quarta-feira, 10 de julho de 2024

Aretha Franklin + George Michael “I Knew You Were Waiting For Me” (1987)

 

A história começou entre Dennis Morgan e Simon Clime, uma dupla de autores que começou a compor na primeira metade dos anos 80 (o segundo deles teria uma breve carreira na música com maior protagonismo um pouco mais tarde como um dos elementos dos Clime Fisher). Diz a mitologia que I Knew You Were Waiting For Me foi a terceira canção que criaram juntos e logo sentiram que tinham ali uma pérola maior. Começara, por apresenta-la a Tina Turner. E depois a Aretha Franklin, através de Clive Davis, da Arista, a editora para a qual começara a gravar em 1980 depois de longos anos a bordo da Atlantic Records. E foi Clive Davis quem se lembrou de a transformar num dueto com George Michael que, depois do fim dos Wham!, dava passos a caminho de um primeiro álbum a solo.

         Aretha Franklin conhecia George Michael desde os tempos dos Wham! e pelos vistos desde cedo sentira por ele uma certa admiração. Ele, por sua vez, tinha a rainha da soul como uma das suas maiores referências. E o encontro na verdade não podia ter corrido melhor. Aretha levou um embrulho com costeletas para a sessão de gravação. Gravaram juntos, mas depois cada um juntou em separado alguns elementos adicionais. O ambiente entre ambos foi tal que, mais tarde, Aretha chegou mesmo a comparar a relação de trabalho com George Michael com os bons momentos de entendimento em estúdio que antes vivera com Jerry Wexler (nos dias da Atlantic).

         O bom momento vivido na gravação da canção teve reflexo na criação do teledisco que, apesar do arranque em separado, acaba por mostrar os dois, juntos, num mesmo palco, surgindo num ecrã não só imagens do passado de ambos mas memórias de grandes pares da história da música popular. O sucesso da canção (editada como single em janeiro de 1987) foi global, dando inclusivamente a Aretha Franklin o seu primeiro número um no Reino Unido (e mais um nos EUA).  A canção representou o terceiro single a solo de George Michael, sucedendo a Careless Whisper (1984) e A Different Corner (1986), mas surgiria apenas no álbum ArethaFaith, álbum de estreia a solo de George Michael, surgiria meses depois, ainda em 1987.




Corry Brokken “Net Als Toen” (1957)

 

Depois de uma edição inaugural em 1956, com sete países a concurso, cada qual apresentando duas canções, em 1957 o Festival Eurovisão da Canção encontrou o modelo, ainda em vigor, no qual a cada país concorrente corresponde apenas uma canção. Realizado no Grossersendesssl des Hessischeres Rundfunk, em Frankfurt (Alemanha), a edição assistiu às estreias da Áustria, Dinamarca e Reino Unido, alargando assim a dez o número de participantes. Ao contrário do que sucedera em 1956, desta edição chegaram até nós imagens de todo o programa. Mesmo assim muitos lares europeus deverão ter acompanhado a noite ainda pela rádio (a RTP, que só se estrearia na Eurovisão em 1964, iniciava em 1957 as suas emissões regulares). E uma certa inexperiência na produção de eventos para televisão acabou por ficar registada quando, no momento da vitória, a apresentadora Anaïd Iplicjian recebe no palco a vencedora Corry Brokken e os autores da canção holandesa, vendo-se na imagem alguém a  vulto a carregar a secretária com os aparelhos de telefone que tinham sido usados durante a votação. E lá seguiram, mesa, telefones e vulto, pelas mesmas escadas que serviam os cantores ao entrar e sair de cena…

         A holandesa Corry Brokken, que tinha já interpretado uma das duas canções que representaram os Países Baixos em 1956, teve aqui a segunda das suas três presenças eurovisivas (em três anos consecutivos). “Net Als Toen” deu-lhe a vitória, a primeira dos Países Baixos, com uma composição na linha maia clássica da chanson que por aqueles dias representava a tendência mais dominante na Eurovisão, mas colocando em cena uma novidade na forma de um solo de violino. A canção fala de conjugalidade, dirigindo-se a cantora ao par, com quem o romance já viveu dias melhores, recordando então os primeiros tempos do relacionamento. Corry Brokken gravou depois versões em francês e alemão, respetivamente com os títulos “Tout comme avant” e “Damals war alles so schön”.




