sexta-feira, 1 de março de 2024
Philipp Fankhauser LIVE New Morning, Paris 25-Jan 2006
New Morning, Paris
25-Jan 2006
Músico e compositor de blues suíço.
Vários de seus álbuns ficaram entre os dez primeiros em seu país natal
LIVE
The Band
PHILLIPP FANKHAUSER (g)
RICHARD COUSINS (b)
TOSHO YAKKATOKUO (dms)
HENDRIX ACKLE (p, hammond)
TRACKS
01- intro
02- greater man
03- san antone
04- life so dam'n
05-love song
06- baby please...
07- let me cry
08- early in the morning
09- feel so good
New Morning, Paris
25-Jan 2006
Músico e compositor de blues suíço.
Vários de seus álbuns ficaram entre os dez primeiros em seu país natal
LIVE
The Band
PHILLIPP FANKHAUSER (g)
RICHARD COUSINS (b)
TOSHO YAKKATOKUO (dms)
HENDRIX ACKLE (p, hammond)
TRACKS
01- intro
02- greater man
03- san antone
04- life so dam'n
05-love song
06- baby please...
07- let me cry
08- early in the morning
09- feel so good
RARIDADES
Munju
Poderíamos dizer que Munju foi uma das bandas alemãs mais marcantes de todos os tempos!
Munju pode ser descrito como uma banda da geração pós "CAN' e "KRAFTWERK" e tocava apenas originais. O núcleo da banda - Dieter Kaudel/guitarras, oud e vibrafone, Wolfgang Salomon/baixo e teclados e Thomas Römer/bateria e trompete - tocaram e excursionaram juntos por 10 anos e conduziram Munju em sua jornada de diferentes inspirações e estilos musicais.
A jornada começou como uma banda de rock de fusão instrumental em 1976 e lentamente passou para o rock altamente avançado com alguns vocais alemães. Em seus últimos anos, um toque de vanguarda foi adicionado ao seu repertório (ou seja, em seu último álbum "Le Perfectionniste").
Vamos começar do início:
a primeira equipe Munju consistia em Jürgen Benz no saxofone/flauta, Wolfgang no baixo, Dieter nas guitarras e Thomas na bateria. Jürgen tinha acabado de deixar seu emprego com Missus Beasty e voltou para sua cidade natal, Würzburg. Ele estava procurando formar uma nova banda. Wolfgang e Thomas costumavam tocar juntos na banda de rock local "Pozzokko" com o guitarrista Bernhard Potschka (mais tarde Nina Hagen Band e Spliff). Dieter tocou com "Neffe Bruno", uma banda experimental com o irmão mais novo de Thomas, o percussionista Rainer Römer, que mais tarde seguiu carreira na música clássica e foi cofundador renomado "Ensemble Modern". O recém-formado Munju criou uma energia e um som que o público adorou instantaneamente. Eles se tornaram parte da gravadora e distribuição de músicos independentes "Schneeball" junto com Embryo, Missus Beastly, Ton Steine Scherben e muitos mais. Munju foi antes de tudo uma banda em turnê ao vivo. Eles fizeram mais de 1.000 shows em mais de 10 anos de existência. A maioria dos shows aconteceu por toda a Alemanha e os destaques foram as turnês pela Itália, Sicília, Suécia, Áustria, França, Espanha e Suíça.
Munju gravou dois álbuns com sua formação original, mas logo após o segundo álbum, "Moon You" (1978), Jürgen deixou a banda. Alto Pappert (Kraan) no saxofone juntou-se ao grupo como convidado para uma turnê. Depois disso, Munju desenvolveu seu som e habilidades especiais como um trio. Em 1979, o saxofonista Fred Lamberson de São Francisco se tornou o quarto homem. O próximo projeto foi o terceiro e mais bem sucedido álbum de Munju, "Brot + Spiele". Com esta formação, Munju fez uma turnê pela Itália e Sicília, deu muitas entrevistas de rádio e televisão e também se uniu à "ZAMLA", uma banda independente de Upsala, na Suécia, para duas grandes turnês pela Alemanha e Suécia. A Rádio Malmoe transmitiu um concerto ao vivo de Munju. Em 1982 Fred deixou a banda e voltou para São Francisco. Mais uma vez, Munju se apresentou como um trio até conhecer Peter Haas, um tecladista de Berlim. Peter se juntou à banda por cerca de 9 meses.Munju pode ser descrito como uma banda da geração pós "CAN' e "KRAFTWERK" e tocava apenas originais. O núcleo da banda - Dieter Kaudel/guitarras, oud e vibrafone, Wolfgang Salomon/baixo e teclados e Thomas Römer/bateria e trompete - tocaram e excursionaram juntos por 10 anos e conduziram Munju em sua jornada de diferentes inspirações e estilos musicais.
