segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

TREM DE MINAS (Raimundo monte Santo - Compacto - 1974)

 

Raimundo monte Santo - Compacto - 1974


Faixas:
1 - Reizado A São José – Raimundo Monte Santo – (Raimundo Monte Santo)

2  - América Neblina – Raimundo Monte Santo – (Raimundo Monte Santo & José Fábio Barreto Paes Cardoso)




BANDA DE BAILE

 

A Banda Universo iniciou já toca desde o início dos anos 80. è originária de Albergaria dos Doze, Pombal.
Tocou em milhares de festas, arraiais e festas particulares por todo o País, até fazer uma pausa até ao ano de 2015
Nessa data o grupo voltou a reunir-se., para uma festa popular e ganhou animo para voltar a reactivar a chama deste projecto.
Os elementos fundadores juntaram-se com alguns jovens e criaram juntos um novo caminho.
O ano de 2015 foi o início de uma nova maratona! Sempre com grande sucesso..
O reportório tem por base uma variação de géneros, desde música actual até à mais antiga.
Género: Música popular portuguesa, pimba, kizomba, reggaeton, kuduro, forró, 80´s, rock and roll, flash dance, entre outros.
Estamos disponíveis a propostas para qualquer tipo de evento.

Banda Universo

Contacte o tel: 96 006 96 00
Formação actual :*Fernando Paulo (Baterista), *Leonel Rodrigues (Guitarrista, Acordeonista, voz), *José Rodrigues (Baixista), *Hilário Rodrigues (Teclista), *João Pedro (Voz), *Olga Esteves (Voz), *Jéssica Mendes (Voz)


CRONICA - DAVID “HONEYBOY” EDWARDS | Blues Blues Blues (1976)

Nascido em Shaw, Mississippi, em 28 de junho de 1915, David "Honeyboy" Edwards era um companheiro próximo de Robert Johnson. Está presente quando este bebe o famoso uísque envenenado que o levará à morte em agosto de 1938. A partir daí acompanha Charlie Patton, Son House… Suas primeiras gravações ficam por conta de John e Alan Lomax em 1941, na plantação onde trabalha. Ele então tenta a sorte no Texas, Memphis e finalmente em Chicago, onde grava alguns títulos para a Sun. Ele se tornou mais popular no final dos anos sessenta quando acompanhou Fleetwood Mac no famoso Blues Jam In Chicago . Em 10 de dezembro de 1975 em Viena, capital austríaca, durante uma turnê europeia, gravou seu primeiro álbum de 33 voltas, Blues Blues Blues , publicado no ano seguinte pelo selo Roots.

Cantando e tocando sozinho com seu violão e sua gaita, David "Honeyboy" Edwards oferece um LP composto por 12 peças que oscilam entre 3 e 4 minutos, muitas delas standard ou covers de blues. Entre estes encontramos "Kansas City", "Drop Down Mama", "Take Me In Your Arms" para os padrões e nas capas há uma bela homenagem feita ao amigo Robert Johnson com "Sweet Home Chicago" mas também Memphis Minnie's "Bumble Bee", "Long Gone Lonesome" de Hank Williams, "Louise" de Johnny Temple, "Key To The Highway" de Big Bill Broonzy e  Catfish Blues" de Robert Petway. O Honeyboy também nos oferece duas composições, "Bad Rooster" e "Blues, Blues".

Com exceção de "Kansas City" num registo mais rhythm and blues, o nosso amigo bluesman desenvolve um blues rural ou mais precisamente um swamp blues (o blues dos pântanos) ou ainda um delta blues que cheira a bayous do Louisiana. A voz de David "Honeyboy" Edwards é sombria, rouca com a idade, às vezes melancólica, às vezes nervosa, mas muitas vezes resignada. Como muitos bluesmen de sua geração, ele canta o sofrimento e a miséria de seu povo, o que talvez explique o clima taciturno que invade este LP. Mas entre esses acordes secos de guitarra, esses solos breves com um sentimento rústico tocados por instinto, essas partes bootlneck e gaita trazendo profundidade, David "Honeyboy" Edwards nos convida a caminhar ao longo do rio Mississippi, para atravessar campos de algodão,

Por mais que ouça, o artista nos faz entender que essa música não pode ser dissociada da cultura em que nasceu e cresceu. Que o blues não pode ser dissociado da situação racial do sul americano naquela época, do que os negros tinham o direito de fazer ou não fazer. Em 2022, infelizmente, as coisas parecem ter mudado pouco.

