quinta-feira, 1 de setembro de 2022

BIOGRAFIA DE Lana Del Rey


 

Lana Del Rey

Elizabeth Woolridge Grant (Nova Iorque21 de junho de 1985), mais conhecida como Lana Del Rey, é uma cantoracompositoraprodutora e poetisa norte-americana. Sua música tem sido notada pelos críticos por seu aspecto cinematográfico estilizado, suas temáticas de romances trágicos, glamour e melancolia, e suas referências à cultura pop, especialmente a cultura dos Estados Unidos nos anos 1950 e 1960. Indicada a vários prêmios Grammy,[5] Globo de Ouro[6] e outros, em 2021, foi nomeada "Artista da Década" no Variety Hitmakers Awards, sendo apresentada como ″uma das cantoras e compositoras mais influentes do século XXI".[7][8]

Del Rey começou a compor com 18 anos e começou a se apresentar em bares de Nova Iorque aos 21 anos,[9] assinando seu primeiro contrato de gravação com a 5 Points Records em 2007, lançando seu primeiro álbum digital, intitulado Lana Del Ray, em janeiro de 2010, que foi removido após a editora não poder mais promover o projeto. Del Rey rompeu seu contrato com a 5 Points Records em abril de 2010, e assinou um contrato de parceria com a InterscopePolydor e Stranger Records em julho de 2011.[10][11]

Já havia lançado um extended play intitulado Kill Kill, em 2008, mas não conseguiu sucesso. Usou sua própria conta no serviço VEVO para divulgar a canção "Video Games" como o primeiro single de seu segundo álbum de estúdio, em outubro de 2011. A canção se tornou uma viral na Internet e em pouco tempo, a tornou reconhecida mundialmente. Em 30 de janeiro de 2012, lançou seu primeiro álbum de estúdio sob o nome artístico Lana Del Rey, intitulado Born to Die, e o seu segundo até aquele momento. Estreou na posição #2 na Billboard 200 dos Estados Unidos, e é o quinto álbum mais vendido de 2012. Após sua estreia, se destacou no topo de 18 países europeus através do iTunes Store, gerando sete singles, sendo dois promocionais. Durante sua ascensão musical em 2012, seus antigos trabalhos vazaram de forma criminosa na web, incluindo um álbum inédito intitulado Sirens, três extended play e diversas canções não-utilizadas que continuam a vazar até os dias atuais. Um remix de seu quinto single "Summertime Sadness", produzido por Cedric Gervais, obteve seu mais bem sucedido resultado na Billboard Hot 100, após um pico de #6 no país.

Del Rey lançou seu terceiro extended play no último bimestre de 2012, uma espécie de relançamento do Born to Die, intitulado Paradise. Ainda no mesmo ano, o álbum original e seu relançamento totalizaram mais de 2,9 milhões de cópias vendidas, sendo um dos lançamentos mais aguardados do ano.[12] O primeiro single do Paradise, a canção intitulada "Ride", obteve um desempenho considerável nas paradas europeias, chegando a #3 no Ultratop, da Bélgica, e #9 no 2M, da Rússia. Cinco dias antes, Del Rey havia lançado "Blue Velvet" como o primeiro single promocional do projeto. Três de suas faixas foram destaque em seu curta-metragem Tropico, que foi lançado em dezembro de 2013. A artista tem recebido diversas nomeações a prêmios musicais, e o álbum Born to Die foi bem recebido pela crítica especializada, deixando-o entre os 50 melhores álbuns de 2012, segundo rankings especializados.[13][14] Seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Ultraviolence, foi lançado em junho de 2014 e estreou na posição #1 na Billboard 200. Seu primeiro single foi a canção "West Coast" que desempenhou-se bem nas tabelas musicais mundiais, chegando a #4 no IFPI, da República Checa, e #5 no MegaCharts, dos Países Baixos. Em dezembro de 2014, ela anunciou que seria a atração principal de uma turnê musical ao lado de Courtney Love no verão de 2015.[15]

As músicas de Del Rey destacam-se pelo seu som cinematográfico e suas referências a vários aspectos da cultura pop, e hip-hop estadunidenses, trazendo-nos o glamour decadente da década de 1940 de Hollywood e do sonho americano. A cantora descreveu-se como uma "gangsta Nancy Sinatra". Artisticamente, ela afirma ser influenciada pelos, que ela considera, serem os mestres de cada gênero musical — incluindo Elvis PresleyAmy WinehouseNina SimoneBillie HolidayJanis JoplinNirvanaKurt CobainAxl RoseBruce Springsteen e Lou Reed —, bem como a poesia de Vladimir Nabokov e Walt Whitman e os filmes noir de David Lynch.[16] Após ficar conhecida no mundo inteiro, a intérprete foi contratada pela empresa de moda Next Model Management, pela empresa multinacional sueca H&M e pela marca de automóveis Jaguar. Em 2014, Del Rey apareceu em diversas listas de revistas e blogs, sendo eleita uma das mulheres mais sexy do mundo. No mesmo ano, a revista FHM a colocou na 70.ª posição da lista que elegeu as 100 Mulheres mais Sexy do Mundo. Também em 2014, a revista MHM elegeu as 100 Mulheres Mais Belas de 2014, onde aparece em 72°. Em janeiro de 2015 afirmou que seu quarto álbum de estúdio já estava sendo produzido, e que seria lançado em meados de agosto, intitulando-se Honeymoon.[17][18][19][20] Em 2017, a cantora lançou seu quinto álbum de estúdio, Lust for Life,[21] seguido pelos álbuns subsequentes Norman Fucking Rockwell (2019), Chemtrails Over The Country Club (2021) e Blue Banisters (2021).

Biografia e carreira

Família

Lana Del Rey nasceu Elizabeth Woolridge Grant em Nova Iorque em 21 de junho de 1985.[22] É filha de um empresário norueguês, dono de uma renomada agência de marketing "Grey Group", Robert England Grant Jr. e da advogada e também professora, Patricia Ann "Patt" Hill,[23] na qual possui uma certa ascendência escocesa e inglesa.[24] Ela também têm uma irmã, a fotógrafa Caroline "Chuck" Grant (nascida entre 1988/1989) e um irmão, Charlie Grant (nascido entre 1993/1994).[25] Seu avô por parte de pai, foi o importante bancário e empresário estadunidense Robert England Grant.[26]

Início de carreira

Ver artigos principais: Kill Kill e Lana Del Ray
Lana Del Rey em concerto ao vivo, em Amesterdã, 2011

Apesar de ter nascido em Nova Iorque, Del Rey cresceu no interior, na pacata cidade de Lake Placid, onde passou sua infância e adolescência.[27] Em seguida, ingressou-se na Fordham University, também em Nova Iorque, estudando um ramo da filosofia conhecido como metafísica.[28][29][30] Após seu tio ter ensinado-lhe a tocar guitarra, ela percebeu que provavelmente poderia criar várias melodias, e começou a se apresentar em clubes ao redor da cidade sob vários nomes, como Sparkle Jump Rope Queen e Lizzy Grant and the Phenomena.[31] Influenciada por amigos também cantores e compositores, deu início à sua transformação para Lizzy Grant.

Del Rey mudou-se para Londres, passando 2010 em reuniões com gravadoras, que recusaram o seu trabalho.[32] No início da sua carreira, o seu representante escolheu o nome artístico Lana Del Rey, tendo a cantora comentado este fato, dizendo que queria fazer parte de uma banda, mas que a editora e equipe queriam que ela fosse uma artista solo.[33][34][35]

A própria artista descreve a sua persona como uma "Nancy Sinatra gangsta", ideia corroborada pelo imagem que ela transmite, que apresenta cabelos compridos, lábios muito demarcados e carnudos, olhos chamativos, lembrando o estilo das moças década de 60 e o glamour decadente da antiga Hollywood.[36] Em 25 de abril de 2005, um Compact Disc com sete faixas foi registradas no United States Copyright Office sob o nome Elizabeth Woolridge Grant. Os títulos das faixas são presentemente desconhecidos.[37] Entre 2005 e 2006, o álbum Sirens foi gravado sob o nome de May Jailer e vazou em maio de 2012.[38][39][40][41][42]

Lana Del Rey em concerto ao vivo, em Nova Iorque, 2011.

David Kahne, produtor de Del Rey e também produtor de álbuns de Paul McCartneyRegina Spektor e Kelly Clarkson, elogiou as suas habilidades de voz e composição, dizendo que Lana é uma compositora inteligente, mas definitivamente com um ângulo muito poderoso sobre a imagem.[32] Del Rey foi aconselhada por um grupo de representantes e advogados durante cinco anos que buscavam o nome que melhor se adaptava a seu estilo musical. Lançou o EP chamado Kill Kill em 2009 sob o nome Lizzy Grant.[43] Gravou também um álbum intitulado Lana Del Ray, numa pequena editora com o produtor David Kahne, que foi vendido por um breve período antes de ser removido após a editora não poder mais promover o álbum.[44] Em 2 de setembro de 2010, juntamente com Ray DaviesJuliette Lewis e Klaus Voormann grava, em Berlim, uma sessão MTV Unplugged com os Mando Diao. O concerto foi transmitido na televisão e lançado em CD/DVD, no final de 2010. Lana é conhecida por adornar as suas músicas e vídeos com um ato incrivelmente nostálgico pesado em temas americanos, incluindo imagens antigas de várias pessoas e lugares, como a ilha de Coney Island, e artistas como Frank Sinatra e Marilyn Monroe.[45]

Born to Die e Paradise (2011–2013)

Ver artigos principais: Born to Die e Paradise
Del Rey no Festival de Cannes em 2012.

