terça-feira, 2 de agosto de 2022

FONES: soft punk marcante e intenso da América Latina

 

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FONES: soft punk marcante e intenso da América Latina

Guitarras timbradas flertando com o rock inglês e o garage rock, cozinha de presença e vozes suaves e melancólicas marcam a nova fase do FONES, banda de Sorocaba-SP que anunciou o seu retorno recentemente com a música “Tiros em Columbine“.

Com uma nova formação – agora com os integrantes Mauricio Barros (guitarra) e Gabriel Wiltembutg (bateria), além de Renan Pereyra (guitarra/voz) e Paulo Augusto (bateria) – o grupo tem se destacado pela sonoridade inédita, chamada por muitos de “soft punk”.

O grupo despontou em 2012, ainda com Jefferson Viteri na bateria, lançando o impactante EP Revólver. O trio ficou conhecido na época principalmente por sua ligação com o grunge e também pelas suas apresentações frenéticas, recebendo comparações a The Vines e Nirvana.

Um novo momento para a banda soft punk Fones

Neste novo momento, a banda abandona alguns velhos hábitos, mas continua determinada a fazer “música com espírito punk” e a conquistar novos fãs por conta da sua postura política em cima dos palcos – ou mesmo fora deles.

“Tiros em Columbine”, por exemplo, retrata “o avanço do pensamento fascista e critica todas as formas de opressão”. Inspirado no massacre de Columbine, que deu forma ao documentário Bowling For Columbine (Michael Moore), o single relembra a tragédia do Colorado (EUA) e também “muros de Berlim” – além da falta de amor e empatia pelo próximo.

“Existe um elo sobre toda essa onda de violência que nos cerca. O ápice da barbárie se encontra no discurso de figuras políticas repugnantes, que incitam o ódio contra as minorias a todo instante”, conta Pereyra.

Fones está em estúdio preparando um novo registo que tem “Tiros em Columbine” como carro-chefe. Ainda não se sabe exatamente se a banda lançará um full album ou um EP, mas o quarteto adianta que pretende trabalhar numa extensa tour pelo Brasil“Tiros em Columbine” foi gravada no Back Studio, em Sorocaba-SP, e a mixagem e masterização são assinadas pelo baterista Wiltemburg. A produção ficou por conta do próprio Fones, no bom e velho esquema do it yourself.

Ouça “Tiros em Columbine” abaixo e confira também o primeiro EP da banda, Revólver.


Os 6 álbuns mais emblemáticos da discografia de Prince

 

Os 6 álbuns mais emblemáticos da discografia de Prince

Este artigo não começa por “era uma vez”, mas se a história de Prince fosse um conto, seria com toda a certeza um com várias partes, repletas de reviravoltas e mudanças de direção.

Catapultado para a fama na era do rock and roll, Prince fez uma transição ora mais suave, ora abrupta para outros géneros. Do pop ao folk, passando por uma incursão memorável pelo funk, o artista conquistou públicos de vários géneros, criando um verdadeiro fenómeno de culto em torno da personagem que era ele mesmo.

Críticos do mundo da música dizem que o ecletismo – de que fez imagem de marca – é responsável por uma grande inconsistência entre trabalhos. Quando dizemos “inconsistência”, leia-se falta de uma linha comum entre os discos, que – por serem tão diferentes – chegam mesmo a roçar a genialidade. Independentemente do género ou do nome que escolha adotar, uma coisa parece ser certa: Prince foi sempre sinónimo de inovação.

E se encontrar fatores em comum entre os vários trabalhos pode ser difícil, há pontos que se mantêm: a assinatura vocal com uma extensão de ficar de boca aberta, uma versatilidade que parece sobrenatural e um profissionalismo de quem não trabalha como artista, mas de quem o é, independentemente daquilo a que se dedique profissionalmente.

Neste artigo, analisamos a discografia de Prince e revisitamos alguns dos álbuns daquele que é indiscutivelmente uma das melhores vozes de todos os tempos. Continue a ler e descubra 6 dos discos mais emblemáticos de uma carreira que se estende até aos dias de hoje.