A jornada começou como uma banda de rock de fusão instrumental em 1976 e lentamente passou para o rock altamente avançado com alguns vocais alemães. Em seus últimos anos, um toque de vanguarda foi adicionado ao seu repertório (ou seja, em seu último álbum "Le Perfectionniste").
Vamos começar do início:
a primeira equipe Munju consistia em Jürgen Benz no saxofone/flauta, Wolfgang no baixo, Dieter nas guitarras e Thomas na bateria. Jürgen tinha acabado de deixar seu emprego com Missus Beasty e voltou para sua cidade natal, Würzburg. Ele estava procurando formar uma nova banda. Wolfgang e Thomas costumavam tocar juntos na banda de rock local "Pozzokko" com o guitarrista Bernhard Potschka (mais tarde Nina Hagen Band e Spliff). Dieter tocou com "Neffe Bruno", uma banda experimental com o irmão mais novo de Thomas, o percussionista Rainer Römer, que mais tarde seguiu carreira na música clássica e foi cofundador renomado "Ensemble Modern". O recém-formado Munju criou uma energia e um som que o público adorou instantaneamente. Eles se tornaram parte da gravadora e distribuição de músicos independentes "Schneeball" junto com Embryo, Missus Beastly, Ton Steine Scherben e muitos mais. Munju foi antes de tudo uma banda em turnê ao vivo. Eles fizeram mais de 1.000 shows em mais de 10 anos de existência. A maioria dos shows aconteceu por toda a Alemanha e os destaques foram as turnês pela Itália, Sicília, Suécia, Áustria, França, Espanha e Suíça.
Nesse período (1982-1984), Munju gravou diversos vídeos em produção de estúdio e ao vivo. Após a saída de Peter, Eddie Rüdel, um jovem guitarrista de Würzburg, tornou-se o quarto membro. Com esta formação, Munju gravou seu 4º álbum, "Le Perfectionniste" em 1984.
Em janeiro de 1986, Dieter deixou a banda para se concentrar em seu novo negócio K&K Sound.Mais tarde naquele ano, Munju escreveu e executou a música para o balé Faust. produção no Stadttheater Würzburg. Para este projeto, Munju foi acompanhado por Burkard Schmidl no teclado. Para outra turnê pela Alemanha e França, Wolfgang, Thomas e Eddie foram acompanhados por Klaus Englert no trompete.
Munju - Highspeed Kindergarten (1977)
Munju - Moon You (1979)
Munju - Brot & Spiele (1980)
Egba
Uma das primeiras bandas suecas a fundir jazz e rock (e ocasionalmente também música africana e latino-americana) foi Egba (foto: Pawel Lucki), liderada pelo trompetista Ulf Adåker (n. 1945) e pelo saxofonista Ulf Andersson (n. 1940). ), dois músicos com raízes no jazz dos anos 1960. Vários outros músicos daquela época também expandiram seu vocabulário para incluir os sons eletrônicos da época, colaborando com músicos mais jovens cuja formação era principalmente no rock. Um destes últimos é o pianista e tecladista Harald Svensson (n. 1954), que também esteve envolvido em outros grupos, principalmente o Entra. O saxofonista tenor Ove Johansson (n. 1936) e a tecladista Susanna Lindeborg (n. 1952) do grupo Mwendo Dawa combinam instrumentos acústicos com sons eletrônicos desde a década de 1970, e existem vários outros grupos que trabalham com jazz de fusão.
Arrigo Barnabé
Arrigo Barnabé (Londrina, 14 de setembro de 1951) é um músico e ator brasileiro. Seu reconhecimento para o grande público veio logo com o primeiro disco, Clara Crocodilo, em 1980, quando foi recebido pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália. Em suas composições, Arrigo mistura elementos e procedimentos da música erudita do século XX a letras ferinas sobre a vida na grande cidade. É comum a utilização de séries dodecafônicas, aliada a uma prosódia muito próxima da fala urbana de seu tempo.
