terça-feira, 23 de julho de 2024

Neste dia, em 1979, o single dos The Night "Hot Summer Nights" estreou nas paradas australianas em #87 (23 de julho)


 Neste dia, em 1979, o single dos The Night "Hot Summer Nights" estreou nas paradas australianas em #87 (23 de julho)

O cover da canção de Walter Egan de 1978 tornou-se um grande sucesso na Austrália, atingindo o #3 e também alcançou o #13 na África do Sul, #18 nos EUA, #21 nos Países Baixos, #23 no Canadá e #28 na Nova Zelândia.
A música do álbum de estreia auto-intitulado seria o seu maior sucesso, e depois de mais um álbum, a banda separou em 1982.


Nelson Gonçalves - Noel Rosa na Voz Romântica de Nelson (1955)

 

Em 1955, o gaúcho Antônio Gonçalves Sobral já era Nelson Gonçalves – ou seja, um dos maiores e mais populares cantores do Brasil naqueles anos dourados – quando foi convidado a gravar  álbum com o cancioneiro do compositor carioca Noel Rosa, um dos pilares do samba da cidade do Rio de Janeiro (RJ) quando, ao longo dos anos 1930, o gênero viveu processo de transição do morro para o asfalto.

Faixas do  álbum:
01. Último Desejo
02. Feitiço da Vila
03. Com Que Roupa
04. Coração
05. Quando o Samba Acabou
06. Palpite Infeliz
07. Silêncio de Um Minuto
08. Só Pode Ser Você




Nelson Gonçalves - O Tango na Voz de Nelson Gonçalves (1956)

 


Segundo LP do Nelson Gonçalves, lançado em 1956 pela RCA. Destaque para a canção "Carlos Gardel".

Faixas do álbum:
01. Palhaço
02. Carlos Gardel
03. Hoje Quem Paga Sou Eu
04. A Média Luz (A Meia Luz)
05. Sempre E Carnaval (Siempre Es Carnaval)
06. O Ultimo Tango
07. Estaçao Da Luz
08. Vermelho 27
09. Amarga Confissao
10. Estrelas Na Lama
11. Carmem
12. Esta Noite Me Embriago (Esta Noche Me Emborracho)




segunda-feira, 22 de julho de 2024

Review: Santana – Abraxas (1970)

 


A riquíssima variedade de sons da América Latina entrou de sola no universo do rock internacional nos anos 1970 com um virtuoso da guitarra vindo diretamente do México chamado Carlos Santana. Com um swing repleto de referências de ritmos latinos como salsa e mambo, acrescentadas com a liberdade do jazz e a carga pesada do blues, o mexicano consolidou neste seu segundo disco a épica atuação no Festival de Woodstock de agosto de 1969, com um som mais maduro e com um direcionamento que o diferenciava das demais bandas da época. Abraxas, palavra utilizada dentro do universo gnóstico cujas sete letras representam cada um dos sete planetas, é um marco da influência latina no rock tão importante quanto “La Bamba”, aquela dançante canção folclórica mexicana adaptada em 1958 pelo genial Ritchie Valens.

O mundo do rock sentia e aceitava novamente o peso latino mesclado com guitarras afiadas, e para alcançar esta sonoridade o jovem guitarrista selecionou apenas gente que sabia o que estava fazendo: o sensacional tecladista/pianista/organista Gregg Rolie, o baixista David Brown (que segura a bolacha toda com maestria, e olha que manter a pegada groove de algo tão latino e jazzístico como o que foi feito neste disco não é para qualquer um), a locomotiva  Michael Shrieve na bateria (que ficou igualmente famoso tanto quanto Santana pelo filme de Woodstock durante o seu épico solo em “Soul Sacrifice”) e a seção rítmica formada pela dupla José "Chepito" Areas e Michael Carabello, ambos responsáveis pelos timbales, congas e todo o tempero das músicas.

