segunda-feira, 3 de outubro de 2022

BIOGRAFIA DOS Rush


 

Rush foi uma banda canadense de rock formada em agosto de 1968 na cidade de TorontoOntário. A banda era composta pelo baixistatecladista e vocalista principal Geddy Lee, pelo guitarrista e backing vocal Alex Lifeson e pelo bateristapercussionista e letrista Neil Peart. A formação original da banda passou por algumas modificações entre 1968 e 1974, alcançando sua formação definitiva com Peart em julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê nos Estados Unidos, devido a problemas de saúde de John Rutsey, antigo baterista da banda.

Desde o lançamento do seu álbum de estreia em março de 1974, Rush tornou-se conhecido pelas habilidades instrumentais de seus membros, composições complexas e letras ecléticas, que abordam pesadamente a ficção-científicafantasia e filosofia, dirigindo-se a assuntos humanitários, sociais, emocionais, e ambientais. Musicalmente, o estilo evoluiu ao longo dos anos, iniciando-se na inspiração do blues no rock em seus primeiros álbuns e, em seguida passando por fases em que predominaram as influências do hard rockrock progressivo e sintetizadores. A banda e sua musicalidade têm sido citadas como influência por vários artistas musicais, incluindo Metallica,[6][7] The Smashing Pumpkins e Primus,[8] bem como as bandas de metal progressivo como Dream Theater[6] e Symphony X.[9]

A banda ganhou um número considerável de Juno Awards, e foi adicionada ao Canadian Music Hall of Fame em 1994. Ao longo de sua carreira, os membros foram reconhecidos como sendo alguns dos melhores em seus respectivos instrumentos, com cada membro ganhando vários prêmios em diversas publicações especializadas. Como um grupo, Rush possui vinte e quatro certificações de ouro e quatorze de platina (três multi-platina) registrados. Segundo a RIAA, o Rush é o terceiro colocado nas estatísticas de vendas de álbuns consecutivos de ouro ou platina por uma banda de rock, atrás apenas de The Beatles e The Rolling Stones.[10] O grupo também se classifica na 78ª posição de números de vendas de CDs nos Estados Unidos, com mais de 25 milhões de unidades.[11] Embora o número total de vendas não são calculadas por uma única entidade, a partir de 2004 várias fontes da indústria mundial estimaram as vendas em mais de 40 milhões de unidades.

A banda terminou a turnê mundial que promoveu o seu álbum Snakes & Arrows em 2007 e a Time Machine Tour em 2011, turnê na qual tocaram o álbum Moving Pictures inteiro e estiveram no Brasil.[12] Em julho de 2012, a banda lançou o seu mais recente álbum, chamado Clockwork Angels, que recebeu aclamação mundial de críticos e fãs. Clockwork Angels Tour, sua mais recente turnê, começou no dia 7 de setembro de 2012, e o seu setlist foi surpreendente.[13] A novidade foi a execução de muitas músicas dos álbuns Power Windows e Clockwork Angels.

Em dezembro de 2012 foi anunciado que a banda seria induzida ao Rock and Roll Hall of Fame.[14][15]

História

Primeiros anos (1968-1976)

A formação original da banda, em Setembro de 1968, contava com o baixista e vocalista principal Jeff Jones, o baterista John Rutsey e Alex Zivojinovich (guitarra e vocais de apoio), mais conhecido pelo nome artístico de Alex Lifeson. O irmão de Rutsey sugeriu o nome Rush, assim batizando e decretando o início da história de um nome de sucesso. Ainda no mesmo ano, Jones foi substituído por um amigo de Lifeson, Gary Lee Weinrib - conhecido pelo nome artístico de Geddy Lee. Depois de várias reformulações na formação, a oficial foi feita em maio de 1971, constituída de Alex Lifeson, Geddy Lee e John Rutsey. Sem apoio de gravadoras, lançaram seu primeiro disco independente, Rush (1974). A popularidade da banda ficou circunscrita à região de Ontário até que o álbum, distribuído pela Moon Records, foi adotado pela rádio Ohio. Esse álbum, mais tarde foi redistribuído pela Mercury Records.

Imediatamente depois do lançamento do álbum em 1974, John foi obrigado a sair da banda devido a complicações na sua saúde (problemas de diabetes) e seu desgosto por fazer turnês. Sua última performance foi em 25 de junho de 1974, em Ontário. A banda então fez uma audição para recrutar novos bateristas e finalmente Neil Peart foi selecionado para substituir John, segundo Geddy e Alex, o estilo de Neil lembrava muito o baterista do The Who Keith Moon, um dos bateristas mais amados por eles na época. Neil oficialmente juntou-se à banda em 29 de julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê do grupo nos Estados Unidos. Com a nova formação, fizeram seu primeiro show abrindo para Uriah Heep e Manfred Mann, na presença de onze mil pessoas no Civic Arena, Pensilvânia. Além de baterista da banda, Neil tornou-se também o letrista principal, no lugar de Geddy, que possuía muito pouco interesse em escrever. Assim, Geddy e Alex resolveram focar nos aspectos instrumentais da banda. Fly By Night (1975), o primeiro álbum da banda após recrutar Neil, teve a inclusão da primeira épica mini história na música By-Tor and the Snow Dog, repleta de arranjos complexos e formatos com várias seções musicais. Os temas de letras também mudaram drasticamente, tendo em vista o amor de Neil por fantasia e ficção científica. Porém, além das várias diferenças, alguns dos sons e das músicas ainda se aproximaram bastante dos blues do primeiro álbum.