A música de Arrigo Barnabé e sua banda Sabor de Veneno está muito ligada a outros artistas, como Itamar Assumpção (e a banda Isca de Polícia), e grupos, como Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo. Esses artistas e grupos estavam inseridos num contexto que acabou conhecido como Vanguarda Paulista.
Além das canções do disco Clara Crocodilo, outras músicas, como "Uga Uga" - hit dos anos 80 com participação de Eliete Negreiros e Vânia Bastos nos vocais - foram sucessos prestigiados.
O compositor escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros e a faixa-título de seu álbum Tubarões Voadores é baseada em uma história em quadrinhos de Luiz Gê.
Atualmente apresenta um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo: o Supertônica.
A música de Arrigo Barnabé e sua banda Sabor de Veneno está muito ligada a outros artistas, como Itamar Assumpção (e a banda Isca de Polícia), e grupos, como Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo. Esses artistas e grupos estavam inseridos num contexto que acabou conhecido como Vanguarda Paulista.
Além das canções do disco Clara Crocodilo, outras músicas, como "Uga Uga" - hit dos anos 80 com participação de Eliete Negreiros e Vânia Bastos nos vocais - foram sucessos prestigiados.
O compositor escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros e a faixa-título de seu álbum Tubarões Voadores é baseada em uma história em quadrinhos de Luiz Gê.
Atualmente apresenta um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo: o Supertônica.
1980 | CLARA CROCODILO
01. Acapulco Drive-In
02. Orgasmo Total
03. Diversões Eletrônicas
04. Instante
05. Sabor de Veneno
06. Infortúnio
07. Office-Boy
08. Clara Crocodilo
MUSICA&SOM
01. Acapulco Drive-In
02. Orgasmo Total
03. Diversões Eletrônicas
04. Instante
05. Sabor de Veneno
06. Infortúnio
07. Office-Boy
08. Clara Crocodilo
MUSICA&SOM
1984 | TUBARÕES VOADORES
01. Tubarões Voadores
02. Crotalus Terríficus
03. Mística
04. Neide Manicure Pedicure
05. Canção Do Astronauta Perdido
06. Kid Supérfluo, O Consumidor Implacável
07. Papai Não Gostou
08. Lenda
09. A Europa Curvous-Se Ante O Brasil
10. Mirante
Ave Sangria
Quatro décadas e meia se passaram entre o lançamento do primeiro álbum, homônimo, da banda pernambucana Ave Sangria, e Vendavais, o segundo disco. O primeiro foi prensado em vinil em 1974. O segundo, em 2019, saiu em plataformas de streaming, depois em CD e, só aí, em vinil, bancado por financiamento coletivo, numa espécie de linha do tempo invertida em que o trabalho mais recente se encontra com o antecessor no exato ponto em que ele termina.
Se, por um lado, a tecnologia atual permitiu ao disco timbres, mixagem e masterização mais modernos, por outro, os elementos que consagraram a banda nos anos 1970 continuam todos lá: os ritmos regionais nordestinos, misturados à guitarra do rock e à poesia aguçada que tornaram a banda um ícone da chamada psicodelia nordestina, ladeada por conterrâneos como Alceu Valença, Flaviola e o Bando do Sol e Lula Côrtes, que lançaram trabalhos semelhantes na mesma época.
Se, por um lado, a tecnologia atual permitiu ao disco timbres, mixagem e masterização mais modernos, por outro, os elementos que consagraram a banda nos anos 1970 continuam todos lá: os ritmos regionais nordestinos, misturados à guitarra do rock e à poesia aguçada que tornaram a banda um ícone da chamada psicodelia nordestina, ladeada por conterrâneos como Alceu Valença, Flaviola e o Bando do Sol e Lula Côrtes, que lançaram trabalhos semelhantes na mesma época.
“Foi intencional. A gente queria que fosse uma continuidade. Queria pagar esses 45 anos como se não tivessem existido. Dar às pessoas que gostam de nossa música um segundo álbum que fosse continuação do primeiro”, conta o poeta Marco Polo, cantor e letrista da banda. “É como se não tivéssemos sido castrados pela ditadura. Queremos reafirmar que, mesmo 45 anos depois, continuamos vivos e com os mesmos ideais de rebeldia e liberdade”, declara.
