sexta-feira, 5 de maio de 2023

“Fragile”(Atlantic Records, 1971), Yes

 


Início da década de 1970. O rock progressivo era naquele momento uma das vertentes mais promissoras do rock, em meio a outras novas vertentes roqueiras que também ganhavam projeção como o heavy metal e o glam rock. A banda inglesa Yes era uma das grandes promessas do rock progressivo na época, graças ao sucesso do seu terceiro álbum de estúdio, The Yes Album, lançado em fevereiro de 1971. O álbum praticamente salvou o Yes de ser dispensado pela gravadora Atlantic Records, após o fracasso comercial dos seus dois primeiros álbuns, Yes (1969) e Time And A Word (1970).

Logo após a turnê de The Yes Album, o Yes começou por volta de julho de 1971 os ensaios para as gravações do seu próximo álbum de estúdio, o sensacional Fragile. Havia um consenso entre os integrantes do Yes de que a banda deveria adotar o sintetizador, instrumento moderno que várias bandas de rock e de música pop começavam a usar. Até aquele momento, os instrumentos de teclados que o Yes usava eram apenas órgão Hammond e piano. Enquanto isso, outras bandas de rock progressivo como Emerson, Lake & Palmer, King Crimson e Pink Floyd, por exemplo, já faziam uso de sintetizador nos discos e shows. Dentro do Yes, a ideia do uso de sintetizador encontrava resistência apenas no tecladista Tony Kaye, que tinha preferência pelo órgão Hammond.

Por causa dessa resistência ao sintetizador, Kaye foi dispensado do Yes. Em seu lugar entrou Rick Wakeman, ex-tecladista da banda Strawbs, um músico com habilidade para tocar piano, órgão Hammond, Mellontron e sintetizador. Embora muito jovem, Wakeman era um músico experiente. Além de já ter tocado em banda, trabalhou como músico de estúdio em gravações discos de astros da música como Cat Stevens, Elton John, Lou Reed e David Bowie (1947-2016). Aliás, Wakeman havia recebido um convite de Bowie para integrar a sua banda de apoio, a Spiders From Mars. Porém, ele optou pelo Yes por acreditar que teria maior liberdade criativa e mais oportunidades para a sua carreira.

Troca de tecladistas: Por divergir ao uso de sintetizadores no Yes, 
Tony Kaye (à esquerda) deixou a banda e foi substituído pelo
virtuoso Rick wakeman (á direita),ex-Strawbs.

Para auxiliá-lo nas gravações de seu quarto álbum, o Yes convocou Eddy Offord, produtor que já havia trabalhado nos discos anteriores da banda. Offord trabalhou como engenheiro de som em Time And A Word, e como produtor em The Yes album. As gravações de Fragile ocorreram entre agosto e setembro de 1971, no Advision Studios, em Londres, Inglaterra.

Fragile é um álbum composto de nove faixas, quatro delas são apresentações coletivas, intercaladas por outras cinco músicas, que são composições individuais, onde cada membro tem a oportunidade de mostrar as suas habilidades. O álbum comprova que a chegada de Rick Wakeman para ocupar o lugar de Tony Kaye foi uma medida bastante acertada pela banda, ampliando o arco de possibilidades musicais do Yes, pondo o grupo em pé de igualdade com outras bandas de rock progressivo.

Além da chegada de Wakeman, outra novidade trazida por Fragile é a arte da capa, ilustrada pelo artista gráfico Roger Dean. Foi a primeira de tantas capas de discos que o artista faria para o Yes. O estilo de Dean se tornaria uma marca visual que ficaria bastante associada ao grupo inglês.

Fragile marcou o início da parceria do Yes com o ilustrador inglês Roger Dean (foto).
Ele se tornou desde então responsável pela maioria das capas dos discos da banda.

Fragile começa com um dedilhado de violão clássico executado por Steve Howe, sucedido pelos outros instrumentos dando início a “Roundabout”, a principal faixa do disco, e um dos maiores sucessos da carreira do Yes. Jon Anderson, vocalista da banda e autor da letra de “Roundabout”, escreveu os versos inspirado numa viagem que fez à Escócia. A faixa é uma odisseia musical que apesar da longa duração e das variações de andamentos, possui uma perfeita combinação de experimentalismo com apelo radiofônico. No meio da música, a banda emprega um ritmo com forte base percussiva que remete à música caribenha.   