Seguindo os passos de Fly By Night, a banda lançou Caress of Steel (1975), um álbum de cinco músicas focando mais em aspectos do hard rock e do heavy metal. O álbum teve como uma de suas características principais duas músicas longas, The Necromancer e The Fountain of Lamneth. Alguns críticos falam que o álbum não possuiu muito foco e que alguns elementos do álbum não tiveram uma conexão muito forte do que a do álbum anterior. Com a intenção de ser um álbum mais avançado e que realmente desse certo, Caress of Steel teve suas vendas abaixo das expectativas e a tour promocional aconteceu em lugares menores. Tendo em vista esse panorama, a banda sentiu-se pressionada por sua gravadora para construírem um álbum mais comercial e com uma moda mais acessível. Não obstante essa pressão, a banda ignorou os pedidos e lançou 2112 (1976), com uma música de vinte minutos dividida em sete seções. Apesar disso, o álbum foi o primeiro que foi bem sucedido comercialmente e foi o primeiro disco de platina no Canadá. A turnê desse álbum culminou em uma estadia de três noites em Toronto, que fez com que a banda lançasse seu primeiro álbum ao vivo, chamado de All the World's a Stage (1976). Críticos falam que o álbum marca a notória divisão entre os primeiros anos da banda e a próxima era de sua música.

Sucesso da mídia (1977-1981)

Depois de 2112, a banda foi para o Reino Unido para gravar A Farewell to Kings (1977) e Hemispheres (1978) no País de Gales. Esses dois álbuns marcaram uma expansão do uso de elementos progressivos na música deles. “À medida que nossos gostos ficaram mais obscuros”, disse Geddy Lee em uma entrevista, “nós descobríamos mais bandas de rock progressivo como YesVan der Graaf Generator e King Crimson, e nós fomos muito inspirados por essas bandas. Elas nos fizeram fazer nossas músicas ficar mais interessantes e mais complexas, e nós tentamos misturar isso com nossas personalidades para ver que o que estava por vir era um tanto quanto uma disputa para nós”. O aumento do uso de sintetizadores, músicas longas reminiscentes de álbuns conceptuais e aumento da dinâmica de compassos foram marcas registradas das composições da banda. Para alcançar um mais amplo patamar, Alex começou a experimentar violões e guitarras diferentes, e Geddy adicionou a seu rig um Minimoog e o recém lançado pedal Taurus, que se tornaria marca registrada dos instrumentos da banda até a atualidade. De maneira similar, Neil adicionou vários elementos de percussão, como triângulosglockenspiel, blocos de madeira, chocalhostimbalesgongos e carrilhões. Além de todos os adicionais nos instrumentos, a banda manteve a influência do rock progressivo, continuando com músicas longas e conceptuais, com muita influência de ficção científica e fantasia. As letras nesse ponto foram influenciadas pesadamente em poesia clássicaliteratura fantástica, ficção científica e escrituras da novelista Ayn Rand, como exibidas mais proeminentemente na música Anthem de Fly By Night e em algumas seções da música 2112. Até o disco Hemispheres, a banda se desafiou ao máximo com composições de difícil execução. A aclamada faixa La Villa Strangiato teve que ser gravada em três partes separadas após fracassadas tentativas de gravar em take contínuo. A complexidade das músicas e letras exigia muitas horas de ensaio e dedicação à banda o que afetou a vida familiar dos três músicos ao final da década de 70.[16]

Apesar disso, com a década de 1980 chegando, a banda começou a substituir seus antigos estilos de músicas em favor de arranjos mais leves e curtos. O álbum Permanent Waves (1980) mudou dramaticamente o estilo de música do Rush com a introdução de estilos como reggae e new wave e mais sintetizadores foram incluídos. Ao contrário da baixa exposição na mídia que tiveram seus álbuns antigos, Permament Waves incluiu músicas mais bem recebidas pelas rádios, como The Spirit of Radio e Freewill, músicas que ajudaram o álbum a ficar na parada dos top cinco álbuns dos Estados Unidos e ainda continuam a fazer aparições em rádios de rock clássico no Canadá e nos Estados Unidos. Enquanto isso, as letras de Neil foram deslocadas rumo a um tom mais expositivo com um assunto mais focado em temas humanistas e sociais. Rush juntou-se com uma banda companheira de Toronto chamada Max Webster em 28 de julho de 1980 para gravar uma música chamada Battle Scar para o novo álbum deles. Enquanto as duas bandas estavam em tour depois do lançamento do álbum, o letrista de Max Webster ofereceu ao Rush as letras de uma música que ele tinha escrito. A banda aceitou, e a música tornou-se, depois dos diversos trabalhos do grupo, "Tom Sawyer".