Born to Die foi lançado em 30 de janeiro de 2012 pelas gravadoras Interscope Records e Stranger Records. Del Rey participa como co-compositora em todas as faixas. Uma semana antes do lançamento, o disco vazou na internet.[46] Born to Die chegou ao topo das paradas do iTunes em 18 países e se tornou, na França, o disco que vendeu mais rápido na história em formato digital.[47] O single "Video Games", é lançado em outubro de 2011,[48] precedendo o lançamento do seu álbum de estreia Born to Die, que foi lançado em 30 de janeiro de 2012, no Reino Unido, e a 31 de janeiro no resto do mundo.[49] A canção foi nomeada "Best New Track" pela Pitchfork Media e foi incluída na série de televisão Ringer.[50] O EP para os singles "Video Games"/"Blue Jeans" chegou à posição nº 5 no iTunes Albums Chart, apenas algumas horas após seu lançamento. A 11 de outubro de 2011, apresentou "Video Games" ao vivo no Later with Jools Holland, sendo a sua estreia na televisão britânica, depois de ter feito alguns concertos ao vivo, em que os bilhetes esgotaram em meia hora.[44] No dia 24 de outubro, foi anunciada como "The Next Big Thing", ou, "O Próximo Grande Sucesso", nos prémios Q.[51] A banda Bombay Bicycle Club fez uma versão de "Video Games" no programa da BBC Radio 1 Live Lounge,[52] a banda britânica Kasabian, fez também uma versão da canção no mesmo programa, durante a digressão Student Tour.[53]

O primeiro compacto obteve um bom desempenho comercial, atingindo a primeira posição na Alemanha, e ficando entre as dez mais tocadas na ÁustriaBélgicaHolandaFrançaIrlandaSuíça e no Reino Unido.[54] A canção foi divulgada com um videoclipe realizado e editado pela própria cantora. Lana utilizou fragmentos de vídeo com skates, desenhos animados, cenas da atriz Paz de la Huerta bêbada, e ainda, a própria em frente a uma câmara, tendo para essas cenas, usado uma webcam.[55] O segundo single, "Born to Die", lançado em dezembro de 2011, recebeu uma recepção positiva da crítica, sendo no Reino Unido número 9, o que fez com que tivesse dois singles entre as dez primeiras posições num único ano.[56] A próxima faixa lançada, "Blue Jeans", teve um desempenho considerável nas paradas, alcançando boas posições nos gráficos da Austrália,[57] da França e de Portugal.[57][58] O compacto "Summertime Sadness" conseguiu estar entre as dez primeiras posições da Áustria,[59] Alemanha,[60] Israel e Suíça.[61][62] Em junho de 2012, a canção foi certificada de disco de ouro pela Bundesverband Musikindustrie (BVMI), por mais de 150 mil cópias vendidas na Alemanha.[63] Também foi autenticada de disco de ouro na Suíça, de acordo com a IFPI Schweiz,[64] e na Áustria de acordo com a IFPI Austria, por mais de 15 mil exemplares.[65] O último single do álbum foi a faixa "National Anthem".

A 15 de junho de 2012, a canção "Ghetto Baby" escrita por Lana Del Rey esteve inclusa no álbum da cantora Cheryl Cole, intitulado A Million Lights.[66][67][68] Em julho de 2012, Lana anunciou que haveria um relançamento do álbum, sob o nome Born To Die - Paradise Edition, e contaria com sete faixas inéditas.[69][70] A reedição foi lançado mundialmente em 9 de novembro de 2012.[71] Lana Del Rey também lançou um EP intitulado Paradise que estreou em novembro vendendo mais de 151 mil cópias na primeira semana.[72][73] Quase uma semana após o vídeo ter estreado, o single da canção foi lançado nas rádios e tornou-se disponível para compra.[74] Após o lançamento, "Ride" ficou entre as dez primeiras posições das paradas musicais da Rússia e da Bélgica.[75][76] "Cola" serviu como a segunda faixa lançada. Lana Del Rey também fechou o ano de 2012 sendo a personalidade mais procurada da internet de acordo com o Google. Foram 722.000.000 buscas que a deixaram na frente de cantoras como RihannaAdeleCher e Lady Gaga.[77]

Lana no prêmio Echo de 2013.

Lana del Rey faz parte dos artistas convidados a integrarem a banda sonora do filme The Great Gatsby, dirigido por Baz Luhrmann, juntamente com outros artistas como BeyoncéFergieFlorence and the Machine e Gotye. Lana contribuiu com a sua canção Young & Beautiful, inicialmente destinada a integrar Paradise Edition. A canção que foi lançada oficialmente no dia 23 de abril, e seu vídeo oficial em 10 de maio, alcançou a posição 22 do ranking da Billboard, sendo a posição mais alta que a cantora conseguiu alcançar. O álbum foi lançado no dia 7 de maio de 2013, três dias antes do lançamento do filme.[carece de fontes] No dia 2 de julho de 2013, o remix de Summertime Sadness feito pelo DJ francês Cedric Gervais alcançou a posição 6 da Billboard, ultrapassando Young and Beautiful e se tornando um dos hits mais icônicos da cantora, ganhando um grammy de Melhor Gravação Remixada, Não Clássica.[carece de fontes]

Curta-metragem Tropico

No dia 5 de dezembro de 2013 Lana Del Rey lançou o seu primeiro e tão aguardado curta-metragem intitulado "Tropico". O filme conta a história de Adão e Eva nos tempos atuais, desde o Jardim do Éden, até chegar a uma Los Angeles dos dias atuais. O vídeo traz um visual sombrio e de temas bíblicos como a história de Adão e Eva, baseando-se no pecado e na redenção. "Tropico" também traz Lana Del Rey em diversas situações diferentes. Em uma delas, Lana se encontra no Jardim do Éden, onde estão presentes também, Elvis PresleyJesus Cristo e Marilyn Monroe e em seguida, a cantora, que interpreta Eva no curta, cai em um clube de striptease em Los Angeles junto com Adão (interpretado pelo modelo Shaun Ross). "Tropico" traz três músicas presentes no EP "Paradise". São elas: "Body Eletric", "Gods and Monsters" e "Bel Air". "Tropico" foi escrito pela própria cantora e dirigido por Anthony Mandler, que já havia trabalhado com Del Rey nos clipes de "National Anthem" e "Ride". O irmão de Lana Del Rey, Charlie Grant, também fez uma curta aparição no vídeo. O curta possui 27 minutos de duração.[78]

"Tropico" foi primeiramente exibido no Cinerama Dome em Hollywood, Los Angeles, Califórnia, em sua Première. Lana Del Rey utilizou suas redes sociais para divulgar o evento e convidar os fãs para que assistissem ao curta junto com ela. Ela distribui ingressos grátis para todos os fãs que aguardavam na fila do local e custeou todo o evento sozinha. Um dia depois, "Tropico" foi divulgado no site oficial da VEVO e alguns dias depois, foi novamente divulgado no canal oficial da cantora no You Tube, obtendo mais de 1 milhão de acessos.[79] Dias depois, Lana Del Rey lançou um EP no iTunes, intitulado "Tropico", contendo o vídeo do curta-metragem e todas as músicas presentes no mesmo.[carece de fontes]

Ultraviolence e Honeymoon (2014 - 2016)

Ver artigos principais: Ultraviolence e Honeymoon

No dia 23 de Janeiro de 2014, Lana Del Rey anunciou que cantaria a música tema do filme MalévolaOnce Upon a Dream, um cover da versão original do filme A Bela Adormecida, da Disney.[carece de fontes] A cantora revelou o nome do terceiro álbum no lançamento de seu curta metragem, “Tropico", com o nome "Ultraviolence". No dia 7 de maio de 2014, Lana divulgou em seu canal do Youtube o áudio da nova música carro-chefe de seu álbum, "West Coast". No dia 25 de Maio de 2014, o áudio da canção "Shades of Cool", que viria a ser single promocional, foi lançado no YouTube, seguido da canção "Ultraviolence", que dá nome ao álbum e é o segundo single oficial do álbum, no dia 4 de Julho de 2014 e "Brooklyn Baby", no dia 8 de junho do mesmo ano. No dia 17 de Junho de 2014, Lana divulgou, em seu canal do YouTube, o videoclipe oficial de sua música Shades of Cool.[carece de fontes]

O álbum foi lançado no dia 17 de Junho de 2014, estreando como número 1 em doze países, incluindo Reino Unido e Estados Unidos, e alcançando o 1º lugar da Billboard. "Ultraviolence" foi considerado um ícone da música atual, vendendo cerca de 200,000 cópias na primeira semana, e tendo a melhor venda de um álbum feminino na primeira semana desde 2013, com o álbum Beyoncé, da cantora Beyoncé Knowles.[80]

No dia 27 de Junho de 2014, a cantora divulgou o nome do seu próximo álbum, intitulado "Music to Watch Boys to".[81] No dia 30 de Julho, o clipe de "Ultraviolence", que foi gravado completamente por celular e dirigido por Francesco Carrozzini, foi divulgado ao público. No clipe a cantora aparece caminhando solitária vestida de noiva em meio a um bosque.[carece de fontes] No dia 2 de Dezembro, Lana divulgou pelo seu Twitter o nome de sua nova tour mundial, intitulada por ela "The Endless Summer Tour" com a presença como convidada da cantora e atriz Courtney Love. A turnê foi marcada para ser iniciada no dia 7 de maio de 2015, nos Estados Unidos.[82]

No segundo semestre de 2014, foram divulgadas informações por sites americanos que Lana estaria gravando uma música para a trilha sonora do filme "Big Eyes" (Título no Brasil:Grandes Olhos) de Tim Burton com Amy Adams e Christoph Waltz. Mais tarde, foi divulgado que não seria apenas uma canção, mas duas: uma intitulada "Big Eyes", em referência ao nome do filme, e outra intitulada "I Can Fly". Um pequeno trecho da música "Big Eyes" foi revelado em conjunto com cenas do filme. Pouco tempo depois, houve o vazamento de ambas as canções na internet. Em dezembro de 2014, a cantora foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original e ao Critics' Choice Movie Award por Big Eyes, e foi pré-indicada ao Oscar 2015.[83] No dia 19 de dezembro, "I Can Fly" e "Big Eyes" foram lançados no canal da cantora no Youtube.

