Banda: Royal Blood
País: Inglaterra
Álbum: Back To The Water Below
Data de Lançamento: 01/09/2023
Ouça o álbum no Spotify ou Deezer
Membros da banda
Mike Kerr (vocals, bass, keyboards, piano)
Ben Thatcher (drums, percussion)
Banda: Royal Blood
País: Inglaterra
Álbum: Back To The Water Below
Data de Lançamento: 01/09/2023
Ouça o álbum no Spotify ou Deezer
Membros da banda
Mike Kerr (vocals, bass, keyboards, piano)
Ben Thatcher (drums, percussion)
Dillinger (não confundir com a banda de reggae de mesmo nome) foi uma banda progressiva canadense de Toronto, Ontário. O álbum de estreia autointitulado da banda foi originalmente lançado pelo selo Daffodil Records em 1974. O álbum contém três músicas originais compostas pela banda e um excelente cover da música "Nature's Way", originalmente feita por Spirit em The 12 Dreams of Dr. Álbum Sardônico . A música de Dillinger é um som progressivo complexo, liderado por guitarra e órgão, que vai do jazz ao blues e apresenta uma variedade de instrumentos, incluindo piano, sintetizadores, flauta, sax, guitarras acústicas e elétricas, baixo e percussão. Em alguns lugares a banda soa como Santana , enquanto em outros lugares como Iron Butterfly ou Emerson, Lago e Palmer . Dillinger tem um som único para uma banda canadense que atraiu mais atenção na Europa do que na América do Norte. Com músicas longas e solos prolongados, Dillinger é mais ou menos uma das típicas bandas progressivas do início dos anos 70, nada de especial, mas ainda assim interessante e típico do gênero. Este lançamento da Unidisc é uma reedição direta do álbum original a um preço acessível e não contém faixas bônus.
Lee Morgan mais uma vez tornou-se parte dos Jazz Messengers após substituir Freddie Hubbard , que saiu após substituir Morgan originalmente. A banda é completada pelo pianista Cedar Walton , um fumegante Wayne Shorter no tenor, Curtis Fuller no trombone e o baixista Reggie Workman com Art Blakey nas peles, é claro. Indestructible é um encontro de blues 'n' bop forte, com Shorter levando seus próprios solos um pouco para fora, e com Blakey permitindo alguns dos trabalhos de composição modal mais longos e de suíte de Fuller na mixagem também ("The Egyptian " e "Sorte"). "Calling Miss Kadija" de Morgan , o assassino de Shorter "Mr. Jin" e a balada pós-bop de Walton "When Love Is New" - e o impulso de Blakey está em pleno vigor, tornando este álbum chega mais perto das sessões de Moanin' com Bobby Timmons . Aqui o equilíbrio do soul groove e do hard bop inovador são quase iguais. Morgan empresta grande intensidade a esta data por ser um contraponto perfeito para Shorter , e sua negociação de quatros e oitos em "Sortie" é um dos muitos pontos altos do disco. MorganO quadro modal blues-out de já está em evidência aqui, pois ele estava começando a se estender além dos parâmetros do quadro de 12 compassos e para a música de outros espaços e tempos.
Mais de uma década depois de formado e o The Armed segue como um dos projetos mais interessantes e misteriosos da cena norte-americana. Enquanto parte dos integrantes têm suas identidades ocultas, o sempre mutável coletivo continua a investir na entrega de obras cada vez mais imprevisíveis e catárticas. É o caso do recém-lançado Perfect Saviors (2023, Sargent House), registro que segue de onde o grupo parou há dois anos, durante a apresentação do intenso Ultrapop (2021), porém, partindo de um claro senso de atualização que conduz de maneira incerta a experiência do ouvinte até os minutos finais do material.
Inaugurado pela suavidade melódica de Sport of Measure, o trabalho logo muda de direção e destaca o uso ruidoso das guitarras, batidas e sintetizadores sempre carregados de efeitos. É como se fosse impossível prever qualquer mínimo movimento da banda que, logo na composição seguinte, FKA World, contrasta a fluidez do metalcore com xilofones cintilantes e versos que parecem pensados para grudar na cabeça do ouvinte logo em uma primeira audição. “Por que você não pode me ouvir? / Eu estou disposto“, cresce a letra da canção que segue até a posterior Clone, música que impressiona pela bateria ensurdecedora.
Menos direta do que as composições que a antecedem, Modern Vanity desacelera momentaneamente, porém, destaca a potência do som produzido pelo grupo estadunidense. São guitarras e vozes berradas que arremessam o ouvinte de um canto a outro, como uma manifestação da angústia presentes nos versos. “Não estou perdido / Estou apenas preso / Sem dor / Sem planos / Sem sangue“, confessa. Esse mesmo lirismo atormentado volta a se repetir na canção seguinte, Everything’s Glitter. A diferença está na forma como a banda utiliza de uma abordagem ainda mais acessível, direcionamento reforçado em Burned Mind.
Das vozes em coro ao tratamento dado às guitarras e batidas, tudo parece pensado para capturar a atenção do ouvinte. É como um preparativo para o que se revela de forma ainda mais interessante em Sport of Form. Dividida em diferentes atos, a canção encolhe e cresce a todo instante, destacando a capacidade do grupo em transitar por entre estilos, porém, preservando a consistência do material. Pouco mais de dois minutos em que o coletivo mostra todo seu domínio criativo, culminando em um fechamento tão grandioso que praticamente engole a posterior Patient Mind, com suas batidas eletrônicas e curioso flerte com o pop.