Duran Duran “Meet el Presidente” (1987)

 

Apesar da visibilidade da Strange Behaviour Tour e da mediatização que o lançamento do álbum Notorious tivera em finais de 86, o inesperado (mas relativo) fracasso de Skin Trade deu primeiros sinais de que a relação dos Duran Duran com o grande público não era, de todo, semelhante à que existia antes das “férias” de 1985… Em Abril de 1987, um terceiro single foi extraído do álbum. E a escolha recaiu sobre uma canção relativamente inconsequente e que deu ao grupo resultados ainda piores do que os de Skin Trade.

A escolha de Meet El Presidente, novo exercício pop sob tempero white funk, mostrava coerência, dadas as anteriores opções de single extraídas de Notorious, mas era um tema menor. Para o single a canção foi remisturada, procurando a nova versão valorizar a abordagem ao ritmo e uma eventual piscadela de olho às pistas de dança. Mas nem a rádio nem os DJs da noite mostraram muito interesse por um single que, findo o ciclo Notorious, “desapareceu” do alinhamento de concertos e nunca deu a cara em compilações (salvo na integral dos singles). Meet El Presidente tem, todavia, um pequeno peso histórico na discografia do grupo, uma vez que representou a primeira edição em CD single dos Duran Duran. Para o lado B foi convocado Vertigo (Do The Demolition), um tema da fação mais rock do álbum Notorious. O CD single foi lançado sob o título The Presidential Suite. Alguns territórios (como os EUA e Canadá) optaram também por este título para as próprias edições em máxi-single.



O teledisco de Meet El Presidente representou o terceiro trabalho consecutivo da dupla de realizadores Peter Kagan e Paula Grief, que assinaram assim toda a etapa ligada a Notorious. Não muito distante da linguagem dos dois anteriores, o vídeo cruza imagens de palco (em plena Strange Behaviour Tour), bandeiras e grandes planos dos elementos da banda.




Buggles “Lenny” (1982)

 

Editado em 1979, Video Killed The Radio Star colocou em cena os Buggles como profetas de uma ideia que anunciava a era do teledisco… (que afinal não “matou” a rádio, embora tenha de facto assumido um lugar de protagonismo na comunicação de nova música desde então). Os Buggles, dueto que juntava Trevor Horn (que se afirmaria depois um dos mais bem sucedidos produtores da sua geração) e Geoff Downees, editaram em 1980 o álbum The Age Of Plastic é um “clássico” pop do seu tempo. Mas, na verdade, esse não foi episódio único na carreira do grupo que, em 1981, lançou um segundo disco, na verdade praticamente uma aventura a solo de Trevor Horn (que entretanto integrara a formação dos Yes), uma vez que o teclista Geoff Downes se afasta, antes mesmo de iniciadas as gravações, para formar os Asia.

Ao leme, e por conta própria, Trevor Horn levou ao álbum uma canção que ambos já tinham pronta (I Am A Camera) e juntou depois ideias nas quais tinha vindo a trabalhar… Adventures In Modern Recording (editado pela independente francesa Carrere, uma editora com nome essencialmente feito com o disco sound) é essencialmente, e mais que uma evolução direta de The Age Of Plastic, uma continuação do que o (mais consistente) álbum de estreia havia mostrado em 1980.

Além de I Am A Camera, ainda muito perto do som do álbum de 1980, e de On TV (lançado igualmente entre nós como single), o segundo álbum dos Buggles deu à discografia do grupo outros três singles: o tema-título Adventures in Modern Recording, Beatnick e Lenny, este último um herdeiro da faceta mais “clássica” pop/rock, de Clean Clean, mas num tempo mais lento e com as marcas de suavidade e elegância eletrónica que caracterizava o som dos Buggles. Ao contrário de Beatnick, derradeiro single do grupo, que passou a leste das atenções, Lenny ainda foi a tempo de conquistar admiradores na Holanda, onde alcançou o número 17. No lado B surgia o tema Blue Nylon.




