terça-feira, 8 de agosto de 2023

CARAVELA ESCARLATE • Rascunho • 2016 • Brazil [Eclectic Prog]




CARAVELA ESCARLATE é um projeto que envolve três excelentes músicos brasileiros. A história começa quando o multi-instrumentista David Caravelle decidi trabalhar com o tecladista Ronaldo Rodrigues da banda ARCPELAGO, e ao procurarem uma baterista encontraram Elcio Cáfaro. Esse primeiro álbum do trio (aqui apenas com David e Ronaldo), é principalmente eletro-acústico, e contém algumas grandes melodias que servirão de inspiração para um estilo mais elétrico adotado no  excelente álbum seguinte. A música aqui bebe na fonte dos grandes nomes do Prog-Rock brasileiro dos anos 70. Vale conferir!

                                
Tracks:
1 De Sol A Sol (4:06)  ◇
2 Hipocampo (4:17)  ◇
3 Metamorfose (3:38)
4 Circo Imaginário (3:46)  ◇
5 Cavalo De Fogo (3:15)  ◇
6 Maino (4:57)
7 Pedra Do Sal (3:09)
8 Século XIV (5:27)  ◇
Time: 31:15

Musicians:
- Elcio Cáfaro: Drums
- David Paiva (Caravelle): Guitar, Acoustic Guitar, Bass, Vocals
- Ronaldo Rodrigues: Keyboards

CRONOLOGIA





Mu - Psychedelic Rock (Netherlands)




Mu, uma banda com Peter Mensing, Koos Ver A, Peter Graute, Bob Knegt, Martin vd Leer, Wim Ver A, Linda Smits, Steve Keen e Sylvia Koch. Gravado nos selos Backlash Studio entre 1979 e 1981. Música rock, com ares estranhos, talvez um pouco como Suspect... Realmente era uma banda especial criando infinitas sessões mágicas que eram gravadas ao vivo e tocadas ao vivo que a banda tocava e improvisava para talvez 8 horas com pessoas entrando e saindo com vocais e Martin mixando e introduzindo efeitos e mixando na sala uma banda ao vivo verdadeiramente orgânica. 






segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Don Blackman - Funk Disco (USA)




Don Blackman (1 de setembro de 1953 - 11 de abril de 2013) foi um pianista, cantor e compositor americano de jazz-funk. Ele se apresentou com Louis Hayes, Earth, Wind and Fire e Nicolas Dietz. Blackman nasceu e foi criado na Jamaica, Queens, NY. Um vizinho de infância era Charles McPherson e, ainda adolescente, tocou no conjunto de McPherson com Sam Jones e Louis Hayes. No início da década de 1970, tocou com Parliament/Funkadelic, Earth, Wind and Fire e Roy Ayers, antes de se tornar membro do grupo Twennynine de Lenny White, para quem escreveu canções como "Peanut Butter" e "Morning Sunrise". . Ele lançou seu primeiro álbum solo autointitulado em 1982 pela Arista Records, incluindo as canções "Holding You, Loving You",


Blackman também trabalhou como músico de sessão, aparecendo em álbuns de Kurtis Blow (Kingdom Blow), Bernard Wright, Najee, David Sanborn, Lenny White, Roy Ayers, Sting (Brand New Day), World Saxophone Quartet, Janet Jackson's "That's the Way Love Goes" (Remix) e Wayman Tisdale. Ele escreveu a composição "Haboglabotribin", que apareceu no álbum Nard de Bernard Wright e foi amostrada por Snoop Dogg na música "G'z and Hustlaz", do álbum RU Still Down? (Remember Me), e é uma música apresentada no videogame Grand Theft Auto V. Outras composições incluem "Dear Summer", que apareceu no álbum 534 de Memphis Bleek com Jay-Z, e ​​"Holding You, Loving You", que apareceu no álbum de Master P., I Got The Hook Up.

Na televisão, ele marcou e escreveu músicas para comerciais, programas de TV e filmes, aparecendo no New York Undercover da Fox Network, produzindo e escrevendo a música tema do programa da Nickelodeon "Gullah Gullah Island", bem como produzindo músicas para o filme da MTV Network. Apartamento de Joe.