“Cans And Brahms” é uma faixa instrumental com um arranjo adaptado para órgão e sintetizador a partir de um movimento da “4ª Sinfonia em mi menor”, do compositor erudito alemão Johannes Brahms (1833-1897). Aqui, Wakeman mostra todo o seu virtuosismo como tecladista, proporcionando ao ouvinte uma interessante conexão entre a música erudita e o rock. Após a performance de Wakeman, é a vez de Jon Anderson mostrar toda o seu talento como cantor em “We Have Heaven”, canção recheada por camadas de vocalizações do cantor.  

Recém chegados: à esquerda, o guitarrista Steve Howe (entrou no lugar de Peter Banks
em 1970) e o tecladista Rick Wakeman, (substituto de Tony Kaye),
ambos no estúdio durante as sessões de gravação de Fragile.

O sopro de um vento abre “South Side Of The Sky”, uma faixa longa, cerca de 8 minutos de duração, que trata nos seus versos sobre uma expedição num lugar frio e gelado. Na metade da faixa, há belas harmonizações vocais de Anderson, Howe e Squire, acompanhadas pelo piano delicado de Wakeman, mais a bateria e o baixo.

“Five Per Cent For Nothing” é uma faixa instrumental de curtíssima duração (cerca de 35 segundos), onde o protagonismo é do baterista Bill Bruford. Na prática, é uma faixa de transição, que leva o ouvinte para a faixa seguinte, “Long Distance Runaround”, talvez a faixa mais pop de Fragile, que traz uma interessante alternância rítmica entre uma levada lenta e um ritmo mais contagiante jazzístico, cujo final, emenda com a próxima música “The Fish (Schindleria Praemeturus)”. Composta pelo baixista Chris Squire, “The Fish (Schindleria Praemeturus)” embora tenha participação dos outros músicos no acompanhamento, é a faixa onde a performance de destaque é do próprio Squire, mostrando as suas habilidades no baixo. A música traz os vocais de Anderson repetindo até o final as palavras “Schindleria Praemeturus”.

Em “Mood For A Day”, mais uma faixa instrumental presente no álbum, é a vez do guitarrista Steve Howe mostrar toda a sua habilidade e técnica como músico, ao fazer solos de música flamenca no seu violão.

Yes em 1971, da esquerda para direita: Steve Howe, Jon Anderson,
Rick Wakeman, Bill Bruford e Chris Squire.

Fragile chega ao fim em grande estilo com “Heart Of The Sunrise”, a faixa mais longa do disco que começa num ritmo frenético empregado por baixo, guitarra e bateria até ser sucedido por um ritmo mais desacelerado e calmo, tendo os teclados de Rick Wakeman fazendo uma camada sonora de fundo. Durante algum tempo, há uma alternância de ritmo, ora lento, ora veloz, até a música ser tomada por uma calmaria que permite a entrada da voz leve e serena de Jon Anderson. A partir daí, “Heart Of The Sunrise” passa por outras variações rítmicas que mostram ao ouvinte toda a capacidade técnica dos membros da banda e todo um entrosamento muito bem articulado entre eles. A música termina com vocalizações repetitivas de Jon Anderson.

Lançado em 26 de novembro de 1971, Fragile teve uma recepção positiva por parte da crítica. Fragile alcançou o 4° lugar na parada da Billboard 200, nos Estados Unidos, enquanto que no Reino Unido, chegou ao 7° lugar na parada de álbuns. A Atlantic Records editou uma versão curta de “Roundabout”, e que foi lançada como single no mercado americano em janeiro de 1972, onde chegou ao 13° lugar.

O bom desempenho de Fragile nos Estados Unidos, alavancou a popularidade do Yes naquele país, e consequentemente no mundo, elevando a banda inglesa ao mesmo patamar dos grandes grupos de rock progressivo. No entanto, à medida em que a fama do Yes crescia, os exageros e a megalomania cresciam na mesma proporção, o que acabaria comprometendo a reputação da banda.

