segunda-feira, 29 de julho de 2024

BIOGRAFIA DOS Dinosaur Jr.

 



O Dinosaur Jr. foi juntamente com os Pixies um dos principais responsáveis pelo retorno dos solos de guitarra ao rock independente americano (até então dominado pelo pós-punk/hardcore), eles adicionaram grandiosos solos de guitarra, distorção e barulho a um som temperado por letras depressivas, vocais desleixados e riffs melódicos. O Dinosaur Jr. é citado como grande influência além do próprio Pixies, por Sonic Youth, Nirvana e toda uma geração de bandas surgidas nos anos 90. 

A medida que a carreira do Dinosaur Jr. ia evoluindo, a banda ia se tornando um veículo para o líder J Mascis, o único membro constante durante toda a carreira do Dinosaur Jr. e o grande responsável pelas composições da banda, o que teve como resultado o abandono de um som mais hardcore dos primeiros discos para composições mais tranquilas e simples, com muitos ecos de Neil Young. 

Os álbuns do Dinosaur Jr. lançados depois de 1990 (quando o "grupo" era basicamente um nome através do qual J Mascis lançava o seu trabalho) não são particularmente revolucionários, ainda que possam ser considerados entre os melhores do rock americano daquela década. Mas são os discos da banda lançados na década de 80 para a gravadora SST que são uma história a parte, infinitamente mais inovadores, de certa forma premeditando o som dito "grunge", e servindo como base para o sucesso comercial do rock alternativo no início dos anos 90. O próprio Dinosaur Jr. foi beneficiado por esse sucesso, quando a banda se tornou maior do que simplesmente um nome respeitado e cultuado, passando a conquistar um público bem maior. 

J. Mascis (guitarra, vocal), formou o Dinosaur Jr. (inicialmente sem o "Jr." no nome) em 1983 em Amherst, Massachusetts, juntamente com seu colega de High School, Lou Barlow (baixo). Mascis inicialmente tocava bateria no Dinosaur, mas logo em seguida passando para a guitarra assim que o baterista Emmett Murph entrou no grupo. Nos próximos dois anos a banda conquistou um pequeno público próprio na sua cidade e em 1985, o trio lançou seu primeiro álbum, Dinosaur, pelo selo independente Homestead. O disco e os shows arrasadores do Dinosaur começaram a chamar a atenção e a banda via seu público aumentar constantemente. No final de 1986, uma banda hippie chamada Dinosaur (que incluía membros do Jefferson Airplane) processou a banda, que assim, acabou mudando o nome para Dinosaur Jr. 

Em 1987, o Dinosaur Jr. assinou contrato com a influente gravadora independente SST (de propriedade do Black Flag) e lançou "You're Living All Over Me", que se tornou uma sensação no underground, sendo considerado uma obra prima pela crítica. O estilo do Dinosaur Jr. e particularmente as guitarras distorcidas de J. Mascis passaram a ser muito elogiados por grupos como o Sonic Youth, que por muitas vezes exaltou o Dinosaur Jr. em entrevistas. No início de 1988, eles lançaram o influente single "Freak Scene", uma música que capturava e refletia o espírito do underground americano pós-punk da época. "Freak Scene" se tornou um hit nas college rádios, o que abriu caminho para mais um aclamado álbum, "Bug", lançado ainda em 1988. Embora a popularidade do Dinosaur Jr. continuava a aumentar, começavam a surgir tensões entre seus integrantes, principalmente entre Mascis e Barlow, que mal se falavam. Em 1989, Mascis disse a Barlow que o Dinosaur Jr. tinha acabado; mas no dia seguinte ele "re-formou" o Dinosaur Jr., desta vez sem Barlow, que acabou formando a banda Sebadoh, e gerando uma rivalidade de anos entre os dois.