Duran Duran “I Don’t Want Your Love” (1988)

 

Finda a Strange Behaviour Tour que devolveu os Duran Duran à estrada após a edição de Notorious e que, em algumas datas nos EUA e Canadá se cruzou com a Spider Glass Tour de David Bowie, para quem fizeram primeiras partes, era tempo de pensar um novo disco. O sucesso mediano dos singles Skin Trade e Meet El Presidente, com resultados mais baixos desde Careless Memories em 1981, deixava claro que o “patamar” no qual habitavam antes do hiato de 1985 estava distante, com as atenções mainstream agora focadas noutros protagonistas. O mapa no qual se encontravam sugeria, contudo, que, ao lado da incerteza com que um novo disco seria recebido, ao grupo havia sido dada nova folga para experimentar outras ideias e eventuais novos caminhos. E eis que nasce Big Thing, cujas sessões começaram a ganhar forma em Paris, contando com dois produtores. Por um lado Jonathan Elias, com quem John Taylor tinha trabalhado no seu primeiro single a solo. E, por outro, Daniel Abrams, um nome que deixava crer que a presença de novas formas da música de dança ia definir a arquitetura de algumas das novas canções. E assim foi…

Esta relação próxima dos Duran Duran com a música de dança, expressa logo desde o álbum de estreia e já manifestada em várias versões apresentadas em máxis e, entretanto, reforçada em Notorious, levou-os a olhar uma vez mais em volta, assimilando então ecos da revolução house então em curso. E o single apresentado como avanço do álbum tratou de deixar bem clara essa presença.

Cruzando um já experimentado interesse por heranças do funk (reforçado pelo arranjo para metais) com linhas da música house, usando ambas as referências para estrutural uma canção pop, I Don’t Want Your Love surgiu em setembro de 1988 como aperitivo para o álbum Big Thing. O single, que se apresentava com uma mistura por Sheep Pettibone (um nome então determinante na criação de pontes entre a canção pop e as pistas de dança), não trazia no lado B senão a versão que a mesma canção apresentaria, depois, no álbum.

Para acompanhar o lançamento do single, o grupo rodou um teledisco que voltou a dar visibilidade à presença do guitarrista Warren Cuccurullo, apesar de não ser ele o responsável por todas as guitarras na gravação. Presente em estúdio (mas não no vídeo), o baterista Steve Ferrone, que tinha já colaborado em Notorious, teve aqui mais uma colaboração com os Duran Duran que, tal como sucedera desde 1986, continuaram a apresentar-se oficialmente apenas como um trio.




Classificando todos os 30 álbuns de estúdio dos Rolling Stones


Pedras rolantes

Se você é como a maioria das pessoas, você passou a maior parte da sua vida ouvindo The Rolling Stones . Não há dúvida de que eles fizeram muitos álbuns ao longo dos anos, 30 deles para ser exato. Isso nem conta toneladas de álbuns ao vivo, álbuns de compilação e até mesmo bootlegs oficiais. A verdade é que, se você realmente quer colocar as mãos em cada pedaço da música dos Rolling Stones que puder, provavelmente há mais do que você pode ouvir em qualquer período de tempo razoável.

30. Aftermath (1966)

 

O grupo estava, na verdade, em uma turnê internacional quando gravaram este álbum. Isso os forçou a gravar metade dele em dezembro de 1965 e depois retornar para gravar a outra metade em março de 1966. Ambas as metades foram gravadas nos estúdios RCA, localizados na Califórnia.

29. December’s Children (1965)


Este é o quinto álbum gravado pela banda. Foi lançado bem a tempo para o Natal, em 4 de dezembro de 1965. Apesar desse fato, a banda tinha uma tendência a se abster de tocar a esmagadora maioria das músicas do álbum durante as apresentações ao vivo. Aparentemente, eles não ficaram muito felizes com a forma como o álbum saiu e, como resultado, preferiram esquecer que ele sequer existia.

28. Out of Our heads (1965)


Este álbum foi lançado duas vezes, uma no Reino Unido e outra nos EUA. Na realidade, foram duas edições completamente diferentes. A versão dos EUA foi lançada em 1965, mas veio dois meses antes do lançamento no Reino Unido. Cada um dos dois álbuns diferentes tinha capas completamente diferentes. As listas de faixas também eram diferentes.

27. The Rolling Stones (1964)

 

Você pode dizer que este é o que começou tudo, porque é exatamente isso que é. Foi o primeiro álbum lançado pela banda e começou uma tremenda legião de fãs que existe há décadas.