Faixas

Lado 1

  1. "Roundabout" (Jon Anderson - Steve Howe)
  2. "Cans and Brahms" (instrumental) (Johannes Brahms – arranjos por Rick Wakeman)
  3. "We Have Heaven" (Anderson)
  4. "South Side of the Sky" (Anderson - Chris Squire) 

Lado 2

  1. "Five Per Cent for Nothing" (instrumental) (Bill Bruford)
  2. "Long Distance Runaround" (Anderson)
  3. "The Fish (Schindleria Praematurus)" (Squire)
  4. "Mood for a Day" (instrumental) (Howe)
  5. "Heart of the Sunrise" (Anderson – Squire – Bruford)

 

Yes: Jon Anderson ( vocais principais, vocais de apoio, violão em “We Have Heaven”), Steve Howe (guitarras elétricas, violões e vocais de apoio), Chris Squire (baixo, vocais de apoio, guitarra elétrica adicional em “Roundabout”), Rick Wakeman ( órgão Hammond, piano de cauda , piano elétrico, Mellotron e sintetizador Minimoog) e Bill Bruford (bateria e percussão).     


Ouça na íntegra o álbum Fragile


"Roundabout", Yes ao vivo no
Rainbow Theatre, em Londres,
Reino Unido, em dezembro de 1972
durante turnê Close To The Edge

“A Day At The Races” (EMI, 1976), QUEEN

 



Através do sucesso comercial do álbum A Night At The Opera (1975), o Queen foi catapultado para o mais alto e concorrido patamar do rock mundial, puxado pelas faixas “Bohemian Rhapsody” e “You’re My Best Friend”, duas das músicas mais famosas do disco. O álbum ratificou a grandeza e a qualidade do Queen como banda de rock no Reino Unido, terra natal do quarteto, e abriu-lhe as portas do disputado mercado musical dos Estados Unidos, onde o álbum vendeu mais de 3 milhões de cópias. A popularidade de A Night At The Opera levou o Queen a fazer uma longa turnê internacional que incluiu Austrália e Japão.

O Queen adentra o ano de 1976 com o prestígio nas alturas no Reino Unido. Em fevereiro daquele ano, os quatro primeiros álbuns da banda, Queen (1973), Queen II (1974), Sheer Heart Attack (1974) e A Night At The Opera, figuraram no Top 20 da parada britânica de álbuns.

Em meio à ascensão da fama do Queen pelo mundo, seu vocalista, Freddie Mercury (1946-1991) terminava o seu relacionamento com Mary Austin, e assumia a sua homossexualidade. Contudo, se por um lado, a relação de Freddie e Mary como casal havia chegado ao fim, por outro, nascia uma grande e forte amizade entre os dois que durou até a morte do vocalista do Queen, em 1991.

O Queen entrou em estúdio para gravar o sucessor de A Night At The Opera em julho de 1976. Mas desta vez, a banda quis produzir sozinha o novo álbum. O produtor Roy Thomas Baker, o mesmo que havia produzido os quatro primeiros discos do Queen, ficou de fora. A banda contou apenas com o auxílio do engenheiro de som Mike Stone (1951-2002), que ficou responsável pela gravação e pela mixagem do material gravado, além de ter participado do apoio vocal de uma das músicas do novo disco, “Good Old-Fashioned Lover Boy”. As gravações ocorreram nos estúdios The Manor, em Oxfordshire, Sarm West, Wessex Sound e Advision, esses três últimos em Londres. Em novembro de 1976, o novo álbum estava pronto.

Apresentação do Queen no Hammersmith Odeon, em Londres, no Reino Unido,
em novembro de 1975, durante a turnê do álbum A Night At The Opera.

Enquanto esteve gravando o novo disco, o Queen encontrou tempo para oferecer aos fãs um presente bastante generoso: um concerto gratuito no Hyde Park, em Londres. A apresentação aconteceu em 18 de setembro de 1976, justamente no dia em que a morte de Jimi Hendrix (1942-1970) completava seis anos. Estima-se que cerca de 150 mil pessoas compareceram ao concerto promovido pelo Queen gratuitamente.