A popularidade de Rush alcançou seu ápice com o lançamento de Moving Pictures (1981). Esse álbum essencialmente continuou com o que Permanent Waves tinha deixado, oferecendo a moda de acessibilidade entre as músicas e um comercial rock progressivo, que fez com que a banda chegasse a uma fama enorme. O disco consegue destaque no cenário devido ao single principal, "Tom Sawyer", que é provavelmente a música mais conhecida da banda, com Limelight recebendo também muitas críticas satisfatórias dentre ouvintes de rádio e fãs. Moving Pictures foi o último álbum do Rush a marcar uma música relativamente longa, a chamada The Camera Eye, que possuía onze minutos. Essa música também continha um alto uso de sintetizadores, deixando vestígios de que a música de Rush estava mudando novamente. Moving Pictures atingiu o número 3 do Billboard 200 e foi classificada um disco quatro vezes platina pela RIAA.

Seguindo o sucesso de Moving Pictures e a realização de quatro álbuns, Rush lançou o seu segundo álbum ao vivo, chamado de Exit...Stage Left (1981). O álbum delineou o ápice do período progressivo da banda ao expor material ao vivo das turnês de Pernament Waves e Moving Pictures. Assim como o seu primeiro disco ao vivo, Exit... Stage Left identificou a margem de um novo período da história da música de Rush.

Período dos sintetizadores (1982-1989)

A banda sofreu outra radical transformação de estilo com o lançamento do álbum Signals (1982).

Os sintetizadores de Geddy que antes faziam apenas arranjos incidentais desde o fim da década de 1970, foram, de repente, para a linha de frente das músicas do Rush, em músicas como Countdown e Subdivisions. Ambas músicas marcam uma proeminente marcação do teclado, com minimalistas acordes de guitarra e solos. Outros instrumentos inéditos foram adicionados em músicas como Losing It, com o colaborador Bem Mink no violino elétrico.

Signals também representou uma drástica transformação no estilo para além das mudanças instrumentais. O álbum contém o único top-40 hit de pop, New World Man, enquanto outras mais experimentais músicas como Digital ManThe Weapon e Chemistry expandiram o uso da banda de skareggae e até mesmo funk. Apesar dos membros da banda conscientemente decidirem para mover nessa decisão, diferenças significativas entre a banda e o produtor Terry Brown começaram a emergir. A banda sentiu-se dessatisfeita com o tratamento do produtor em Signals, enquanto o mesmo estava cada vez mais desconfortável com o crescente uso de sintetizadores nas músicas. Ultimamente, Rush e Terry se separaram em 1983, e a experimentação com novos eletrônicos instrumentos e a variedade de estilos musicais iria entrar em jogo com maior intensidade no próximo álbum.

O estilo e a produção de Signals foram aumentados e levados a novas alturas em Grace Under Pressure (1984). O nome do álbum se deve a Neil, que “pegou emprestado” as palavras de Ernest Hemingway para descrever o que a banda teve que passar na decisão de abandonar Terry Brown. O produtor Steve Lillywhite, que adquiriu fama com bem-sucedidas produções em Simple Minds e U2, foi alisado para produzir Grace Under Pressure. Porém, ele mudou de ideia no último momento, levando à ira de Alex, Geddy e Neil. Geddy disse que “Steve Lillywhite realmente não é um homem de palavra... Depois de concordar em fazer nosso álbum, ele teve uma oferta do Simple Minds, mudou de ideia, nos deixou decepcionado... E então nos colocou em uma posição horrível.” Rush eventualmente contratou Peter Henderson para coproduzir e edificar o álbum em seu lugar.

Musicalmente, apesar do uso dos sequenciadores e sintetizadores de Geddy que levou a banda a certa antiguidade, o foco na nova tecnologia foi complementado pela adaptação da bateria eletrônica e da percussão de Neil. As contribuições de Alex em Grace Under Pressure foram decididamente aumentadas, tendo em vista o papel pequeno que ele teve em Signals. Ainda assim, muitas de suas marcas registradas na guitarra ficaram intactas na forma de abrir os acordes de reggae, assim como os ritmos de funk e new-wave.

Com o novo produtor Peter Collins, a banda lançou Power Windows (1985) e Hold Your Fire (1987). A música nesses dois álbuns deram muito mais ênfase e proeminência no trabalho de sintetizadores de Geddy. Enquanto os fãs e críticos perceberam o diminuído trabalho da guitarra de Alex, sua presença ainda estava evidente. Alex, como muitos guitarristas no fim da década de 1980, experimentou processadores que diminuíram as rajadas de eco nos acordes, tocando com um som mais limpo. Hold Your Fire representa tanto uma modesta extensão dos estilos de guitarra encontrados em Power Windows quanto, de acordo com o crítico da Allmusic, Eduardo Rivadavia, a culminação dessa era do Rush. Enquanto que os cinco anteriores álbuns do Rush venderam pelo menos discos de platina, Hold Your Fire foi somente ouro em novembro de 1987, apesar de ter alcançado a décima terceira posição na Billboard 200.

Um terceiro álbum ao vivo, A Show of Hands (1989), também foi lançado depois das turnês de Power Windows e Hold Your Fire, demonstrando aspectos do Rush na década de 1980. A Show of Hands teve uma forte aprovação dos fãs, mas o crítico da revista Rolling Stone, Michael Azerrad, falou que foi um “músculo musical”, falando que os fãs de Rush viam seu favorito grupo musical como “a santa trindade”. Não obstante, A Show of Hands conseguiu ultrapassar a marca de ouro, tornando-se um disco platina e chegando à vigésima primeira posição na Billboard 200. Nesse ponto, o grupo decidiu mudar a sua gravadora internacional, da Mercury para a Atlantic. Depois da partida de Rush, a Mercury lançou uma compilação chamada Chronicles (1990), contendo algumas das melhores músicas da banda até então. Esse álbum foi duplo platina.

