quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

2023 trouxe álbuns profundamente portugueses, novas vidas de artistas consagrados e uma mão-cheia de revelações. Estes são os melhores discos nacionais dos últimos 12 meses: 50 escolhas de música portuguesa que vale a pena continuar a ouvir

A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

1

CARMINHO
Portuguesa
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

2

SLOW J
Afro Fado
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

3

THE LEGENDARY TIGERMAN
Zeitgeist
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

4

GLOCKENWISE
Gótico Português
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

5

JORGE PALMA
Vida
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

6

CONJUNTO CORONA
Estilvs Misticvs
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

7

SALVADOR SOBRAL
Timbre
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8

MILHANAS
De Sombra a Sombra
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9

MARO
hortelã
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10

EXPRESSO TRANSATLÂNTICO
Ressaca Bailada
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

11

ANTÓNIO ZAMBUJO
Cidade
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

12

APRIL MARMARA
Still Life
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

13

PEDRO MAFAMA
Estava no Abismo mas Dei Um Passo em Frente
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

14

EU.CLIDES
Declive
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

15

NÍDIA
95 Mindjeres
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

16

SCÚRU FITCHÁDU
Nez Txada Skúru Dentu Skina Na Braku Fundu
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

17

ANA LUA CAIANO
Se Dançar é Só Depois (EP)
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

18

FILIPE SAMBADO
Três Anos de Escorpião em Touro
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

19

ANDRÉ HENRIQUES
Leveza
A lista da BLITZ: os 50 melhores álbuns portugueses de 2023

20

JOÃO NÃO & LIL NOON
Se Eu Acordar
21
HIFA
Season One: Throbs
22
PRÉTU
Prétu 1: Xei di Kor
23
SUNFLOWERS
A Strange Feeling of Existential Angst
24
RITA VIAN
Sensoreal
25
O GAJO
Não Lugar
26
CHICO DA TINA & TRIPSYHELL
Eurotape
27
VICTOR TORPEDO
Cut Ups
28
COBRAFUMA
Cobrafuma
29
MARGARIDA CAMPELO
Supermarket Joy
30
RICARDO RIBEIRO
Terra que Vale o Céu
31
LUCA ARGEL
Sabina
32
PHOTONZ
12 House Cuts About Nothing
33
TOMARA
Avalanche
34
ACÁCIA MAIOR
Cimbron Celeste
35
IMPÉRIO PACÍFICO
Clubs Hit
36
O CARRO DE FOGO DE SEI MIGUEL
Um um um e não há forma de morrer
37
COBRADO
Música para Plantas de Exterior que Vivem no Interior Vol. I
38
RAQUEL MARTINS
Empty Flower
39
MEMA.
Leve Escuro
40
NZUNGU
Stimmung
41
PAUS
Paus e o Caos
42
MARCELO DOS REIS
Flora
43
METAMITO
Metamito
44
TOZÉ CID
1969 a 2023
45
PROFJAM
MDID
46
TYROLIRO
Jabali
47
INÊS MONSTRO
Brilho
48
IOLANDA
Cura (EP)
49
MÃO MORTA E PEDRO SOUSA
Tricot
50
FRED E REGINA GUIMARÃES
Mãos no Fogo

DE Under Review Copy (BERNARDO DEVLIN)

BERNARDO DEVLIN

Natural de Lisboa, Bernardo Devlin deu os seus primeiros passos na música por volta de 1985 quando integra os projectos Lourenço Marques e As Suas Próteses Dançantes ou os Electrodomésticos. Estes colectivos já contavam com alguns dos músicos que estaão na fundação dos Osso Exótico, grupo de capital importância na história da música experimental do final do passado século e em que Devlin também esteve envolvido. Assim, em 1989, Bernardo Devlin, conjuntamente com David Maranha, André Maranha e António Forte forma os Osso Exótico, grupo de vocação experimental e subversiva face às tendências então dominantes na música moderna portuguesa. Após sucessivas edições de trabalhos desta banda minimalista, sempre bem recebidas pela crítica especializada, Devlin opta, em 1991, por se mudar para Berlim, fixando-se como compositor residente da companhia teatral Freies Schauspiel, destacando-se, neste âmbito, as suas composições para as encenações das peças "Mistero Buffo" de Dario Fo, "Medeamaterial" de Heiner Müller - encenação de Thomas Borgmeyer - e "Calígula" de Albert Camus. Em 1993, o autor grava o seu primeiro trabalho de originais a solo, "World Freehold", com a colaboração única do saxofonista Oliver Vogt. Este trabalho manifesta-se como uma experiência intimista, na continuidade das criações do autor/compositor ensaiadas ainda em sede da sua presença no Osso Exótico, projecto entretanto definitivamente deixado por Devlin enquanto espaço próprio de composição e exploração de ideias próprias. Em 1997 dá-se a gravação e edição do segundo trabalho de originais "Albedo", obra onde o autor afirma a sua preferência pelo uso da língua portuguesa na sua lírica, apresentando oito canções em registo predominantemente acústico gravadas numa única noite do mês de Março desse ano, na Igreja da Cartuxa em Paço D'Arcos. No início de 1999, Bernardo Devlin inicia a composição dos temas que viriam a dar origem a "Circa 1999 (9 Implosões)" que será editado apenas em 2003. Finalmente em 2008 será editado o seu mais recente trabalho, "Ágio".

DISCOGRAFIA

 
WORLD FREEHOLD [CD, Ananana, 1994]

 
ALBEDO [CD, Ananana, 1997]

 
CIRCA 1999 (9 IMPLOSÕES) [CD, Extremo Ocidente, 2003]

 
ÁGIO [CD, Sinal 26/Nau, 2008]

 
SIC TRANSIT [CD, Nau, 2012]

COMPILAÇÕES

 
WAY OUT 01: NEW MUSIC FROM PORTUGAL [CD, Ananana, 1997]

 

T(H)REE [CD, Cobra, 2010] 


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