Intitulado A Day At The Races, o quinto álbum de estúdio do Queen foi lançado em 10 de dezembro de 1976. A Day At The Races guardava algumas coisas em comum com A Night At The Opera, a começar pelo título. O título A Day At The Races é o mesmo nome de um filme dos irmãos Marx (Um Dia nas Corridas, no Brasil), de 1937. A Night At The Opera, título do quarto álbum do Queen, também foi tomado emprestado de um filme dos irmãos Marx, lançado em 1935, no Brasil intitulado Uma Noite na Ópera. Mas as coisas em comum se estendem também para a capa: os dois álbuns apresentam brasões e logotipos bastante parecidos, tendo apenas como diferença a cor de fundo.

Quando A Day At The Races foi lançado, as semelhanças com A Night At The Opera chamaram bastante atenção de muita gente. O ex-produtor do Queen, Roy Thomas Baker, responsável pela produção de A Night At The Opera, foi irônico: “Achei que cheirava a uma mera continuação.” E de fato, houve quem achasse que A Day At The Races fosse uma continuação de A Night At The Opera. Ao longo dos anos, Brian May e Roger Taylor chegaram a admitir que A Day At The Races seria “mais ou menos”, uma continuação do seu antecessor.

Musicalmente, A Day At The Races é um álbum diversificado, com o Queen transitando e experimentando vários estilos, assim como fez em A Night At The Opera, indo do hard rock à valsa, passando pelo gospel, folk rock e music hall. Aliás, foi em A Day At The Races que o Queen explorou o music hall pela última vez.

“Tie Your Mother Down” é a faixa que abre A Day At The Races, um hard rock composto por Brian May, em 1968, antes do surgimento do próprio Queen. Um som de um gongo, seguido por acordes tensos de guitarra abrem a música. Logo depois, uma pequena escala sonora ascendente faz um elo de ligação que precede a entrada da banda, tocando um som pesado de hard rock, mas com um andamento de blues rock. A letra trata sobre um jovem que propõe à sua namorada que ela amarre a mãe e tranque o pai, para que assim, possam juntos irem a uma festa.

Cartaz do filme A Day At The Races, estrelado pelos Irmãos Marx, em 1937.
O título do filme nomeou o quinto álbum do Queen, em 1976. 

Após um começo alucinante em ritmo de hard rock, o clima se acalma com “You Take My Breathe Away”, uma balada com Freddie Mercury cantando e tocando piano. Trata-se de uma canção de amor, com uma letra dramática sobre alguém apaixonado que pede desesperadamente para que seu amor não vá embora. A canção possui camadas de vocais de Freddie Mercury sobrepostas que criam um sensacional coral de vozes apenas do cantor. No final da música, há uma sequência veloz e repetitiva de vocais incompreensíveis que ao diminuir a velocidade, a frase que se ouve é “you take my breathe away” (“você tira meu fôlego”), e que faz conexão com a próxima faixa.

“Long Away” é um folk rock balada agradável, melódico, radiofônico, escrito e cantado por Brian May. O guitarrista fez uso de um violão de 12 cordas nesta canção. Freddie Mercury e Roger Taylor fizeram os vocais de apoio.  Em “The Millionaire Waltz”, Freddie Mercury começa cantando e tocando piano em ritmo de valsa popularesca, seguido por uma sequência de mudanças rítmicas que vão desembocar mais adiante num hard rock.

O lado 1 de A Day At The Races termina com “You and I”, única música composta pelo baixista de John Deacon presente no álbum. É um rock balada leve e singelo, que traz Mercury cantando e tocando piano, e o resto da banda o acompanhando.

Poster promocional de A Day At The Races da época.

Abrindo o lado 2, a canção “Somebody to Love”, a principal faixa do álbum e um dos maiores sucessos da carreira do Queen. Escrita por Freddie Mercury, o cantor inspirou-se na música gospel, em especial, na cantora Aretha Franklin (1942-2018). Mercury, Brian May e Roger Taylor gravaram juntos os vocais em vários canais, e sobrepostos em várias camadas para simular um coral gospel de cem vozes. O processo foi semelhante ao que foi usado em “Bohemian Rhapsody”. “White Man” é um hard rock em cuja letra, o eu lírico é um indígena que conta sob o seu ponto de vista, os males causados pelos colonizadores europeus aos povos indígenas no continente americano.