26. 12 X 5 (1964)

 

Este álbum foi lançado no mesmo ano que o álbum de estreia, mas foi lançado nos Estados Unidos. O engraçado é que este álbum em particular foi lançado exatamente na mesma época em que o álbum de estreia também estava sendo lançado. A diferença é que o álbum de estreia foi lançado no Reino Unido e este foi lançado exclusivamente nos Estados Unidos.

25. The Rolling Stones No. 2 (1965)


Embora eles tivessem dois álbuns lançados em 1964, este é amplamente considerado o segundo álbum de estúdio da banda porque foi o segundo álbum lançado no Reino Unido. Se você realmente quer ser técnico sobre as coisas, foi o terceiro álbum que eles lançaram. Os produtores decidiram jogar pelo seguro e fazer a mesma coisa que fizeram em seu álbum de estreia, cantando covers de canções populares de rock and roll americano e jogando uma boa dose de música R&B para arrancar.

24. The Rolling Stones, Now (1965)

 

Este marcou o terceiro álbum americano da banda. Foi tocado pelos mesmos indivíduos que cuidaram dos outros discos que a banda havia produzido nos EUA, a London Records. Mais uma vez, ofereceu covers americanos padrão de rock and roll junto com um pouco de R&B . No entanto, houve um pouco de blues rock que foi jogado para uma boa medida desta vez.

23. Sticky fingers (1971)


Este marcou o nono álbum lançado no Reino Unido pela banda. Surpreendentemente, foi o 11º álbum lançado nos Estados Unidos. Este foi um marco importante para a banda porque eles estavam lançando-o em seu próprio selo, Rolling Stones Records. Esta marcou a primeira vez que eles estavam produzindo seu próprio material.

22. It’s Only Rock ‘n Roll (1974)


Este foi o 12º álbum que a banda lançou na Grã-Bretanha, mas o 14º nos Estados Unidos. Mais uma vez, ele apresentou vários covers de rock and roll. Também havia algumas músicas representando blues rock e algo que a banda não tinha se aventurado tipicamente até este ponto, funk rock. Foi produzido pelos Glimmer Twins no selo Rolling Stones. A gravação foi realizada pela Island Records em Londres.

21. Between the Buttons (1967)

 

Este foi o quinto álbum no Reino Unido, o sétimo nos Estados Unidos. Era para ser uma continuação direta de “Aftermath” nos Estados Unidos. Também marcou uma das únicas vezes em que o grupo se aventuraria em território envolvendo baladas pop barrocas e até um pouco de rock psicodélico. Não foi algo bem recebido, então foi um som que a banda nunca tentou realmente duplicar novamente.

20. Beggars Banquet (1968)

 

Aqui você tem o 7º álbum na Grã-Bretanha e o 9º na América. Foi lançado pela Decca Records para a versão do Reino Unido e pela London Records nos Estados Unidos. O som era um pouco diferente dessa vez, incorporando diferentes tipos de estilos que vão do roots rock ao hard rock. Havia até algumas músicas que eram uma mistura de country e blues para completar as coisas.

19.Goats Head Soup (1973)

 

Além do título estranho, o álbum também foi lançado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Foi lançado logo após “Exile on Main St.” e a esmagadora maioria do álbum foi composta e gravada na Jamaica ou em Los Angeles. Isso ocorreu principalmente porque a banda conseguiu ser rotulada como exilada fiscal no Reino Unido. Isso significava que eles tinham que fazer a maior parte do trabalho fora do país.

18. Their Satanic Majesties Request (1967)

 

Não foi só o título deste álbum que fez os fãs se perguntarem o que estava acontecendo, foi a música também. Marcou uma das raras vezes em que um álbum idêntico foi lançado no Reino Unido e nos EUA. No entanto, a incursão da banda em coisas como pop psicodélico, rock experimental e até mesmo acid rock não foi um bom presságio para os fãs.

17. Exile on Main St. (1972)

 

Este foi o 10º álbum britânico, mas foi o 12º álbum lançado nos Estados Unidos. Foi também o primeiro álbum duplo que a banda lançou. Eles o gravaram em vários lugares, incluindo Londres, Newbury e Los Angeles. Eles também o mantiveram relativamente simples quando se tratava de conteúdo, mantendo-se no rock and roll e jogando algumas músicas de hard rock para uma boa medida.