Retorno à ênfase da guitarra (1989-1997)

A banda começou a desviar do seu estilo musical, originalmente de 1980, com os álbuns Presto (1989) e Roll the Bones (1991). Produzido pelo engenheiro musical e músico Rupert Hine, esses dois álbuns testemunharam a banda abandonar muito dos seus sons de teclado. Começando com Presto, a banda optou por arranjos que foram notavelmente mais centrados na guitarra do que nos dois álbuns anteriores. Apesar dos sintetizadores ainda serem usados em muitas músicas, o instrumento não era mais o foco das composições da banda. Continuando com essa linha, Roll the Bones estendeu o uso dos três instrumentos principais da banda com ainda menos foco nos sintetizadores do que nos álbuns precedentes. Enquanto, musicalmente, os álbuns não desviaram significativamente de um som de pop-rock, a banda incorporou traços de outros estilos musicais. A música Roll the Bones, por exemplo, exibe elementos de funk e de hip-hop, e a faixa instrumental Where’s My Thing? traz diversos elementos de jazz. Esse retorno do foco dos três principais instrumentos ajudou a banda trilhar seu caminho nos álbuns do meio da década de 1990, que adotou uma fórmula muito mais direta do rock.

A transição dos sintetizadores para o ênfase da guitarra e a instrumentação orgânica continuou com os álbuns Counterparts (1993) e Test for Echo (1996), novamente os dois sendo produzidos com a colaboração de Peter Collins. Musicalmente, Counterparts e Test for Echo são dois dos álbuns mais direcionados à guitarra da história da banda. Apesar da música em geral não ter encontrado um critério baseado no rock progressivo, algumas músicas adotaram um formato mais dinâmico. Por exemplo, a música Time and Motion traz muitas mudanças de compasso e o uso de órgãos, enquanto a música instrumental Limbo consiste de múltiplas passagens musicais, assim como Driven. Musicalmente, Test for Echo ainda resguardou muito dos estilos do hard rock e do rock alternativo que a banda já havia produzido em discos anteriores, além do fato de o jeito de tocar de Geddy e de Alex permanecer um tanto quanto intacto. Porém, uma modificação notável foi apresentada na técnica de Neil, o qual mudava de um jeito mais "swingado", apresentando diversas influências do jazz, graças ao seu treinamento com o professor de jazz Freddie Gruber durante o intervalo entre Counterparts e Test for Echo. Em outubro de 1996, com o apoio de Test for Echo, a banda embarcou numa turnê norte-americana, a primeira turnê da banda sem um ato de estreia e apelidada “An Evening with Rush”.

Hiato e retorno (1997-2002)

Depois da conclusão da tour do álbum Test for Echo em 1997, a banda entrou em uma paralisação de cinco anos devido a tragédias na vida pessoal de Neil. A filha dele, Selena, morreu em um acidente de carro em agosto de 1997. Apenas dez meses depois, sua esposa Jacqueline morreu de câncer. Neil deu um tempo de suas atividades na banda para refletir e acalmar, em um período que ele viajou extensivamente por toda a América do Norte na sua motocicleta, atingindo uma marca de 88.000 quilômetros. Durante um ponto nessa viagem, Neil decidiu retornar à banda. O baterista escreveu, após a viagem, o livro Ghost Rideer: Travels on the Healing Road como uma crônica e um diário de viagem, descrevendo seus aspectos emocionais e trazendo aspectos geográficos da paisagem e da viagem em si. Nesse livro, ele escreve como ele descreveu seus parceiros de banda, durante o funeral de Selena, essas exatas palavras: “considerem-me aposentado”. Em novembro de 1998, um CD de músicas ao vivo chamado Different Stages foi lançado, dedicado à memória de Selena e Jacqueline. Mixado pelo produtor Paul Northfield e engendrado por Terry Brown, o CD contém três discos com performances ao vivo das turnês dos álbuns CounterpartsTest for Echo e A Farewell to Kings, sendo o quarto álbum oficial de músicas ao vivo da banda até então.

Depois de um tempo para afligir e rejuntar os aspectos da sua vida, e enquanto visitando o fotógrafo e amigo dos integrantes da banda, Andrew MacNaughtan, Neil foi introduzido à sua futura esposa, Carrie Nuttall. Neil casou-se em setembro de 2000. No começo de 2001, ele anunciou aos seus companheiros de banda que ele estava novamente pronto para entrar ao estúdio e voltar aos negócios da música. Com a ajuda do produtor Paul Northfield, a banda retornou em maio com Vapor Trails (2002), escrito e produzido em Toronto. Para proclamar a volta da banda, a música principal do álbum, One Little Victory, foi produzida para atrair a atenção dos ouvintes com os rápidos tempos de bateria e de guitarra. Vapor Trails marcou o primeiro álbum de estúdio a não incluir um único som utilizando sintetizadores, órgãos ou teclados desde o começo da década de 1970. Enquanto o álbum é quase completamente guiado pela guitarra, é também quase desprovido de quaisquer solos de guitarra convencionais, uma decisão consciente de Alex durante o processo de composição. De acordo com a banda, o inteiro processo de desenvolvimento de Vapor Trails foi extremamente longo e minucioso, levando aproximadamente quatorze meses para ser completo, sendo, por longe, o mais longo tempo que a banda gastou para escrever e produzir um álbum de estúdio. O álbum foi introduzido por uma turnê, a primeira da banda em seis anos, incluindo shows na América do Sul, lugar que a banda nunca tinha aventurado. No Brasil, a banda tocou em Porto AlegreSão Paulo e Rio de Janeiro, sendo o país que eles tiveram mais pessoas por shows em sua carreira. Em São Paulo, aproximadamente 80.000 pessoas assistiram ao show, formando o maior público em toda a carreira do Rush, segundo palavras dos próprios integrantes.