A instrumental “Singing Winds, Crying Beasts” abre de maneira climática o disco com pequenas entradas lisérgicas de órgão e guitarra com um insistente ritmo percussivo ao fundo - tudo com um tranquilo piano elétrico fazendo a cama. De maneira irônica é o baterista Mike Shrieve quem recebe o crédito exclusivo para esta canção, mesmo ela tendo pouca bateria, e a percussão é executada pelas congas e timbales de Carabello e Chepito. Seja como for, a música vai abrindo espaço para a primeira paulada do disco: “Black Magic Woman/Gypsy Queen”.

O grande sucesso do álbum traz a fórmula que consagraria Santana de vez: percussão com sotaque espanhol e um ritmo bluesy marcado pelo baixo classudo de Brown, que serve para o mestre solar por diversas vezes de maneira espontânea e criativa, abusando de acordes, power chords e muita distorção. Quem canta na canção é Gregg Rolie, que mandou muito bem ao assumir a responsabilidade de imortalizar a faixa.

O que pouca gente se lembra (ou sabe) é que  “Black Magic Woman” é uma releitura de uma composição de 1968 do Fleetwood Mac, escrita pelo seu guitarrista e fundador Peter Green: um blues chamado “I Loved Another Woman”. Santana  ainda acrescentou no trecho final da música um instrumental chamado “Gypsy Queen”, composto pelo guitarrista húngaro de jazz Gabor Szabo. Essa mistura de jazz com blues para duas criações de terceiros adaptadas e unificadas pelos ritmos latinos rendeu a Santana uma das maiores músicas de todos os tempos.


A versão do guitarrista para o clássico do maestro Tito Puente, “Oye Como Va”, é outra que se destaca e muito neste disco - com letra em espanhol e uma série de batucadas que parecem evocar alguma entidade maia. Santana honrou o DNA da salsa, que estava em alta com artistas como o próprio Tito Puente, Willie Colón e Hector Lavoe. O som afro-cubano que Shrieve e a dupla de percussão fornecem dá o contrapeso fundamental para a magia da faixa, sem contar que é praticamente impossível tirar o som do órgão da cabeça, principalmente no solo, que é pra lá de inspirado.

A magia do jazz corre solta na pesada “Incident at Neshabur”, mostrando que Carlos Santana realmente se cercou de profissionais do mais alto quilate para desfilar ao seu lado. Nem precisa dizer que nesta instrumental, que alterna momentos de improvisação com trechos mais pesados, é o solo de Santana que pede passagem e se destaca. É um dos pontos altos do disco se desconsiderarmos as canções que fizeram sucesso instantaneamente (“Oye Como Va” e “Black Magic Woman”) e é pedida fácil para quem adora boa música.

E o álbum segue com a rápida “Se a Cabo”, outra instrumental com pegada latina e distorção de sobra (e que saiu com a grafia errada no LP, uma vez que o correto em espanhol seria “Se Acabó”),  e a agitada “Mother's Daughter”, cujas guitarras tem uma clara influência de Jimi Hendrix em determinados momentos e deslizam com um riff criativo. A genial letra parte do ponto de vista de um homem que não suporta mais ser maltratado pela sua namorada. No final da história, como vingança, o cidadão acaba tendo um caso com a mãe da menina.


Quando chegamos na delicada e emocionante balada instrumental “Samba Pa Ti”, a coisa fica mais séria e Santana envolve a todos nós em uma atmosfera tranquila e emotiva, com uma pegada soft blues. As seis cordas praticamente choram uma das melodias mais reconhecíveis do guitarrista, fazendo desta composição uma grande pérola, séria candidata à melhor música do disco. Em novembro de 2008, Santana declarou para a revista Mojo que estava em sua casa quando escutou a música pela primeira vez na rádio, e foi neste momento que ele se reconheceu como guitarrista autêntico, com o seu próprio DNA sonoro sem a sombra de outras grandes mestres que ele adorava como B.B. King, George Benson e Peter Green.