Prince morreu com 57 anos, na sua propriedade no Minnesota. No momento em que atualizamos este post, as autoridades ainda não tinham divulgado informação acerca da morte do artista, embora se soubesse que tinha cancelado dois concertos no início de abril por motivos de saúde.

Os 6 discos mais importantes da discografia de Prince

prince-19991999 (1982)

1999 é o nome do quinto álbum de Prince e foi com ele que o artista chegou pela primeira vez ao Top 10 da Billboard 200. O disco combina influências funk e soul, sendo também o primeiro que Prince gravou com os Revolution. Atualmente 1999 é considerado o  8.º melhor álbum de estreia da década de 80, segundo a Slant Magazine. O tema mais memorável será talvez Little Red Corvette.

 

 

prince-purple-rainPurple Rain (1984)

Embora já fosse conhecido, foi com Purple Rain que Prince ascendeu à categoria de estrela da música. O disco vendeu 13 milhões de cópias na América e rivalizou com os sucessos de Michael Jackson e Madonna. A popularidade deveu-se também ao facto do álbum ter servido de banda sonora ao filme com o mesmo nome, realizado por Albert Magnoli e protagonizado pelo próprio Prince.

 

 

prince-paradeParade (1986)

Parade nasce de uma fusão entre o pop psicadélico, o funk, o jazz e a soul. O disco serviu também de banda sonora, mas desta vez para Under the Cherry Moon. O álbum foi o último gravado em conjunto com os Revolution e colocou Prince no lugar de estrela pop. Kiss é até hoje uma das músicas mais conhecidas do cantor, sendo que Parade foi melhor sucedido na Europa do que nos Estados Unidos da América.

 

 

 

prince-sign-o-timesSign ‘O’ The Times (1987)

Com um lado provocador, Sign ‘O’ The Times é considerado por muitos como o melhor álbum que Prince alguma vez lançou. Com uma produção visionária, o disco destaca-se por temas como o homónimo Sign ‘O’ The Times, U Got The Look e If I Was Your Girlfriend. Nesta última, Prince explora questões relativas à identidade sexual, colocando-as num álbum que contém temas de carácter mais espiritual, como The Cross.

 

 

graffitti-bridge-princeGraffiti Bridge (1990)

Graffiti Bridge, de 1990, marcou o início de uma década. O disco foi usado como banda sonora para um filme com o mesmo nome, mas que ficou aquém do álbum. Graffiti Bride foi o começo da era New Power Generation e contem um total de 17 faixas. Entre elas destacam-se o single Thieves in the Temple e nem mais, nem menos do que New Power Generation.

 

 

prince-love-symbolLove Symbol (1992)

O disco Love Symbol coincidiu com a altura em que Prince começou à procura de símbolos para se definir a si (recorde-se a célebre questão da mudança de nome) e à música que fazia. Seja pela polémica em torno do conceito, seja pela qualidade musical, Love Symbol conseguiu fazer com que Prince se mantivesse nas bocas do mundo. Sexy MF, My Name is Prince e 7 são três dos singles extraídos do disco.


Jamiroquai: o Cowboy Espacial do Funk

 

jamiroquai

Os Jamiroquai, sensação global da soul funk eletrónica, anunciaram uma série de datas em festivais internacionais! Garantidos nalguns dos festivais mais procurados do verão, as atuações serão as primeiras datas da banda em festivais em mais de seis anos, desde que lançaram o seu último álbum, Rock Dust Star Light, em 2010.

E confirmado está o regresso a Portugal, marcado para 5 de agosto, no MEO Sudoeste! A banda britânica virá apresentar o seu último trabalho na Herdade da Casa Branca, na Azambujeira do Mar, prometendo ainda brindar os seus fãs com alguns dos seus clássicos musicais como Virtual Insanity e Canned Heat.