Um CD triplo e um DVD duplo foi lançado em outubro, chamado Rush in Rio (2003), mostrando uma performance inteira na última noite da turnê, no Maracanã. Para celebrar seu trigésimo aniversário, a banda lançou em junho o seu álbum Feedback (2004), um EP de estúdio gravado nos subúrbios de Toronto fazendo covers de artistas como CreamThe Who e The Yardbirds, bandas que os membros de Rush citam como inspiração. Para ajudar a apoiar o Feedback, a banda voltou às turnês para comemorar também seu trigésimo aniversário, numa tour denominada de R30, que foi para a América do Norte e para a Europa. A banda também lançou um DVD que, mais tarde, seria convertido em blu-ray, de um concerto em Frankfurt.

Snakes & Arrows e a volta ao cenário televisivo (2006-2009)

Durante as entrevistas promocionais do R30, a banda revelou a sua intenção de escrever com novo material no início de 2006. Em Toronto, Alex e Geddy começaram a escrever as composições em janeiro do mesmo ano, e, durante esse período, Neil simultaneamente assumiu sua posição de letrista enquanto residindo no sudeste da Califórnia. Em setembro, a banda escolheu o produtor americano Nick Raskulinecz para coproduzir o álbum. A banda demorou cinco semanas para desenvolver o material, terminando em dezembro. Em fevereiro de 2007, foi feito um anúncio no site oficial da banda falando que o nome do álbum seria Snakes & Arrows. A primeira música, Far Cry, foi lançada nas estações de rádio da América do Norte em março de 2007.

O site do Rush, redesenhado em março para apoiar o novo álbum, também anunciou que a banda iria embarcar em uma turnê para começar no verão. Snakes & Arrows (2007) foi lançado no início de maio na América do Norte, onde estreou na terceira posição na Billboard 200, com cerca de 90 mil unidades vendidas em sua primeira semana, passando a vender mais de 600 mil cópias no mundo todo. The Larger Bowl e Spindrift foram os principais singles do álbum. A turnê intercontinental planejada em apoio ao Snakes & Arrows começou em junho de 2007, chegando ao fim em outubro do mesmo ano.

Enquanto a banda se aproximava da conclusão da sua turnê, os membros anunciaram a sua primeira aparição na televisão americana em mais de 30 anos. A banda foi entrevistada por Stephen Colbert e fizeram uma performance ao vivo de "Tom Sawyer", na The Colbert Report em 16 de julho de 2008. Continuando a montar o que um crítico de cinema chamou de uma "onda pop cultural", a banda também apareceu em um show ao vivo em abril de 2009 para o filme de comédia americana I Love You, Man.

Time Machine Tour e Clockwork Angels (2009 - 2013 e Hiato)

Em 16 de fevereiro de 2009, Alex comentou que a banda começaria a trabalhar em um novo álbum no outono daquele ano, com a produção de Nick Raskulinecz novamente.[17] Em 19 de março de 2010, a CBC postou uma entrevista com Alex e Geddy onde eles discutiam a indução do Rush no Canadian Songwriters Hall of Fame, que é um hall da fama feito especiamente para compositores canadenses, que, por sinal, ocorreu em 28 de março de 2010. Eles foram reconhecidos por músicas como "Limelight", "Closer to the Heart", "Tom Sawyer", "The Spirit of Radio", "Subdivisions" e "Time Stand Still". Além da indução, eles falaram sobre o material futuro e durante a entrevista, Geddy disse: "... há um mês e meio, não tínhamos nenhuma música. Já agora, temos 6 músicas que simplesmente amamos...".[18] Em 26 de março de 2010, em entrevista ao The Globe and Mail, Alex reconfirmou que a banda já tinha escrito meia dúzia de músicas e que havia possibilidade de duas turnês, uma no verão de 2010 no hemisfério norte e uma mais extensa no verão de 2011. Apesar de ainda incerto de exatamente como e quando o novo material seria lançado, ele projetou uma tentativa data de lançamento na primavera de 2011.[19] Depois, Neil confirmou que a banda possuía 5 músicas concluídas com Nick Raskulinecz como co-produtor.[20]

Em abril de 2010, o site oficial do Rush anunciou a turnê Time Machine Tour. Essa iniciaria no fim de junho e terminaria no começo de outubro. Além disso, ela apresentou, pela primeira vez na história das turnês da banda, o álbum Moving Pictures tocado em sua totalidade, assim como material inédito no novo trabalho de estúdio da banda.[21] No fim de maio, a banda anunciou o lançamento do seu novo single, Caravan, que faria parte do novo álbum de estúdio da banda intitulado Clockwork Angels. O lado B do single teria uma faixa adicional chamada BU2B.[22][23]