16. Let It Bleed (1969)


Este álbum foi lançado logo após a banda terminar sua turnê americana em 1969. Era para ser a continuação de outro álbum chamado “Beggars Banquet”, que havia sido lançado no ano anterior. Foi o oitavo álbum lançado na Grã-Bretanha e o 10º nos Estados Unidos, apresentando blues, hard rock e country.

15. Tattoo You (1981)


Este foi o 16º álbum lançado no Reino Unido. Para os fãs dos EUA, foi o 18º álbum de estúdio, desta vez com o saxofonista Sonny Rollins. Mais uma vez, o álbum foi produzido pelos Glimmer Twins. Foi um que eles mantiveram muito próximo das raízes originais da banda. Como tal, ele continha apenas rock and roll com algumas músicas de hard rock salpicadas aqui e ali.

14. Dirty Work (1986)

 

Este foi o 18º álbum lançado no Reino Unido, o 20º nos Estados Unidos. Foi lançado pelo selo próprio da banda, Rolling Stones, com uma grande diferença. Eles tinham acabado de assinar um novo contrato com a Columbia Records. Portanto, eles puderam usar seu próprio selo, mas o álbum foi lançado pela CBS Records.

13. Black and Blue (1976)

 

O que a maioria das pessoas lembra sobre este álbum é que ele foi o primeiro gravado depois que o guitarrista da banda, Mick Taylor, saiu no final do ano em 1974. Foi o décimo terceiro álbum para os fãs na Grã-Bretanha, o décimo quinto para os dos Estados Unidos, produzido e lançado pela Rolling Stones Records. Ele continha vários tipos diferentes de músicas, incluindo blues rock, hard rock e funk rock . No entanto, havia alguns sons novos neste, incluindo reggae e disco.

12. Some Girls (1978)

 

Este foi um álbum bastante único no sentido de que a banda estava tentando alguns sons novos. Eles estavam enfrentando menos fãs em seus shows, bem como um declínio nas vendas de discos nos dois anos anteriores, em grande parte porque muitas pessoas estavam ouvindo música disco e apoiando novas bandas de rock que tinham surgido recentemente. Como tal, eles incluíram rock and roll tradicional neste álbum, mas também punk rock, country e disco.

11. Undercover (1983)


Esta foi a última vez que a Atlantic Records distribuiu um álbum para a banda. Quase imediatamente após sua conclusão, eles se mudaram para a Columbia Records. No entanto, eles não completariam o álbum seguinte por mais três anos.

10. Emotional Rescue (1980)


Este foi um álbum bastante simples, com rock e disco. Lançado pelo próprio selo da banda, foi produzido pelos Glimmer Twins. É o 15º álbum lançado na Grã-Bretanha e o 17º álbum a ser lançado nos Estados Unidos. Foi gravado em Paris e na cidade de Nova York.

9. A Bigger Bang (2005)

 

Claramente, este é um dos álbuns posteriores deles. Há também um relançamento do álbum com músicas adicionais que foi lançado em 2021. Foi composto quase inteiramente de rock. Desta vez, a Mercury Studios foi a gravadora usada para seu lançamento.

8. Steel Wheels (1989)


Este é um dos álbuns ao vivo da banda, transmitido ao vivo durante a turnê “Urban Jungle”. Eles também lançaram outro álbum ao vivo dessa turnê chamado “Flashpoint”. Embora o álbum tenha sido gravado ao vivo em 1989, ele não foi lançado como álbum até 2020. Como mencionado anteriormente, ele foi transmitido ao vivo quando foi relatado em 19 de dezembro de 1989. No entanto, um registro não estava disponível até recentemente.

7. Bridges to Babylon (1997)


Este álbum foi gravado em Los Angeles e continha seleções de blues rock e hard rock. Foi lançado pela Virgin Records como um álbum duplo, mas apenas para aqueles que compraram o vinil. Também foi disponibilizado em CD como um álbum estendido. Foi o 21º álbum a ser lançado pela banda na Grã-Bretanha. Também marcou seu 23º lançamento nos EUA.