Lana no festival Corona Capital, na Cidade do México, em 2016.

Ainda em Dezembro, Lana Del Rey revelou que já estava com dez canções preparadas para o seu terceiro álbum de estúdio e anunciou estar trabalhando com Mark Ronson, produtor de grandes sucessos como "Rehab", "Back to Black", "You know I'm no Good" e "Valerie" da cantora Amy Winehouse.[84]

No dia 6 de janeiro de 2015, durante uma entrevista à Billboard, Lana confirmou a produção de um novo álbum, que seria lançado ou em 2015 ou em 2016. O nome do álbum passou a ser intitulado "Honeymoon", tendo sido divulgado o nome de uma das faixas: "Music to Watch Boys to".[85] Durante esta entrevista, a cantora revelou que seu novo álbum seria similar ao seu segundo álbum de estúdio "Born to Die". Em "Honeymoon" também estará presente um cover da canção "Don't Let me Be Misunderstood" da cantora "Nina Simone".[86]

Em 9 de fevereiro de 2016, Del Rey hospedou uma estreia para o video musical de sua música "Freak". O cenário foi o Teatro Wiltern, em Los Angeles. O vídeo estreou, via Vevo, na mesma data. Em dezembro de 2015, Del Rey começou a anunciar datas do festival para a Europa e a América do Norte para promover Honeymoon. Ela se apresentou nesses festivais entre junho de 2016 e novembro de 2016.[87]

Lust for Life e Norman Fucking Rockwell! (2017 - 2019)

Ver artigo principal: Lust for Life
Del Rey no Festival Flow de 2017, em HelsinqueFinlândia.

Em outubro de 2015, Del Rey anunciou que planejava escrever material para o seu novo álbum.[88] Ela afirmou que seus dois últimos álbuns tinham um som "californiano", mas se ela fizesse um álbum com um som de "nova-iorquino" seria um pouco mais difícil, mais rápido, mais animado e menos sonhador.[89] Em janeiro de 2016, Del Rey foi nomeada com o prêmio "Artista Favorita" no People's Choice Awards e também recebeu uma indicação ao Brit Award para a categoria "Artista Feminina Internacional", sua terceira nomeação na categoria e a quarta em geral.[90][91] Em fevereiro e março de 2016, Del Rey e seus empresário, respectivamente, revelaram oficialmente que ela havia começado a trabalhar em seu quinto álbum de estúdio, apenas alguns meses depois de lançar seu quarto.[92][93] Em 2016, Del Rey tocou em duas músicas no terceiro álbum de estúdio do The WeekndStarboy.[94] Ela forneceu vozes de apoio em "Party Monster" e foi destaque em um interlúdio intitulado "Stargirl Interlude".[95]

"Love", o principal single do álbum de estúdio de Del Rey, Lust for Life,[96] foi lançado em 18 de fevereiro de 2017.[97][98][99] O video musical foi dirigido por Rich Lee.[100] Pouco depois, Lust for Life foi anunciado oficialmente em 29 de março de 2017, quando um trailer do álbum foi carregado no canal de Del Rey no Vevo.[96] O álbum inclui colaborações de Stevie Nicks[101] e outros artistas[102] e foi lançado em 21 de julho de 2017.[103] Sobre o álbum, Del Rey afirmou: "Eu fiz meus primeiros quatro álbuns para mim, mas este é para os meus fãs e sobre onde espero que todos nos dirijamos".[104] Durante um espetáculo em fevereiro de 2017, Del Rey descreveu a estética do álbum como tendo uma "sensibilidade retrô com um toque futurista". Ela lançou a capa oficial de Lust for Life em 11 de abril de 2017. Sua primeira colaboração, a canção "Lust for Life" com The Weeknd, foi lançada em 19 de abril de 2017 como o segundo single do álbum.[105] Del Rey lançou a música "Coachella - Woodstock in My Mind" em 15 de maio de 2017.[106] Em 12 de julho, a BBC Radio 1 exibiu "Summer Bummer", que apresenta ASAP Rocky e Playboi Carti, e "Groupie Love", que também conta com a participação de Rocky.[107] Lust for Life recebeu uma aclamação crítica generalizada e tornou-se o terceiro álbum de Del Rey mais ouvido no Reino Unido e o segundo nos Estados Unidos.[108][109]

Em 27 de setembro de 2017, Del Rey anunciou a "LA to the Moon Tour", uma turnê de concertos oficial com Jhené Aiko e Kali Uchis para promover o álbum. A turnê está programada para começar na América do Norte em janeiro de 2018.[110] Outras datas na América do SulAustrália e Europa também foram anunciadas. Lust for Life foi nomeado para o "Melhor Álbum Vocal Pop" para o 60º Grammy Awards, sendo a segunda nomeação de Del Rey nesta categoria e a terceira indicação ao Grammy.[111]

Del Rey está programado para aparecer em uma faixa do próximo álbum de Jonathan WilsonRare Birds. A faixa é intitulada "Living with Myself".[112] Posteriormente, Del Rey colaborou com o artista de synthpop Børns em seu segundo álbum, Blue Madonna, que apareceu na primeira faixa "God Save Our Young Blood".[113]

Após o lançamento de Mariners Apartment Complex e Venice Bitch em setembro de 2018 Lana revelou em 18 de setembro de 2018 mesmo dia do lançamento da faixa Venice Bitch que o título do seu próximo álbum lançado em 2019 seria "Norman Fucking Rockwell" em entrevista à Beat 1 Radio's Zane Lowe.[114]

O sexto álbum de estúdio de Lana teve seu trailer de divulgação lançado em agosto de 2019 no YouTube, um dia após confirmar a data de lançamento para o dia 30 do mesmo mês.[115] Até agora(17/12/2019), foram lançados mais quatro singles além de Venice Bitch e Mariners Apartment Complex: Hope Is a Dangerous Thing for a Woman Like Me to Have – but I Have It,[116] o cover da banda Sublime Doin' Time,[117] The Greatest[118] e Norman Fucking Rockwell.[119]

Em seguida ao seu lançamento, Norman Fucking Rockwell recebeu aclamação generalizada da crítica e também por parte do público.[120] Rendendo uma estréia no terceiro lugar na parada norte-americana de álbuns Billboard 200[121] e, também, uma indicação ao prêmio grammy 2020 para álbum do ano.[122]

Chemtrails Over the Country Club, Blue Banisters e poesias (2020 - presente)

Em 2019, Del Rey anuncia o lançamento do seu primeiro livro, chamado Violet Bent Backwards Over the Grass. Será um livro de poesias, contando com 13 poemas longos e vários outros menores. Ainda em 2019, ela afirma que terá um álbum falado de seus poemas, produzido por Jack Antonoff. O álbum falado foi lançado no dia 28 de julho de 2020, o lançamento do livro está confirmado para o dia 29 de setembro do mesmo ano.

Em março de 2020, Del Rey anuncia novos projetos, sendo eles, um novo livro de poesias chamado Behind the Iron Gates - Insights From an Institution, sem data de lançamento prevista.[123]

Outro projeto, é seu novo álbum musical, que anteriormente seria chamado de White Hot Forever, mas em um vídeo no seu Instagram, a cantora afirma que o novo título do álbum é Chemtrails Over the Country Club, o lançamento era previsto para o dia 5 de setembro de 2020, entretanto, sem anúncios a respeito, o lançamento não ocorreu na data prevista e sim no dia 19 de Março de 2021.[124] O primeiro single do álbum foi lançado no dia 16 de outubro de 2020, intitulado Let Me Love You Like a Woman, a canção foi escrita por Del Rey e Jack Antonoff, o mesmo que a produziu.

Ainda em 2021, Del Rey anunciou mais um álbum chamado Blue Banisters, segundo ela, o álbum é mais pessoal e conta a história dela. Com lançamento previsto para o dia 22 de outubro, o álbum contém 15 faixas e algumas já foram vazadas anteriormente na internet, sendo então músicas recicladas pela cantora. Del Rey ainda afirmou que está trabalhando em um álbum de covers que será lançado posteriormente, sem data prevista. No dia 11 de setembro, a cantora anunciou por meio de um vídeo em seu Instagram que desativaria suas redes sociais por questão de privacidade, entretanto, ela afirmou que continuará fazendo música e escrevendo poesias.[125]

Estilo musical e influências

Lana Del Rey em vídeo promocional do álbum Paradise.