Com a chegada de Vatican Under Construction, minutos à frente, o grupo segue de onde parou na canção anterior, continua a reforçar o uso de componentes sintéticos, porém, posiciona as guitarras em primeiro plano, resultando em uma faixa que pouco avança quando próxima do bloco inicial do disco. Nada que Liar 2 não dê conta de resolver. Tão acessível quanto deliciosamente torta, a canção vai de encontro ao mesmo território criativo de nomes como Queens Of The Stone Age, vide a combinação da suculenta linha de baixo com a bateria, mas que em nenhum momento parece corromper a identidade criativa da banda.
Passado esse momento de maior euforia, In Heaven encaminha o disco para seu fechamento, mas não antes de transportar o ouvinte para um novo território criativo. São vozes macias que se espalham em uma cama de emanações etéreas, sopros e arranjos acústicos, rompendo totalmente com o restante do material. Vem dessa abordagem sutil o estímulo para a derradeira Public Grieving. São pouco menos de cinco minutos em que o grupo parte de um direcionamento contido, mas que ganha forma, cresce e culmina em uma rica sobreposição de elementos que mais uma vez evidencia a potência criativa do The Armed em estúdio.
Ano: 2023
Selo: RCA
Gênero: R&B
Para quem gosta de: Tinashe e Kehlani
Ouça: Party Girls, Oh My Mama e Good Bye
Mesmo em um cenário sempre movimentado como o do R&B norte-americano, o som de Victoria Monét se destaca sem grandes dificuldades. Conhecida pela série de composições produzidas para grandes figurões da indústria da música, como Ariana Grande e Chloe x Halle, a artista regressa agora com o que talvez seja sua maior criação, Jaguar II (2023, RCA). Sequência ao material entregue no primeiro capítulo da série, iniciada há três anos, o registro não apenas reforça o trabalho de Monét como uma das personagens mais relevantes da cena estadunidense, como oferece ao gênero um amplo catálogo de novas possibilidades.
Com produção caprichadíssima do nova-iorquino D’Mile, com quem Monét havia colaborado no disco anterior, Jaguar II parece pensado para seduzir não apenas a nova geração que foi embalada por nomes como Tinashe, Kehlani e SZA, mas principalmente aficionados pela música negra produzida entre os anos 1970, 1980 e 1990. Do momento em que tem início, na já conhecida Smoke, parceria com Lucky Daye, fica bastante evidente o refinamento dado aos arranjos, batidas e bases, como um aceno da cantora para a obra de veteranos como D’Angelo e Erykah Badu, mas que em nenhum momento corrompe a própria essência.
São canções que parecem trabalhadas em uma medida própria de tempo, sem pressa, destacando o uso das vozes e instrumentação sempre minuciosa que embala a experiência do ouvinte. Exemplo disso pode ser percebido em On My Mama. Enquanto os versos destacam o lirismo provocativo da cantora (“Eu só quero viver em uma fantasia / Acho que merecemos, certo?), uma suculenta linha de baixo abre passagem para a inserção de guitarras atmosfericas e sopros que parecem saídos da trilha sonora de algum clássico da blaxploitation. Uma deliciosa combinação de elementos que seduz a cada novo movimento da artista.
Embora avance aos poucos, Jaguar II está longe de parecer uma obra arrastada. Parte desse resultado vem do esforço da artista em transitar por entre estilos em uma abordagem que tanto preserva como perverte a estrutura de um típico disco de R&B. Perfeita representação desse esforço da cantora em ampliar o próprio campo de atuação fica bastante evidente em Party Girls. Completa pela participação do jamaicano Buju Banton, a faixa parte de uma abordagem tradicional, porém, logo desemboca em um reggae deliciosíssimo, direcionamento que volta a se repetir de forma transformada em Stop (Askin’ Me 4Shyt), minutos à frente.
O mais interessante talvez seja perceber como isso não se limita a um momento específico do trabalho. Tão logo Jaguar II tem início, Monét trata de cada composição como um objeto precioso e musicalmente diverso, surpreendendo o público durante toda a execução do material. Em Hollywood, por exemplo, é o inusitado diálogo com Philip Bailey, um dos vocalistas do grupo Earth, Wind & Fire, que chama a atenção. Já em Alright, é a produção eletrônica que aponta a direção seguida pela artista. Nada que prepare o ouvinte para a derradeira Good Bye, canção que encanta pela riqueza dos metais e harmonias de vozes.
Mais do que uma ferramenta eficiente para o desenvolvimento do material, essa pluralidade de estilos ajuda a artista a disfarçar o que talvez seja um dos principais defeitos da obra: a repetição temática. Da mesma forma que outros registros do gênero, tudo gira em torno de noites de sexo e momentos de maior vulnerabilidade emocional, conceito rompido momentaneamente em canções como Hollywood, em que se aprofunda nos próprios sonhos e conquistas pessoais. Composições talvez previsíveis do ponto de vista poético, porém, cuidadosamente trabalhadas e embaladas de forma a capturar a atenção do ouvinte.
Artist : Michel Plasson & L'Opéra Français Title Of Album : Michel Plasson & L'Opéra Français Year Of Release : 2012 Label...