosa do violão, é Rosa do Povo

- Então que seria João, do povo sem rosa?

- É, nem haveria José

Essa nossa prosa

É José, é João, é Drummond, é paixão

É o irmão, é o amor, linda flor

Em botão



Lá Vou Eu
Martinho da Vila


Lá vou eu
Procurando pra ser meu
Não sou eu
Quem procura o que o tempo perdeu
Não vou passar
Nos caminhos onde andei
Encontrando novo encanto
Então eu me encontrarei

Solidão me dá um desespero
Faltando tempero
Alegria não há
Quanto mais aos amigos me apego
Não consigo meu ego encontrar
Não sei viver sem carinho
No mundo sozinho não posso ficar
Sei que eu fui muito amado
Mas ao meu passado não quero voltar

Lá vou eu...

Quanto mais aos amigos me apego
Não consigo meu ego encontrar
Solidão me dá um desespero
Faltando tempero
Alegria não há
Sei que eu fui muito amado
Mas ao meu passado não posso voltar
Não sei viver sem carinho
No mundo sozinho é que não vou ficar





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