6. Voodoo Lounge (1994)


Este álbum marcou a primeira vez em cinco anos que a banda lançou oficialmente uma nova música. Foi também o primeiro álbum com sua então nova gravadora, a Virgin Records. Foi produzido pelos Glimmer Twins, junto com Don Was, e apresentou gêneros como blues rock, hard rock e roots rock.

5. Blue & Lonesome (2016)


Thai foi o 23º álbum lançado na Grã-Bretanha, o 25º na América. Mais uma vez, envolveu os Glimmer Twins e Don Was como produtores. Gravado em Londres e Los Angeles, apresentou o mesmo tipo de blues rock que havia em tantos outros álbuns. No entanto, também havia um pouco de blues elétrico e até mesmo blues de Chicago dessa vez.

4. Flashpoint (1991)


Este foi outro álbum ao vivo, o primeiro deles em quase uma década. Eles o gravaram durante a turnê “Urban Jungle”, gravando sessões da turnê em 1989 e 1990. Eles lançaram o álbum no ano seguinte.

3. Still Life (1982)


A banda gravou este álbum enquanto estava em sua turnê americana em 1981. Eles lançaram o álbum durante o verão de 1982 em preparação para sua turnê europeia. Aparentemente, eles ficaram tão impressionados com o design da capa do álbum que incorporaram alguns desses mesmos elementos no design do palco para sua turnê europeia.

2. Live Licks (2004)


Este álbum duplo foi gravado em várias apresentações durante a turnê “Licks” da banda. Eles fizeram as gravações ao longo de 2002 e 2003. O álbum foi lançado em 2004.

1. Shine a Light (2008)

 

Este álbum serve como trilha sonora para o show da banda de mesmo nome. Impressionantemente, Martin Scorsese dirigiu o projeto inteiro (há um vídeo que também pode ser comprado). Ele está disponível tanto na forma padrão quanto como um álbum duplo. O álbum foi lançado durante a primeira semana de abril de 2008 no Reino Unido. Fãs nos EUA puderam comprá-lo uma semana depois.


terça-feira, 9 de julho de 2024

The Black Angels – Passover

 

Formada em 2004, na cidade de Austin, Texas, os Black Angels são uma mistura de elementos que para muitos não é novidade: letras cáustica à la Velvet Underground, um som sorrateiro e esquizofrênico tal qual podemos ouvir no Jesus and Mary Chain e por quê não citar a semelhança (não clonagem) com o Black Rebel Motorcycle Club? Você pode dizer: “lá vem mais uma banda que se diz influenciada pela banda do Lou Reed”, e conseqüentemente vai torcer o nariz. Afinal, é inegável que estamos abarrotados de bandas imersas nas águas dos rios da new-wave, num extenso lago de psicodelia (vulgo neo-psicodelia) e claro, no vasto oceano do pós-punk inglês/americano dos anos 80. E no meio de tanta água, a maioria se afoga e sai boiando por aí, até entrar em decomposição deixando rastro de odor por onde passam, fazendo participações pífias, esperando que a vida volte ao corpo, numa vã esperança de milagre.

No disco Passover, lançado em 2006, os Black Angels nadam em alguns momentos no oceano do pós-punk, dando braçadas largas num pântano lúgubre e obscuro de raízes que nos remetem ao proto-punk (os pais do punk – como o já citado Velvet Underground e também Stooges ou Doors), mas mergulham com estilo no lago fundo da psicodelia, onde muitos outros fluturam graciosamente nos anos 60. Ondas de distorção são potentes e altas, fazendo uma sincronia valorosa com as batidas bem encaixadas e deveras complexas. O vocal agoniza num timbre agudo e seco e rasteja sobre rastros de melancolia e desilusão geral que ficam explícitos em cada palavra cantada.

Semelhanças com outras bandas à parte, os Black Angels fazem um som denso e sórdido, uma trilha horripilante do fim do mundo. Imagine você andando friamente por uma rua deserta, cigarro na boca e o mundo inteiro caíndo atrás de você. Acrescente o som desses texanos à cena e você terá o acompanhamento perfeito: cigarro e boa música.

MUSICA&SOM

Destaque

Antonio Marcos - Ele...Antonio Marcos (1975)

MUSICA&SOM Antonio Marcos - Ele...Antonio Marcos  (1975). (Originalmente lançado em LP RCA 110.0007, 1975). Produtor: Wilson Miranda. Gé...