terça-feira, 15 de agosto de 2023

Um grande talento do Blues atual chamado Christone ‘’Kingfish” Ingram.

 O Blues é um dos gêneros mais sólidos de todos os tempos, apesar de repetitivo e muito antigo, ele está sempre por ai sendo resgatado por algum nome relevante da cena e segue trilhando seu caminho sendo apresentado para novas gerações. Hoje vou recomendar à vocês um cara que vem crescendo muito no cenário do Blues atual, o Christone ‘’Kingfish” Ingram, com seu disco ”Kingfish”.

Kingfish nasceu em 1999 no Mississippi, Estados Unidos e mesmo muito jovem, já é praticamente um Rock Star e vem ganhando espaço dentro dessa cena do Blues que precisa de jovens talentosos com amor ao gênero como ele. Ele chamou atenção de muita gente e tocou com Tedeschi Trucks Band, Samantha Fish, Bob Margolin, Eric Gales, Rick Derringer, Guitar Shorty e Buddy Guy e Keb Mo.

Ele carrega fortes influências dos principais nomes da história do Blues como ”Robert Johnson”, Lightnin’ Hopkins”, ”B.B. King” e ”Muddy Waters”. Ele teve contato com essas lendas através de seu pai que o apresentava desde criança às músicas deles e desde então, sempre esteve envolvido com música, período que aprendeu a tocar alguns instrumentos e rapidamente desenvolveu uma habilidade notória com a guitarra.

Em 2019, ele lançou seu disco de estreia, intitulado como ”Kingfish” e logo de cara se mostra um artista muito bem lapidado de com as raízes certas, sua guitarra exala um som forte e com muito sentimento assim como a sua voz que chama a atenção, Christone é de fato um músico diferenciado dessa nova geração. Eu fico muito feliz em poder encontrar nomes como o dele que resgatam com excelência à boa música que a gente luta todos os dias para divulgar neste blog. Já estou ansioso para ver o que mais Kingfish tem para nos mostrar e com certeza eu estarei lá ouvindo. Fica a recomendação à todos os fãs de blues do Entre Acordes.




Uma das melhores bandas da atualidade: A espetacular “Tedeschi Trucks Band”

 

Susan Tedeschi (Vocal, guitarra) e Derek Trucks (Guitarra)

Hoje resolvi falar um pouco sobre a sensacional “Tedeschi Trucks Band”. Uma bandaça fantástica liderada pelo casal Susan Tedeschi e Derek Trucks – ela, uma ótima guitarrista e cantora; e ele, um excepcional prodígio da guitarra, que toca ao lado do grande Warren Haynes nos Allman Brothers Band. Juntos já lançaram quatro excelentes discos, que mostram um som sublime, com grandes e belas dosagens de Southern Rock, Blues, Gospel, Funk e Soul.

 

Susan Tedeschi além de excelente guitarrista e compositora, é uma cantora de nível altíssimo, que impressiona à todos com um vozeirão fortemente influenciado por… Janis Joplin. Já Derek Trucks, que hoje também é um dos guitarristas dos “Allman Brothers”, bota pra quebrar em solos espetaculares, beirando o sobrenatural, tocados sem palheta, e demonstrando ser um verdadeiro guitar master na arte do slide, (Para os que crêem ou não, há uma possibilidade muito grande desse cara ser a reencarnação do lendário Duane Allman, que faleceu em 1974). E claro, tudo secundado por uma banda de apoio extraordinária, com um naipe de metais escandalosamente suingados, e dois bateristas fazendo um som de rachar o asfalto. Com certeza uma ótima pedida pra quem aprecia uma música bem feita e muito bem tocada! Não há muito o que se falar mais, o segredo é ir correndo direto para o Spotify (Ou sua plataforma de streaming favorita) e ir conhecer o som maravilhoso feito pela “Tedeschi Trucks Band”.

 


Brownsville Station - Best Of

 


Descubra uma banda com um estilo e som bastante (como dizem os críticos do pescoço e gravata) ecléticos.











