quinta-feira, 11 de julho de 2024

Zephyr - Zephyr (1969)




01. Sail On
02. Sun's A Risin'
03. Raindrops
04. Boom-Ba-Boom & Somebody Listen
05. Cross The River
06. St. James Infirmary
07. Huna Buna
08. Hard Chargin' Woman

Músicos: Candy Givens (vocal e gaita) ; Tommy Bolin (guitarra e vocais); David Givens (baixo e vocais); Robbie Chamberlin (bateria e vocais); John Faris (teclados, flauta e vocais)


No final da década de 60 em Boulder, Colorado, surge o Zephyr, com o então desconhecido Tommy Bolin, ainda adolescente. O disco de estréia da banda, entitulado "Zephyr" foi lançado em 1969 com uma linha heavy rock & blues, com pitadas de jazz, somados a força da guitarra de Bolin, genuinamente hard rock. A banda ficou marcada, não só pela qualidade dos discos ou por ter sido o ponto inicial na carreira de Bolin, mais também pela performance de Candy Givens no vocais. Destaque também para o tecladista John Faris, que destila musicalidade em seus solos.




Zephyr - Live at Arts Bar Grill (1973)



01. Just Warming Up
02. Cross The River
03. Boom-Ba-Boom
04. Somebody Listen
05. Huna Buna
06. The Creator Has A Master Plan
07. Sail On
08. Crazy 'bout You
09. Goin' Home
10. Hard Chargin' A Woman

Músicos : Candy Givens (vocal e gaita) ; Tommy Bolin (guitarra e vocais) ; David Givens (baixo)Bobby Berge (bateria) ; John Faris (teclados, flauta e vocais)


Esse álbum foi gravado em 1973, o último antes de Bolin ir tocar com o James Gang e mais tarde com o Deep Purple, e com Bobby Berge na bateria. Aqui, um registro de toda a musicalidade dos caras com a energia que só um disco ao vivo pode ter. Destaque para a longa versão de "Hard Chargin' A Woman", com um solo lisérgico de Tommy Bollin e o blues "Crazy 'bout you Baby".




Birth Control - Live (1974)



01. The Work is Done
02. Back from Hell
03. Gamma Ray
04. She’s Got Nothing on You
05. Long Tall Sally

Músicos : Bruno Fenzel (guitarras, vocais) ; Bernd "Zeus B" Held (teclados) ; Peter "Beamtifix" Föller (baixo) ; Bernd "Nossi" Noske (bateria, percussão e vocal principal)


O Birth Control foi uma das mais lendárias bandas do cenário alemão na década de 70. Tiveram diversas formações, sempre contando com grande músicos, e uma vasta discografia, estando na ativa até hoje. Infelizmente, não tiveram o reconhecimento merecido por se tratar de uma excepcional banda. Sem exagero, esse disco é um dos melhores live-albuns da história do rock, os timbres, o entrosamento da banda, a qualidade de gravação, as músicas, a performance, tudo é simplesmente sensacional. Faziam um hard prog com muita força e ao vivo se superavam realmente. Para quem curte um belo trabalho instrumental e um hard de muita qualidade, esse disco é essencial!




Highway Robbery - For Love or Money (1972)



01 - Mistery Rider
02 - Fifteen
03 - All I Need to Have is You
04 - Lazy Woman
05 - Bells
06 - Ain't Gonna Take No More
07 - I'll Do it All Again
08 - Promotion Man

Músicos: John Livingston (baixo e vocais) ; Michael Stevens (guitarra e vocais) ; Don Francisco (bateria e vocal principal)



Apesar de pouco conhecido, esse power-trio lançou em 1972 um disco que, sem dúvida, fica em pé de igualdade com o de bandas como Mountain, Bloodrock, Captain Beyond, Dust, e outros gigantes do genêro. Sonzeira poderosa, cheia de energia, riffs nervosos e levadas de bateria incríveis. Destaque para os riffs envenenados de "Promotion Man" e "I'll Do it All Again" e a balada "All I Need to Have is You".




Giuni Russo – Energie (1981, LP, Italy)




Lato 1
A1 Lettera Al Governatore Della Libia
(F. Battiato, G. Pio)
A2 Il Sole Di Austerlitz
(A. Radius)
A3 Crisi Metropolitana
(G. Romeo, M. A . Sisini)
A4 Atmosfera
(F. Battiato, G. Pio)
B1 L'Addio
(F. Battiato, Mino Di Martino, G. Pio)

Lato 2
B2 Una Vipera Sarò
(F. Battiato, G. Romeo, M. A . Sisini)
B3 L'Attesa
(F. Battiato, G. Romeo, M. A . Sisini)
B4 Tappeto Volante
(F. Battiato, G. Romeo, M. A . Sisini)


Arranged By – Franco Battiato, Giusto Pio
Bass – Paolo Donnarumma
Drums – Walter Scebran
Guitar – Alberto Radius
Keyboards – Filippo Destrieri
Piano – Giuliana Colonna
Timpani – "Capra" Capravaccina
Violin – Giusto Pio

Producer – Alberto Radius, Franco Battiato


Gaetano Liguori Collective Orchestra – Gaetano Liguori Collective Orchestra (1976, LP, Italy)