Sem Barlow, o Dinosaur Jr. teve vários baixistas temporários, inclusive Van Conner do Screaming Trees, que entrou na banda a convite de Mascis para tocar alguns shows. Em 1989 o grupo teve outro hit com a cover "Just Like Heaven" do Cure e no ano seguinte, assinaram com a Sire Records (uma subsidiária da Warner). Após "Just Like Heaven", Mascis seguiu um tempo como produtor, quando trabalhou em um álbum do Buffalo Tom e colaborando com amigos como Don Fleming (no projeto Velvet Monkeys) e integrantes do Sonic Youth, antes de gravar o próximo disco do Dinosaur Jr. "Green Mind", o primeiro disco do Dinosaur Jr. por uma grande gravadora, foi lançado em 1991 e foi gravado quase que totalmente por Mascis que tocou todos os instrumentos (com exceção da bateria a cargo de Murph). O estilo variado e eclético do disco foi recebido com frieza pela crítica e pelos circuitos alternativos. Antes da turnê de Gren Mind, Mike Johnson se tornou o baixista da banda. Na turnê, a banda de abertura era o Nirvana, que com o sucesso de Nevermind, em seguida ofuscou o Dinosaur na turnê. 

Era o momento da explosão do rock alternativo, mas ao invés de capitalizar em busca do sucesso, o Dinosaur lançou um EP, "Whatever's Cool With Me" no início de 1992 e desapareceu para gravar seu próximo álbum. 

"Where You Been" só foi lançado em 1993, mas ainda assim foi beneficiado pelo 'boom' da música alternativa e acabou se tornando o primeiro disco do Dinosaur Jr. a figurar na parada da Billboard, atingindo o número 50, com vendas um pouco inferiores a 500 mil cópias. "Start Choppin'" o principal single do álbum foi um moderado hit nas paradas de rock nos Estados Unidos. Na época de lançamento de "Where You Been" todas as publicações e artigos de imprensa se referiam a J Mascis como um dos principais nomes do rock alternativo e foi um momento de grande prestígio na carreira do Dinosaur Jr. 

Ainda em 1993, a banda participou da terceira edição do festival Lollapalooza. Durante o festival, ocorreram novos novos conflitos internos, desta vez envolvendo Mascis e o baterista Murph. Durante as gravações do próximo disco "Without a Sound", Mascis tocou todas as partes de bateria. Mais tarde, pouco antes do disco ficar pronto, ele dispensa Murph do Dinosaur Jr. (Murph acabou ingressando no Lemonheads). O Dinosaur Jr. lançou o disco "Without A Sound" em 1994, que repetiu o desempenho de seu predecessor, graças ao hit "Feel The Pain" (que contava com um vídeo clip bastante inovador, dirigido pelo conceituado Spike Jonze, e que trazia Mascis jogando golfe pelas ruas de Nova York). 

No entanto, a recepção da crítica foi bastante dividida com o álbum, com alguns críticos argumentando que o Dinosaur Jr. já não estava no melhor de sua forma. No início de 1995, Mascis se lançou em uma turnê acústica solo, sendo que um desses shows, acabou se tornando o seu primeiro registro solo, "Martin & Me", lançado em 1996. 

Após contribuir algumas faixas (inspiradas no estilo de Brian Wilson do Beach Boys) para a trilha sonora do filme "Grace of My Heart" em 1996, Mascis começa a trabalhar sozinho no próximo álbum do Dinosaur Jr., sem a presença do baixista Mike Johnson, que seguiu em carreira solo (além de suas participações nos álbuns solos de Mark Lanegan). O Dinosaur Jr. e seu único integrante lança o disco "Hand It Over" em 1997, que foi considerado o melhor trabalho de Mascis em vários anos. No entanto, o disco não trazia nenhum hit e acabou ignorado pelo grande público. 

Pouco tempo depois, Mascis anuncia o fim do Dinosaur Jr. e passa um recluso tempo recluso. 

Ele retorna à ativa somente em 2000 com seu segundo trabalho solo, acompanhado de uma banda batizada como The Fogs, que consistia em Kevin Shields (My Bloody Valentine) e Bob Pollard (Guided By Voices). O disco chama-se "More Light", foi lançado pelo selo independente Ultimatum, e sua sonoridade e bastante semelhante ao trabalho mais recente do Dinosaur Jr. J Mascis + The Fog partem para uma turnê pelos Estado Unidos, para essa turnê, Mascis é acompanhado do baixista Mike Watt (do Minutemen, Firehose e artista solo). 