Noah Levy, editor sênior da revista In Touch Weekly, notou que sua dedicação e talento são inegáveis, citado como dizendo: "Eu acho que ela se preocupa com a arte que ela está criando. Eu não acho que é falso em tudo."[126] O estilo musical de Lana del Rey tem-se demarcado pelo seu som cinematográfico e nostálgico, com referências a diversos aspectos da cultura pop, com grande incidência na música americana dos anos 1950 e 1960.[127] A própria artista, descreve a sua personagem como uma "Nancy Sinatra gangster" e a "Lolita perdida na floresta".[127][128] Lana Del Rey tem vindo a enumerar diversos artistas como suas influências, entre eles, Allen GinsbergElvis PresleyAmy WinehouseNina SimoneBillie HolidayFrank SinatraGreen DayGuns N' RosesNirvanaLeonard CohenBob DylanThe Beach BoysAntony and the JohnsonsKurt Cobain e Eminem .[45][129]

Seus filmes favoritos, The GodfatherThe Godfather: Part IIAmerican Beauty e Who Framed Roger Rabbit também inspiraram o seu conceito artístico,[130] além dos trabalhos do diretor David Lynch — principalmente a série de televisão Twin Peaks e os filmes Blue VelvetTwin Peaks: Fire Walk with MeLost Highway e Mulholland Drive — tendo notável influência em seu estilo considerado "nostálgico e sombrio". Inspirada pela poesia, Del Rey cita Walt Whitman e Allen Ginsberg como influências para suas composições. Lana inspira-se, também, nos livros de Vladimir Nabokov, nomeadamente a sua obra-prima Lolita, tendo inclusive uma canção homônima e outros tributos (como Off to the Races, em que canta a frase icônica que abre o livro: "Light of my life, fire of my loins"). A paixão por Nabokov e Whitman é tão grande que a cantora tem uma tatuagem que diz "Nabokov Whitman". Antes de se tornar cantora, Lana Del Rey queria ser uma escritora, e ainda faz questão de definir dessa maneira.[131][132][133]

Ascensão

Lana Del Rey em 2012.[134]

Seu primeiro contato com a música veio com um tio, que lhe ensinou a tocar Guitarra. Em pouco tempo já escrevia canções e passou a tocar em clubes em sua cidade usando vários nomes, como Sparkle Jump Rope Queen e Lizzy Grant and the Phenomena. O início de carreira de Lana, no entanto, não possui uma história de rápida ascensão como a maioria dos músicos.[135]

Em 2010, Lana se mudou para Londres, onde fez reuniões com diversas gravadoras. Seu trabalho foi recusado em diversas ocasiões. A facilidade para negociar um contrato como artista solo facilitaria as coisas para Elizabeth, que escolheu o nome Lana Del Rey para representá-la artisticamente. A junção veio da combinação dos nomes da atriz Lana Turner e do carro Ford Del Rey. Antes do aclamado Born to Die, Lana ainda gravou o EP Kill Kill, em 2009, como Lizzy Grant, e o álbum Lana Del Ray A.K.A Lizzy Grant.

Lançado em 30 de janeiro de 2012 pela Interscope Records e Stranger RecordsBorn to Die já causava burburinho em torno de Lana Del Rey antes dessa data, já que havia vazado na internet na semana anterior.[136][137][138][139]

Além de todos os singles que entraram nas paradas em todo o mundo, Lana também se destacou por sua beleza e chegou a ser contratada, em 2011, pela agência Next Model Management, ao lado de Ali Lohan (irmã de Lindsay Lohan) e Solange Knowles.[140][141][142] No mesmo ano foi capa da revista Q Magazine e também posou para a Vogue italiana.[143][144]

Entre suas premiações, Lana venceu o Q Awards e o Brit Awards como revelação em 2011,[145] e, em 2012, venceu prêmios da MTV Europe Awards e UK Music Video Awards pelo álbum Born to Die.[146][147]

O trabalho de Del Rey lhe rendeu inúmeros prêmios e indicações; ela ganhou o Prêmio Q para "Best New Thing", a GQ Award para "Mulher do Ano", dois BRIT Awards para "Breakthrough Act Internacional" e "Pop Artista Solo Feminina Internacional", e um EMA para " Melhor Artista Alternativo ".[148][149] Em 2013, ela recebeu suas primeiras indicações ao Grammy nas 56 Annual Grammy Awards.[150][151][152] Estas nomeações incluem Melhor Álbum Vocal Pop para Paraíso e Melhor Canção Escrita para Mídia Visual para Young and Beautiful,e no Globo de Ouro pela música Big Eyes.[153]

Imagem pública

Lana Del Rey e o Jaguar F-Type, no Mundial do Automóvel, em 2012.

Em 2011, foi contratada pela empresa de moda "Next Model Management", estando ao lado de Ali Lohan (irmã de Lindsay Lohan), Alexa Chung e Solange Knowles.[154][155] Em 2011, Lana Del Rey se destacou como capa da revista Q Magazine,[156] e em 2012 na Billboard.[157] A cantora também posou para capa da revista Vogue italiana, em qual se inspirou nos filmes de James Bond dos anos 60. Del Rey usou vestidos vintage e penteados retrô.[158]

Em 2012 a empresa multinacional sueca H&M confirmou que Del Rey seria modelo da campanha de outono e que gravaria uma versão da música "Blue Velvet", um clássico dos anos 50, que foi interpretada pela cantora para promover a marca em um comercial televisivo.[159] Em 22 de agosto de 2012, os executivos anunciaram que Del Rey endossaria seu novo Jaguar F-Type, que foi revelado por Del Rey no Paris Motor Show, em setembro de 2012. Adrian Hallmark, diretor da Jaguar, marca global, explicou sua escolha, dizendo Del Rey teve "uma mistura única de autenticidade e modernidade."[160][161][162][163]

Em abril de 2013, Lana Del Rey foi capa da revista francesa L'Officiel. As fotos foram da fotografa Nicole Nodland e a direção de estilo de Vanessa Bellugeon.[164] A cantora posou para as fotos em um estilo diferente, sendo romântica e sugerindo relação entre sexo e religião, ela segura rosas vermelhas, ajoelha na cama, parece levitar do chão enquanto se assemelha a um anjo negro.[165] Robbie Daw do portal Idolator comentou que as fotos são como "um paraíso visual para os olhos".[164]

Discografia

Artigos principais: Discografia de Lana Del Rey e Lista de canções gravadas por Lana Del Rey
Ver também: Lista de canções não publicadas de Lana Del Rey

Álbuns de estúdio

Extended plays (EPs)

Álbuns falados

Vida pessoal

Lana Del Rey afirmou ter sofrido de dependência de álcool na adolescência. Aos 15 anos, seus pais a enviaram para um internato em Connecticut, onde ela estudou por três anos e atingiu a sobriedade. Ela falou sobre o assunto em setembro de 2012, numa entrevista com GQ Magazine: "Eu bebia muito na época. Gostava de beber todos os dias. Eu bebia sozinha, e achava o conceito daquilo tão legal. Uma grande parte do que escrevi em Born To Die é sobre esses anos. Quando escrevo sobre uma perda que tive, eu estou falando sobre o álcool, porque esse foi o primeiro amor da minha vida. Meus pais estavam preocupados, e eu também. Eu sabia que aquilo havia virado um problema quando percebi que gostava mais de fazer aquilo do que qualquer outra coisa. Eu pensei, 'eu estou fodida. Eu estou totalmente fodida'. Em um momento, é bom e você acha que tem um lado obscuro, e é interessante, mas então você percebe que esse lado escuro ganha cada vez mais força se você decidir entrar nele. Foi a pior coisa que já aconteceu comigo."[166][167][168][169]

Ainda sobre o assunto, em entrevista para a revista NYLON em 2013, Lana disse: "Às vezes quando escrevo sobre meu sentimento, estou na verdade escrevendo sobre como me sentia quando estava embriagada, o que era bom até não funcionar mais. Pensar em nunca mais beber foi muito assustador, mas uma vez que parei não foi mais difícil, porque todos esses milagres aconteciam e me lembravam que estava no caminho certo."[carece de fontes]

Lana Del Rey promovendo Born to Die em Seattle em 2012

Apesar de ter nascido na cidade de Nova Iorque, cresceu em Lake Placid, uma pequena cidade que fica no entorno das montanhas Adirondack, extremo norte do estado de Nova Iorque. Em entrevista para o site australiano "The Age" ela disse :“É o local mais frio do país”. “É muito insular, muito tranquilo. Não tinha grandes lojas, não tínhamos TV.” Seus pais, Robert e Pat Grant, abandonaram carreiras lucrativas em publicidade em Nova York. Robert tornou-se um agente imobiliário e mais tarde um empresário de internet, enquanto Pat tornou-se professora. Del Rey é a mais velha de três irmãos, e seu irmão mais novo e uma irmã, Charlie e Caroline, agora compartilham uma casa com ela em Los Angeles. Caroline, uma fotógrafa talentosa, é responsável por muitas das imagens mais conhecidas da Lana e suas capas.[170][171][172]

Também em entrevista para o "The Age" ela disse que Lake Placid era um lugar difícil de ser um adolescente com ambições artísticas: “Eu realmente queria ser uma cantora. Foi difícil porque…” Ela para e começa de novo. “Eu não gostaria de dizer nada de ruim sobre isso porque é a minha casa, mas eu amo cidades. Viver no Bronx era o paraíso. Eu morei em Nova Jersey. Morei no Brooklyn, e foi quando eu realmente voltei para casa.” [170][171][172]

Quando completou 15 anos começou a sair o tempo todo e a faltar à escola, época em que vários problemas lhe foram gerados, inclusive o do vício em álcool : “Eu estava redirecionando minha energia. Comecei a sair o tempo todo e faltar à escola um pouco e sim, eu me meti em problema.” , ela diz. O conflito com os professores na escola, onde sua mãe também lecionou, fato que, além do vício de Lana Del Rey em álcool, também levou seus pais a mandarem ela para um internato particular em Connecticut; seu tio tinha tomado recentemente uma posição lá como funcionário de admissão, e ele ajudou a organizar a ajuda financeira.[carece de fontes]