O OVO DA AVE
Em 1972, o jovem Marco Polo voltava ao Recife de uma temporada em São Paulo e no Rio de Janeiro, com um punhado de poemas embaixo de braço e um monte de ideias na cabeça. Saiu da cidade para fugir do marasmo, mas encontrou, na volta, a terra natal fervendo e um bando de rapazes dispostos a tocar um som autoral. Assim surgiu o Tamarineira Village, cujo nome alude ao Village, bairro boêmio novaiorquino, e o recifense Tamarineira, povoado por artistas e um hospício.
Este paralelo entre a cultura regional tradicional e as novidades estrangeiras se encontrava também, já naquela época, na proposta musical da banda. “A nossa influência era Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Beatles, Rolling Stones, Led Zepellin e Jimi Hendrix”, enumera Marco Polo. “Pra mim, era natural que o que importasse era que a música fosse boa, ao contrário do Manguebeat, que fez um manifesto para justificar a postura deles”, compara.
Conseguir os discos de música brasileira era fácil. Marco Polo recorda que, desde que era criança, havia na casa dele uma vitrola a manivela que tocava de Nelson Gonçalves a Luiz Gonzaga. Difícil era encontrar os discos de rock. Era preciso esperar alguém voltar de Londres com as novidades, não tão novas na Inglaterra, ou abordar os marinheiros no cais para trazer os discos de fora. “As lojas não importavam os discos de rock, porque achavam que não ia vender”, lembra o músico.
O OVO DA AVE
Em 1972, o jovem Marco Polo voltava ao Recife de uma temporada em São Paulo e no Rio de Janeiro, com um punhado de poemas embaixo de braço e um monte de ideias na cabeça. Saiu da cidade para fugir do marasmo, mas encontrou, na volta, a terra natal fervendo e um bando de rapazes dispostos a tocar um som autoral. Assim surgiu o Tamarineira Village, cujo nome alude ao Village, bairro boêmio novaiorquino, e o recifense Tamarineira, povoado por artistas e um hospício.
Este paralelo entre a cultura regional tradicional e as novidades estrangeiras se encontrava também, já naquela época, na proposta musical da banda. “A nossa influência era Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Beatles, Rolling Stones, Led Zepellin e Jimi Hendrix”, enumera Marco Polo. “Pra mim, era natural que o que importasse era que a música fosse boa, ao contrário do Manguebeat, que fez um manifesto para justificar a postura deles”, compara.
Conseguir os discos de música brasileira era fácil. Marco Polo recorda que, desde que era criança, havia na casa dele uma vitrola a manivela que tocava de Nelson Gonçalves a Luiz Gonzaga. Difícil era encontrar os discos de rock. Era preciso esperar alguém voltar de Londres com as novidades, não tão novas na Inglaterra, ou abordar os marinheiros no cais para trazer os discos de fora. “As lojas não importavam os discos de rock, porque achavam que não ia vender”, lembra o músico.
“É claro que, na época, a gente sofreu muita repressão da crítica, mas a gente não ligava a mínima” afirma. Logo, porém, a vocação para desafiar o conservadorismo da época se tornaria marca registrada do grupo. “O Zé da Flauta dizia que, na época, a gente não sabia que estava fazendo história. Mas a gente tinha consciência de que queria provocar”, diz o vocalista, citando o conterrâneo, que tocou com toda a turma psicodélica da época, incluindo a própria Ave Sangria.
OS DENTES DO OFÍCIO
Se o choque causado pela sonoridade do sexteto não era planejado, as letras e o comportamento extravagante do grupo eram um desafio declarado ao status quo, cujo ápice se deu com a música Seu Waldir: “Seu Waldir o senhor/ Magoou meu coração/ Fazer isso comigo, seu Waldir/ Isso não se faz não /Eu trago dentro do peito/ Um coração apaixonado batendo pelo senhor/ O senhor tem que dar um jeito!/ Se não eu vou cometer um suicídio/ Nos dentes de um ofídio vou morrer”.
“Eu namorava uma atriz que trabalhava com Marília Pêra, que estava com uma peça, e fiz a música para o personagem dela, que era muito debochado e irônico. A parte do ‘suicídio nos dentes de um ofídio’ era uma referência a Cleópatra, uma brincadeira”, descreve o compositor. Como a música não entrou na peça, Marco Polo decidiu incluí-la no show, para peitar o machismo pernambucano. “Tinha amigos meus que saíram revoltados: 'Não sabia que o Marco Polo era gay!”, diverte-se.