Em 1999 também é lançado o álbum de raridades do Dinosaur Jr., "BBC: In Session", extraídos de apresentações ao vivo para a emissora inglesa BBC. Em 2007 lançaram o álbum Beyond, em 2009 o álbum Farm e em 2012 o álbum I Bet on Sky, no mesmo ano também foi lançado o álbum ao vivo de 1987 chamado Chocomel Daze. 

Integrantes.

Atuais.

J Mascis (Vocal, Guitarra, Teclado, 1984-1997, desde 2005, Bateria, 1991, 1994-1997)
Lou Barlow (Baixo, Backing e Vocal, 1984-1989, desde 2005)
Murph (Bateria, 1984-1993, desde 2005)


Ex - Integrantes.

Mike Johnson (Baixo, Backing Vocals, 1991-1997)
George Berz (Bateria, Ao Vivo, 1993-1997)





domingo, 28 de julho de 2024

Frank Zappa History - It`s ALL one album

 



Por mais que ele não se pareça com o conceito do mundo heterossexual de "melhor músico do mundo" e por mais estranha que seja a imagem dele e do Mothers of Invention, Frank Zappa fez muito para influenciar e guiar a música pop em todo o mundo.

Além de introduzir um senso de anarquia musical muito antes de se tornar popular (e agora sendo copiado por outras bandas), Zappa também foi um dos primeiros a produzir um álbum de rock como se fosse uma única peça musical. (“Freak Out” não foi “Sgt. Pepper”, mas definitivamente foi uma inspiração para os Beatles, entre outros.) Utilizando o que ele chama de “recursos visuais” e criando um vasto complexo de estilo e técnica musical (com base em todos, dos Penguins a Edgar Varese), Zappa tem uma ideia firme sobre onde a música pop está — por mais pretensiosa que essa avaliação possa soar. Ele também tem noções sobre onde nossa sociedade doente está; suas letras satíricas são inigualáveis.


Zappa rapidamente descarta qualquer um que o chame de gênio, mas deve ser incontestável que ele e suas ideias são importantes não apenas para a música pop, mas para toda a música, não apenas para o mundo do rock, mas para todo o mundo. É como Spencer Dryden, baterista do Jefferson Airplane, diz: "Se tivermos que ter um porta-voz para o que está acontecendo hoje, musicalmente e de todas as outras maneiras, Frank Zappa tem meu voto."

Quando o músico Frank Vincent Zappa (1940-1993) foi diagnosticado com câncer de próstata em 1990, ele disse: "O que você pode fazer? As pessoas ficam doentes. Às vezes, elas podem consertar, e às vezes não." Ele arquivou seus planos de entrar na corrida presidencial de 1992, mas com sua irreverência satírica, que campanha teria sido!

"A política é o ramo de entretenimento da indústria", Zappa observou certa vez.

Um defensor declarado da liberdade criativa e dos direitos da Primeira Emenda, ele certa vez explicou suas visões políticas: "Não há nada de criativo em uma administração de direita." Os esquerdistas, ele acreditava, "não são melhores, usando artistas e pessoas criativas como propaganda para promover seus objetivos". Sua solução? "Acho que o bom senso é o caminho a seguir".


"A música, na performance, é um tipo de escultura. O ar na performance é esculpido em algo", disse Zappa, que experimentou, escreveu letras surrealistas e ofereceu música alta e shows de luzes estonteantes.

"Meu trabalho é arte", disse ele, pressionando os limites da criatividade e muito admirado por sua ousadia vigilante. Sua música obteve sucesso comercial e crítico.

"Nunca pare até que seu bem se torne melhor, e seu melhor se torne o melhor", ele aconselhou.

Zappa, o desviante, nunca bebeu e se absteve de drogas, mas fumava cigarros compulsivamente e bebia café incessantemente. Ele gravou cerca de 60 álbuns e em julho de 1994 a União Astronômica Internacional o elogiou nomeando um asteroide descoberto na República Tcheca de "Zappafrank".