Sobre seu tio ela disse na entrevista“Eu estava sozinha, mas eu tinha esse professor que era meu único amigo na escola. Seu nome era Gene. Ele nos leu ‘Leaves of Grass’ e lemos ‘Lolita’ em sala de aula, e isso mudou meu mundo, que era uma mundo realmente solitário. Eu não tinha uma conexão com ninguém na sala de aula e quando eu encontrei esses escritores, eu sabia que eles eram meu povo.”, diz ela. Gene era apenas alguns anos mais velho que ela, saído da Universidade de Georgetown. “Ele iria me liberar e ouviríamos Tupac e outras coisas em seu carro e ele iria me ensinar sobre filmes antigos, como ‘Cidadão Kane’. Ele me ensinou tudo.” [170][171][172]

Desde então, se tornou colecionadora de primeiras edições de livros clássicos, incluindo uma primeira edição autografada de Howl por Allen Ginsberg. Os nomes de suas fontes de inspiração são tatuados em seu corpo: “Whitman” e “Nabokov”, homenagens aos escritores que Gene apresentou-a, em seu antebraço direito; “Chateau Marmont”, o famoso hotel de Hollywood. “Nina” e “Billie” estão acima do seu peito esquerdo, por Billie Holiday e Nina Simone, seus cantores favoritos. Sobre a tatuagem disse: “Eu só gosto da ideia de mantê-los por perto. Eu gosto da ideia deles vindo em turnê comigo.” .“Isso me faz feliz.” [170][171][172]

Depois de seus problemas na adolescência, Del Rey ingressou na Fordham University, no Bronx, para estudar filosofia e começou a ser voluntária em programas de reabilitação para mendigos e viciados em drogas e álcool. Chegou até a viajar para o outro lado do país para pintar e reconstruir casas numa reserva natural americana. Nesta época ela também começou a cantar em clubes de Williamsburg e do Lower East Side, como o Laila Lounge, Galapagos, The Living Room e Bitter End."

Mas a vida de estudante na faculdade não durou muito tempo, já que a Lana Del Rey se sentia fora desse tipo de vida. Aquilo não era para ela. Concluiu então o bacharelado e foi o suficiente para ela dar adeus à faculdade e decidir ir morar sozinha.[170][171][172]

Com os $10.000 que recebeu com o seu primeiro contrato de gravação, ela alugou um trailer na cidade de Nova Jersey de North Bergen por $400 ao mês, e dedicou-se à composição e gravação de vídeos. Seus pais tinham “expectativas tradicionais” para a sua carreira, que foram “orientados para me manter segura” depois da sua adolescência problemática, por isso “mais do meu mundo musical foi mantido em segredo… Eu não quero dizer que era uma perspectiva sem valor, mas temos enfermeiros na família, e professores, o que era uma profissão de mais confiança.”, diz Lana Del Rey. [170][171][172]

Em sua mão esquerda, Del Rey tem a letra "M" tatuada, uma homenagem a sua avó, Madeleine, e a palavra "paradise".[173] Na mão direita, tem a frase "trust no one".[174] Ela também tatuou "die young" em seu dedo anelar direito. [175] Em uma entrevista, Lana Del Rey revelou o seu significado: “Eu a uso como forma de inspiração para viver cada dia como se fosse o meu último. É apenas uma inspiração para me manter jovem em minha mente, mesmo que eu me sinta cansada e velha.” Ela também admitiu que a tatuagem não deve ser interpretada literalmente.[176]

Del Rey também possui mais duas tatuagens, são elas: "Nabokov Withman", localizada no braço direito e "Chateau Marmont", localizada no braço esquerdo. A primeira, é uma tatuagem em homenagem ao escritor Vladimir Nobokov e ao poeta Walt Whitman. Ambos são influências para a cantora. Já a segunda, é uma homenagem ao local onde Lana Del Rey passou grande parte de sua vida, no luxuoso hotel Chateau Marmont.

Em numerosas ocasiões, Del Rey foi acusada de ter feito rinoplastia e aumento dos lábios, o que ela nega.[177][178][179] Desde agosto de 2011, namora o músico Barrie-James O'Neill, vocalista da banda Kassidy.[180][181] O romance acabou em junho de 2014. Seu namoro com Francesco Carrozzini acabou em 2015.[182]

Em 2019 começou uma relação com o policial Sean Larkin[183] que terminou em março de 2020.[184]

Apresentações

Del Rey no Festival Terra no Brasil em 2013.

Em 14 de setembro 2011, Del Rey realizou um "show secreto" em Brooklyn, Nova Iorque na Galeria Glasslands. A cantora também apresentou-se na Holanda através do programa televisivo De Wereld Draait Door e no programa britânico Later... with Jools Holland.[185][186] Em 2012 Del Rey faz uma série de espectáculos pela Europa, sendo atração em diversos festivais de verão, como o Festival da Ilha de Wight,[187] o Sónar, em Barcelona, e o Hove Festival, na Noruega.[188] Del Rey se apesentou no Super Bock Super Rock, em Portugal.[189] A cantora abriu o show com a canção "Blue Jeans", onde surgiu mais comparações a cantora britânica Amy Winehouse.[190]

Uma nova performance foi realizada no Le Grand Journal, na França, no dia 30 de janeiro de 2012.[191] Em 28 de abril, ela executou a faixa na primeira temporada do The Voice UK — a gravação foi ao ar no dia seguinte, na BBC One.[192] Del Rey também apresentou a obra no festival londrino Lovebox em 16 de junho.[193] No Reino Unido, em 13 de julho a interprete se apresentou no Latitude festival.[194] Em 15 de julho de 2012, Del Rey mais uma vez demonstrou que não está de brincadeiras como muitos falavam, ela se apresentou no Melt! Music Festival na Alemanha, onde mais uma vez fumou e bebeu no palco.[195]

Em 2013, Lana começou a segunda turnê Paradise Tour. 34 datas foram anunciadas para turnê européia de Lana Del Rey, que esteve prevista para ser realizada em 2013, de abril a junho. Os países serão a AlemanhaSuéciaNoruegaDinamarcaÁustriaFrançaLuxemburgoSuíçaItáliaEspanhaInglaterraEscóciaIrlandaHolandaBélgicaLituâniaRússia e Ucrânia.[196]

Apresentação no Saturday Night Live

Em 14 de janeiro de 2012, Del Rey cantou as canções "Video Games" e "Blue Jeans" no programa de televisão Saturday Night Live, do canal estado-unidense NBC.[197][198] Sua apresentação, recebeu muitas críticas negativas, por ela estar nervosa e por sua desafinação.[199][200] A atriz Juliette Lewis postou em seu twitter: "Uau, ver essa "cantora" no Saturday Night Live é como assistir uma criança de doze anos fingindo cantar e dançar no quarto",[201] ao passo que no dia seguinte, Lewis escreveu novamente na rede social: "Acordei cantando a música da Lana Del Rey! Que melodia incrível e assombrosa! Apesar do meu gosto sobre ela ao vivo, ela é uma ótima nova compositora. Fim."[202] O redator da NBC, Brian Williams, afirmou que a apresentação de Del Rey foi a pior performance de toda a história do Saturday Night Live.[203] O ator Daniel Radcliffe, que estava apresentando o programa no dia da apresentação de Del Rey, saiu em defesa da cantora afirmando que as críticas eram menos sobre sua apresentação no programa, e mais sobre o seu passado e sua família."[204] Matthew Perpetua, da revista Rolling Stone, comentou em defesa da cantora dizendo que: "Apesar de Del Rey estar nervosa e ansiosa ao mesmo tempo, quando tocava a música ao vivo, a cantora cantava com uma confiança considerável."[205] Após as críticas negativas, foi anunciado que a sua turnê seria adiada. Foi publicado no jornal O Globo que "Lana Del Rey ficou muito triste". Eles perceberam que ela precisa de tempo para esfriar a cabeça e depois disso voltar a vender ingressos para shows."[199][206] Os vídeos da apresentação no programa foram mais tarde enviados para a conta da cantora no Vevo.[197][198]

Prêmios e indicações

Em 2011, Lana Del Rey lançou seu primeiro single, "Video Games". No mesmo ano a interprete foi premiada no Q Awards na categoria Q's Next Big Thing, e foi nomeada ao Virgin Media Music Awards na categoria Best New Artist.[207] Em 2012 lançou o segundo álbum de estúdio de sua carreira, Born to Die. A cantora foi nomeada ao BRIT Awards na categoria International Breakthrough Act, vencendo-a. Lana Del Rey recebeu duas indicações no ECHO Awards nas categorias International Newcomer e Hit of The Year, porém não ganhou em nenhuma.