Brownsville Station - Best Of


01. Rock & Roll Holiday
02. Jailhouse Rock
03. Roadrunner
04. Rumble
05. Do The Bosco
06. That's Fine
07. Tell Me All About It
08. Wanted
09. Let Your Yeah Be Yeah
10. Smokin' In The Boys Room
11. Barefootin'
12. I'm The Leader Of The Gang
13. Kings Of The Party
14. Mama Don't Allow No Parkin'
15. I Got It Bad For You
16. They Call Me Rock & Roll
17. Lady
18. The Martian Boogie

Musicians
Cub Koda (1969–1979): Guitarra/vocal
Mike Lutz (1969–1979): Guitarra/vocal/baixo
T.J. Cronley (1969–1971, 1977): Bateria
Tony Driggins (1969–1972, 1977): Baixo/vocal
Henry "H-Bomb" Weck (1972–1979): Bateria/vocal
Bruce Nazarian (1975–1979): Guitarra/vocal/baixo/teclados

Brownsville Station foi uma banda de rock, blues e hard rock, formada em Michigan no início dos anos 1970. Desfrutou de grande popularidade naquela década, pois teve um papel significativo na constituição do movimento rock que Detroit viveu naqueles anos, caracterizado por um Rock & Roll hard e heavy, com ênfase teatral e que incentivava festas adolescentes, como pode-se notar ser visto claramente no clássico “Detroit Rock City” da banda KISS.
A banda era originalmente formada pelo guitarrista e cantor americano Cub Koda (1948 – 2000), Mike Lutz também na guitarra e voz, Tonny Driggins no baixo e voz e TJ Cronley na bateria. Este último foi posteriormente substituído por Henry "H-Bomb" Weck, e o multi-instrumentista Bruce Nazarian foi adicionado à banda.
Entre suas canções mais famosas estão "Martian Boogie" (1977) e seu maior single, "Smokin' in the boys room", lançado no álbum Yeah! de 1973. Este último alcançou a posição # 3 nas paradas dos EUA e # 27 em suas contrapartes britânicas. Foi relançado à fama pela banda Mötley Crüe, que publicou sua própria versão do tema nos anos 80, como parte de seu álbum Theatre of Pain", tornando-o ainda mais famoso do que os próprios Brownsville Station. Em 1979 a banda se separou
. separa definitivamente. Seu legado é reconhecido mundialmente naquele que é considerado o início do Hard Rock norte-americano, sendo considerado seu som poderoso e saturado, somado à sua atitude rebelde e festeira, símbolo do rock clássico.



Hampton Grease Band - Music to Eat (1971)


Hampton Grease Band to amerykańska grupa rockowa, która rozpoczęła działalność jako zespół blues rockowy pod koniec lat 60. XX wieku w Atlancie w stanie Georgia w Stanach Zjednoczonych. Występowali z kilkoma głośnymi ekipami tego okresu, w tym Grateful Dead, J. Hendrixem, Procol Harum e Allman Brothers. W 1971 roku wydali jedyny álbum "Music to Eat" com klimatach eksperymentalnych, porównywany do Captaina Beefhearta, Franka Zappy, Mothers of Invention e Pere Ubu. Założyciel zespołu Bruce Hampton em busca de uma cena em que você possa ter certeza de que o urodzinowego koncertu (70 lat) com o rodzinnej Atlancie w 2017 roku. 


Hampton Grease Band pode ter sido uma banda mais fácil de apreciar no conceito do que ouvir na prática. Eles também são, para a maioria dos ouvintes, uma banda muito mais divertida de ler do que de ouvir. Por um breve período, porém, eles ofereceram o rock mais maluco já encontrado em uma grande gravadora. Claramente influenciados por Zappa e Beefheart, mas mais ásperos e ainda menos acessíveis ao rock underground, eles levaram a estética do avant-rock do início dos anos 70 para perto de seus extremos. Isso garantiu uma reputação de culto eterno para o grupo, mas também garantiu que seu sucesso comercial em seu próprio tempo fosse praticamente nulo.