E ele não era. “Apesar de não ser homossexual, eu me solidarizava perante o machismo e a homofobia. Pernambuco era um lugar muito tradicionalista. A esquerda era preconceituosa e nos marginalizava. Eu tinha uma namorada comunista, e a gente tinha brigas, porque ela dizia que eu era um americanista alienado, porque gostava de rock e fumava maconha”, diverte-se. A direita, então, gostou menos ainda, e mandou recolher o primeiro disco da banda por causa da faixa Seu Waldir.
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Cair nas presas da ditadura foi um duro golpe para o bando de aves ainda no ninho. Excelentes, os instrumentistas da banda acabaram alçando outros voos. O grupo, porém, teve sua trajetória interrompida. Mas as lendas continuaram. “As pessoas saíam à noite pelos bares procurando pelo Seu Waldir, pois achavam que era dono de um boteco”, ri Marco Polo, e garante: “Seu Waldir nunca existiu!”. “Eu gostava de inventar histórias porque era o marketing que tínhamos na época”, admite.
Outra lenda espalhada era a de que o nome da banda tinha sido sugerido por uma cigana, mas, na verdade, ele surgiu de um devaneio do vocalista. “Eu estava pensando numa capa pro disco e pensei num bando de prédios cinzentos, como eu via em São Paulo, e, em cima deles, voando, uma ave toda vermelha, vermelho-sangue, que, pra mim, significa a vida, a liberdade. Ave Sangria é uma ave sangrenta, sanguinária… o pessoal gostou e ficou!”, explica.
AS CINZAS DO OVO
Quarenta e cinco anos se passaram e muita coisa aconteceu entre o céu e a terra. Marco Polo seguiu carreira como jornalista e poeta, com vários livros publicados, e teve composições gravadas por intérpretes como Ney Matogrosso e Elba Ramalho. Três dos membros originais da banda morreram: Ivson Wanderlei, conhecido como Ivinho; Israel Semente Proibida e Agrício Noya, músicos notáveis que, antes de partir, deixaram sua marca na música popular brasileira com outros projetos.
“O Alceu Valença vivia tentando seduzir nossos músicos para tocar com ele. Ele assistiu o show da gente e percebeu essa coisa de eletrificar o baião, e conseguiu fazer também esse trabalho”, recorda Marco Polo. “Quando o disco foi censurado, a gente percebeu que não tinha futuro para banda. Éramos de classe média baixa, alguns eram casados e tinham filhos. Precisávamos nos sustentar. Os meninos vieram falar como a gente e a gente falou: ‘Pode ir.’”
A partir de 2008, as novas gerações começaram a redescobrir e cultuar a banda graças à internet, o que deu gás para um breve retorno em 2014, com Ivinho ainda vivo. Agora, a banda a banda volta à carga total e com a mesma vontade de causar. “É até curioso a banda ter nascido numa ditadura e estar voltando numa época em que o conservadorismo está na presidência”, analisa o cantor.
“Quarenta e cinco anos depois, continuamos com a mesma pegada”, garante. Aposentado, Marco Polo, ao lado dos membros originais Paulo Rafael (guitarra e voz) e Almir de Oliveira (baixo) está se dedicando totalmente ao projeto e disposto a tocar até em festinha de aniversário. Sem perder a ternura, jamais.
“Quarenta e cinco anos depois, continuamos com a mesma pegada”, garante. Aposentado, Marco Polo, ao lado dos membros originais Paulo Rafael (guitarra e voz) e Almir de Oliveira (baixo) está se dedicando totalmente ao projeto e disposto a tocar até em festinha de aniversário. Sem perder a ternura, jamais.