A canção "Video Games" venceu algumas categorias em diversos prêmios, se destacando no Ivor Novello Awards que venceu na categoria Best Contemporary Song. A cantora recebeu três nomeações no MTV Europe Music Awards, tendo vencido apenas na categoria Best Alternative. No UK Music Video Awards a interprete recebeu três indicações, sendo que as canções "Blue Jeans", "National Anthem" e "Born to Die" foram nomeadas na mesma categoria, tendo sido "Born to Die" a vencedora.[208] Lana Del Rey também foi indicada no World Music Awards em quatro categorias.[209][210][211][212]

Em 2013, a música "Young And Beautiful" de Lana Del Rey, que faz parte da trilha sonora do filme "The Great Gatsby", foi indicada a pré-lista do Oscar de 2014, mas não entrou para a lista oficial. Também em 2013, Lana Del Rey foi pré indicada a 7 categorias do Grammy Awards de 2014, mas na lista oficial foi indicada a três delas, sendo elas a categoria de Melhor Álbum Pop Solo, com o álbum "Paradise", a de Melhor Canção Escrita Para Mídia Visual com a música "Young And Beautiful" , e vencendo a de Melhor Gravação Remixada, Não-Clássica com o remix de "Summertime Sadness" feito pelo DJ francês, Cedric Gervais.[213][214]

AnoPrémioCategoriaIndicaçãoResultado
2011Q Awards[51]Q's Next Big ThingLana Del ReyVenceu
2012Brit Awards[215]International Breakthrough ActLana Del ReyVenceu
MTV Video Music Awards[216]Best New ActLana Del ReyNomeada
Best Push ActLana Del ReyNomeada
Best AlternativeLana Del ReyNomeada
NME Awards[217]Best New BandLana Del ReyNomeada
Best Song"Video Games"Nomeada
Best Video"Video Games"Nomeada
ECHO Awards[218]Hit of The Year"Video Games"Nomeada
International Newcomer"Born to Die"Nomeada
Ivor Novello Awards[219]Best Contemporary Song"Video Games"Venceu
MTV Europe Music Awards[220]Best AlternativeLana Del ReyVenceu
UK Music Video Awards[208]Best Cinematography In A Video"Blue Jeans"Nomeada
Best Pop Video - International"Born to Die"Venceu
"National Anthem"Nomeada
"Blue Jeans"Nomeada
2013Brit AwardsInternational Female Solo ArtistLana Del ReyVenceu
ECHO AwardsRevelação InternacionalLana Del ReyVenceu
Melhor Artista Rock/Pop internacionalLana Del ReyNomeada
201456° Grammy AwardsMelhor Álbum Pop VocalParadise (EP)Nomeada
Melhor Canção Escrita para Mídia Visual"Young and Beautiful"Nomeada
Melhor Gravação Remixada, Não-Clássica"Summertime Sadness"Venceu
2015Globo de OuroMelhor Canção Original[83]"Big Eyes"Indicado
Critics' Choice Movie Awards[221]Melhor Canção"Big Eyes"Indicado
2016BillboardWomen In Music - TrailblazerLana Del ReyVenceu
201860th Grammy AwardsMelhor Album Pop Vocal"Lust for Life"Indicado


Lana Del Rey: Discografia


           



Bandas Raras de um só Disco

 

Atlas - Blå Vardag (1979)


Atlas foi uma banda sueca de rock progressivo sinfônico que lançou apenas um álbum em 1979, intitulado “Blå Vardag”. O line up do Atlas era: Björn Ekborn (órgão, piano, sintetizadores, clavinete, mellotron, piano rhodes), Erik Bjön Nielsen (sintetizador, mellotron, piano rodhes, órgão e piano), Micke Pinotti (bateria), Uffe Hedlund (baixo, bass pedals e guitarra) e Janne Persson (guitarra). 

A música do disco é um belo rock sinfônico com toques de fusion (lembrando o som da cena de Canterbury), majoritariamente instrumental, com inspiradas passagens com ênfase em duelos de guitarra com a dupla de teclados. Atlas é comumente comprado a uma versão instrumental de Genesis, Bo Hannson e Camel do fim da década de 70 (especificamente o disco “Breathless”). 

Em que pese ta vida curta, o único disco Atlas é bem apreciado pela crítica musical como um dos melhores álbuns de prog sinfônico do fim da década de 70. “Blå Vardag” é altamente indicado para fãs de prog sinfônico instrumental.
 
01. Elisabiten (The Elizabetune) (7:08)
02. På Gata (In The Street) (14:06)
03. Blå Vardag (Blue Tuesday) (6:54)
04. Gånglåt (Walking Tune) (2:49)
05. Den Vita Tranans Väg (The Path Of The White Crane) (7:15)
Bonus Tracks.
06. Björnstorp (Björn's Croft) (6:14)
07. Hemifrån (From Home) (7:48)
08. Sebastian (Sebastian) (4:31)



POEMAS CANTADOS POR SÉRGIO GODINHO

Baralho de Cartas

Sérgio Godinho

 

Quando o teu corpo oscila no meu

Quando é já carne o que era só céu

Quando o amor se entrega durante

E o teu suor é meu num instante

Eu planto as palmas nos teus quadris

A morte é menos do que eu sempre quis

Eu pouso as mãos no teu abandono

Depois das horas há de haver o sono

Baralho as cartas com que jogar

Encontro o amor em qualquer lugar

Em qualquer poiso pouso a cabeça

Seja assim tudo o que eu mais mereça

Baralho as cartas com que jogar

Encontro o amor em qualquer lugar

Em qualquer poiso pouso a cabeça

Seja assim tudo o que eu mais mereça


Subi às nuvens no teu prazer

Desci à terra ao amanhecer

Eu bem dizia que ia haver um dantes

Em que o amor para em terras distantes

Quando as tuas ancas suspendem assim

Eu vou ainda de onde já vim

Por entre as ondas do calor de verão

O teu coração e o teu peito na mão

Baralho as cartas, sei que escolho bem

Talvez por sorte ou por tacto também

Quando me engano regresso ao início

Estaco na berma do precipício

Baralho as cartas, sei que escolho bem

Talvez por sorte ou por tacto também

Quando me engano regresso ao início

Estaco na berma do precipício


Barnabé

Sérgio Godinho

 

Vieram profetas

Vieram Doutores

santos milagreiros, poetas, cantores

cada qual com um discurso diferente

p´ra curar a vida da gente

e a gente parada

fez orelhas moucas

que com falas dessas

as esperanças são poucas

mas quando o Barnabé cá chegou

Toda a gente arribou

Toda a gente arribou


Que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?


Vieram peritos

em habilidades

dizer que a fortuna cresce nas cidades

e que só ganha quem concorrer

e quem vai ser, quem vai ser

que vai ganhar, vai vencer?

e a gente parada

fez orelhas moucas

que com falas dessas

as esperanças são poucas

mas quando o Barnabé cá chegou

Toda a gente ganhou

Toda a gente ganhou


Que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?


Vieram comerciantes

vender sabonetes

danças regionais, televisões, rabanetes

em suaves prestações mensais

e quem dá mais, quem dá mais?

e quem dá mais, quem dá mais?

e a gente parada

fez orelhas moucas

que com falas dessas

as esperanças são poucas

mas quando o Barnabé cá chegou

quem tinha ouvidos ouviu

quem tinha pernas dançou


Que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?


Semelhanças razoáveis: as capas de 'The Astonishing' do Dream Theater e 'Dystopia' do Megadeth

 

dt megadeth

Coincidência... ou não, faz com que haja semelhanças mais do que razoáveis ​​entre as capas de 'The Astonishing' do Dream Theater e 'Dystopia' do Megadeth , os últimos trabalhos de ambas as bandas. Embora seja verdade que hoje as bandas de metal progressivo estão muito mais em voga do que a veterana banda de thrash metal, não devemos esquecer que a primeira bebeu das influências desta última, assim como outras bandas de metal como Metallica ou Iron Maiden , entre outros.

'Dystopia' do Megadeth foi lançado no dia 22 e 'The Astonishing' do Dream Theater é lançado nesta sexta-feira 29. Além das especulações, ambos não condizem com a gravadora e em tese não tiveram contato a respeito de trabalhos artísticos. Nos créditos do novo álbum de David Mustaine, Matt White aparece como ilustrador e o próprio Mustaine criou o conceito. No caso do DT, o design é de Jie Ma e o conceito deveria ser da banda.

sondas

Se olharmos atentamente para as capas, ambas se referem a uma alegoria sobre um mundo futurista, frio, mecânico e desumanizado. Mas, mais detalhadamente, apreciamos as mesmas sondas robóticas que monitoram os céus da cidade caótica como uma metrópole. No caso do DT, eles são chamados de Nomacs, enquanto no trabalho do Megadeth eles não têm nome próprio, mas são apenas um conceito alegórico. A semelhança é brutal, e não estamos falando das pontes mecânicas, que são parecidas, com um grande arco cheio de 'raios'. Os arranha-céus, como já é evidente em outras questões conceituais, também são muito semelhantes.

Razoável mais semelhante


O legado de Carpe Diem



Hoje voltamos nossos ouvidos amantes da música para a Riviera Francesa e olhamos para trás com nossos olhos amantes da música para os anos de 1976 e 1977 para contemplar e apreciar o legado fonográfico da banda francesa CARPE DIEM, que se originou em Nice e ofereceu, em seu curta existência, uma das propostas mais interessantes da primeira geração do rock progressivo francês. Com efeito, há 40 anos foi publicado o álbum de estreia deste quinteto, intitulado “En Regardant Passer Le Temps”: no ano seguinte foi publicado o segundo e último álbum do grupo, “Cueille Le Jour”, o que é lamentável em termos quantitativos ... não qualitativo. Esta associação, cujo nome nos convida a desfrutar plenamente dos momentos que a vida nos quer proporcionar, criou uma colorida e majestosa combinação de sinfonismo, space-rock, câmara e jazz-fusion dentro de um mecanismo sonoro coeso e marcante. Para além dos níveis exigidos de solvência performativa que o quinteto assumiu como norte da sua excelência particular, nota-se uma magia muito especial no material do CARPE DIEM. A semente deste grupo está no encontro entre Christian Truchi e Alain Bergé, que pertenciam a diferentes bandas cover e estavam ansiosos por fazer algo novo no rock underground de Nice, no final dos anos 60: confirmar suas coincidentes admiração por grupos como JETHRO TULL, EAST OF EDEN, THE MOODY BLUES, e especialmente KING CRIMSON, forjaram uma amizade musical instantânea apesar de terem sete anos de diferença (Truchi sendo uma criança prodígio ainda na casa dos vinte). Já em meados de 1970, o grupo tinha o nome de CARPE DIEM, com a formação de cantor-guitarrista-tecladista-baixista-baterista: o guitarrista era Gilbert Abbenanti, um jovem muito talentoso cujo manuseio do violão era totalmente empírico, influenciado por JIMI HENDRIX e PINK FLOYD. Enquanto o grupo animava festas em clubes e pubs da Riviera Francesa fazendo covers de DEEP PURPLE, URIAH HEEP, JOE COCKER, eles também começaram a ousar dar vida ao seu próprio repertório sob as diretrizes progressivas que representavam seu amor mais íntimo e genuíno pelo rock. . Uma anedota muito representativa desse ímpeto criativo é a preocupação de Truchi em modificar seu órgão GEM de tal forma que imitasse o vibrato do modelo Lowrey tão comum em bandas como EGG e CARAVAN, que faziam parte de sua manchete. A primeira experiência de gravação de seu próprio material foi um single contendo as músicas 'Alesia' e 'Le Mangeur D'Herbes', cuja edição discreta foi apenas um presente para amigos do grupo. Outras composições responderam ao formato de longas suítes com temas apocalípticos e, embora infelizmente nunca tenham visto a luz do dia como parte de um álbum oficial, serviram de aprendizado na composição das peças de seus futuros álbuns.