A Hampton Grease Band começou como um grupo voltado para o blues-rock no final dos anos 60 em Atlanta, onde a cena do rock underground mal era grande o suficiente para apoiá-los. Eles conseguiram construir uma reputação em um clube underground local, bem como tocando como suporte para atos psicodélicos/progressivos como Grateful Dead, Jimi Hendrix, Procol Harum e Allman Brothers. O grupo desenvolveu constantemente um som mais original, enfatizando intrincadas linhas de guitarra no estilo Zappa e as letras improvisadas e não sequenciais de Bruce Hampton, geralmente gritadas em um chiado gutural e áspero que fazia Beefheart soar como Pavarotti. A banda frequentemente traía a influência de Zappa em seu show teatral, às vezes de confronto, no qual Hampton jogava cadeiras no público ou cantava em pé sobre uma pizza. Eles polarizaram o público, para dizer o mínimo; eles foram bombardeados com copos de gelo em um show memorável que os levou a tocar para uma multidão de 10.000 pessoas como o ato de aquecimento para a Three Dog Night (um projeto de lei que deve ter sido idealizado por Salvador Dali).

A Hampton Grease Band gerou reputação suficiente, porém, para despertar o interesse da Columbia Records, cuja curiosidade incitou o gerente do Allman Brothers, Phil Walden, a assinar com o grupo. A Grease Band gravou rapidamente dois álbuns com material que não poderia de forma alguma ser interpretado como tendo potencial para ganhar dinheiro. Metade das músicas, para começar, pesava cerca de 20 minutos; o trabalho de guitarra prateado de Glenn Phillips e Harold Kelling muitas vezes se baseava no jazz improvisado, enquanto as canções oscilavam imprevisivelmente entre melodias e tempos, todas executadas com elegância impecável pelos músicos. O toque final foi Hampton, cujos discursos amelódicos cruzaram pregadores de palanque com vagabundos de arquibancada. A letra levou a tendência dadaísta de Zappa/Beefheart a níveis mais inescrutáveis, mais notoriamente em "Hendon,

Confrontada com as fitas, a Columbia reagiu da forma mais imprevisível, decidindo fazer a estreia da banda (e, como se viu, única) gravar um álbum duplo, Music to Eat. Diz a lenda que foi, na época de seu lançamento, o segundo LP mais vendido no catálogo da Columbia (derrotado apenas por um recorde de ioga). A própria Columbia não ajudou em nada ao divulgar Music to Eat como um álbum de comédia. Logo após seu lançamento, o Hampton Grease Band começou a se desintegrar, com a saída do guitarrista Harold Kelling. Apesar de um show bem recebido no Fillmore East com Frank Zappa, a CBS abandonou o grupo, que então assinou com o selo Bizarre/Straight de Zappa. Parecia uma combinação lógica, mas nada aconteceu em termos de registro, e a banda finalmente se separou em 1973, quando Hampton saiu para, ironicamente,

Todos os integrantes do quinteto que gravou Music to Eat permaneceram ativos na música, principalmente Hampton (que gravou discos com o Aquarium Rescue Unit e outros grupos da cena "jam band" a partir dos anos 90, e que morreu após um ataque -ataque cardíaco em um show de tributo a estrelas comemorando seu 70º aniversário no Fox Theatre de Atlanta em 2017) e Phillips (que lançou quase uma dúzia de discos instrumentais, incluindo alguns para o influente selo indie de rock alternativo SST). Como costuma acontecer com as bandas cult mais interessantes, o interesse pela Hampton Grease Band na verdade cresceu nas décadas após sua separação, culminando com a reedição de Music to Eat em CD em 1996 - na Columbia, a mesma gravadora que se desfez eles quando supostamente venderam menos cópias do que qualquer outra pessoa que já gravou para a empresa.



Sounds Nice - Love at First Sight, 1970 Easy Listening / Instr.

Que foto de capa maravilhosa.

 As versões cover fáceis de ouvir de músicas simplistas que todo mundo está cansado de ouvir (por exemplo, " Eu ouvi através da videira "), em seguida, a composição maravilhosa ocasional que se destaca como milagrosamente original, como o chamador Summer's End ( por Paul Buckmaster):


Esteja ciente de que esta é a peça mais complexa deste LP e não há nada parecido aqui de outra forma. Mas ainda só por essa faixa, vale o preço do ingresso (que obviamente foi $ 0 de qualquer maneira).

Observe que o King Kong de Zappa aparece aqui muito bem orquestrado.

Em termos de informação, este foi um grupo de sessão instrumental , único, com o organista Tim Mycroft e o arranjador Paul Buckmaster. Este último é o gênio que escreveu a música para Chitinous Ensemble e que apareceu em Sphincter, tocando violoncelo na Third Ear Band. Quando você olha para seus créditos de arranjo , é bastante chocante quantos sucessos conhecidos ele contribuiu. 