Ao longo dos próximos parágrafos, em preparação para a presença dos Jamiroquai ao MEO Sudoeste, decidimos relembrar alguns dos momentos mais importantes do percurso da banda. E para entrar já no espírito festivaleiro, recomendamos que o faça ao som de um dos maiores êxitos de Jamiroquai.

Fundados em 1992 pelo vocalista Jay Kay, os pioneiros do “funk futurista” tomaram conta do mundo, afirmando-se como um dos grupos mais bem-sucedidos do planeta. Fruto do trabalho do líder, vocalista, compositor e letrista Jason Kay, a banda foi batizada antes mesmo de existir como grupo musical.

Jay Kay, como também é conhecido, já compunha algumas canções quando atribuiu à banda uma designação que era uma fusão do nome de uma tribo indígena norte-americana – os Iroquai – com a palavra Jam – que em inglês é uma espécie de ensaio musical – fazendo assim um trocadilho com as iniciais de seu próprio nome.

Desde o lançamento do álbum de estreia, Emergency on Planet Earth, em 1993, que os Jamiroquai têm revigorado a música pop moderna, ao mesmo tempo que têm aberto caminho como grandes influenciadores de alguns dos artistas mais entusiasmantes dos nossos dias.

O disco seguinte, Return of the Space Cowboy, de 1995, apresenta-se num regime sonoro mais calmo. Porém, a consagração da banda surge como Travel Without Moving, de 1997, onde ouvimos pela primeira vez o hit Virtual Insanity: uma música arrebatadora que se tornou ainda mais especial com o videoclip, que apresentava já efeitos especiais inovadores e muito futuristas.

Em 1998, o disco seguinte Synkronized, do mesmo ano, trazia uma sonoridade mais eletrónica que se continuou a sentir no álbum seguinte A Funk Odissey, de 2001. Ainda que este último fosse carregado ainda mais nos sintetizadores, aproximando a sonoridade do grupo a bandas dos anos 80, foi neste momento que conhecemos o sucesso musical Little L.

Após quatro anos sem nenhum lançamento, os Jamiroquai regressam com o seu sexto álbum, Dynamite, de 2005. Por fim, chega às lojas Rock Dust Light Star, o sétimo álbum dos Jamiroquai, de 2010. Este último álbum foi inteiramente escrito pela banda, e produzido pela primeira vez com os colaboradores Charlie Russell e Spence Brad: aqui a banda passa a concentrar-se mais no funk e no rock.

Jamiroquai no Meo Sudoeste – 5 de agosto 2017

Com admiradores célebres como Chance the Rapper, PharrellTyler the creatorJungleRedman & The Internet, além de atuações históricas ao lado de Stevie Wonder & Diana Ross, os Jamiroquai têm provado ser um dos grupos mais venerados e inovadores do nosso tempo.

Com sete álbuns que já alcançaram o Top 10 de vendas do Reino Unido (e três deles chegaram ao 1.º lugar), vencedores de Grammys, nomeados para os Brits e tendo vendido mais de 26 milhões de álbuns em todo o mundo, os Jamiroquai mantêm o recorde do Guinness com o disco de funk mais vendido de sempre.

ANDRÉ RIEU MARCA NOVA DATA NA ALTICE ARENA

 

Esgotada a lotação para o concerto de 12 de novembro. Data extra é uma matiné no dia seguinte.

Os bilhetes para o espetáculo de André Rieu e da sua Johann Strauss Orchestra a 12 de novembro na Altice Arena, em Lisboa, esgotaram. 

A lotação esgotada da referida atuação leva André Rieu a anunciar nova data: uma matiné, às 15h00, a 13 de Novembro (domingo), na grande sala do Parque das Nações. 
 
Pelas contas da promotora ao vivo responsável, a Ritmos & Blues, é a 19ª vez que André Rieu esgota a Altice Arena, a maior sala de espetáculos do país.
 
Os bilhetes para o espetáculo de 13 de Novembro já estão à venda, por preços entre 45 euros e 90 euros.


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