Ao longo do ano seguinte, o grupo conseguiu tocar em outras cidades do país e até ganhou concursos de rock, mas certas mudanças essenciais na formação do grupo foram ocorrendo enquanto as possibilidades de obter um contrato de gravação eram tateadas. Em 1973, o vocalista deixou o grupo, que decidiu continuar como uma entidade puramente instrumental enquanto seu culto em Nice crescia; uma mudança momentânea de ideia fez com que o grupo contratasse brevemente outro vocalista, mas a experiência não foi nada frutífera, então o esquema de trabalho instrumental foi o que prevaleceu no final. No outono de 1974, os membros do CARPE DIEM decidiram dar a este trabalho um caráter exclusivamente profissional, e a partir daí foi definida a primeira formação estável da banda: primeiro com a entrada do baterista-percussionista Alain Faraut (após as sucessivas deserções do original Claide Merchard e seu efêmero substituto Jean-Marc Moutain) e do vientista Claude-Marius David: ele veio do RECITALL, uma banda cover do KING CRIMSON que havia dissolvido pouco antes. Como está, a formação clássica de Gilbert Abbenanti [guitarras elétricas e acústicas], Alain Bergé [baixo e pedais de baixo], Claude-Marius David [flauta, sax soprano e percussão], Alain Faraut [bateria e percussão] e Christian Truchi [ teclados e vocais] estava pronto para a gravação de seu primeiro álbum em agosto de 1975. Para chegar a este ponto, o grupo teve que atrair a atenção dos produtores do programa de televisão “Midi-Prèmiere” e depois de aparecer lá, Eles, por sua vez, chamaram a atenção dos diretores da gravadora Arcane, que foram vê-los se apresentar em um show na cidade de Dôle. O grupo aceitou a oferta da gravadora com a condição de que o trabalho de produção sonora do álbum de estreia, a ser intitulado “En Regardant Passer Le Temps”, fosse deixado a cargo do grupo. As quatro peças gravadas nos dez dias de agosto que duraram as sessões de gravação foram reveladas ao mercado em fevereiro de 1976, sob uma bela capa ilustrada por Hubert Pattieu, que mostrava intrigantes imagens cósmicas e surreais em um charmoso formato preto e branco. intitulado “En Regardant Passer Le Temps”. As quatro peças gravadas nos dez dias de agosto que duraram as sessões de gravação foram reveladas ao mercado em fevereiro de 1976, sob uma bela capa ilustrada por Hubert Pattieu, que mostrava intrigantes imagens cósmicas e surreais em um charmoso formato preto e branco. intitulado “En Regardant Passer Le Temps”. As quatro peças gravadas nos dez dias de agosto que duraram as sessões de gravação foram reveladas ao mercado em fevereiro de 1976, sob uma bela capa ilustrada por Hubert Pattieu, que mostrava intrigantes imagens cósmicas e surreais em um charmoso formato preto e branco.
  

Em geral, os aspectos que mais nos chamam a atenção neste primeiro álbum do CARPE DIEM são dois elementos cruciais para a essência artística do grupo: um, um lirismo bem definido que inunda todas as ideias melódicas e que muitas vezes se expande no viés espacial “ atmosferas estranhas”; e dois, a exibição de energia derramada pelo conjunto, que às vezes beira o tosco, mas sempre apresenta uma apresentação polida. Com uma aura psicodélica sempre pairando no ar, o bloco sonoro da banda está relacionado ao que seus compatriotas do PULSAR já faziam em seus dois primeiros álbuns, e antecipa em parte o que o grupo franco-turco ASIA faria alguns anos depois. . Alusões ao KING CRIMSON dos tempos 70-71 e 73-74 também são sentidas, além de certas vibrações jazz-progressivas ágeis típicas de Canterbury. Através dessas influências e confluências, o povo do CARPE DIEM faz ouvir sua própria voz aos ouvidos do ouvinte atento e cúmplice. O início de “En Regardant Passer Le Temps” é dado com a instrumental 'Voyage Du Non-Retour', que dura pouco menos de 4 minutos. Gozando de uma vitalidade robusta que paradoxalmente se eleva com luminosidade etérea sobre o ar, exibe uma graça cósmica GONG-esque com certos ares de SOFT MACHINE pré-1969. Essa jam parece muito curta quando o fade-out atinge, mas ei, as coisas eventualmente ficam mais coloridas e imersivas com as próximas três peças, as mesmas que se encaixam perfeitamente na descrição geral dada no parágrafo anterior. 'Réincarnation' é uma suíte de quase 13 minutos de duração, que começa com um sotaque patentemente lírico: aquela flauta pastoral que se expande delicadamente nos evocativos arpejos do teclado cria um prelúdio muito eficaz quando se trata de capturar uma atmosfera onírica. Quando chegamos ao segundo minuto, as coisas se instalam em uma base mais pomposa e poderosa: o pomposo é bem medido, sim, e não é usado como recurso para esconder ou substituir o melódico, mas para dar um ar mais dimensão estilizada. A partir do sexto minuto encontramos novos elementos cósmicos, desta vez próximos da faceta mais alucinante de GENESIS e do PINK FLOYD de “Meddle”. O clímax final, desenvolvido nos últimos dois minutos, perpetua esse lado cósmico com notável esplendor. Por mais impressionante que esta primeira metade do álbum nos pareça, admitimos que a segunda metade contém o melhor de “En Regardant Passer Le Temps”. Nos quase 10 ¼ minutos que dura 'Jeux Du Siècle', estabelece-se sob um parâmetro semelhante ao de 'Reincarnation', mas no seu conjunto parece-nos ser mais bem sucedido no que se refere à integração interna dos motivos e variações que estão acontecendo A curta parte cantada que compõe a coda se instala como um momento de caloroso repouso emocional após os diversos recursos de vitalidade sonora que ocorreram nos primeiros 8 minutos. 'Publiphobie' conclui o álbum colocando uma cobertura progressiva de alto calibre nele. Quase colada à breve seção cantada de encerramento do tema anterior, 'Publiphobie' surge como uma distinta e requintada tempestade de sonoridades progressivas, executado no ponto de um poder compartilhado igualmente pelos cinco músicos. Mesmo a dupla rítmica opera como elemento de criatividade influente dentro da riqueza melódica do tema. Seja em uníssono, ou complementando-se através de diversas linhas centradas em notas comuns, o fato é que o quinteto opera com incrível compacidade. Não há espaço vazio perceptível, por menor que seja, em nenhuma das seções ou na transição de uma para outra. A aura melancólica das partes cantadas recebe parte de sua força expressiva da abertura instrumental frenética que a precede, como uma impressão lenta. O interlúdio é outro momento chave desta peça: ele trabalha com uma tensão evidente, mas sem deixá-la explodir apesar da exibição de polenta que emana do violão e do sax: a tensão permanece contida num equilíbrio misteriosamente traçado pelas pinceladas sonoras que se sucedem. O motivo de abertura coquete ressurge para completar o tema e o álbum.