Clockwork Angels (2012) foi lançado nos Estados Unidos e no Canadá no meio de junho, e a turnê do álbum começou no início de setembro. O álbum foi bem recebido pelos críticos, que elogiaram a musicalidade dos três participantes da banda e destacaram que, apesar da idade avançada, a banda ainda faz muito sucesso e possui muitos fãs merecidamente. Há rumores de que a banda voltaria à América do Sul em 2013, provavelmente entre setembro e dezembro.[24]

Em 19 de Novembro de 2013 no dia do lançamento do DVD Clockwork Angels Tour o guitarrista Alex Lifeson anunciou que a banda fará uma pausa de 1 ano para "descansar" após essas duas longas turnês seguidas.[25]

Fim da banda (2018)

Em janeiro de 2018 o guitarrista Alex Lifeson confirmou que não há mais planos do Rush para gravar novas músicas ou sair em turnês e que portanto a banda havia encerrado suas atividades.[26][27] Problemas pessoais e de saúde de Neil Peart (um câncer em evolução, desconhecido pelo público até a sua morte) também contribuíram de forma decisiva para o fim da banda. Para Lifeson e Lee, não faria sentido continuar com o Rush sem Peart.[28]

Morte de Peart

Em 10 de janeiro de 2020, a família de Peart confirmou para a Rolling Stone sua morte, que ocorreu três dias antes (7 de janeiro) por um câncer no cérebro.

Os perfis oficiais do Rush e de Geddy Lee nas redes sociais divulgaram uma nota lamentando a morte do baterista.

"É com o coração partido e com a mais profunda tristeza que devemos compartilhar as terríveis notícias de que, na terça-feira, nosso amigo, irmão de alma e companheiro de banda de mais de 45 anos, Neil, perdeu sua incrivelmente corajosa batalha de três anos e meio com câncer no cérebro (Glioblastoma). Pedimos que amigos, fãs e mídia respeitem compreensivelmente a necessidade de privacidade e paz da família neste momento extremamente doloroso e difícil. Aqueles que desejam expressar suas condolências podem escolher um grupo de pesquisa ou caridade de sua escolha e fazer uma doação em nome de Neil Peart. Descanse em paz irmão. Neil Peart 12 de setembro de 1952 - 7 de janeiro de 2020" diz a nota emitida no dia 10 de Janeiro.

Com a morte de Neil Peart a banda oficialmente chegou ao fim, descartando qualquer hipótese de uma futura reunião.

Membros

Membros atuais
  • Geddy Lee - baixo, vocais principais, teclados, sintetizadores. (setembro de 1968-2018)
  • Alex Lifeson - guitarra, violão, vocais de apoio. (agosto de 1968-2018)
Ex-membros
  • John Rutsey - bateria, percussões, vocais de apoio. (agosto de 1968-julho de 1974; morreu em 2008)
  • Jeff Jones - baixo, vocais principais. (agosto de 1968-setembro de 1968)
  • Neil Peart - bateria, percussões, letrista. (julho de 1974-2018; morreu em 2020)

Discografia

Álbuns de estúdio


                                




LCD SOUNDSYSTEM: PRIMEIRA CANÇÃO NOVA EM CINCO ANOS

 

'New Body Rhumba' faz parte da banda sonora do filme "White Noise".

Os LCD Soundsystem, liderados por James Murphy, publicaram há horas o novo single, 'New Body Rhumba', que integra a banda sonora do próxime filme de Noah Baumbach, "White Noise".

Esta é a primeira canção nova dos LCD Soundsystem em cinco anos, desde que lançaram o seu álbum de regresso "American Dream" (de 2017). A música é fiel ao estilo de pós-punk eletrónico com que o projeto de James Murphy se notabilizou desde a primeira década do século XXI.


O filme "White Noise" é realizado por Noah Baumbach e volta a ter no elenco o ator Adam Driver, que tinha um dos papéis principais no filme sobre a crise conjugal "Marriage Story" (de 2019). Tal como este filme, a plataforma onde estará disponível "White Noise" será no Netflix, onde se estreia a 30 de dezembro.




GIULIA BE CANTA SOBRE O AMOR E O TEMPO NO NOVO SINGLE

A nova canção está disponível nas plataformas digitais. O videoclipe chega a 13 de outubro

brasileira Giulia Be está de volta aos singles. A cantora e atriz partilhou hoje a canção 'desficava' - tema que fala da relação do amor com o tempo.  

A canção "brinca com a criação de palavras que expressam o desejo de alterar o passado e as consequências de uma escolha", conta o comunicado que chegou à redação. 

"A relação entre o amor e o tempo parece relativa, mas, se pararmos para pensar, são dois pontos em que não podemos voltar atrás, mesmo isso sendo muitas vezes um desejo. Ao recorrer à língua portuguesa, as palavras com o prefixo 'des' representam essa vontade de alterar algo presente, ao exprimir a ideia de uma ação contrária", continua a nota de imprensa. "Numa atmosfera solar, a faixa expressa essa sensação de querer criar uma máquina do tempo para se desfazer de um amor que já não faz mais bem", acrescenta o comunicado. 