De volta a Matthew Ellis (Michael Cox) com o álbum desaparecido de 1971, Am I?








Surpreendentemente, a partir do mesmo ano, ele lançou outro conjunto de dez canções, ocasionalmente soando um pouco como Elton John, mas perfeitamente trabalhadas. Observe que o álbum 1972 ST tem faixas de ambos os álbuns misturados.

Neste, observe as participações de  Tony Campo (lembra dele?) no baixo, discogged aqui , Lesley Duncan backing vocals.

Eu acho que a melhor faixa é a impressionante Song of Sorrow que soa, às vezes, como Elton John, como eu disse, especialmente com os vocais e a configuração do piano de cauda, ​​mas acho as mudanças de acordes interessantes e a maneira como a melodia se move através deles realmente fascinante, no final:


Ainda está por vir o lançamento de 1975 sob o apelido alternativo de Obie Clayton (seu nome verdadeiro era Michael Cox). Eu rasguei este depois de comprar o vinil, porque um rasgo terrível estava circulando até então. 

MUSICA&SOM

MUSICA&SOM



Discografias Comentadas: Theocracy

 

Discografias Comentadas: Theocracy

O Theocracy começou como uma One Man Band, um projeto pessoal idealizado por Matt Smith, vocalista e multi-instrumentista, natural de Athens, Geórgia, nos Estados Unidos. Inspirado por bandas de Power Metal, como Stratovarius, Avantasia, entre outros, Smith poderia montar apenas mais uma banda do estilo, exceto pelo diferencial, que são as letras inspiradas no Cristianismo, sendo muitas vezes incluída nos rótulos do White Metal, mas apreciada também por fãs de música que não seguem os ideais religiosos das letras. Ao longo de sua carreira, o Theocracy lançou 4 álbuns de estúdio, até então. Apresentamos a discografia comentada logo abaixo.


Theocracy [2003]  
O álbum de estréia e auto-intitulado do Theocracy foi inteiramente composto por Matt Smith, que gravou todos os instrumentos e vocais. A produção em si, originalmente, é “humilde”, mas a qualidade das composições fez jus a um relançamento do álbum remasterizado em 2014. “Prelude” abre o álbum, introduzindo a excelente “Ichthus”, que simboliza e mostra logo de cara a intenção de Matt Smith em expressar seus ideais religiosos em uma grande canção de Power Metal com um refrão que gruda na sua cabeça nas primeiras audições. “Serpents Kiss” segue com uma linha mais progressiva, contendo várias passagens com alterações de compassos e instrumentais bem complexos em seus quase 12 minutos de duração. “Mountain” começa com um órgão, que logo de cara, já avisa que uma composição épica vem por ai. E não é pra menos, se aproximando bastante do chamado “Symphonic Metal”. A faixa-título é uma das melhores da carreira da banda, com todos os clichês do Metal Melódico, orquestras, guitarras dobradas, bateria e baixo “comendo solto” e um refrão pegajoso. “New Jerusalem” é outra excelente faixa, contendo uma clara influência de Angra nos riffs de guitarra (banda a qual Matt Smith é fã declarado). A sensação depois de ouvir esse primeiro trabalho do Theocracy é parar e pensar: “como esse cara compôs e gravou tudo isso sozinho em um Home Studio?”.


The Mirror of Souls [2008] 
Depois do lançamento do álbum de estréia, o baterista Shawn Benson e o guitarrista Jon Hinds juntaram-se a Smith para uma tour e shows, entre eles, no famoso festival ProgPower USA. A boa recepção motivou o líder da banda a compor mais um álbum, agora como uma banda mais completa, Mirror of Souls foi lançado em 2008 pela Ulterium Records. O trabalho abre com a rápida “A Tower of Ashes” e a animada “On Eagle’s Wings”. Seguindo pelo petardo “Laying the Demon to Rest”, com 9 minutos de duração, tratando sobre tentação e a perda da fé em momentos difíceis, é uma das melhores músicas do álbum e uma das mais pesadas da banda, possuindo um incrível trabalho vocal, tanto instrumental. É sem dúvida, uma canção muito forte. Após esse belo “exercício pro pescoço”, o álbum segue acalmando os ânimos com a bela “Bethlehem”, que possui belas passagens acústicas, com Matt praticamente narrando a história do nascimento do menino Jesus de maneira emocionante. “Martyr” é outra canção com grandes riffs de guitarra e um trabalho vocal caprichado, sendo uma das mais legais do disco, que fecha com a épica faixa-título, com seus 22 minutos de duração, começando com um dedilhado acústico e os vocais quase sussurrados, o que seria só o início para uma grande e épica composição.