 “Good Old-Fashioned Lover Boy” faz referência a um jovem cavalheiro, romântico, um amante à moda antiga. A faixa começa com piano e vocal de Freddie Mercury, acompanhado mais adiante pelos companheiros de banda. Os membros do Queen também fazem vocais de apoio em boa parte da música, mas há um trecho em que o engenheiro de som, Mike Stone, faz vocal de apoio para Freddie Marcury. Diga-se de passagem, as vocalizações nesta faixa foram muito bem construídas. O rock balada “Drowse” traz Brian May fazendo solos sensacionais na sua slide guitar. A música foi composta por Roger Taylor, e é ele mesmo quem canta em seus versos, os devaneios na sua infância.

Fechando o álbum, “Teo Torriatte (Let Us Cling Together)”, canção composta por Brian May em homenagem aos fãs japoneses, e que que traz inusitadamente, dois refrãos cantados em japonês por Freddie Mercury. A música termina com uma longa e repetitiva escala sonora, a mesma que abre o álbum e dá início à primeira faixa. O recurso soa como se fosse fim e recomeço do álbum.

Álbuns irmãos: semelhanças visuais e musicais entre A Night At The Opera 
A Day At The Races

A recepção por parte da crítica foi um tanto quanto de “morna” para negativa. O jornalista Nick Kent, da revista britânica NME (New Music Express) escreveu em sua resenha que o álbum era “uma ‘grotesqueira’ de primeira grandeza”, e ainda atacou o vocalista: “Quase tudo nas composições que levam a assinatura de um certo F.Mercury, parece embebido de uma essência de coquetismo narcísico e de ultrapreciosismo”. Vale destacar que o NME fez parte de uma parcela da imprensa musical britânica favorável à revolução punk, que propunha uma renovação no rock britânico e um enfrentamento às velhas e milionárias estrelas do rock. 

Mas houve quem fosse simpático a A Day At The Races. Para o jornal canadense The Winnipeg Free Press, o álbum é “a reconfirmação do Queen como a melhor banda da terceira onda do rock britânico”.

No entanto, a reação do público foi mais positiva. A Day At The Races alcançou o 1°lugar na parada de álbuns do Reino Unido, Holanda e Japão. No Canadá ficou em 4° lugar, enquanto que nos Estados Unidos, A Day At The Races chegou ao 5° lugar da parada da Billboard 200.

A Day At The Races gerou cinco singles: "Somebody to Love", "Tie Your Mother Down", "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)", "Good Old-Fashioned Lover Boy" e "Long Away". O single de "Somebody to Love" chegou ao 2° lugar na parada de singles do Reino Unido, enquanto que nos Estados Unidos, alcançou o 13° lugar na parada da Billboard 200.

Apesar do bom desempenho nas paradas de álbuns, as vendas de A Day At The Races estavam bem distantes dos números do disco anterior. Nos Estados Unidos, A Day At The Races vendeu 1 milhão de cópias, enquanto que no Reino Unido chegou à marca de 100 mil cópias.

Para promover o álbum, o Queen partiu em janeiro de 1977 em turnê internacional que passou pela América do Norte e Europa, com um total de 59 apresentações. Durante a passagem da turnê pelos Estados Unidos e Canadá, a banda Thin Lizzy foi quem abriu os shows do Queen.

Encerrada a turnê de A Day At The Races, em junho de 1977, o Queen entrou em estúdio para gravar o seu próximo álbum de estúdio, News Of The World. No novo trabalho, que só sairia em outubro do mesmo ano, o quarteto britânico deixaria de lado os arranjos complexos e intrincados que caracterizaram A Night At The Opera e A Day At The Races, e partiria para soluções mais simples, “enxutas” e acessíveis musicalmente. Era o reflexo do “furacão” punk que sacudiu o cenário do rock britânico, buscando um tipo música mais direta, simples, urgente, menos “burocrática”, sem pompa. Assim como outras bandas que primavam pelo virtuosismo, o Queen teve que se adaptar à nova realidade, mas sem perder a sua essência. E conseguiu.