E aqui está a música!!!

O Synclavier System foi um sintetizador e sampler antigo, fabricado pela New England Digital. Lançado pela primeira vez em 1975, provou ser altamente influente entre produtores musicais e músicos eletrônicos, devido à sua versatilidade, sua tecnologia de ponta e som distinto.
Frank Zappa - compôs seu álbum vencedor do Grammy de 1986, Jazz From Hell, e gravou as obras de Francesco Zappa em 1984 inteiramente no Synclavier. Além disso, o póstumo Civilization, Phaze III, de duas horas, foi supostamente cerca de 70% feito no Synclavier.
Aqui está uma compilação de muitos trabalhos com Synclavier:

(1991) Synclavier Works - S&C


Falando sobre o Synclavier



Esta foi uma promoção de estação de rádio para o catálogo de reedições aprovado pela FZ. Todas as faixas são as versões originais (as versões que foram lançadas primeiro); As faixas 1, 3, 5, 8, 10, 14 e 18 (todas as faixas com títulos que terminam com "...") são pequenos trechos de entrevistas de um tributo a Zappa da WBAI que foi ao ar em 22 de janeiro de 1994. A capa tem a imagem da "minha abóbora" de Absolutely Free, e o CD e o encarte sob a bandeja têm a imagem de fumar e tocar da parte de trás do livreto do Guitar CD.

(1995) Kill Ugly Radio Some More


Esta foi uma promoção de estação de rádio para promover a nova compilação Strictly Commercial. Todas as faixas são as versões originais (primeiras lançadas), exceto 3 e 19, de Strictly Commercial, 20 do Stage #3 e 23 do Stage #6; As faixas 1, 5, 9, 12, 15, 18 e 21 (todas as faixas com títulos que terminam com "...") são pequenos trechos de uma entrevista conduzida por Ben Manilla para a WLIR-FM. A entrevista exata é atualmente desconhecida. A capa tem a imagem da "minha abóbora" de Absolutely Free, e o CD e o encarte sob a bandeja têm a imagem de fumar e tocar da parte de trás do livreto do Guitar CD.


(2001) The Sheik's Rehearsals
MUSICA&SOM



As faixas 1-10 e 13 são ensaios de Culver City em 16/08/1978. As faixas 11-13 ao vivo em Neunkirchen am Brand em 25/02/1978. E note que nada neste bootleg é realmente sessões de gravação nem ensaios para Sheik Yerbouti. Os ensaios são para a turnê após a "turnê SY".




Gravado no Schaefer Music Festival de 1968 realizado no Wollman Skating Rink no Central Park de Nova York. A formação original de Frank Zappa das mothers of innovation ostenta um catálogo relativamente esparso de bootlegs ao vivo decentes a ótimos, mas infelizmente os lançamentos em vinil desses shows (além de lançamentos comuns como "Tis the season", "the ark" e a reedição B13 um tanto recente do acetato artesanal) são limitados a lançamentos raros ou somente para colecionadores que têm preços ridiculamente altos que os limitariam apenas aos fãs mais devotados de Zappa e colecionadores de discos. Este LP duplo da apresentação no rinque de Wollman é o primeiro lançamento original das mothers que vi que parece ser direcionado a colecionadores casuais de bootlegs, bem como fãs devotados, e é muito bom, apesar de algumas falhas. 





A primeira edição orquestral somente de Frank Zappa das sessões musicais gravadas no Capitol Studios durante 1967. Este autointitulado "ballet" nunca foi oficialmente lançado até 2008 na coleção póstuma Lumpy Money. Aqui ele faz sua estreia em vinil bordô de edição limitada de 45 rpm com o design original do álbum de FZ. Masterizado diretamente do master de fita analógica de rolo por Chris Bellman na Bernie Grundman Mastering em 2017.