Curiosamente, este LP não consta na discografia oficial do cantor/guitarrista. Também deve ser dito que apenas 170.000 cópias foram impressas e distribuídas apenas na Europa. O Honeyboy tinha uma cópia? ele se lembra desse momento?

Posteriormente, David "Honeyboy" Edwards continuará sua discreta carreira solo. Em 2009, ele tocou para o juramento de Barack Obama e ganhou um prêmio Grammy por seu álbum Last Of The Great Mississippi Delta Bluesmen: Live In Dallas antes de ingressar no panteão dos deuses do blues dois anos depois.

Títulos:
1. Catfish Blues
2. Bad Rooster
3. Blues, Blues
4. Sweet Home Chicago
5. Key To The Highway
6. Bumble Bee
7. Louise
8. Kansas City
9. Drop Down Mama
10.  Love You Baby
11. Take Me In Your Arms
12. When You Get Lonesome

Músico:
David “Honeyboy“ Edwards: Vocais, Guitarra, Gaita

Produção: Evelyn Sperker

BIOGRAFIA DE Bob Welch

Bob Welch

Robert Lawrence "Bob" Welch, Jr. (31 de agosto de 1945 – 7 de junho de 2012) foi um cantor e compositor norte-americano de rock. 

Bob se tornou notável como vocalista e guitarrista do Fleetwood Mac de 1971 a 1974, na fase de transição do grupo entre sua formação original blues e a formação clássica, de orientação pop rock. Ao sair da banda por problemas pessoais, foi substituído por Lindsey Buckingham e, com a colaboração de integrantes do Mac como Buckingham e Christine McVie, teve uma carreira solo bem-sucedida no fim dos anos 1970, mas que declinou na década de 1980. Seus singles incluem "Hot Love, Cold World," "Ebony Eyes," "Precious Love" e a famosa faixa "Sentimental Lady." 

Nascido em Los Angeles, na Califórnia, no seio de uma família artística, Welch virou guitarrista do Fleetwood Mac no início dos anos 1970, mas abandonou o grupo em 1974 - antes Lindsey Buckingham e Stevie Nicks se unissem à banda - para criar seu próprio grupo de rock, Paris, dois anos depois. 

O Fleetwood Mac foi alvo de controvérsias quando, em 1998, ingressou no Hall da Fama do Rock and Roll junto a vários membros originais do grupo, menos Welch. Na ocasião, o ex-vocalista admitiu ao jornal The Plain Dealer que ficou triste com a exclusão, pois, segundo ele, o próprio fundador do grupo, Mick Fleetwood, havia lhe agradecido por ter salvado a banda. 

Welch contribuiu para a produção dos primeiros álbuns do grupo, entre eles Future Games e Bare Trees, mas o artista teve seu maior êxito na carreira solo, com a música Sentimental Lady, de 1977, que esteve nas paradas da revista Billboard. Entre outros sucessos, também figuraram Hot Love, Cold World, Ebony Eyes e Precious Love. Welch morreu em 2012, vítima de suicídio.




The Best Of Bob Welch (1991)

Paris.
01. Black Book
02. Big Towne, 2061
03. Heart Of Stone
04. Blue Robin
Bob Welch.
05. Sentimental Lady
06. Hot Love, Cold World
07. Ebony Eyes
08. Precious Love
09. Church
10. The Ghost Of Flight 401
11. Don't Wait Too Long
12. Future Games
13. Rebel Rouser
14. Man Overboard
15. B666
Bob Welch & Avenue M.
16. Don't Stop
 


LEATHER - WE ARE THE CHOSEN (2022)

 