Faixas

Lado A

  1. "Tie Your Mother Down" (Brian May)          
  2. "You Take My Breath Away" (Freddie Mercury)      
  3. "Long Away" (Brian May)     
  4. "The Millionaire Waltz" (Freddie Mercury)             
  5. "You and I" (John Deacon)

           

Lado B

  1. "Somebody to Love" (Freddie Mercury)      
  2. "White Man" (Brian May)     
  3. "Good Old-Fashioned Lover Boy" (Freddie Mercury)          
  4. "Drowse" (Roger Taylor)      
  5. "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)" (Brian May) 


Queen: Freddie Mercury (vocais principais, vocais de apoio e piano), Brian May ( slide guitar, guitarra elétrica, violão, vocais de apoio, vocal principal em "Long Away", harmônio em "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)"), Roger Taylor (bateria, percussão, vocais de apoio, tímpanos, vocal principal e guitarra rítmica em "Drowse", gongo em "Tie Your Mother Down") e John Deacon (baixo, violão em "You and I")




"Somebody To love" (videoclipe oficial)

"Tie Your Mother Down" 
(videoclipe original)

"Good Old-Fashioned Lover Boy"
(Queen no programa 
"Top Of The Pops", 
BBC One, Reino Unido, 
em 1977)


DISCOGRAFIA AEON ZEN Progressive Metal • United Kingdom

AEON ZEN

Progressive Metal • United Kingdom

Aeon Zen biografia
Fundada em Cambridge, Reino Unido em 2008

Aeon Zen é uma banda de rock/metal progressivo formada em 2008, liderada pelo único membro permanente, vocalista, guitarrista, baixista, tecladista e baterista Rich Hinks.

Rich mora em Cambridge, Reino Unido. Ele anota a música, grava e depois produz as canções de Aeon Zen com convidados que aparecem nas gravações com ele.

O primeiro álbum do Aeon Zen, intitulado "A Mind's Portrait", foi lançado em 2009 com aclamação da crítica e foi rotulado pela Classic Rock Magazine como 'um forte candidato a melhor estreante, no mínimo'.

Em 12 de outubro de 2010, o segundo álbum do Aeon Zen, "The Face of the Unknown", é lançado.

No início de 2010, Rich montou o Aeon Zen Live. Este é um show ao vivo envolvendo outros músicos tocando ao lado de Rich e incorpora alguns dos músicos convidados que aparecem ao vivo.

AEON ZEN usa muitos elementos estilísticos de suas influências, incluindo melodias cativantes, uma mistura diversificada de músicas e estilos e mudanças de tempo progressivas. Eles devem ser uma adição bem-vinda aos fãs tradicionais de metal progressivo. Eles foram aprovados pelo Prog Metal Team e são altamente recomendados!

AEON ZEN discografia



AEON ZEN top albums (CD, LP,)

3.73 | 32 ratings
A Mind's Portrait
2009
3.39 | 31 ratings
The Face of the Unknown
2010

3.76 | 55 ratings
Enigma
2012
3.65 | 17 ratings
Ephemera
2014

4.00 | 7 ratings
Inveritas
2019

4.15 | 27 ratings
Transversal
2021

AEON ZEN Live Albums (CD, LP, MC, SACD, DVD-A, Digital Media)

3.20 | 5 ratings
Live in Tilburg 2011
2011

AEON ZEN Videos (DVD, Blu-ray, VHS etc)

AEON ZEN Boxset & Compilations (CD, LP, MC, )

0.00 | 0 ratings
Ephemera: Game of the Year Edition
2018

AEON ZEN Official Singles, EPs, Fan Club & Promo (CD, EP/LP, )

4.00 | 2 ratings
Time Divine
2010
3.96 | 5 ratings
Self Portrait
2013

Destaque

CRONICA - MAYBE DOLLS | Propaganda (1991)

  MAYBE DOLLS é um grupo australiano que teve uma breve existência no início dos anos 90 e foi formado em 1991 por Annalisse e Chris Morrow,...