A contribuição magistral dos instrumentos de sopro de David é sem dúvida o elemento mais marcante através das trajetórias dialógicas que o trio guitarra-teclado-sopro traça no desenvolvimento dos motivos; Claro, não quero subestimar o bom gosto e a sensibilidade de Abbenanti em seus solos, nem a capacidade de Trucchi de executar mil e um fraseados e orquestrações (em grande parte sob a influência de Canterbury) que mantêm um núcleo claro e oportuno dentro das expansões melódicas. Enquanto isso, a sólida base rítmica de Bergé e Faraut, amalgamada da mistura de rock e jazz, ajuda a manter uma força consistente através da exuberância mágica das expansões melódicas em processo. Se “En Regardant Passer Le Temps” foi um ótimo ponto de partida para o CARPE DIEM, seu próximo álbum, “Cueille Le Jour”, cujo título responde de forma simples e simples à tradução francesa do nome latino do próprio grupo, ainda não foi revisado. Este álbum, gravado no último mês de 1976 e editado em março do ano seguinte, aposta certeiramente nos princípios da beleza serena e na lenta criação de ambientes emocionais cativantes, através do uso inteligente de texturas e do artifício subtil de transmitir energia poética através de linhas melódicas bem desenhadas, sempre elegantes, nunca chegando ao extremo bombástico. O som do grupo se sente acoplado de seus elementos individuais de forma mais orgânica, refletindo um consistente amadurecimento do CARPE DIEM como entidade. O lado A do vinil consiste em um conjunto de cinco seções, 'Couleurs', e é preciso dizer desde já que é o ponto mais alto do álbum, ilustrando perfeitamente os pontos que foram expostos nas últimas frases do parágrafo anterior. Os títulos autônomos das cinco seções de 'Couleurs' são 'Phase Noir: Premiers Pas', 'Phase Orange: La Traversée Des Sables', 'Phase Vert: Dernier Village... Premières Neiges', 'Phase Violette: Recontre' e 'Fase Blanche: Les Portes du Silence'. Os sucessivos motivos centrais são requintados, sofisticados sem nunca serem demasiado bombásticos, recorrendo mesmo à reiteração para apontar para a gestação de pontos climáticos específicos. O diálogo constante entre os músicos ajuda a suíte a preservar sua magia essencial incólume através de suas variantes temáticas. Em meio às texturas predominantes, os solos de guitarra, ventos e teclado que estão entrando para esculpir conseguem somar peças com pura eficácia. Destacam-se também as inevitáveis ​​quebras de jazz na forma como o sopro maneja seus solos e alguns ornamentos de órgão – sem dúvida um produto da influência de Canterbury – em nome do desenvolvimento de dinâmicas interessantes que enriquecem as melodias básicas. O conceito desta suíte é baseado em cores diferentes, como o título indica: a única seção cantada é 'Phase Violette: Recontre', que começa a estabelecer uma auréola extrovertida que continuará pelo resto da suíte. O clímax final é simplesmente soberbo: arquitetônico e visceral ao mesmo tempo. Destacam-se também as inevitáveis ​​quebras de jazz na forma como o sopro maneja seus solos e alguns ornamentos de órgão – sem dúvida um produto da influência de Canterbury – em nome do desenvolvimento de dinâmicas interessantes que enriquecem as melodias básicas. O conceito desta suíte é baseado em cores diferentes, como o título indica: a única seção cantada é 'Phase Violette: Recontre', que começa a estabelecer uma auréola extrovertida que continuará pelo resto da suíte. O clímax final é simplesmente soberbo: arquitetônico e visceral ao mesmo tempo. Destacam-se também as inevitáveis ​​quebras de jazz na forma como o sopro maneja seus solos e alguns ornamentos de órgão – sem dúvida um produto da influência de Canterbury – em nome do desenvolvimento de dinâmicas interessantes que enriquecem as melodias básicas. O conceito desta suíte é baseado em cores diferentes, como o título indica: a única seção cantada é 'Phase Violette: Recontre', que começa a estabelecer uma auréola extrovertida que continuará pelo resto da suíte. O clímax final é simplesmente soberbo: arquitetônico e visceral ao mesmo tempo. como o título indica: a única seção cantada é 'Phase Violette: Recontre', que começa a estabelecer uma auréola extrovertida que continuará pelo resto da suíte. O clímax final é simplesmente soberbo: arquitetônico e visceral ao mesmo tempo. como o título indica: a única seção cantada é 'Phase Violette: Recontre', que começa a estabelecer uma auréola extrovertida que continuará pelo resto da suíte. O clímax final é simplesmente soberbo: arquitetônico e visceral ao mesmo tempo.

Os temas do lado B são mais concisos e menos impressionantes do que a suíte do lado A, mas não são de forma alguma uma peça descartável… de jeito nenhum! Músicas como 'Naissance' e 'Le Miracle De La Saint-Gaston' exibem recursos de beleza serena e envolvente semelhantes aos da suíte, apesar de não gozarem das mesmas doses de esplendor pródigo. De qualquer forma, suas estruturas mais concisas motivam a banda a explorar estratégias meticulosamente orgânicas de som colorido. Depois de passar por um breve momento de tom funky-rock em 'Laure', 'Tramontane' nos devolve à faceta serena e reflexiva da banda, embora sem parar de incluir passagens e ganchos moderadamente rápidos em seu desenvolvimento temático. O final do álbum vem com o dueto melancólico de piano e sax soprano intitulado 'Divertimento', que mostra a luz interior da alma humana com um halo de solenidade pertinente, à maneira de uma despedida de boa noite que contrasta com a riqueza de luz que nos foi dada na suite 'Couleurs'. Nas mesmas sessões de gravação foi gravada uma versão em inglês da quarta parte de 'Couleurs' com o objetivo de transformá-la no lado A de um single, mas esse pequeno plano não prosperou. De qualquer forma, "Cueille Le Jour" é um sucesso artístico de alto nível. Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos à maneira de uma despedida de boa noite que contrasta com a riqueza de luz que nos foi dada na suite 'Couleurs'. Nas mesmas sessões de gravação foi gravada uma versão em inglês da quarta parte de 'Couleurs' com o objetivo de transformá-la no lado A de um single, mas esse pequeno plano não prosperou. De qualquer forma, "Cueille Le Jour" é um sucesso artístico de alto nível. Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos à maneira de uma despedida de boa noite que contrasta com a riqueza de luz que nos foi dada na suite 'Couleurs'. Nas mesmas sessões de gravação foi gravada uma versão em inglês da quarta parte de 'Couleurs' com o objetivo de transformá-la no lado A de um single, mas esse pequeno plano não prosperou. De qualquer forma, "Cueille Le Jour" é um sucesso artístico de alto nível. Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos Nas mesmas sessões de gravação foi gravada uma versão em inglês da quarta parte de 'Couleurs' com o objetivo de transformá-la no lado A de um single, mas esse pequeno plano não prosperou. De qualquer forma, "Cueille Le Jour" é um sucesso artístico de alto nível. Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos Nas mesmas sessões de gravação foi gravada uma versão em inglês da quarta parte de 'Couleurs' com o objetivo de transformá-la no lado A de um single, mas esse pequeno plano não prosperou. De qualquer forma, "Cueille Le Jour" é um sucesso artístico de alto nível. Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertos Quando CARPE DIEM conseguiu lançar este segundo álbum, já gozava de boa reputação nos círculos de art-rock franceses. Para além das suas anteriores mini-tours em círculos nacionais, foi de facto a sua participação num festival em Janeiro de 1976 (compartilhando a conta com MONA LISA, ANGE e TANGERINE), bem como na rede de concertosLe Rock d'Ici , em que o principal roqueiro do país foi promovido, em meados do mesmo ano, ajudou a colocar o nome CARPE DIEM em letras grandes na cena progressiva francesa. A gravação e publicação de “Cueille Le Jour” foi o resultado natural e concreto deste momento de dinamismo, com o otimismo de ter vendido quase 15.000 exemplares de “En Regardant Passer Le Temps”. De qualquer forma, as instabilidades na formação da banda não demoraram a aparecer quando ela teve que lidar com o inconveniente de não ter uma gestão comercial realmente eficaz. Para começar, o guitarrista Gilbert deixou a banda em busca de um modo de vida mais estável, para o qual teve que ser prontamente substituído por Georges Ferrero; por sua vez, Bergé dobrou seu trabalho no grupo tornando-se gerentede fatodo grupo, mas acabou por se dedicar exclusivamente a este último. Assim, o guitarrista Gérald Macia (até então especialista em violão e violino) teve que entrar em cena, enquanto Ferrero passou para o baixo. Dado o pedigree folk-rock de Macia, o estilo do CARPE DIEM começou a navegar nas águas do modelo folk-progressivo, algo que de fato era bem visto pelos membros veteranos que ainda estavam avançando, foi uma nova motivação com vistas à composição de um futuro novo repertório. De fato, as ideias para um terceiro álbum foram amadurecendo enquanto Bergé rompeu o contrato com a ineficiente gravadora Crypto e a banda busca, sem sucesso, contratos com outras gravadoras com mais infraestrutura. A sucessão constante de respostas negativas e propostas de contrato excessivamente emasculantes fizeram com que o trabalho de gravar uma demo com novas composições teria sido praticamente em vão; além disso, dada a moda do punk e o ressurgimento do hard rock melódico na cena francesa, as portas do palco já não se abriam tão rapidamente para o persistente quinteto. A persistência durou um pouco mais até que a decisão amigável, embora triste, de se separar teve que ser tomada: a última apresentação do CARPE DIEM foi em um programa de televisão em outubro de 1979, tocando um repertório de menos de meia hora na frente das câmeras. as portas do palco já não se abriam tão rapidamente para o persistente quinteto. A persistência durou um pouco mais até que a decisão amigável, embora triste, de se separar teve que ser tomada: a última apresentação do CARPE DIEM foi em um programa de televisão em outubro de 1979, tocando um repertório de menos de meia hora na frente das câmeras. as portas do palco já não se abriam tão rapidamente para o persistente quinteto. A persistência durou um pouco mais até que a decisão amigável, embora triste, de se separar teve que ser tomada: a última apresentação do CARPE DIEM foi em um programa de televisão em outubro de 1979, tocando um repertório de menos de meia hora na frente das câmeras.

As reedições dos discos do CARPE DIEM são dedicadas à memória de Claude-Marius David, que partiu para a vida após a morte em 1993; fazemos o mesmo com esta retrospectiva que humildemente publicamos aqui para não deixar que esse legado seja apagado. O CARPE DIEM foi – não temos dúvidas – uma grande força criativa no microcosmo progressista francês dos anos 1970.


Destaque

Ophthalamia - A Journey in Darkness (1994)

  Doom melódico sueco blackened com os estilos de guitarra do falecido e ótimo It. Riffs saídos diretamente do manual  do Sabbath  /Candlema...