Sweetkiss Momma - Rock (USA)

 



SweetKiss Momma vem da área de Seattle no norte dos EUA e também soa em seu terceiro lançamento como The Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. A banda americana SweetKiss Momma (de Puyallup, EUA) estreou em 2010 com o álbum Revival Rock, seguido por A Reckoning Is Coming em 2014. A banda teve vários membros, mas o vocalista Jeff Hamel tem sido o fator constante por todos esses anos. A formação atual é, além de Hamel, os irmãos Jeff e Troy Moss na guitarra e vocais, o baixista Kevin Dale e o baterista Zach Cooper.

No ep há cinco músicas na melhor tradição do Southern Rock, comparável a Lynyrd Skynyrd e The Allman Brothers, mas também à banda australiana de Southern Rock Dirty York. Guitarras robustas, vocais crus e músicas que mergulham no blues, rock e country. What You've Got sacode as caixas com uma guitarra afiada e ritmo punitivo. Hot Mess e Rockwell são ainda mais firmes e brilham e rosnam. What I Like About You é um cover da banda de rock americana The Romantics. É, certamente comparado ao original, uma versão Southern Rock preguiçosa e pesada, onde o riff na música é muito semelhante ao Slave dos Rolling Stones do álbum Tattoo You. Like You Mean It é um pouco mais silencioso em comparação com as três primeiras músicas, mas tem um saxofone agradavelmente estridente (pense em Bobby Keys em Can't You Hear Me Knocking of the Stones).

Baixo – Kevin Dale
Bateria – Zach Cooper
Guitarra, Vocais – Jeff Moss, Troy Moss
Vocal, Guitarra, Gaita – Jeff Hamel


What You've Got (2016)








Tas Cru - Blues

 



Estridente, turbulento, gentil, doce, excêntrico, peculiar e totalmente irreverente são todas palavras que descrevem apropriadamente as músicas de Tas Cru e testemunham sua reputação como um dos mais singulares bluesmen que exercem seu ofício hoje. Cru recebeu muitos elogios por suas composições: como a revista Downbeat observa, "Suas músicas são poesia de blues - elaboradas com raro talento verbal e sua habilidade de lançar um gancho memorável é mágica!" Ao vivo, essas músicas são tocadas com poder e paixão. Conforme observado pela revista Living Blues, "A vivacidade e a alegria pura com que Cru toca são inebriantes!" Seu novo álbum, Simmered And Stewed, agora disponível para pré-venda, será lançado em 11 de novembro de 2016 pelo grupo de gravadoras VizzTone — onze músicas temperadas em grande parte por ressonador, caixa de charuto e violão. O álbum apresenta gaita, piano honkytonk, órgão Hammond B3 e vocais de apoio ricos. O novo álbum é uma continuação digna de seu álbum de 2015, You Keep The Money – o álbum de blues de estreia mais quente do ano, quase o ano todo residindo no topo ou perto do topo de todas as principais paradas de blues. Ele estreou em #1 no Roots Music Report, com oito de suas doze músicas no top 25, e o álbum estreou no prestigioso Living Blues Chart em #2.

Atualmente morando no norte do estado de Nova York. Cru se apresenta em uma variedade de formatos que vão de solo acústico a uma banda de apoio de sete integrantes. Tas Cru se apresenta em grandes festivais e locais de blues nos EUA e Canadá. Ele e sua banda Tortured Souls visitam regularmente a Beale Street durante o Blues Music Awards e o International Blues Challenge, onde no Rum Boogie Cafe; ele organizou uma arrecadação de fundos de grande sucesso para o Generation Blues Project da Blues Foundation por vários anos consecutivos. Um ativista social comprometido, Cru também leva seus premiados programas e workshops de Blues Education para várias escolas, hospitais e centros comunitários.

Tas Cru é representado pela Music on the Couch Artist Management (Vinny Marini) e atualmente está agendando apresentações pela Road Dawg Touring Company.