Na contramão da delicadeza de “Samba Pa Ti” surge “Hope You're Feeling Better”, com distorções de tudo que é tipo e que nos leva novamente para a bolha roqueira, lembrando que o mundo da música aceita toda e qualquer influência e pode abraçar todos os bons ritmos - o disco tinha partido para a salsa, passou pelo jazz e pelo  blues antes de voltar aqui para um som mais agressivo. E para confirmar o que eu acabei de dizer, a seção rítmica do super grupo de Santana fecha os trabalhos com a curtinha “El Nicoya”, uma rápida viagem à América Latina para marcar território e mostrar que a língua espanhola pode sim ter vez no eclético mundo dos rock.

Se tivesse que escolher apenas uma música do disco?

“Oye Como Va” é uma salsa e quem se atreveria a levar este ritmo tão típico de Cuba, Porto Rico e demais países da América Central e do Sul para o universo do  rock - e ainda por cima com a letra em espanhol? Pela execução perfeita esta é a escolhida!



Review: Uganga – Servus (2019)

 


Sempre que ouço um disco do Uganga, fico com a sensação de que precisamos falar mais sobre essa banda mineira. Isso porque o trabalho do grupo é incrível e, no meu ponto de vista, não ganha a atenção e o destaque que merece aqui no Brasil, tanto por parte dos fãs quanto por da mídia especializada. A audição de Servus, novo trabalho dos caras, reativou esse sentimento.

Quinto disco do Uganga, Servus foi viabilizado através de recursos da Wacken Foundation, instituição ligada ao festival Wacken Open Air e que apóia projetos relevantes relacionados à música pesada em todo o planeta, e pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia, cidade natal da banda. O álbum traz treze músicas e é o sucessor de Opressor (2014).

Além da sonoridade já conhecida dos fãs, que equilibra elementos de thrash metal e hardcore e conta com letras muito bem escritas e com forte discurso social e contestador, o Uganga soa mais experimental em Servus, explorando aspectos espirituais, místicos e etéreos de sua arte. As canções agressivas despejam riffs e incitam o ouvinte ao banging imediato, enquanto a parte final do disco apresenta composições igualmente pesadas mas que trazem variações muito bem-vindas na parte instrumental, com momentos mais calmos intercalados às onipresentes explosões sonoras. O ápice disso está em “E.L.A.”, praticamente um rap com raízes brasileiras e com a participação da cantora Flaira Ferro.

Servus é mais um capítulo de uma discografia que é uma das mais consistentes do metal brasileiro. Todos os discos do Uganga são ótimos, e a banda segue evoluindo, em todos os sentidos possíveis, a cada novo álbum.

Pra fechar, não dá pra encerrar esse review sem elogiar a linda capa, criada por Wendell Araújo.

Se você é fã de metal e de boa música, tem que ouvir e conhecer o Uganga.



Review: Halford - Crucible (2002)

 


Crucible chegou às lojas em 21 de junho de 2002. Segundo álbum solo do lendário Rob Halford, o disco mantém o mesmo line-up do aclamado Resurrection, de 2000: a afiadíssima dupla Patrick Lachman e Mike Chlasciak – o folclórico “Metal” Mike – nas guitarras, amparada pela competentíssima cozinha formada por Ray Riendeau no baixo e Bobby Jarzombek na bateria (esse último, mais tarde, faria parte do Iced Earth entre 2004 e 2006).

Pessoalmente, prefiro Crucible a Resurrection, pois considero o primeiro um disco muito mais consistente que o segundo, que, na minha opinião, apesar de ser um bom álbum, tem muito de sua fama ligada ao retorno Rob Halford ao heavy metal do que propriamente por ser um trabalho acima da média - o que, salvo alguns momentos, não o é.


Já em Crucible o papo é diferente. Pra começo de conversa, a banda está muito mais à vontade do que em sua estreia. Halford está em sintonia total com o quarteto de instrumentistas, e isso se reflete de forma violenta nas treze faixas do disco. O timbre animalesco das guitarras, repletas de peso, aliado ao desempenho sensacional de Riendeau e Jarzombek, cria uma base sólida para Halford fazer aquilo que nasceu para fazer: cantar o mais puro heavy metal, a plenos pulmões, com o coração na boca.