Brad Shepik - Jazz (USA)

 



Apresentando Gary Versace (órgão) e Mark Ferber (bateria), o conforto e o fácil relacionamento são aparentes enquanto eles abrem caminho através da improvisação total, funk, blues, swing, ritmos sul-americanos e balcânicos nesta atualização do honrado trio de órgãos. .

A estrutura harmônica/rítmica da melodia deixa muito espaço para a invenção melódica e sugere uma conversa nos refrões comerciais. Hall é dedicado a Jim Hall, o gigante da guitarra cuja influência é sentida em todas as gerações de guitarristas que surgiram desde o final dos anos 1950. Algo nos amplos intervalos melódicos e no ritmo fluido sugeria sua arte. Top in the Middle é uma forma AABC de blues, porém os acordes se desviam e sugerem uma subida um tanto difícil até o gol. O título se refere à inevitável mistura de doce e amargo à medida que a vida se desenrola. Major Major tem sido uma música favorita de "Tales of Another" de Gary Peacock por muitos anos, tive o privilégio de tocar uma sessão com ele quando tinha 19 anos. Aeolia é uma música circular com um ritmo 7/8 Balkan que me lembra de um amigo que mora em uma ilha ventosa. Eu estava brincando com cores harmônicas e frases no Stumma Cake. O título da música poderia ser uma sobremesa, mas os dois acordes finais refletem um leve desconforto experimentado ocasionalmente pelos muito jovens."

                                                                                           Top Down [2016]
                                                                                                MUSICA&SOM






Review: Visions Of Atlantis - Delta

 





Quatro anos após Trinity (2007), os austríacos do Visions Of Atlantis voltam a dar as caras com seu quarto álbum de estúdio, Delta, lançado pela Napalm Records. Com várias trocas de membros desde o último lançamento, Delta também marca a estréia da vocalista grega Maxi Nil e do baixista Mario Lochert.

Com o Symphonic Metal tornando-se cada vez mais um gênero saturado de tantas bandas, poucas conseguem se sobressair das demais ou expandir seus limites criativos dentro do estilo. Infelizmente, isto não é o que acontece em Delta.
Delta possui tudo para agradar os mais fanáticos pelo Metal Sinfônico, e, ao mesmo tempo que isso pode tornar o álbum pouco relevante para o estilo como um todo, também não chega a comprometer demais o resultado final, pois é feito com competência.

O grande destaque em Delta fica por conta das orquestrações, que não estão presentes apenas para enchimento e sim para desempenharem um papel fundamental na criação de atmosferas épicas e dramáticas, tendo também, em certos momentos, um destaque maior que o das guitarras, que não vão muito além de riffs básicos. As linhas vocais funcionam em torno da combinação dos vocais femininos de Maxi Nil com os masculinos de Mario Plank, que alterna sua função entre harmonizar suas linhas com as de Maxi, quando cantadas de maneira limpa, e gerar contraste, quando cantadas de maneira rasgada. Ambos trabalham bem dentro dos que lhes é proposto e tudo funciona corretamente, porém a ausência de refrões realmente marcantes acaba atuando de maneira negativa.

A mudança de vocalistas não causou enorme mudança na sonoridade do Visions Of Atlantis. Apesar de alguns poréns, Delta se mostra um álbum sólido. Talvez falte apenas um pouco mais de confiança na banda para tentarem ir mais além e deslancharem de vez na cena metálica, pois potêncial não é o que falta.



