domingo, 3 de julho de 2022

POEMAS CANTADOS DE MARTINHO DA VILA

Martinho da Vila

 Já Fiz Promessa

Martinho da Vila


Eu já fiz promessa e é pra vencer

Pra vencer

Nós vamos vencer

Acendendo velas, entrei na corrente

Bola pra frente

A gente vai ganhar

E comemorar, gol

E comemorar, gol

E comemorar, gol

Deitar e rolar

E comemorar, gol

E comemorar, gol

Cantando, gritando

Dançando e pulando

No palco e no chão

É de alegria

Que se vai chorar

O futebol é a nossa paixão

Bem como Deus quer

Eu vou pintar a cara

E vou cair no frevo

Até o sol raiar

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Torcer e vibrar

Como é bom gritar, gol

Como é bom gritar, gol

Torcendo, vibrando e lacrimejando de tanta emoção



João e José

Martinho da Vila


Ô João, ô João

Seu chará batizou Cristo

Cristo batizou João

Lá no Rio de Jordão... lá no Rio de Jordão


Se João também soubesse

Quando em junho é seu dia

Viria do céu pra Terra

Todo cheio de alegria

Soltando foguetes joão

Fazendo festejos

E tanta fogueira

Que queimava o mundo

Diz a lenda

Que queimava o mundo


Por falar em mundo João

Como vai o mundo João

Esse nosso mundo João

Que é de todo mundo João

Anda João, vamos João, diga João

Fala


Não tá mole não, José

Esse mundo louco

A televisão mostra sempre um pouco

Bala de canhão e bomba de troco

Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão

Bem pertinho irmão lá do Rio Jordão

Mas a salvação José, é nossa Rosa do Povo

Que dá ao povão

Horizonte novo

Jogo de Barão é Rosa do Povo

O nosso sambão é Rosa do Povo

Esse seu sorriso, José, é Rosa do Povo

O Vasco, o Mengão, é Rosa do Povo

Rosa do violão, é Rosa do Povo

- Então que seria João, do povo sem rosa?

- É, nem haveria José

Essa nossa prosa

É José, é João, é Drummond, é paixão

É o irmão, é o amor, linda flor

Em botão



Lá Vou Eu
Martinho da Vila


Lá vou eu
Procurando pra ser meu
Não sou eu
Quem procura o que o tempo perdeu
Não vou passar
Nos caminhos onde andei
Encontrando novo encanto
Então eu me encontrarei

Solidão me dá um desespero
Faltando tempero
Alegria não há
Quanto mais aos amigos me apego
Não consigo meu ego encontrar
Não sei viver sem carinho
No mundo sozinho não posso ficar
Sei que eu fui muito amado
Mas ao meu passado não quero voltar

Lá vou eu...

Quanto mais aos amigos me apego
Não consigo meu ego encontrar
Solidão me dá um desespero
Faltando tempero
Alegria não há
Sei que eu fui muito amado
Mas ao meu passado não posso voltar
Não sei viver sem carinho
No mundo sozinho é que não vou ficar





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