Isso fica claro desde o início, com a porrada da faixa título, que abre o play após a intro "Park Manor" com melodias sombrias e um andamento feito sob medida para bater cabeça. “One Will” vem na sequência e soa como um Judas Priest renovado, onde os instrumentistas, ao invés de senhores sexagenário, são garotos recém saídos da adolescência. Essa música tem um refrão sensacional.

Jarzombek arrebenta tudo na abertura de “Betrayal”, uma das melhores composições da carreira de Rob Halford, incluindo aí o seu longo período no Judas. Cantando em tons altíssimos, o eterno Metal God mostra que o peso nunca deixou suas veias. Uma faixa perfeita para mostrar para as novas gerações por quais motivos certos artistas se transformaram em ícones em seus gêneros musicais. Pra fechar com chave de ouro, “Betrayal” conta com melodias faiscantes saídas das guitarras gêmeas de Lachman e Chlasciak.

E o disco segue com um desfile de faixas de cair o queixo. A pesadíssima “Handing Out Bullets” une as características marcantes de Rob Halford a uma sonoridade pra lá de atual. O riff de abertura de “Hearts of Darkness” é puro thrash metal, na medida para bangear até entortar o pescoço. “Crystal” tira um pouco o pé do acelerador, mas sem economizar no peso, e conta com uma grande interpretação de Halford, um dos maiores vocalistas da história do rock. “Heretic” traz Halford transitando com imensa sabedoria e talento pelos caminhos atuais da música pesada, enquanto “Golgotha” é uma verdadeira aula de como uma composição de metal deve ser cantada.

A parte final do trabalho tem ainda a quase death “Wrath of God”, a pesadona “Weaving Sorrow”, a jóia perdida “Sun” (sensacional, introduzida por uma guitarra cheia de efeito que evolui para um hard rock contagiante e com grandes linhas vocais de Rob) e a contemplativa “Trail of Tears”, que fecha o álbum com o refrão “Man will never end your suffering / stealing all your years / God is with you but won't save you / from your trail of tears”.

Produzido por Roy Z - que participou ativamente da composição e toca em algumas músicas -, Crucible foi durante muitos anos o último álbum digno de nota a contar com os vocais de Rob Halford, maldição quebrada apenas com a chegada de Firepower em 2018.

Um pequeno clássico do metal: sem dúvida alguma essa definição cai como uma luva – ou seria como um bracelete de couro repleto de pregos pontiagudos? – em Crucible.



Review: Chickenfoot - Chickenfoot (2009)

 


Sou um grande fã de Sammy Hagar. Inclusive, a minha fase predileta do Van Halen é com o Red Rocker à frente. Este disco, lançado há dez anos, marcou o início de um novo capítulo na carreira de Hagar, em uma nova banda ao lado do brother dos tempos de Van Halen, o baixista Michael Anthony, do guitar axe Joe Satriani e do batera Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers e colaborador assíduo de Glenn Hughes.

A alcunha supergrupo, apesar de batida, cai como uma luva no Chickenfoot, tanto pelos nomes envolvidos quanto pela imensa expectativa que o grupo gerou, afinal estamos falando de quatro caras que fizeram história no rock. As onze faixas de Chickenfoot, o disco, trazem uma mescla de hard rock californiano com AOR, um som maduro e muito bem construído, e sem tantas firulas instrumentais como seria de se supor.