Montresor – Autopoiesis (2024)

 

Com apenas um projeto solo por trás de seu apelido de Montresor , (e lá em 2015), Cameron Pikó de Melbourne pode não ser um nome familiar para fãs de música instrumental pós-rock/prog, muito menos para um público mais geral. Começando em 2011, com o grupo pós-rock Daybreak, o primeiro lançamento de Pikó sob Montresor, foi uma mudança para excursões prog/metal com solos detalhados e assinaturas de tempo complexas.
Nove anos depois, e Pikó está de volta com seu novo esforço Autopiesis  (a propriedade de um sistema vivo que lhe permite manter e renovar-se regulando sua composição e conservando seus limites), com outra mudança de estilo, mas com a complexidade musical totalmente intacta.
Essa mudança que Pikó introduz aqui é apresentar seu…

MUSICA&SOM

...complexos compassos através do uso principalmente de instrumentos acústicos (fagote, clarinete baixo, baixo do lendário guitarrista do prog moderno Charlie Cawood, bateria) e sua guitarra como uma constante.

Como Pikó explica, ' Autopoiesis é um trabalho prolongado de amor... prestando homenagem a um subgênero menos conhecido da música progressiva com uma história fascinante, o movimento Rock in Opposition (RIO) de curta duração do final dos anos 70. Influenciada por bandas do RIO como Henry Cow e Univers Zero, a música funde rock progressivo instrumental técnico com instrumentação clássica'.

O resultado aqui é uma combinação muito intrigante de música progressiva e clássica moderna que também tem conexões com os gêneros pós-rock e ambiente, nos notificando que o rock progressivo ainda tem alguns truques na manga


JEFF JENSEN - THE RIVER CITY SESSIONS (2016)

 



JEFF JENSEN
''THE RIVER CITY SESSIONS''
RECORDED IN MEMPHIS, TN, DECEMBER 12 2015
APRIL 5 2016
66:52
**********
01 - Introduction 00:53
02 - T-Bone Shuffle 05:34
03 - Make It Through 03:42
04 - Empty Bottles 05:31
05 - J.J. Boogie 05:10
06 - Find Myself All Alone 07:28
07 - Brunette Woman 03:32
08 - Elephant Blue 04:41
09 - Heart Attack And Vine 06:52
10 - Can't Believe We're Through 08:45
11 - Band Introduction 00:53
12 - Ash And Bone 04:16
13 - All Along The Watchtower 09:29
**********
Jeff Jensen - Vocals, Guitar
Bill Ruffino - Bass, Vocals
David Green - Drums, Vocals

Às vezes, tudo o que é preciso é uma pequena faísca para acender um inferno furioso. Para Jeff Jensen, a faísca ocorreu em 2011. Sentindo a necessidade de um novo começo, ele carregou seu carro para voltar para sua casa de infância na Califórnia. Assim que essa jornada estava para começar, um chamado profundo e inesperado começou a ferver dentro de si, Jensen mudou de direção e foi para Memphis. Não havia emprego esperando por ele; nenhum plano, nenhuma família, nenhuma banda, apenas um amigo solitário com um lugar temporário para ele ficar. Mas nosso intrépido guitarrista sentiu que era a decisão certa, a única decisão. Em menos de trinta horas após sua chegada, ele conheceu Brandon Santini e recebeu a oportunidade de ser seu guitarrista. Logo depois, Jeff se tornou diretor musical da Brandon Santini Band.

O inferno vem crescendo desde então. Depois de dois anos, quase 500 shows e três gravações com Santini, Jensen reformou sua banda com o amigo de longa data e colaborador musical Bill Ruffino (baixo). Então eles recrutaram o nativo de Memphis Robinson Bridgeforth como baterista. Eles pegaram a estrada e nunca olharam para trás.

A maioria das pessoas fica chocada na primeira vez que assiste a uma apresentação da Jeff Jensen Band. Começa com o trio misturando uma mistura excêntrica de soul, rock e música de raiz americana com uma profunda influência do blues. De repente, Jensen sente o espírito, transformando-se em um dervixe rodopiante de visão e som enquanto ele salta pelo palco, mal conseguindo se conter enquanto arranca explosões de seis cordas fortes e cortantes de sua guitarra. Sua paixão está lá para todos verem, uma ocorrência rara nestes tempos de fazer música abotoada. No início, a pura força emocional que ele cria pode ser um pouco avassaladora. Então você percebe que toda arte é uma expressão da alma, do poder da força vivificante que criou o universo. E Jeff sente que é sua responsabilidade fazer o esforço de comunicar sua paixão com cada membro da plateia todas as noites. Afinal, música é arte, e arte é a forma física da emoção.