"A nossa forma de nos relacionar com o tempo pode ser medida de diferentes formas, até mesmo pelas palavras que usamos", diz a artista brasileira sobre a canção. "'Desficava' vem dessa sensação de querer voltar no tempo e reescrever o passado, alterando uma linha do tempo em que você não teria cometido os mesmos erros ou atitudesAcredito que esse é um sentimento que muitas pessoas vão se relacionar. Porque da máquina do tempo hoje, só nos basta as memórias do passado, ou os sonhos do futuro".

 

A produção do single é assinada por Paul Ralphes. No estúdio, a música foi finalizada com um take único que Giulia Be gravou a pensar que seria apenas uma demo. 

vídeo que ilustra a nova canção vai ficar disponível a 13 de outubro

Giulia Be está quase a estrear-se como atriz no filme "Depois do Universo", da plataforma Netflix. A cantora é a protagonista do filme, realizado por Diego Freiras, que estreia em Portugal a 27 de outubro. 




 

JORGE PALMA REEDITA 'THE NINE BILLION NAMES OF GOD', PRIMEIRO SINGLE QUE EDITOU HÁ 50 ANOS

O primeiro single do músico, em nome próprio, volta a estar disponível em vinil, numa edição limitada, e em formato digital.

Jorge Palma continua a celebrar 50 anos de carreira, agora com a reedição de "The Nine Billion Names of God" - primeiro single, editado em nome próprio, que volta a estar disponível em vinil, numa edição limitada, e em formato digital.

Composto por dois temas - "The Nine Billion Names of God" e "Come, Morpheus" - o single em formato vinil estará à venda nos concertos ANTOLOGIA que Jorge Palma vai dar até 19 de novembro em Lisboa. A viagem antológica através da sua discografia começou no passado dia 25 de setembro, em Benfica, com lotação esgotada nos jardins do Palácio Baldaya. Na primeira noite do circuito da ANTOLOGIA, Palma revisitou o álbum "Só".
Os próximos quatro concertos estão marcados para o Teatro Tivoli BBVA. A 7 de outubro, o músico sobe ao palco do teatro lisboeta para recordar "The Nine Billion Names of God", "Com Uma Viagem na Palma da Mão", "'Té Já" ou "Qualquer Coisa Pá Música". No dia 26, as atenções recaem sobre "Acto Contínuo", "Asas e Penas" e "Lado Errado da Noite". A 1 de novembro, vão ouvir-se "Quarto Minguante", "Bairro do Amor" e "Jorge Palma (Proibido Fumar)". A 8 de outubro, Jorge Palma debruçar-se-á sobre "Norte", "Voo Nocturno" e "Com Todo o Respeito".

Os seis concertos desta ANTOLOGIA chegam ao fim, a 19 de novembro, com uma reunião do Palma's Gang, com Alex, Flak e Kalú, no Cineteatro Capitólio
Os passes gerais para a série ANTOLOGIA já estão esgotados, mas os bilhetes individuais continuam disponíveis nos locais habituais e online. O preço varia entre os 18 e os 35 euros.

“THE WILL TO LIVE” É O NOVO ÁLBUM DOS TITUS ANDRONICUS


 The Will To Live”, sétimo álbum de estúdio dos Titus Andronicus, é um convite a uma jornada de ultimate rock entre o medo à fé, da raiva à aceitação, da tristeza à gratidão.


Inspirado pelo prematuro desaparecimento do teclista Matt ‘Money’ Miller em 2021, e produzido pelo vocalista Patrick Stickles ao lado do multipremiado produtor canadiano Howard Bilerman (Arcade Fire, Leonard Cohen, The Whole Nine Yards), “The Will To Live” conta com as contribuições de membros dos The Hold Steady, Arcade Fire e da E Street Band e com artwork de Nicole Rifkin, num tríptico inspirado em Hieronymus Bosch.

BIOGRAFIA DE Ronnie James Dio


 

Ronnie James Dio, nome artístico de Ronald James Padavona (Portsmouth10 de julho de 1942 — Houston16 de maio de 2010), foi um músico norte-americano, produtor e compositor de heavy metal, famoso como front-man das bandas RainbowBlack Sabbath e Dio. É considerado um dos melhores vocalistas de todos os tempos pelo seu enorme talento e voz marcante, tendo influenciado muitos dos melhores vocalistas da atualidade. Também é conhecido por ter introduzido a mão chifrada, símbolo do rock.[1]

Ficou em 5º lugar na lista dos "50 Melhores Cantores de Rock e Metal" do site Loudwire,[2] em 10º na lista dos "100 melhores vocalistas de heavy metal" da revista HitParader,[3] e foi eleito o 5° melhor cantor de vocais agudos no heavy metal pelo OC Weekly.[4] Sua extensão vocal é classificada como Tenor.

Em 2010, antes de morrer, Ronnie James Dio era um dos artistas do rock com maior longevidade da carreira, ao lado de Paul McCartney, Mick Jagger, Chuck Berry e Little Richard.

Biografia

Dio em apresentação na Polônia em julho de 2007

Ronnie adotou o sobrenome artístico "Dio" inspirado no mafioso italiano Johnny Dio. Ainda na escola, formara a banda de rockabilly[5][6] Vegas Kings que, após mudar de nome várias vezes (sendo chamada de Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves e The Elves), finalmente tornou-se conhecida como a banda ELF.