1974 | AVE SANGRIA
01. Dois Navegantes
02. Lá Fora
03. Três Margaridas
04. O Pirata
05. Momento na Praça
06. Cidade Grande
07. Seu Waldir
08. Hei! Man
09. Por Que?
10. Corpo em Chamas
11. Geórgia, a Carniceira
12. Sob o Sol de Satã
MUSICA&SOM
01. Dois Navegantes
02. Lá Fora
03. Três Margaridas
04. O Pirata
05. Momento na Praça
06. Cidade Grande
07. Seu Waldir
08. Hei! Man
09. Por Que?
10. Corpo em Chamas
11. Geórgia, a Carniceira
12. Sob o Sol de Satã
MUSICA&SOM
1974 | PERFUMES Y BARATCHOS
(Bootleg Ao Vivo)
01. Grande Lua
02. Janeiro em Caruaru
03. Vento Vem (Boi Ruache)
04. Dia-a-dia
05. Geórgia, a Carniceira
06. Sob o Sol de Satã
07. Instrumental
08. Por Que
09. Hey Man
10. O Pirata
11. Lá Fora
MUSICA&SOM
(Bootleg Ao Vivo)
01. Grande Lua
02. Janeiro em Caruaru
03. Vento Vem (Boi Ruache)
04. Dia-a-dia
05. Geórgia, a Carniceira
06. Sob o Sol de Satã
07. Instrumental
08. Por Que
09. Hey Man
10. O Pirata
11. Lá Fora
MUSICA&SOM
2019 | VENDAVAIS
01. O Poeta
02. Silêncio Segredo
03. Vendavais
04. Dia a Dia
05. Olho da Noite
06. Carícias
07. Sete Minutos
08. Ser
09. Sundae
10. Marginal
11. Em Órbita
MUISCA&SOM
01. O Poeta
02. Silêncio Segredo
03. Vendavais
04. Dia a Dia
05. Olho da Noite
06. Carícias
07. Sete Minutos
08. Ser
09. Sundae
10. Marginal
11. Em Órbita
MUISCA&SOM
Anjo Gabriel
Psicodelia e krautrock dão o tom do som da Anjo Gabriel, banda pernambucana formada em 2005.
Com uma forte influência do udigrudi pernambucano dos anos 1970, principalmente o som do disco Paêbiru – O Caminho da Montanha do Sol (1975), de Lula Côrtes e Zé Ramalho, a banda lançou dois discos, O Culto Secreto do Anjo Gabriel e Lucifer Rising pelo selo Ripohlandya, este último por sinal foi considerado o melhor disco de 2013 para Fabio Massari, Bento Araujo (Poeira Zine), entre vários outros blogs e sites especializados em música.
Resiliência e Claralice compõem o compacto de 7 polegadas lançado em maio de 2017 pela Abraxas Records, em parceria com o selo Ripohlandya. Em atividade desde 2005 e com dois discos lançados em vinil, 'O Culto Secreto do Anjo Gabriel'; (2011) 'Lucifer Rising' (2013), itens raros e procurados por colecionadores em todo o mundo, Anjo Gabriel ressurge após um ano e meio de recesso com nova formação, Marco da Lata (baixo), Júnior do Jarro (bateria), Diego Drão (órgão, sintetizador e theremin), Phillippi Oliveira (guitarra) e Amarelo (percussão) e uma mini-turnê pelo Sudeste em divulgação do novo trabalho.
Com uma forte influência do udigrudi pernambucano dos anos 1970, principalmente o som do disco Paêbiru – O Caminho da Montanha do Sol (1975), de Lula Côrtes e Zé Ramalho, a banda lançou dois discos, O Culto Secreto do Anjo Gabriel e Lucifer Rising pelo selo Ripohlandya, este último por sinal foi considerado o melhor disco de 2013 para Fabio Massari, Bento Araujo (Poeira Zine), entre vários outros blogs e sites especializados em música.
Resiliência e Claralice compõem o compacto de 7 polegadas lançado em maio de 2017 pela Abraxas Records, em parceria com o selo Ripohlandya. Em atividade desde 2005 e com dois discos lançados em vinil, 'O Culto Secreto do Anjo Gabriel'; (2011) 'Lucifer Rising' (2013), itens raros e procurados por colecionadores em todo o mundo, Anjo Gabriel ressurge após um ano e meio de recesso com nova formação, Marco da Lata (baixo), Júnior do Jarro (bateria), Diego Drão (órgão, sintetizador e theremin), Phillippi Oliveira (guitarra) e Amarelo (percussão) e uma mini-turnê pelo Sudeste em divulgação do novo trabalho.
2011 | O CULTO SECRETO DO ANJO GABRIEL
01. Peace Karma
02. Sunshine In Outer Space
03. Mantra III
04. Astralysmo
05. 1973
06. O Poder do Passaro Flamejante (DubdeepSabbath)
MUSICA&SOM
01. Peace Karma
02. Sunshine In Outer Space
03. Mantra III
04. Astralysmo
05. 1973
06. O Poder do Passaro Flamejante (DubdeepSabbath)
MUSICA&SOM
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