Em 2015, Jensen lançou o vibrante álbum Morose Elephant que captura o sabor da força criativa da banda. Combinando sete originais com covers de músicas de Memphis Minnie e Amos Milburn, além de um hino gospel tradicional, Jensen articula a profundidade de sua visão musical com a ajuda de vários amigos, incluindo Victor Wainwright, Reba Russell e Annie Harris. O disco recebeu ainda mais aclamação da crítica do que o lançamento anterior da banda, Road Worn and Ragged (2013), ambos produzidos por Jensen. Isso levou a duas indicações consecutivas ao Blues Blast Music Award na categoria Sean Costello Rising Star (2014/2015).

A banda continua a fazer turnês pelos EUA, Canadá e muitos países europeus implacavelmente, já que o inferno não mostra sinais de se extinguir. Sempre que há uma pausa na programação, Jensen troca de papéis, atuando como produtor com outros artistas, incluindo Mick Kolassa, John Parker e coproduzindo This Time Another Year de Santini, indicado ao Blues Music Award na categoria Álbum de Blues Contemporâneo (2014).






JOHN CONGLETON & THE NIGHTY NITE - UNTIL THE HORROR GOES (2016)




JOHN CONGLETON & THE NIGHTY NITE
''UNTIL THE HORROR GOES''
APRIL 1 2016
38:47
**********
01 - Animal Rites 03:51
02 - The White Powerless 03:46
03 - Your Temporary Custodian 05:06
04 - Just Lay Still 03:26
05 - Canaries In The Coal Mine 03:37
06 - Until It Goes 03:22
07 - Put Your Teeth In 03:59
08 - A Tale Told By An Idiot 03:17
09 - Who Could Love You Lucille? 03:46
10 - You Are Facing The Wrong Way 04:33


Um conjunto nervoso e suado de emissões eletropop maníacas e hiperletradas que são tão gloriosamente melódicas quanto implacavelmente atonais, a estreia completa de John Congleton e Nighty Nite está tão longe de ser uma audição fácil quanto você pode chegar. Congleton, que liderou os agitados roqueiros pós-punk Paper Chase e produziu álbuns para nomes como St. Vincent, Mountain Goats e Strand of Oaks, tenta se aprofundar na condição humana no apropriadamente chamado Until the Horror Goes. Inspirando-se, entre outras coisas, na "busca sem fim pelo sublime, descobrindo apenas o inane", Congleton criou uma barragem exaustiva, mas compulsivamente audível, de canções pop barulhentas e distorcidas que entram na sua pele e, por fim, se alojam no seu córtex cerebral - imagine Xiu Xiu, Frog Eyes, They Might Be Giants e Sparks colaborando após uma maratona de The Drift, de Scott Walker. Ao longo do ataque de dez faixas, melodias cantadas são colocadas contra grandes explosões de dissonância incitada por sintetizadores e percussão estridente e afetada. A abertura agressiva "Animal Rites", que sai como uma interpretação distorcida e latida de "Real Wild Child", de Iggy Pop, oferece o exemplo mais puro da fórmula, enquanto a cambaleante "Your Temporary Custodian" inverte o roteiro com um enorme refrão de afirmação da vida cercado por um mar de discórdia sonora. Os vocais desequilibrados de Congleton aumentam a natureza visceral do passeio, e um pouco de fadiga se instala na segunda metade, mas com pouco menos de 40 minutos, Until the Horror Goes é certamente digerível. No entanto, os ouvintes definitivamente devem esperar uma hora antes de ir nadar.








Destaque

Em 14/10/1974: Jethro Tull lança no EUA o álbum War Child

  Em 14/10/1974: Jethro Tull lança no EUA o álbum War Child War Child é o sétimo álbum de estúdio da banda britânica de rock Jethro Tull, la...