 

Jonathan Hinds (guiitarras), Shawn Benson (bateria), Matt Smith (vocais e guitarra), Jared Oldham (baixo e vocais) e Val Allen Wood (guitarras)

 


As The World Bleeds [2011] 
Esse é o disco que talvez tenha mostrado o Theocracy ao mundo e popularizado seu nome em meio aos grandes ícones do gênero, tanto do Power Metal, quanto aos fãs de Metal Cristão. Agora como uma banda de 5 integrantes, contando com o excelente guitarrista Val Allen Wood e o baixista Jared Oldham, o processo de composição contaria também com suas participações. “I AM” abre o álbum surpreendendo com seus 11 minutos. Uma obra épica com uma poesia em primeira pessoa, o “Eu sou” nas palavras de Deus. A música inicia com grandes riffs, passagens progressivas e até um toque de Folk Metal e vocais em contrapontos, acompanhados de coros envolventes e incríveis solos de guitarra. O trabalho segue com a animada “Master Storyteller” e a pesada “Nailed”. “Hide in the Fairytale” é primeira faixa a ganhar um videoclipe. Segundo Matt, a escolheram por ser uma canção que descreve bem a banda e por ser um meio termo entre uma balada e uma canção extremamente rápida. Sendo uma boa jogada comercial, que serviu também de porta de entrada para quem não conhecia a banda. Outros destaques são “30 Pieces of Silver”, cuja introdução lembra bastante os melhores tempos do Stratovarius, mas que te envolve ao decorrer da canção, “The Gift of Music”, que simboliza um agradecimento à música e tudo o que ela representa, algo que nós, fãs de Rock em geral, levamos para nossas vidas, e também ao “dom” da música concedido pelo Criador (por mais cético que eu às vezes possa ser sobre isso, muitas vezes acredito que tamanho talento só pode ser mesmo um dom divino). A faixa-título é mais densa e traz reflexão, quanto aos cristãos, de apenas buscar a Deus quando lhes convém, trazendo também, grandes melodias épicas, características da banda.


Ghost Ship [2016] 
Cinco anos após o excelente As The World Bleeds, o Theocracy lançaria mais um álbum, sem abandonar suas características, tanto musicais, quanto nas letras. “Paper Tiger” abre bem o disco, sendo uma canção animada que levanta qualquer defunto. A faixa-título ganhou o segundo videoclipe da carreira da banda, sendo bem aceito pelos fãs e crítica especializada. “The Wonder of it Wall” segue o peso enquanto “Wishing Well” e “Around the World and Back” são mais cadenciadas, porém excelentes. “A Call to Arms” tem riffs muito semelhantes a bandas de Metal dos anos 80, sendo uma das melhores do álbum, lembrando um pouco o tema lírico de “Soldiers Under Command” do Stryper (banda referência no Hard Rock, com letras cristãs). O álbum finaliza com a épica “Easter”, mais uma grande composição do talentoso Matt Smith, com grandes passagens sinfônicas e progressivas durante a canção, que conta a história da ressurreição de Jesus, na Páscoa, em um épico de 9 minutos. Ghost Ship conseguiu acompanhar a boa qualidade de seu antecessor, o que tende a ouvirmos um ótimo trabalho do Theocracy em um próximo lançamento.


Apesar dos rótulos, o Theocracy é uma das bandas, (que junto ao Stryper, por exemplo), pode ser apreciado por quem gosta de boa música, ou que até tenha enjoado de tanto Power Metal e que gostaria de ouvir algo diferente. Também abriu portas para que cristãos conheçam esse estilo de música, que pode ser considerado como “Worship Music” (ou louvor, como conhecemos por aqui), mas sem impor nenhuma ideologia ao ouvinte. Ou seja, todos são bem-vindos. E que venha mais um ótimo disco do Theocracy.


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