Tracklist:
1. Black River Delta
2. Memento
3. New Dawn
4. Where Daylight Fails
5. Conquest of Others
6. Twist of Fate
7. Elegecy of Existence
8. Reflection
9. Sonar
10. Gravitate Towards Fatality





Review: Moonsorrow - Varjoina Kuljemme Kuolleiden Maassa




Quatro anos após Viides Luku - Hävitetty, que é pouco inspirado em relação aos outros grandiosos discos da banda, os finlandeses do Moonsorrow (sim, mais finlandeses na parada) voltam com Varjoina Kuljemme Kuolleiden Maassa, um álbum que é tão bom quanto difícil de pronunciar o nome. Apesar de o disco anterior ser um pouco menos inspirado, ele é criativo e inovador e não perde sua essência nórdica devastadora e o clima místico do folk, assim como todos da banda, e não é diferente com esse. Neste álbum a banda traz novamente a mistura do clima soturno e agressivo do black metal com todo o brilhantismo e magia do folk metal, mistura essa que ainda não foi tão explorada pelas bandas desse gênero do metal tão cheio de possibilidades, e o Moonsorrow se destaca por fazê-la com originalidade e maestria.

A estrutura do disco é aquela já conhecida da banda, poucas músicas, porém longas. Este tem quatro músicas que ultrapassam os 10 minutos e 3 interlúdios. Os interlúdios soam como alguém caminhando na neve, até que esse alguém morre. Fica um pouco difícil dizer qualquer coisa porque a tradução das letras é um pouco inacessível, mas as canções fluem de uma maneira para que haja uma sensação de viagem, e o interlúdio Kuolleille e a última música, Kuolleiden Maa (A Terra Dos Mortos) sugerem esse fim para o "personagem".

O que mais impressiona na banda é que o seu som é incrivelmente atmosférico, é como se o som te hipnotizasse. Os vocais limpos foram deixados um pouco de lado nesse disco, ficando mais para as partes faladas, que ligam as diferentes passagens das canções. Na maior parte do tempo, as músicas pendem para o black metal, com guturais e drives bem agressivos num clima sombrio e depressivo, mas também tem belas melodias com um clima folk mais comedido, onde os músicos utilizam os tais intrumentos "diferentes", como viola, flauta, gaita, e a harpa de boca, que é a responsável pelo efeito mola tão usado pela banda, dando um frescor no clima denso e não deixando as canções soarem cansativas, tudo isso numa grandiosa estrutura instrumental, cativante e envolvente, tudo soando muito épico.

Todas essas características se resumem na 5ª faixa, Huuto, o destaque do discoEla começa num clima acústico, mas logo explode em agressividade, e também tem muitas outras linhagens e lindas melodias. Nela a banda também mostra um pouco da sua tendência progressiva, pelo fato de ela se repetir um pouco. Todos os sons se misturam, mas cada um fica distinto, todos soando muito bem, é a música que mais exige dos integrantes e a que mais mostra a técnica da banda. É fácil se perder nela.

Este álbum é infalível para agradar aos já adeptos ao gênero, mas também é uma grande recomendação para os que ainda não conhecem a proposta. Poucas bandas conseguem nos transportar para o mundo dos antigos vikings tão bem quanto o Moonsorrow, e este disco é a passagem mais segura e barata para este mundo fascinante.




Tracklist:


1. Tähdetön ( Starless) - 12:44
2. Hävitetty (Ravaged) - 01:34
3. Muinaiset (The Ancient Ones) - 11:43
4. Nälkä, Väsymys Ja Epätoivo (Hunger, Weariness and Despair) - 01:12
5. Huuto (The Scream) - 15:58
6. Kuolleille (To The Dead) - 01:35
7. Kuolleiden Maa (The Land of the Dead) - 16:23





A quintaesencia de Vangelis : Theme from Antarctica (1983)


Outro tema incontornável nas compilações de Vangelis é a abertura de Antarctica , um filme japonês local de enorme sucesso sobre um grupo de cães de trenó que sobrevivem após serem abandonados por circunstâncias adversas no continente congelado. É engraçado como o grego consegue misturar uma abordagem melódica bastante romântica com uma atmosfera levemente gelada.

Como sempre, foi posteriormente usado em documentários e programas de televisão. Na época, o álbum foi lançado apenas no Japão, mas é claro que sua estupenda música-tema encorajou a empresa a lançar internacionalmente. Ainda não revi a Antarctica no blog, e não porque não me interesse, mas porque ainda não vi o filme.





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