Leather Leone está no ramo há muito tempo e, quando ouvi sua voz pela primeira vez, fui imediatamente atraído por sua energia. Isso foi em 1986, quando o guitarrista do shred David T. Chastain lançou seu álbum 'Ruler of the Wasteland'.
Leone trabalhou com o guitarrista várias vezes depois disso, mas também lançou álbuns solo. O primeiro, 'Shock Waves', foi editado em 1989, enquanto o segundo álbum Leather Leone surgiu quase 30 anos depois e intitula-se 'II', e agora é 'We Are the Chosen', que chega às prateleiras das lojas de discos.
Fornecida com um contrato com a Steamhammer, a cantora lança um disco de metal sensacional. Já as duas primeiras músicas são mais do que apenas uma declaração. 'We Take Back Control' e a furiosa 'Always Been Evil' estão entre as melhores faixas de metal dos últimos anos. Som, riffs poderosos e a voz rouca de Leone dão a essas músicas uma sensação de metal muito autêntica que percorre todo o álbum.
Com 'Shadows' a cantora tira um pouco da velocidade, mas isso não afeta a intensidade da faixa.
Também vale a pena mencionar a impressionante faixa-título, que também vem com elementos orquestrais. Isso dá à música uma profundidade extra sem desviar a atenção do metal tradicional. 'Hallowed Ground', por outro lado, é uma típica balada de metal que se encaixa perfeitamente no conceito geral do disco.
Com 'Dark Days' Leone muda de marcha novamente e também o seguinte 'Who Rules the World' sabe como agradar. 'The Glory in the End' é uma ótima faixa no final do álbum, onde a velocidade e a enorme potência dos riffs estão no centro das atenções.
Leather Leone criou com 'We Are the Chosen' um destaque de 2022, um disco que eu não esperava tão forte e poderoso. Qualquer um que goste de metal tradicional feito de forma excelente deve definitivamente pegar este álbum.

01. We Take Back Control
02. Always Been Evil
03. Shadows
04. Off with Your Head
05. We Are the Chosen
06. Tyrants
07. Hallowed Ground
08. Dark Days
09. Who Rules the World
10. The Glory in the End

Leather Leone Vocals
Thiago Velasquez Bass
Braulio Azambuja Drums
Vinnie Tex Guitars
Marcel "Daemon" Ross Guitars
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BLACK PAISLEY - HUMAN NATURE (2022)


Black Paisley lançou o novo álbum HUMAN NATURE, e inclui 12 canções bem trabalhadas no verdadeiro espírito Paisley.
Human Nature é o quarto álbum desde 2017 dos suecos veteranos em Black Paisley e seu melhor até agora, muitos trabalhos foram feitos para torná-lo um álbum de clássico rock para lembrar. Em parte, uma cooperação com o lendário Mike Fraser em Vancouver com o objetivo de reinventar alguns dos sons do clássico rock do auge da época, combinados com produção moderna e composição de canções inovadoras.
A banda conseguiu assinar e se encontrar com o ícone Mike Fraser no Armory Studios em Vancouver (mixagem – 5 álbuns do AC/DC, The Cult, Aerosmith, Metallica) e Ryan Smith no Sterling Sound em Nashville cuidou da masterização (AC/DC, Adele , Ozzy & Greta Van Fleet), para ajudá-los com Set Me On Fire e Human Nature.
Esta foi, claro, uma ótima experiência para a banda, mas também uma realização humilhante de já ter uma grande equipe em Estocolmo.
O nome da banda BLACK PAISLEY vem da clássica guitarra Fender de Ritchie Sambora de Bon Jovi, de 1996. Com o nome, tu obtens uma conexão incorporada ao Melodic Rock com melodias cativantes, que é a melhor maneira de descrever a música de Black Paisley.

01. Human Nature (03:34)
02. In the Night (03:23)
03. Not Alone (03:34)
04. Promises (03:10)
05. Silent Asylum (03:48)
06. Mojo (04:30)
07. Set Me on Fire (03:52)
08. Don't Call Me a Liar (03:38)
09. Hard Times (03:26)
10. World's Turning (03:39)
11. Crazy (04:24)
12. Set Me Free (03:19)

Stefan Blomqvist - Lead Vocals, Guitars
Franco Santunione - Guitars
Jan Emanuelsson - Bass
Robert Karaszi - Drums & Percussion

Martin Karlegard & Andreas Karlegard - Backing Vocals
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Neu! – Neu! 75 (1975)

 

Neu! 75, terceiro álbum do duo de Dusseldörf, é a sua incontestável obra-prima. Contemplativa no lado A, mas zangada no lado B, lança pistas em todas as direcções. Um farol para a música ambiente e para o pós-punk.