O disco abre lá em cima com a ensolarada "Avenida Resolution", repleta de groove e alto astral, além de um bom solo de Satriani. A faixa seguinte, "Soap on a Rope", traz um belo riff e um balanço funk para o play, lembrando, e muito, o que Sammy fazia em seus tempos de Van Halen - o que, para mim, é motivo de alegria. Satriani voa tranquilo em sua guitarra, alternando entre as bases e licks que dão um tempero extra à composição. Destaque também para Michael Anthony e Chad Smith nessa faixa, segurando a estrutura da canção de maneira exemplar. Vale mencionar o interessante timbre utilizado por Joe Satriani no solo de "Soap on a Rope", muito agradável, enquanto o solo propriamente dito é curto e certeito, inserindo-se perfeitamente na canção.

A seguir vem uma das faixas mais legais do CD. "Sexy Little Thing" é um hard rock alto astral total, com ótimas linhas vocais de Sammy alternadas com riffs de Satriani, tudo embalado em um balanço que desafia qualquer um a ficar parado. O refrão dessa música é sensacional, um dos melhores do álbum. 

O clima se mantém lá em cima com a faixa seguinte, que foi justamente o primeiro single liberado pelo Chickenfoot. "Oh Yeah" é um hardão repleto de groove, cantado com extrema classe e competência por Sammy Hagar e com um refrão pra lá de maneiro, daqueles que a gente fica esperando a hora pra cantar junto. Grande música!

O que se percebe em grande parte das composições é o grande entrosamento entre Anthony e Smith, explorando sempre bases repletas de balanço calcadas no funk setentista, o que reforça ainda mais o clima festeiro onipresente nas composições de Sammy Hagar.

O hard bate forte em "Get it Up", uma das mais pesadas, com um andamento meio tribal e muito interessante. "Down the Train", mais cadenciada e com uma estrutura mais solta feita sob medida para Joe Satriani alçar vôos infinitos, nasceu para brilhar nos shows. "My Kinda Girl" é outra com o astral lá em cima e um refrão muito legal. Destaque para os backing vocals de Michael Anthony.

A balada "Learning to Fall" mostra bem a veia AOR do Chickenfoot, e, pessoalmente, não me agradou muito, pois a achei com um refrão meloso demais. Mesmo assim, merecem atenção os backings de Anthony, mais uma vez muito bons, assim como Sammy, que mostra o porque de ser considerado uma das grandes vozes do hard rock.

"Turnin' Left" é uma delícia que em um primeiro momento parece saída de um disco solo de Satriani, para logo depois cair em ótimas linhas vocais onde Hagar canta acompanhado por Anthony, enquanto Joe executa uma base que é puro groove. Muito boa, uma faixa empolgante, com certeza uma das melhores do disco. Ouça no volume máximo e prepare-se para curtir aos montes.

Fechando o álbum temos a contemplativa "Future in the Past", essa sim uma grande balada, que, ao contrário de "Learning to Fall", não apela para melodias fáceis e pra lá de manjadas, alternando-se entre os vocais muito bem encaixados por Sammy e uma base repleta de malícia de Satriani, fechando o disco em grande estilo.

Concluindo, essa estreia do Chickenfoot mostra-se muito acima da média. Sammy Hagar mostra que ainda é um cantor fenomenal, enquanto Joe Satriani demonstra que pode sim, e deve, fazer parte de uma banda, onde o seu talento único na guitarra conspira a favor das composições e não em inúteis exercícios que só agradam o próprio umbigo. Michael Anthony, discreto mas seguro, demonstra que não é preciso reinventar a roda para se destacar em seu instrumento, ainda mais acompanhando figuras tão cheias de brilho próprio como Hagar e Satriani. E Chad Smith atesta, de uma vez por todas, que é um grande baterista, tocando de uma maneira totalmente diferente da que faz no Red Hot Chili Peppers.

Sabe quem vai curtir esse disco? Pessoas como eu, órfãs do Van Halen - que parece ter entrado em um limbo onde a criação de novas canções é muito mais uma utopia alimentada pelos fãs do que um desejo dos músicos - e que agora tem uma excelente banda para fazer companhia naquele papo com os amigos, repletos de histórias pitorescas e bebidas ardentes.

Longa vida ao Chickenfoot! O hard rock agradece.



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