Em meados dos anos 70 a partir da entrada de Ritchie Blackmore (Deep Purple), o ELF passa a ser chamado de Ritchie Blackmore's Rainbow, no qual Dio participou de quatro álbuns. Em seguida Dio deixa o Rainbow por conta de desentendimento com Blackmore, e é convidado pelo guitarrista Tony Iommi para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath, permanecendo com a banda até 1982.

No mesmo ano forma uma banda própria chamada DIO, para em 1983 lançar o álbum intitulado Holy Diver. Deste participaram também o baterista Vinny Appice, que tinha acompanhado Dio na saída do Black Sabbath, seu antigo companheiro do Rainbow, o baixista Jimmy Bain, e o guitarrista Vivian Campbell (posteriormente no Def Leppard). Holy Diver foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, "Stand Up and Shout", "Don’t Talk to Strangers" e o hit "Rainbow in the Dark".

Embalado com o sucesso, Dio grava mais um álbum com sua banda em 1984, este intitulado The Last in Line e a banda embarca numa turnê mundial juntamente com o tecladista Claude Schnell. Em seguida Dio lança seu primeiro vídeo oficial.

Após o lançamento de álbuns conseguintes (veja discografia) e mudanças na formação da banda, Dio faz uma pausa em 1987. Em 1990 reforma a banda DIO e lança o disco Lock up the Wolves. A banda é composta por músicos totalmente novos. Durante a subsequente turnê Dio reencontra o ex-colega do Black Sabbath, o baixista Geezer Butler, e decide retornar à banda para gravar o álbum Dehumanizer em 1992. O grupo se consolidara novamente, mas Dio resolve deixar o Black Sabbath na última data da turnê, após o incidente de saber que este pretendia abrir um show para Ozzy Osbourne.

Nos anos entre 1983 e 2006 permaneceu ativo com a banda DIO e voltou a trabalhar com o companheiro Vinny Appice até 2003.

Em 1992 fez sua primeira aparição no Brasil juntamente com Black Sabath. Retornou ao Brasil nas turnês de Strange HighwaysAngry MachinesMagica e Killing the Dragon.

Em 2007, reuniu-se com os antigos companheiros de Black Sabbath para o lançamento da coletânea musical "Black Sabbath - The Dio Years". Este evento resultou na formação da banda Heaven & Hell (Que era a mesma formação do Black Sabbath) que permaneceu ativa até o dia de sua morte.

Ao longo de sua carreira Dio popularizou a expressão da mão chifrada.[1] Na verdade ele usava o gesto no intuito de afastar mau-olhado e não como um símbolo satanista. No documentário "Metal: a headbanger's journey"[7] ele faz referência à sua avó italiana, que supostamente usava o gesto (chamado maloik,[7] não mão chifrada) para afastar ou evocar mau-olhado.[8]

Doença e morte

Estátua em homenagem a Dio na Bulgária.

Em 25 de novembro de 2009, Wendy, sua esposa e empresária, anunciou que ele havia sido diagnosticado com câncer de estômago:[9]

"Ronnie foi diagnosticado num estágio inicial de câncer de estômago. Estamos iniciando o tratamento imediatamente na Mayo Clinic. Após Ronnie matar este dragão, ele estará de volta aos palcos, aos quais ele pertence, fazendo o que ele mais ama, cantando para os seus fãs. Vida longa ao rock and roll, vida longa a Ronnie James Dio. Obrigada a todos os amigos e fãs de todas as partes do mundo que enviaram mensagens de boas melhoras. Isto realmente tem nos ajudado a manter nosso espírito forte."
— Wendy

Em março de 2010, Wendy publicou uma atualização online sobre sua condição:

"Ronnie fez sua sétima sessão de quimioterapia, outra tomografia computadorizada e outra endoscopia, e os resultados são bons — o tumor principal tem encolhido consideravelmente, e nossas visitas à clínica em Houston são agora a cada 3 semanas, e não mais a cada 2 semanas."
— Wendy

Dio iniciou o tratamento com a doença ainda no estágio inicial e havia diminuído o número de shows nos últimos meses. Em 4 de maio de 2010, o Heaven and Hell anunciou que eles estavam cancelando todas as apresentações que ocorreriam no verão por causa da condição de saúde de Dio.[10]

Dio morreu às 7:45 da manhã (horário local) de 16 de maio de 2010, de acordo com as fontes oficiais.[11][12][13]

Wendy disse no site oficial de Dio:[8][14][15]

"Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7:45 da manhã de 16 de maio. Muitos, muitos amigos e familiares puderam se despedir privativamente antes que ele fosse embora pacificamente. Ronnie sabia o quanto ele era amado por todos. Nós agradecemos o amor e o apoio que vocês têm nos dado. Por favor, nos deem alguns dias de privacidade para lidar com esta terrível perda. Por favor, tenham certeza que ele amava vocês todos e sua música viverá para sempre."
— Wendy

Discografia

DIO

Elf

Rainbow

Black Sabbath

Heaven & Hell

Participações especiais

Tributos

Homenagens e tributos feitos a Dio.


Destaque

Alunni Del Sole – L’oro Degli Alunni Del Sole (P.&C. 2011)

Uma compilação  Uma das melhores bandas italianas do gênero “melódico moderno” nasceu nos anos sessenta, quando dois irmãos napolitanos, Pao...