O rock experimental alemão dos anos 70, o chamado krautrock, foi um dos períodos mais inventivos da história da pop. A geração que o fez era libertária e idealista, revoltando-se contra o establishment, e isso contaminou a sua música, também ela revolucionária e utópica.

É preciso não nos esquecermos da história recente. Quando no pós-guerra se começaram a sanear os nazis depressa se concluiu que era uma tarefa impossível: a Alemanha ficaria sem elites. O passado fascista passou a ser tabu mas o conservadorismo permaneceu, subreptício. É contra ele que uma nova geração com consciência política, e radicalizada à esquerda, se mobiliza. O seu caldo cultural era estranho, misturando Marx com coca-cola, Mao-Tsé-Tung  com drogaria, posters do Che Guevara com nudismo e amor livre. Os estranhos e loucos anos 70, portanto.

Eram também apaixonados por música mas estavam um bocado encurralados: por um lado, desprezavam a pop alemã (azeiteira e frívola); por outro, recusavam-se a imitar os modelos anglo-saxónicos (vistos como imperialismo cultural). De maneira que tiveram de começar do zero, explorando a electrónica emergente, e opondo-se à tradição americana baseada no blues. É este compromisso com um futurismo radical que explica o arrojo do krautrock.

Nunca houve um centro para esta “música cósmica”, espalhada por muitas cidades da República Federal Alemã, com pouca comunicação entre cada ilha. Düsseldorf era apenas mais um desses locais onde a magia acontecia mas berço de duas das mais influentes bandas kraut: os Kraftwerk e os Neu!. As duas estão, aliás, relacionadas: Michael Rother e Klaus Dinger passaram pelos primeiros antes de fundarem os segundos.

No seu álbum de estreia – Neu!, de ’72 – o baterista Dinger inventa o famigerado pulsar “motorik”, um groove monótono mas propulsivo, que evoca o prazer de viajar depressa para lugar nenhum.

A gravação do disco seguinte – Neu! 2 – foi mais atribulada: o orçamento esgotou-se a meio do caminho, com a editora a recusar qualquer dinheiro adicional. Num manguito à indústria discográfica – hoje, mítico – enchem metade do disco com remisturas de dois dos temas em diferentes velocidades. Estranhamente, resulta. Agastados, porém, com os revezes, o duo acaba, enveredando por outros projectos (Harmonia, La Dusseldörf).

Mas ainda não tinham dito tudo o que queriam dizer. Reúnem-se mais uma vez para dar ao mundo a sua obra-prima: Neu! 75. Não foi fácil. O fosso das suas sensibilidades havia-se agravado durante a separação: Michael Rother cada vez mais contemplativo e atmosférico; Klaus Dinger cada vez mais selvagem e “guitarrudo”. Arranjam, contudo, uma saída ardilosa para o impasse: o lado A fica a cargo de Rother (fundando os alicerces da música ambiente) e o lado B de Dinger (lançando pistas para o punk e o pós-punk). Eno, Bowie e Lydon ouviriam cada segundo com uma atenção religiosa.

Gostamos de tudo mas confessamos a nossa predilecção pelo primeiro lado: evocativo e plácido, projectando filmes inteiros com meia dúzia de notas, dando espaço para o silêncio respirar. A profundidade emocional é incrível, cheio de nostalgia e perda da inocência, tristonho mas transbordante. Parece que estamos numa praia deserta (as ondas para lá e para cá), recordando com ternura e dor os momentos felizes que não mais voltarão.

O lado B parece gravado por outra banda: agressivo e tosco, como quem grita: “os bárbaros estão à porta!”. Um punk cerebral, ainda assim, com a sofisticada batida motorik a purificar o crude lamacento. Nesse sentido, cremos que o punk inglês foi mais beber à nascente americana – Stooges, New York Dolls, Ramones – do que ao refinado filão germânico. Já o caso do pós-punk é diferente, minimalista mas requintado, claramente devedor do veio continental. A narrativa – que os media inventaram – de que o punk resgatou os anos 70 do marasmo e do mau-gosto é grosseiramente errada. Bowie, Roxy Music e Brian Eno foram partindo pedra, sempre em cima dos ombros dos gigantes alemães. E os Neu!, sempre na vanguarda, inventando o futuro.


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