Lato 1
COLLECTIVE SUITE (21:38)
1 Collective (Solo Fiati)
2 Collective 1
3 Tango,Ultimo?
4 Percussione Bitte
5 For Max
6 Two Bassess
7 Flute
8 Collective 2/ Finale

Lato 2
NUOVA RESISTENZA (18:47)

Musicisti
Alto Saxophone – Edoardo Ricci, Massimo Urbani
Bass – Roberto Del Piano
Contrabass – Roberto Bellatalla
Drums – Filippo Monico, Pasquale Liguori
Flute – Sandro Cesaroni
Piano – Gaetano Liguori
Soprano Saxophone – Giancarlo Maurino
Tenor Saxophone – Sandro Cesaroni
Trombone – Danilo Terenzi
Trumpet – Giancarlo Maurino, Guido Mazzon

Registrazione Effettuata Nei Giorni 3/4-2-1976 Negli Studi PDU-Basilica

A Collective Orchestra foi um coletivo musical criativo visionário e de curta duração liderado por Gaetano Liguori , que foi um dos principais protagonistas do free jazz italiano desde o início dos anos 70. Foi uma tentativa importante de reunir jovens músicos das duas principais cidades da Itália e suas respectivas figuras principais: Giorgio Gaslini em Milão e Mario Schiano em Roma. Tentativas anteriores de criar algo semelhante foram, de fato, frustradas por rivalidades entre as várias personalidades ou estavam destinadas a ser eventos únicos.
A visão de Liguori é simplesmente maravilhosa aqui – ainda mais ousada e expressiva do que em seus trabalhos anteriores para a PDU , e a energia que ele convoca e transmite por toda parte é simplesmente extraordinária. A interação quase telepática do conjunto principal de Gaetano Liguori no piano, Roberto Bellatalla no contrabaixo, Filippo Monico na bateria, Guido Mazzon no trompete e os jovens músicos Edoardo Ricci, Giancarlo Maurino e Massimo Urbani nos saxofones soprano e alto, recebe uma paleta sonora ricamente expandida pela adição de Danilo Terenzi no trombone, Roberto Del Piano no baixo Fender e Sandro Cesaroni na flauta.
Há algo realmente mágico na reciprocidade que ocorre quando ele toca esses improvisadores excepcionais - e o álbum ainda tem uma sensação de "novidade" (depois de 40 anos!) que é tão envolvente quanto qualquer coisa gravada por um conjunto italiano na mesma época.
O som é forte e livremente exploratório, em um nível completamente novo e muito marcante, e aqui abordado com um equilíbrio maravilhoso entre arranjos lúdicos e improvisações ferozes.

CRONICA - RAW MATERIAL | Raw Material (1970)

 

Temos muito poucas informações sobre esse grupo inglês provavelmente formado no final dos anos 60. Raw Material é baseado no vocalista/tecladista Colin Catt, no guitarrista Dave Green, no baixista Phil Gunn, no baterista/percussionista Paul Young e no saxofonista/flautista Mike Fletcher. O grupo lançou um álbum de estreia em 1970 sob o obscuro selo Evolution intitulado simplesmente Raw Material .

A magnífica capa onde observamos um velho de tempos antigos tocando flauta, não reflete de forma alguma a música que lhe poderia servir. Esta é uma articulação entre o rock psicodélico do passado e o rock progressivo emergente, como muitos grupos que estão hesitantes sobre a direção a seguir no final dos anos 60. Enquanto King Crimson, Yes e Van Der Graaf se acomodaram confortavelmente em um ideal bem definido, este disco homônimo oferece belos momentos como "Time And Illusion" ultrapassando os sete minutos na abertura com um início irreal onde começa a voz emocional de Colin Catt,. onde o xilofone nos transporta para esferas caleidoscópicas, onde o baixo e o órgão proporcionam um bom groove. Certamente a faixa mais atraente deste disco instável. O resto é um pouco de rhythm'n'blues em "I'd Be Delighted", onde a flauta pode trazer à mente Jethro Tull. A flauta torna-se sonhadora em “Fighting Rock” quando se transforma em histeria como “West Side Story”, mas menos inspirada, deve-se admitir. Outro ritmo e blues com "Pear On An Apple Tree" que dá lugar a "Future Recollections" que também é sonhadora mas também melancólica. “Traveller Man” com sua gaita nada mais é do que rock pesado e maluco à la Yardbirds. O LP termina com um curta “Destruction Of America” com um desencantado Mellotron.

Um disco que francamente não é essencial, mas que sugere um potencial criativo permitindo que um segundo álbum seja publicado no ano seguinte pelo selo Neon sob a marca RCA. Uma sequência muito promissora, portanto. Raw Material foi relançado em CD pela Background em 1993 com bônus.

Títulos:
1. Time And Illusion      
2. I’d Be Delighted         
3. Fighting Cock             
4. Pear On An Apple Tree              
5. Future Recollections  
6. Traveller Man             
7. Destruction Of America

Músicos:
Phil Gunn: Baixo
Dave Green: Guitarra
Colin Catt: Vocais, Teclados
Paul Young: Bateria
Mick Fletcher: Saxofone, Flauta

Produzido por: Ed Welch



Destaque

Eric Clapton - Jesus Coming (2001)

  CD 1  1. Introduction (2:16)  2. Layla (7:17)  3. Bell Bottom Blues (6:49)  4. Key To The Highway (9:45)  5. Massachusetts Jam (9:00)  6. ...